Notas explicativas às demonstrações fi nanceiras para os exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005. (Em milhares de reais, exceto quando de outra forma mencionado)
estão incluídos os resultados de operações de “hedge”, conforme detalhado nas notas explicativas nº 4 e nº 19, que a Administração pretende manter até o vencimento. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base nas perdas estimadas, sendo seu montante considerado sufi ciente pela Administração para cobrir as eventuais perdas na realização das contas a receber. Os estoques são demonstrados ao custo médio de aquisição ou produção, preço de mercado ou líquido de realização, entre estes, o que for menor.
Os demais ativos são demonstrados aos valores de custo ou de realização, dos dois o menor, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos ou deduzidos de provisão para perda. c) Investimentos
As participações relevantes em controladas e coligadas são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial, conforme demonstrado na nota explicativa nº 10.
Os outros investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas, caso estas não sejam consideradas temporárias. d) Imobilizado
Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, inclusive encargos fi nanceiros incorridos sobre imobilizações em andamento e valores de reavaliações baseadas em laudos de peritos especializados independentes, nos
bem como custos com manutenções relevantes de bens decorrentes de paradas de fábrica programadas. As depreciações são calculadas pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na nota explicativa nº 11, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens. e) Intangível
Demonstrado ao custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas, caso estas não sejam consideradas temporárias, conforme demonstrado na nota explicativa nº 12.
f) Diferido
No diferido estão registrados gastos incorridos na instalação de equipamentos de propriedade da Sociedade em
estabelecimentos de clientes, amortizáveis pelos prazos médios contratuais de fornecimento de GLP para esses clientes, gastos com projetos, e ágio na aquisição de controladas, conforme demonstrado na nota explicativa nº 13. g) Passivos circulante e não circulante
São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e cambiais incorridas até a data dos balanços.
h) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro O imposto de renda (IRPJ) e a contribuição social (CSLL), correntes e diferidos (Deliberação CVM nº 273/98), são calculados com base nas alíquotas efetivas do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro, incluindo a parcela de incentivos fi scais, conforme demonstrado na nota explicativa nº 9.b).
i) Base para conversão das demonstrações fi nanceiras de controladas sediadas no exterior
As demonstrações fi nanceiras de controladas sediadas no exterior são convertidas para reais utilizando-se a taxa de câmbio vigente na data de fechamento dos balanços. Os critérios de apuração das demonstrações fi nanceiras foram adequados às práticas contábeis adotadas no Brasil. j) Demonstrações dos fl uxos de caixa
A Sociedade está apresentando como informação suplementar a demonstração dos fl uxos de caixa preparada de acordo com a NPC 20 - demonstrações dos fl uxos de caixa, emitida pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. k) Demonstração do valor adicionado
A Sociedade está apresentando como informação suplementar a demonstração do valor adicionado preparada de acordo com a NBC T 3.7 - demonstração do valor adicionado, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade, que apresenta o resultado do exercício sob a ótica de geração e distribuição de riquezas. l) Reclassifi cação
Em decorrência da adoção da Deliberações CVM nº 489/05, os saldos de depósitos judiciais do ano de 2005, para os quais a Sociedade e suas controladas possuem provisões constituídas, foram compensados contra as mesmas na rubrica “Outros impostos e contribuições” no passivo não circulante.
3. Princípios de consolidação e participações societárias
As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas segundo os princípios básicos de consolidação previstos na Lei das Sociedades por Ações e nas normas da CVM, incluindo as controladas diretas e indiretas, compreendendo:
Foram eliminadas as participações de uma sociedade em outra, os saldos das contas ativas e passivas e as receitas e despesas, bem como os efeitos decorrentes das operações significativas realizadas entre as sociedades. A participação dos acionistas minoritários nas controladas está destacada nas demonstrações financeiras.
Em 3 de agosto de 2006, as controladas Oxiteno S.A. - Indústria e Comércio e Oxiteno Nordeste S.A. - Indústria e Comércio constituíram a Oxiteno Argentina Sociedad de Responsabilidad Ltda., que funciona como escritório de representação comercial das controladas e em 31 de dezembro de 2006 possuía quatro funcionários.
Ultragaz Participações Ltda. 100 - 100 -
SPGás Distribuidora de Gás Ltda. - 99 - 99
Companhia Ultragaz S.A. - 99 - 99
Bahiana Distribuidora de Gás Ltda. - 100 - 100
Utingás Armazenadora S.A. - 56 - 56
LPG International Inc. - 100 - 100
Ultracargo - Operações Logísticas e Participações Ltda. 100 - 100 -
Melamina Ultra S.A. Indústria Química - 99 - 99
Transultra - Armazenamento e Transporte Especializado Ltda. - 100 - 100
Terminal Químico de Aratu S.A. - Tequimar - 99 - 99
Oxiteno S.A. - Indústria e Comércio 100 - 100 -
Oxiteno Nordeste S.A. - Indústria e Comércio - 99 - 99
Oxiteno Argentina Sociedad de Responsabilidad Ltda. - 99 - -
Oleoquímica Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - 100 - 100
Barrington S.L. - 100 - 100
Canamex Químicos S.A. de C.V. - 100 - 100
Canamex Servicios Corporativos S.A. de C.V. - 100 - 100
Canamex Servicios Industriales S.A. de C.V. - 100 - 100
Oxiteno International Corp. - 100 - 100
Oxiteno Overseas Corp. - 100 - 100
Imaven Imóveis e Agropecuária Ltda. 100 - 100 -
% de participação no capital social
2006 2005
Controle Controle Direto Indireto Direto Indireto
4. Aplicações fi nanceiras
As aplicações financeiras, contratadas com bancos de primeira linha, estão representadas, substancialmente, por recursos aplicados: (i) em títulos públicos e títulos privados de instituições de primeira linha e em fundos de renda fixa, todos vinculados ao Certificado de Depósito Interbancário - CDI; (ii) no exterior, em aplicações financeiras, em notas emitidas pelo
governo austríaco em reais e indexadas ao CDI, em “Dual Currency Deposits”; e (iii) em operações de “hedge” cambial. Tais aplicações estão demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos em base “pro rata temporis”.
(a) “Dual Currency Deposits” são aplicações financeiras da controlada Oxiteno Overseas Corp., cujo rendimento poderá dar-se em dólares norte-americanos ou reais, dependendo da cotação do dólar norte-americano no vencimento. Se a cotação do dólar norte-americano estiver abaixo da cotação de exercício no vencimento, o rendimento da operação será em dólares norte-americanos acrescido de 7,5% a.a. de juros; caso contrário, será em reais mais juros médios de 26% a.a. A controlada contabiliza a aplicação pelo menor dos dois rendimentos alternativos, que em 2006 foi representado pelo dólar norte-americano. Em 2006 a taxa de câmbio manteve-se sempre abaixo da cotação de exercício. (b) Aplicações das controladas Oxiteno Overseas Corp., Oxiteno International Corp., LPG International Inc. e Canamex Químicos S.A. de
C.V. em fundos de renda fixa, certificados de depósitos e títulos corporativos “investment grade” de baixo risco. (c) Ganhos ou perdas acumulados (vide nota explicativa nº 19).
(d) Em abril de 2006, a controlada Oxiteno Overseas Corp., proprietária de notas no montante de US$60 milhões emitidas pela controlada Companhia Ultragaz S.A. no mercado externo em 1997 (Notas Originais), realizou operação de venda dessas Notas Originais a instituição financeira no exterior. Simultaneamente, a controlada Oxiteno Overseas Corp. adquiriu dessa mesma instituição financeira uma Nota Estruturada de Crédito (“Credit Linked Note”) lastreada nas Notas Originais emitidas pela Companhia Ultragaz S.A. Tal operação propicia um ganho financeiro à Sociedade correspondente à diferença entre a taxa de juros paga pela Nota Estruturada de Crédito e as Notas Originais, conforme comentado na nota explicativa nº 14.b).
Clientes nacionais 375.464 367.499
Clientes estrangeiros 76.465 60.943
(-) Adiantamentos de cambiais entregues (50.918) (38.971)
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (21.751) (26.899)
379.260 362.572
Parcela no circulante 360.012 343.328
Parcela no não circulante 19.248 19.244
2006 2005
5. Contas a receber de clientes (Consolidado)
Notas austríacas - - 419.818 344.603
“Dual Currency Deposits” (a) - - 553.100 -
Aplicações financeiras no exterior (b) (d) - - 223.354 722.565
Títulos e fundos de renda fixa no Brasil 279.264 359.626 442.060 571.817
Resultado líquido de “hedge” (c) - - (52.270) (48.083)
Total de aplicações financeiras 279.264 359.626 1.586.062 1.590.902
Parcela no circulante 279.264 359.626 1.038.084 1.218.210
Parcela no não circulante - - 547.978 372.692
Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005
Saldo em 2005 26.899
Adições registradas em despesas com vendas 10.769
Baixas por utilização (15.917)
Saldo em 2006 21.751
A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é assim demonstrada:
6. Estoque (Consolidado)
Saldo em 2005 2.763
Adição 326
Baixas por reversão (955)
Saldo em 2006 2.134
A movimentação da provisão para perdas em estoques é assim demonstrada:
Produtos acabados 98.761 (1.528) 97.233 103.316 (1.750) 101.566
Produtos em elaboração 594 - 594 1.109 - 1.109
Matéria-prima 65.502 (114) 65.388 43.294 (89) 43.205
Gás liquefeito de petróleo - GLP 23.410 - 23.410 23.113 - 23.113
Materiais de consumo e vasilhames para revenda 20.913 (492) 20.421 18.213 (924) 17.289 Adiantamentos a fornecedores - principalmente GLP 10.119 - 10.119 5.467 - 5.467 219.299 (2.134) 217.165 194.512 (2.763) 191.749
2006 2005
Provisão Saldo Provisão Saldo
7. Impostos a recuperar
Estão representados, substancialmente, por saldos credores do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, da Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS, do Programa de Integração Social - PIS e do imposto de renda e da contribuição social.
(*) A provisão refere-se aos saldos credores que as controladas estimam não poder compensar futuramente.
Saldo em 2005 35.959
Adições 4.527
Baixas por reversão (9.048)
Saldo em 2006 31.438
A movimentação da provisão para perdas de ICMS é assim demonstrada:
A elevação do saldo de impostos a recuperar deve-se, principalmente, ao crescimento de créditos de ICMS da unidade de Camaçari - BA da controlada Oxiteno Nordeste S.A. - Indústria e Comércio, e à constituição de crédito de PIS e COFINS dessa mesma controlada. O aumento de saldo de ICMS da unidade ocorreu principalmente a partir do segundo semestre de 2006, em virtude de medidas do Estado da Bahia que dificultaram a utilização dos créditos em importações e sua transferência para terceiros. O saldo total de créditos da unidade de Camaçari corresponde a R$50.241 em 31 de dezembro de 2006 (R$22.005 em 2005), dos quais
R$22.766 já foram homologados pelas autoridades fiscais e aguardam liberação da Secretaria da Fazenda Estadual para comercialização. Além desses créditos já homologados, a Administração da controlada está trabalhando em uma série de medidas adicionais para consumo do saldo de ICMS da unidade. A provisão para perda dos créditos da unidade foi constituída com base no deságio máximo esperado na comercialização destes. Os créditos de PIS e COFINS foram originados a partir de ganho de ação judicial e devem ser utilizados para a compensação de outros tributos federais, conforme comentado na nota explicativa nº 20.a).
IRPJ e CSLL 26.636 20.655 75.299 68.022
ICMS - - 101.034 70.908
Provisão para perdas de ICMS (*) - - (31.438) (35.959)
PIS e COFINS 21 22 28.396 3.018
Imposto sobre Valor Adicionado - IVA da controlada Canamex Químicos S.A. de C.V. - - 8.474 3.505
Outros 41 41 1.337 214
Total 26.698 20.718 183.102 109.708
Parcela no circulante 7.959 8.984 117.802 62.931
Parcela no não circulante 18.739 11.734 65.300 46.777
Controladora Consolidado
Mútuo Mútuo Operações comerciais Transações Resultado Ativo Passivo Ativo Passivo A receber A pagar Vendas Compras
8. Sociedades relacionadas
O saldo de mútuo com a Química da Bahia Indústria e Comércio S.A. é atualizado com base na variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. Os demais mútuos não estão sujeitos à incidência de encargos financeiros. As transações comerciais de compra e venda referem-se, substancialmente, à aquisição de matéria-prima, insumos e serviços de transporte e armazenagem, efetuadas com base em preços e condições usuais de mercado.
A redução no saldo de mútuos passivos da Sociedade (controladora) deve-se à quitação de mútuo com a
controlada Ultracargo - Operações Logísticas e Participações Ltda., realizada através de redução de capital.
Melamina Ultra S.A. -
Indústria Química - 456
Oxiteno S.A. - Indústria e Comércio 3.540 - Oxiteno Nordeste S.A. -
Indústria e Comércio - 33.000
Química da Bahia Indústria
e Comércio S.A. - 3.630 - - - - (295)
Serma Associação dos Usuários de Equipamentos de Processamentos
de Dados e Serviços Correlatos 7.260 - - -
Petroquímica União S.A. - - - 1.810 - 141.288 -
Oxicap Indústria de Gases Ltda. - - - 1.035 - 9.752 -
Liquigás Distribuidora S.A. - - 213 - 3.430 - -
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras - - - 1.192 30 2.023.956 -
Copagaz Distribuidora de Gás S.A. - - 36 - 1.173 - -
Braskem S.A. - - - 9.731 50.392 621.533 -
SHV Gás Brasil Ltda. - - 112 - 1.221 - -
Outras sociedades relacionadas 100 1.108 38 - 887 - -
Total em 31 de dezembro de 2006 3.540 33.456 7.360 4.738 399 13.768 57.133 2.796.529 (295) Total em 31 de dezembro de 2005 14.409 404.230 3.706 5.049 2.335 26.764 82.691 2.777.620 (597)
financeiro
9. Imposto de renda e contribuição social
a) Imposto de renda e contribuição social diferidos A Sociedade e suas controladas reconhecem créditos e débitos tributários, os quais não estão sujeitos a prazos prescricionais, decorrentes de prejuízos fiscais, adições temporárias, bases negativas e reavaliação de ativo
Ativo:
Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre:
Provisões para perda de ativos - - 20.401 22.783
Provisões para contingências 3.087 2.849 13.334 17.131
Demais provisões 82 87 25.825 18.765
Prejuízos fiscais e base de cálculo negativa da contribuição social a compensar - - 25.939 24.281
Total 3.169 2.936 85.499 82.960
Parcela no circulante 82 87 27.298 21.969
Parcela no não circulante 3.087 2.849 58.201 60.991
Passivo:
Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre:
Reavaliação de imobilizado - - 865 1.245
Lucros auferidos no exterior - - 25.337 23.124
Total - - 26.202 24.369
Parcela no circulante - - 173 249
Parcela no não circulante - - 26.029 24.120
Controladora Consolidado
2006 2005 2006 2005
imobilizado, entre outros. Os créditos estão consubstanciados na continuidade da rentabilidade de suas operações. O imposto de renda e a contribuição social diferidos estão apresentados pelas seguintes principais categorias:
A estimativa de recuperação do ativo fi scal diferido de imposto de renda e contribuição social é assim demonstrada:
Até 2007 82 27.298 2008 - 27.367 2009 3.087 16.867 2010 - 13.967 3.169 85.499 Controladora Consolidado
b) Conciliação de imposto de renda e contribuição social no resultado
Os encargos de imposto de renda e contribuição social são reconciliados com as alíquotas oficiais como segue:
Lucro antes da tributação, equivalência patrimonial e participação minoritária 2.274 2.349 342.475 329.220
Alíquotas oficiais de imposto - % 34 34 34 34
Encargos de imposto de renda e contribuição social às alíquotas oficiais (773) (799) (116.442) (111.935) Ajustes dos encargos à taxa efetiva:
Provisões operacionais e despesas indedutíveis/receitas não tributáveis (38) 25 7.676 17.878
Ajuste do lucro presumido - - 1.792 1.115
Juros sobre o capital próprio recebidos (4.893) (918) - -
Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT - - 410 466
Demais ajustes - 11 140 (60)
Imposto de renda e contribuição social antes dos incentivos fiscais (5.704) (1.681) (106.424) (92.536)
Incentivos fiscais - ADENE - - 50.332 63.787
Imposto de renda e contribuição social na demonstração do resultado (5.704) (1.681) (56.092) (28.749)
Corrente (5.937) (1.930) (111.779) (113.083)
Diferido 233 249 5.355 20.547
Incentivos fiscais - ADENE - - 50.332 63.787
Controladora Consolidado
2006 2005 2006 2005
c) Isenção de impostos
As seguintes sociedades controladas gozam de isenção parcial ou integral de IRPJ em virtude do programa do governo para o desenvolvimento do nordeste brasileiro:
Oxiteno Nordeste S.A. - Indústria e Comércio (*) Unidade de Camaçari 100 2006
Bahiana Distribuidora de Gás Ltda. Base de Mataripe 75 2013
Base de Suape 100 2007 Base de Ilhéus 25 2008 Base de Aracaju 25 2008 Base de Caucaia 75 2012
Terminal Químico de Aratu S.A. - Tequimar Terminal de Aratu 75 2012
Terminal de Suape 75 2015
Controlada Unidades Incentivo (%) Término
(*) Em dezembro de 2006 expirou a isenção da unidade e foi protocolado pedido na Agência de Desenvolvimento do Nordeste - ADENE, responsável pela gestão desse programa de incentivo, solicitando 75% de redução do imposto de renda até 2016. A controlada espera ter resposta do pedido até abril de 2007. Caso essa redução de 75% não venha a ser homologada, a controlada protocolará novo pedido à ADENE, pleiteando a redução de 25% até 2008 e 12,5% de 2009 a 2013, a que tem direito por estar situada em área de incentivo e por ser considerada atividade econômica prioritária para o desenvolvimento da região.
10. Investimentos
a) Sociedades controladas (controladora)
Quantidade de ações ou cotas possuídas 4.336.062 2.461.346 27.733.974 35.102.127
Patrimônio líquido ajustado pelos lucros não realizados entre controladas - R$ 374.032 206.292 46.072 1.399.089 Lucro líquido do exercício após ajuste de lucros não realizados - R$ 98.130 6.138 4.465 182.274
2006 Oxiteno S.A. - Indústria e Comércio (i) Ultragaz Participações Ltda. (i) Ultracargo - Operações Logísticas e Participações Ltda. (i) Imaven Imóveis e Agropecuária Ltda. (i)
Subtotal Outros Total Total 2006 2005 Oxiteno S.A. - Indústria e Comércio (i) Ultragaz Participações Ltda. (i) Ultracargo - Operações Logísticas e Participações Ltda. (i) Imaven Imóveis e Agropecuária Ltda. (i)
Movimentação dos investimentos:
No início do exercício 280.733 597.239 46.072 1.229.829 2.153.873 186 2.154.059 1.944.928
Baixa - - - (126) (126) -
Encargos tributários sobre
reserva de reavaliação reflexa (391) - - - (391) - (391) (211)
Dividendos e juros sobre o
capital próprio (14.391) (6.138) (4.465) (43.211) (68.205) - (68.205) (89.168)
Equivalência patrimonial 98.130 6.138 4.465 183.070 291.803 - 291.803 298.510 Aumento (redução) de capital 9.951 (390.947) - 29.401 (351.595) - (351.595) - No fim do exercício 374.032 206.292 46.072 1.399.089 2.025.485 60 2.025.545 2.154.059
(i) Demonstrações financeiras examinadas ou revisadas pelos nossos auditores independentes.
A redução de capital da controlada Ultracargo - Operações Logísticas e Participações Ltda. foi realizada para quitação de mútuo, conforme comentado na nota explicativa nº 8.
Quantidade de ações ou cotas possuídas 1.493.120 156
Patrimônio líquido - R$ 6.950 7.256
Lucro líquido do exercício - R$ 1.422 1.015
Participação no capital social - % 50 25
2006 Química da Bahia Indústria
e Comércio S.A. (ii)
Oxicap Indústria de Gases Ltda. (ii)
b) Sociedades coligadas (consolidado)
11. Imobilizado (Consolidado)
Taxa anual de
depreciação - % Custo reavaliado Líquido
2006 2005 Depreciação acumulada Provisão de perdas Líquido Terrenos - 46.676 - - 46.676 48.147 Edificações 4 a 5 345.812 (141.575) - 204.237 218.177
Benfeitorias em imóveis de terceiros 4 91.445 (22.385) (604) 68.456 61.514
Máquinas e equipamentos 5 a 10 926.242 (467.322) (655) 458.265 450.413 Tanques e vasilhames 10 275.476 (161.029) - 114.447 127.295 Veículos 20 a 25 156.822 (121.200) - 35.622 48.127 Móveis e utensílios 10 25.346 (10.434) - 14.912 13.661 Obras em andamento - 107.034 - - 107.034 28.811 Adiantamentos a fornecedores - 49.231 - - 49.231 1.724 Importações em andamento - 523 - - 523 763 Equipamentos de informática 20 a 30 46.760 (34.388) - 12.372 14.963
Movimentação dos investimentos:
No início do exercício 2.764 1.418 4.182 5.944
Equivalência patrimonial 711 254 965 1.557
Adiantamento para futuro aumento de capital - 142 142 -
Resgate de ações recebido - - - (3.319)
No fim do exercício 3.475 1.814 5.289 4.182 2006 2005 Química da Bahia Indústria e Comércio S.A. (ii) Oxicap Indústria de Gases
Ltda. (ii) Total Total
(ii) Demonstrações financeiras examinadas sob a responsabilidade de outros auditores independentes.
Nas demonstrações fi nanceiras consolidadas, o investimento da controlada Oxiteno S.A. - Indústria e Comércio na
coligada Oxicap Indústria de Gases Ltda. e o investimento da controlada Oxiteno Nordeste S.A. - Indústria e Comércio
na coligada Química da Bahia Indústria e Comércio S.A. estão avaliados pela equivalência patrimonial com base nas suas demonstrações fi nanceiras de 30 de novembro de 2006 e 31 de dezembro de 2006, respectivamente.
A movimentação da provisão para perdas de imobilizado é assim demonstrada:
Saldo em 2005 412
Adição 851
Baixas por reversão (4)
Saldo em 2006 1.259
As controladas da Sociedade contabilizaram, em anos anteriores, reavaliações dos bens integrantes do imobilizado. Os saldos dessas reavaliações são assim resumidos:
No resultado do exercício foi contabilizado o montante de R$1.874 (R$1.961 em 2005) a título de depreciação dessas reavaliações. O montante de impostos diferidos sobre as reavaliações totaliza R$7.491 (R$8.533 em 2005), sendo R$865 (R$1.245 em 2005) contabilizados no passivo não circulante, conforme demonstrado na nota explicativa nº 9.a), e R$6.626 (R$7.288 em 2005) reconhecidos à medida que determinadas controladas realizam a reserva de reavaliação, por serem anteriores à publicação da Deliberação CVM nº 183/95.
As obras em andamento referem-se, substancialmente, à construção da planta de álcoois graxos da controlada
Oleoquímica Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. no valor de R$40.777 e à nova unidade de alcoxilação da controlada Oxiteno S.A. - Indústria e Comércio no valor de R$27.526, bem como a ampliações e reformas dos parques industriais das demais controladas.
Os adiantamentos a fornecedores referem-se, basicamente, a compra de equipamentos para a planta de álcoois graxos da controlada Oleoquímica Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Terrenos 15.503 - 15.503 15.571 Edificações 44.570 (34.799) 9.771 11.933 Máquinas e equipamentos 31.738 (30.652) 1.086 1.362 Tanques e vasilhames 48.910 (48.910) - - Veículos 826 (826) - - 141.547 (115.187) 26.360 28.866 2006 2005 Depreciação
12. Intangível (Consolidado)
A movimentação da provisão para perdas do intangível é assim demonstrada:
Saldo em 2005 631
Adição 205
Saldo em 2006 836
Direitos de propriedade comercial incluem, principalmente, os descritos a seguir:
Em 11 de julho de 2002, a controlada Terminal Químico de Aratu S.A. - Tequimar assinou contrato com a CODEBA - Companhia das docas do Estado da Bahia, que permite a exploração da área na qual está situado o Terminal de Aratu por mais 20 anos, renovável por igual período. O preço pago pelo Tequimar foi de R$12.000, o qual está sendo amortizado no período compreendido entre agosto de 2002 e julho de 2042.
Adicionalmente, a controlada Terminal Químico de Aratu S.A. - Tequimar possui contrato de arrendamento de área adjacente ao Porto de Santos por 20 anos a partir de dezembro de 2002, renovável por igual período, que permite construir, operar e explorar terminal destinado a recepção, tancagem, movimentação e distribuição de granéis líquidos. O preço pago pelo Tequimar foi de R$4.334, o qual está sendo amortizado no período compreendido entre agosto de 2005 e dezembro de 2022.
13. Diferido (Consolidado)
Taxa anual de
amortização - % Custo bruto Líquido
Amortização
acumulada Líquido
Gastos com estudos e projetos 10 a 20 50.947 (11.203) 39.744 21.024
Gastos pré-operacionais 10 a 33 7.155 (2.559) 4.596 4.801
Instalações de equipamentos Ultrasystem em
propriedades de clientes 33 154.138 (93.133) 61.005 60.300
Ágio nas aquisições de participações societárias 10 a 50 7.670 (1.720) 5.950 10.850
Outros 20 2.152 (1.191) 961 1.311
222.062 (109.806) 112.256 98.286
2006 2005
Taxa anual de
amortização - % Custo bruto Líquido
2006 2005 Amortização acumulada Provisão para perdas Líquido Software 20 64.134 (39.559) - 24.575 25.914
Direitos de propriedade comercial 2 a 6 16.334 (1.671) - 14.663 14.698
Fundo de comércio 20 15.440 (9.302) - 6.138 7.108 Tecnologia 20 20.404 (5.207) - 15.197 10.679 Outros 10 1.372 (96) (836) 440 735 117.684 (55.835) (836) 61.013 59.134 • •
Gastos com estudos e projetos incluem, principalmente, o projeto de reestruturação das atividades de
distribuição de GLP e gastos com o projeto do
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - COMPERJ. Estes projetos foram os principais responsáveis pela elevação do saldo do diferido de 2005 para 2006.
14. Financiamento e debêntures (Consolidado) a) Composição
Moeda estrangeira:
Empréstimo sindicalizado 128.460 140.639 US$ 5,05 2008
Notas no mercado externo (b) 535.576 586.471 US$ 7,25 2015
Notas no mercado externo (b) 128.665 - US$ 9,0 2020
Empréstimo de capital de giro 1.375 443 MX$ + TIIE (i) 1,0 2007
Financiamento externo 26.155 28.542 US$ + LIBOR 2,0 2009
Financiamentos para estoques e imobilizado 14.445 10.957 MX$ + TIIE (i) 1,0 a 2,0 2007 a 2011
Adiantamento de contrato de câmbio 1.295 9.771 US$ 5,20 a 5,65 Máximo de
56 dias
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social - BNDES 12.890 22.330 UMBNDES (ii) 8,3 a 10,05 2007 a 2011
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social - BNDES 10.120 261 US$ 7,35 a 10,5 2009 a 2013
Pré-pagamento de exportação, líquido de operações vinculadas 11.100 44.852 US$ 6,2 a 6,41 2008
Subtotal 870.081 844.266
Moeda nacional:
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social - BNDES 199.890 173.055 TJLP (iii) 1,50 a 4,85 2007 a 2012
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social - BNDES 7.005 11.244 IGP-M (iv) 6,5 2008
FINAME 40.742 47.676 TJLP (iii) 2,5 a 4,85 2007 a 2011
FINEP 46.881 38.059 TJLP (iii) (2,0) a 5,0 2009 a 2013
Debêntures (c) 312.794 317.853 CDI 102,5 2008
Banco do Nordeste do Brasil 19.790 - 11,9 a 14,0 2018
Outros 217 163
Subtotal 627.319 588.050
Total de financiamentos e debêntures 1.497.400 1.432.316
Passivo circulante (115.553) (153.708)
Passivo não circulante 1.381.847 1.278.608
Descrição 2006 2005 Índice/Moeda Vencimento
Encargos financeiros anuais 2006 - %
(i) MX$ = peso mexicano; TIIE = taxa mexicana de juros interbancária de equilíbrio.
(ii) UMBNDES = unidade monetária do BNDES. É uma “cesta de moedas” representando a composição das obrigações de dívida em moeda estrangeira do BNDES que reflete, em 93%, o dólar norte-americano.
(iii) TJLP = fixada pelo Conselho Monetário Nacional, a TJLP é o custo básico de financiamento do BNDES.