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A ser submetido a revista Journal of Ethnopharmacology.

USO POPULAR DA LIAMBA

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MATERIAIS E MÉTODOS

Material vegetal e seu extrato bruto

Coletaram-se folhas da planta Vitex agnus castus Linn., no bairro de cidade universitária, Recife, Pernambuco as quais foram encaminhadas ao herbário do Centro de Ciências Biológicas da universidade Federal de Pernambuco para serem identificadas e catalogadas sob o número 44487. O material foi seco a sombra em temperatura ambiente durante oito dias.Em seguida foram colocadas em estufa de fluxo de ar forçado a 40°C, para secagem. Posteriormente, foram trituraradas até atingirem a consistência de pó fino, com o qual foi feito infusão. Em um béquer de dois litros, colocaram-se um litro de água destilada, após a fervura verteu o liquido sobre um béquer contendo 20g de pó da planta, homogeneizando-o. O béquer foi coberto com papel-alumínio, e a solução permaneceu em repouso ate temperatura ambiente. Após esse período, filtrou-se o sobrenadante em papel-filtro do tipo coador descartável. O filtrado foi colocado em cápsula de porcelana em banho-maria a 50° C ate evaporação da água, o extrato obtido foi transferido para um vidro, e transferido para secagem em dessecador contendo H2SO4 e sílica ativada .

Obtendo um extrato com rendimento de 99,5% sobre o peso seco da planta processada.

Animais

Empregaram-se ratos Wistar, albinos (Rattus norvegicus), adultos, machos e fêmeas (nulípara e não grávidas), pesando entre 200 e 300 gramas para o teste crônico, todos adquiridos do Biotério do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Pernambuco com 70 dias de nascidos. Todos foram agrupados em gaiola de polietileno, contendo seis animais em cada, mantidos em condições controladas de temperatura (22 ºC ± 2º), ciclo claro-escuro de 12 h, tendo acesso a comida tipo pellets de ração purina e água potável em garrafas graduadas de polietileno controladas. O protocolo experimental foi aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal (CEEA) da UFPE, processo número 23076.009417/2008-15.

Toxicidade crônica

Animais pré-selecionados foram distribuídos em 5 grupos de 12 animais cada (6 machos e 6 fêmeas). Três grupos foram tratados diariamente, por via oral (gavagem), com doses de 2,18 mg/kg (uso popular), 10,9 mg/kg (dose 5x) e 54,5 mg/kg (dose 25x) do extrato bruto seco (EBS) da folha da Vitex agnus

castus Linn.,por um período de 13 semanas (90 dias). Ao grupo controle, foi

administrado soro fisiológico, nas mesmas condições dos grupos tratados. O quinto grupo (satélite) recebeu a dose de 54,5 mg/kg e só foi sacrificado 21 dias após o fim do experimento, para a verificação da reversão de um possível quadro de intoxicação. Foram avaliados os efeitos da administração

alimentos, evolução ponderal, atividade exploratória (teste de campo aberto) e motora dos animais, parâmetros hematológicos, bioquímicos e realização de exames histopatológicos dos órgãos dos ratos em estudo. Os resultados foram comparados com os dados obtidos com os animais dos grupos controle.

Figura: Administração por via oral do EBS da Vitex agnus castus Linn..

Temperatura

Para medida de temperatura corporal foi utilizado um termômetro digital, modelo MC-3BC, OMRON/China, cujo termosensor era lubrificado com vaselina líquida e introduzido 5 cm por via retal (atingindo o cólon). Esta medida foi realizada e contabilizada quinzenalmente em todos os animais, durante todo o período de tratamento.

glicêmicos dos animais da seguinte forma: os ratos eram imobilizados em contensores plásticos e uma gota de sangue coletada da veia caudal foi coletada em uma fita para dosagem de glicemia, e a leitura efetivada em monitor de glicemia marca ACCU-CHEK.

Consumo de água e ração

Neste experimento foi avaliado em ambos os sexos, o consumo de água e de ração na forma de pellets pelos animais nas 13 semanas de tratamento. Eram colocadas mamadeiras graduadas, cheias e no dia seguinte registrava-se o volume de água ingerido pelos animais. Quanto ao consumo de alimentos, pesava-se a ração colocada diariamente para os animais, em cada caixa contendo 6 animais e, no dia posterior, contabilizava-se o peso consumido de ração.

Peso corporal

A pesagem dos animais foi realizada semanalmente em uma balança semi- analítica para administrações diárias das doses do extrato e para avaliação de alteração de peso por motivo da aplicação do extrato.

crônica, foram coletadas amostras de sangue intraventricular, de todos os animais, machos e fêmeas, dos grupos tratados com EBS e do grupo controle. O sangue foi coletado em tubos contendo anticoagulante EDTA, para avaliação de parâmetros hematológicos (hemograma completo e contagem de plaquetas) e em tubos contendo gel separador, que foram centrifugados por 10 minutos a 3500 rpm, para obtenção do soro, destinado a análise bioquímica (glicose, uréia, creatinina, transaminases AST e ALT, colesterol, triglicerídios, acido úrico, fosfatase alcalina, proteínas totais e frações, sódio, potássio, magnésio).

Figura: Coleta de sangue intraventricular.

Exame anatomopatológico

Os 60 ratos tanto do grupo controle quanto dos grupos tratados com EBS, foram sacrificados com anestésicos, submetidos a exame necroscópico, efetuando-se consecutiva resseção e pesagem de coração, fígado, baço e rins. Os órgãos após seccionamento foram imerso em solução de formol a 10%,

técnicas de inclusão em parafina e coloração com hematoxilina-eosina e tricrômico de Masson.

Figura: Observação macroscópica dos órgãos.

Microscopia óptica

A citologia sanguínea é geralmente estudada em esfregaços preparados pelo espalhamento de uma gota de sangue sobre uma lâmina. Desta forma as células ficam estiradas, o que facilita a observação de sua estrutura. Após a fixação, os esfregaços sanguíneos foram submetidos a coloração do tipo Romanowsky.

RESULTADOS

Temperatura

Para medida da temperatura foi medida com um termômetro retal a cada quinze dias em todos os animais, durante todo o período de tratamento. Não

nos animais experimentais tratados com EBS da Vitex agnus castus Linn., durante as 13 semanas de tratamento. Os resultados estão demonstrados na tabela 1 e gráficos 1 e 2. TEMPERATURA/QUINZENA 32 32,5 33 33,5

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