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Utilização de telhados com um grande SRI Acaba sen-

No documento LEED GREEN ASSOCIATE (páginas 103-107)

LOCATION AND TRANSPORTATION (LT)

3. Utilização de telhados com um grande SRI Acaba sen-

do uma substituição do telhado verde, com desvantagens e vantagens. Como estamos pensando em cobertura para telhado, devemos considerar a inclinação. Uma superfície com baixa inclinação pede mais SRI, afinal ela tende a co- letar mais sujeira, então devemos utilizar um índice de 0,82 inicial. Já um telhado inclinado necessita de um índice de 0,39 inicial. Um telhado é considerado inclinado quando sua inclinação é superior a 2:12 de acordo com o LEED e os padrões americanos, o que seria algo em torno de 8,5% para os padrões nacionais. Gosto de criar a analogia com a NBR9050, que considera o limite para uma rampa de PNR a inclinação de 8,33%, muito próxima a consideração que devemos adotar no LEED.

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É preciso, e possível, diminuir a poluição luminosa na maio- ria das edificações. Este é um crédito novo no LEED v4, que recomenda delimitações para a iluminação que extravasa no lote. É importante restringir a iluminação para cima (uplight) e também as que extravasam para fora do lote. A idéia é que a luz em excesso não prejudique nosso ritmo circadiano, que é seu ritmo biológico. Por centenas de anos o homem aprendeu a dormir a noite, acordar de dia e a comer em determinados horários. São repetições biológicas que são importantes de se manter para o seu bem estar e para a sua saúde. A iluminação excessiva ainda prejudica os animais: As aves migratórias ficam desorientadas e outros animais tornam-se incapazes de se ali- mentar à noite.

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Toda a poluição luminosa, como lâmpadas do paisagismo que iluminam para cima, outdoors e elementos luminosos, atrapa- lham a vida das pessoas, não cumprem sua função e ainda uti- lizam energia em excesso. Precisamos minimizar isso ao máxi- mo, utilizando a luz de forma inteligente, como por exemplo o uso de iluminação com fechamento completo (lighting with full cutoff). Outra estratégia importante é automatizarmos essa iluminação, desligando sempre o que não é necessário. É claro que precisamos ter cuidados para não deixarmos áreas propí- cias à criminalidade.

Existem duas formas de calculo do crédito para trespasse e luz para cima:

• Backlight-uplight-glare (BUG, ou “luz para trás, luz para

cima e brilho”).

• Método de cálculo.

Para ambos, precisamos definir zonas de iluminação e proje- tarmos o sistema de iluminação em conformidade pela espe- cificação correta de lâmpadas. O guia do usuário IES/IDA de Modelo de Iluminação é utilizado para estabelecer a zona de iluminação (LZ-0 a LZ-4), que determina a quantidade máxima de transpasse da luz e brilho do céu que é permitida com base no nível de iluminação noturna do ambiente.

A diferença é que enquanto o método de cálculo adota uma porcentagem de excesso máxima por lumens, o método BUG utiliza taxas de especificação para cada luminária.

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Possuímos ainda na certificação LEED alguns conceitos rela- cionados a edifícios específicos. O primeiro deles é o Master

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Plan do Lote, que é exclusivo para escolas. A ideia é assegurar que, se estamos projetando uma escola, planejemos este lote relacionado ao futuro dessa instituição: se neste campus exis- tirão mais blocos, como serão, qual é o plano de ocupação. É necessário pensarmos em como os diversos créditos da pró- pria certificação LEED irão se comportar no futuro: como serão os espaços abertos após a ocupação completa, como será o gerenciamento de água da chuva e como iremos lidar com as ilhas de calor geradas pelas edificações.

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Este é outro crédito relacionado apenas para escolas. O ob- jetivo é integrar a escola com a comunidade, compartilhando seus próprios espaços em horários alternativos, ou momentos em que o uso compartilhado do ambiente seja viável. Entre os ambientes estão os banheiros, estacionamentos, estádios ou campos de esportes e auditórios. Esta idéia também vale para a criação de espaços para a comunidade na própria escola, como escritórios comerciais, clínicas de saúde, escritórios de polícia, biblioteca e estacionamento.

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Este crédito é exclusivo para Core and Shell, e o objetivo é educar quem utiliza o edifício certificado a implementar esses conceitos também em seus escritórios, potencializando as es- tratégias sustentáveis para uma menor escala. Um exemplo é criamos um documento demonstrando as características sus- tentáveis da edificação para todos os envolvidos. Outra for- ma é incentivarmos a certificação de um escritório, como para LEED ID+C.

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Para hospitais existem algumas estratégias bem interessantes, que foram criadas após diversos estudos que comprovam que pacientes se curam mais rapidamente em edifícios certificados. A proporção base é: Se em um edifício normal curamos 10 pacientes, em um edifício certificado curamos 11 no mesmo tempo. Se a recuperação é mais rápida, logicamente que exis- te uma grande economia de operação durante o ciclo de vida da edificação.

Trabalharemos com dois créditos específicos: o primeiro é o Acesso Externo Direto, cuja intenção é fornecer tanto para pa- cientes quanto para os funcionários, acessos para o ambiente natural. Precisamos criar uma área mínima para cada paciente de 0,5m², considerando pacientes de curto e longo prazo. En- tre esses espaços estão sacadas, terraços, ou mesmo um gar- den, e logicamente devem estar longe de áreas de exaustão ou de elementos tóxicos.

Outro crédito importante é relacionado aos Locais de Descan- so, que são áreas acessíveis para pacientes, funcionários e vi- sitantes, onde eles possam ter um contato direto com a natu- reza por áreas com paisagismo e descanso. Precisam ser áreas externas, ou mesmo localizados em átrios internos, solarium, ou espaços condicionados. Devem possuir pelo menos 5% da área construída da edificação para visitantes e 2% dessa área para funcionários.

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EFICIÊNCIA DA

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No documento LEED GREEN ASSOCIATE (páginas 103-107)