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Válvula do freio de serviço – estrutura e funcionamento

No documento Reparação e Diagnóstico de Freio 2.pdf (páginas 85-89)

Funcionamento I-Posição de marcha :

As câmaras (m) e (n) encontram-se pressurizadas com o ar dos reservatórios dos circuitos do freio de serviço, por meio das conexões 11 e 12 . Os cilindros do freio comunicam-se com a atmosfera através das conexões 21 e 22, dos assentos das válvulas (n) e (i), e da conexão (3).

II-Aplicação do freio:

Ao ser acionado o pedal do freio, a haste (3), é pressionada para baixo, contra a ação da mola (1) e da mola de borracha (2). O êmbolo (4) movimenta-se para baixo fechando o assento da válvula (n) e abrindo o assento (b). Por esta abertura, o ar comprimido flui da câmara (m) para os cilindros do freio do eixo traseiro, passando pela conexão (21). Simultaneamente, o ar comprimido passa pelo orifício (c) e atinge a câmara (l), atuando sobre o êmbolo (6), o qual fecha o assento da válvula (i) e abre o assento (g).

Por essa abertura o ar comprimido flui da câmara (h) para os cilindros do freio do eixo dianteiro, passando pela conexão 22. III-Posição de equilíbrio :

Devido ao crescimento da pressão de ar nos cilindros de freio do eixo traseiro e na câmara (a), o êmbolo (4) movimenta-se para cima, contra a ação da mola (1) e da mola de borracha (2), até que o assento da válvula (b) se feche e, portanto, não haja mais saída de ar da câmara (m). Nos cilindros de freio do eixo dianteiro e, através do orifícios (e), na câmara (d), processa-se um aumento de pressão até que sob e sobre o êmbolo (6) as forças se equilibrem e o assento da válvula (g) se feche. A válvula se encontra na posição de equilíbrio, a qual persiste até que a força atuante sobre o pedal do freio, e conseqüentemente sobre a haste (3), seja aumentada ou diminuída. A existência dos orifícios (c) e (f), possibilitam que a pressão de ar atuante nos cilindros do freio atuem sob os corpos da válvula (5) e (8) fazendo com que suas molas de retorno possam ser construídas de forma a oferecer pequena resistência e, portanto, a alta sensibilidade da válvula, quando se opera a baixas e médias pressões.

IV-Desaplicação do freio :

Aliviando-se os freios, o êmbolo (4) movimenta-se até sua posição superior, por ação da mola (10) e da pressão existente na câmara (a), abrindo o assento da válvula (n) e permitindo que o ar dos cilindros do freio traseiro e das câmaras (a) e (l) escoe para a atmosfera, pela conexão 3. Analogicamente o êmbolo (6) é deslocado para cima pela pressão da câmara (d), abrindo o assento da válvula (i) e permitindo a passagem do ar dos cilindros do freio dianteiro para a atmosfera, pela conexão 3.

Ocorrência de defeitos a)- Defeitos na válvula :

Havendo ocorrência de defeito nas vedações (7), não mais é garantido o funcionamento independente dos dois circuitos da válvula. Por esta razão, existe no êmbolo (6) um canal (7), o qual permite, em caso de defeito nestas vedações, que o ar escoe pela conexão 3 de maneira audível.

b)- Falha no circuito I :

Ao ser acionado o pedal do freio, o corpo da válvula (5) desloca o êmbolo (6) para baixo, iniciando o ciclo de frenagem do circuito II.

Por ação da pressão existente na câmara (d), o êmbolo (6) é deslocada para cima juntamente com o êmbolo (4), contra as forças da mola (1) e da mola de borracha (2), até ser atingido o ponto de equilíbrio . O circuito II funciona, portanto normalmente, estando o circuito I inoperante.

c)- Falha no circuito II :

O funcionamento do circuito I não é influenciado pelo circuito II . O circuito II permanece sem reação.

Estrutura 1 Mola 2 Mola de borracha 3 Haste 4 Êmbolo 5 Corpo da válvula 6 Êmbolo 7 Anéis de vedação 8 Corpo da válvula 9 Mola 10 Mola 3 Conexão de exaustão

11 Conexão de alimentação para o circuito de freio I 12 Conexão de alimentação para o circuito de freio II 21 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio I 22 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio II 4.03 - Válvula protetora de quatro circuitos

5.01 - Reservatório de ar comprimido 10.01- Interruptores elétricos 11.01- Manômetros

16.01- Válvula relé

20.02- Cilindro de diafragma 22.01- Cilindro combinado (Tristop) 38.02 -Tomada de teste

a - Pressão de alimentação b - Pressão de comando

Finalidade

Proporcionar ao veículo uma frenagem gradual e proporcional ao esforço exercido sobre o pedal do freio, através da pressurização independente de cada circuito do freio. A válvula está integrada no sistema de duplo circuito, de forma que, em caso de falha em um circuito, o outro continue funcionando normalmente.

Funcionamento I-Posição de marcha :

As câmaras (m) e (n) encontram-se pressurizadas com o ar dos reservatórios dos circuitos do freio de serviço, por meio das conexões 11 e 12 . Os cilindros do freio comunicam-se com a atmosfera através das conexões 21 e 22, dos assentos das válvulas (n) e (i), e da conexão (3).

II-Aplicação do freio:

Ao ser acionado o pedal do freio, a haste (3), é pressionada para baixo, contra a ação da mola (1) e da mola de borracha (2). O êmbolo (4) movimenta-se para baixo fechando o assento da válvula (n) e abrindo o assento (b). Por esta abertura, o ar comprimido flui da câmara (m) para os cilindros do freio do eixo traseiro, passando pela conexão (21). Simultaneamente, o ar comprimido passa pelo orifício (c) e atinge a câmara (l), atuando sobre o êmbolo (6), o qual fecha o assento da válvula (i) e abre o assento (g).

Por essa abertura o ar comprimido flui da câmara (h) para os cilindros do freio do eixo dianteiro, passando pela conexão 22.

III-Posição de equilíbrio :

Devido ao crescimento da pressão de ar nos cilindros de freio do eixo traseiro e na câmara (a), o êmbolo (4) movimenta-se para cima, contra a ação da mola (1) e da mola de borracha (2), até que o assento da válvula (b) se feche e, portanto, não haja mais saída de ar da câmara (m). Nos cilindros de freio do eixo dianteiro e, através do orifícios (e), na câmara (d), processa-se um aumento de pressão até que sob e sobre o êmbolo (6) as forças se equilibrem e o assento da válvula (g) se feche. A válvula se encontra na posição de equilíbrio, a qual persiste até que a força atuante sobre o pedal do freio, e conseqüentemente sobre a haste (3), seja aumentada ou diminuída. A existência dos orifícios (c) e (f), possibilitam que a pressão de ar atuante nos cilindros do freio atuem sob os corpos da válvula (5) e (8) fazendo com que suas molas de retorno possam ser construídas de forma a oferecer pequena resistência e, portanto, a alta sensibilidade da válvula, quando se opera a baixas e médias pressões.

IV-Desaplicação do freio :

Aliviando-se os freios, o êmbolo (4) movimenta-se até sua posição superior, por ação da mola (10) e da pressão existente na câmara (a), abrindo o assento da válvula (n) e permitindo que o ar dos cilindros do freio traseiro e das câmaras (a) e (l) escoe para a atmosfera, pela conexão 3. Analogicamente o êmbolo (6) é deslocado para cima pela pressão da câmara (d), abrindo o assento da válvula (i) e permitindo a passagem do ar dos cilindros do freio dianteiro para a atmosfera, pela conexão 3.

Ocorrência de defeitos a)- Defeitos na válvula :

Havendo ocorrência de defeito nas vedações (7), não mais é garantido o funcionamento independente dos dois circuitos da válvula. Por esta razão, existe no êmbolo (6) um canal (7), o qual permite, em caso de defeito nestas vedações, que o ar escoe pela conexão 3 de maneira audível.

b)- Falha no circuito I :

Ao ser acionado o pedal do freio, o corpo da válvula (5) desloca o êmbolo (6) para baixo, iniciando o ciclo de frenagem do circuito II.

Por ação da pressão existente na câmara (d), o êmbolo (6) é deslocada para cima juntamente com o êmbolo (4), contra as forças da mola (1) e da mola de borracha (2), até ser atingido o ponto de equilíbrio . O circuito II funciona, portanto normalmente, estando o circuito I inoperante.

c)- Falha no circuito II :

O funcionamento do circuito I não é influenciado pelo circuito II . O circuito II permanece sem reação.

1- Acessórios da bancada

D = Válvula redutora de pressão.

FN1 = FN2 = Válvula reguladora de pressão (com descarga para a atmosfera). V = Manômetro do circuito de alimentação da bancada.

1 = 2 = 3 = 4 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,10 bar, capacidade até 16 bar. Indica a pressão dos circuitos de teste. 20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros.

3 = 4 = C = V = Registros (torneiras).

(1)= (3) = (4) = Engates rápidos disponíveis na bancada.

2 - Verificação visual

Verificar a válvula quanto a danos externos.

3 - Conectar a válvula na bancada

Instalar o dispositivo de acionamento e medição, montar a válvula na bancada de acordo com o esquema correspondente e conectar:

Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 11 Engate rápido (2) (bancada de teste) na conexão 12 Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 21 Engate rápido (4) (bancada de teste) na conexão 22

No documento Reparação e Diagnóstico de Freio 2.pdf (páginas 85-89)

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