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5.1. ANÁLISE DE CONTEÚDO DOS COMENTÁRIOS PUBLICADOS PELOS

5.1.6. Vídeo 6: Abuso de poder policial contra feirante

Por fim, no sexto vídeo, acompanhamos imagens de um policial virando um carrinho de um feirante em Fortaleza/CE, esse foi um vídeo que viralizou na

internet e a equipe do programa repercutiu durante o Patrulha da Cidade e no Instagram da TV Ponta Negra. O vídeo tem 57 segundos e são as imagens do

comportamento do policial (que faz uma abordagem ao feirante e grosseiramente vira o carrinho com as frutas). O vídeo não possui som e é narrado pelo apresentador, que o tempo inteiro lamenta e condena a postura do policial. Segundo o apresentador, o policial agiu dessa forma porque o carrinho de frutas estava estacionado em um local que não podia, em frente a base da polícia. Esse foi o vídeo analisado com maior número de comentários.

Além dos comentários de lamento de cunho religioso, emojis ou comentários expressando insatisfação, preocupação, lamento ou tristeza: “Cara desse nem coração tem infeliz”, “Eu fico muito p%#* com uma coisa dessas!”, “Meu Deus uma tremenda covardia uma pessoa trabalhando e passar por tamanha humilhação”, “Que raiva desse policial”, “Queria entender porque tanta estupidez”, há também alguns comentários exaltando a figura do trabalhador/cidadão de bem, como podem ser observados nestes exemplos: “Uma vergonha mesmo, arrasou com um trabalhador, pessoa digna”, “Coitado ele só quer levar o pão pra casa deixa o pai de família trabalhar caba (sic) de peia”.

Muitos comentários repudiam o comportamento do policial, denunciando abuso de poder, alguns com ofensas e julgamentos, pedindo a expulsão e punição dele e afirmando que por causa de atitudes como essas, que muitos policiais morrem, que “mancham” a imagem da corporação e defendendo que o policial comporta-se de maneira diferente quando é com um cidadão de bem e com um “vagabundo/bandido”. Seguem alguns dos exemplos mais representativos:

“Tem policial que se confia na farda e abusa da lei quando ta desarmado não e de porra nenhuma”, “Isso é um abuso de poder”, “Vagabundos fardados e os governantes são os piores em deixar isso acontecer”, “Um policial desse se torna pior que um bandido ao fazer isso... Acha que só porque tem poder pode humilhar quem trabalha e sua todos os dias pra isso”, “Hoje em dia não existe policia e bandido são todos iguais”, “Pra cima de bandido ele não vai, Tem muitos dele que morre e não sabe porque”.

Por vezes, estes argumentos são utilizados para justificar os comportamentos abusivos de alguns policiais, acoplando sua identidade, ao outro lado, o lado ‘dos inimigos’, ao mesmo tempo em que defende a percepção de que o ‘policial de verdade’ jamais comete más condutas no exercício de sua profissão.

Dois comentários fazem menção a comunidades periféricas (conhecidas pela falta de segurança) de outros locais para ironizar que o policial deveria estar lá: “Cadeia nesses monstros ou melhor mandar trabalhar na rocinha no rio (sic) quero ver é merda descer na perna”. Esse comentário além de reforçar que comunidades periféricas, como a comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, é perigosa/temida, deixa implícito que a polícia tem medo de atuar lá, pois são comunidades conhecidas pelo forte controle de facções. Há uma ironia/deboche quanto à postura da polícia em situações diferentes.

Por fim, destacamos a existência de um comentário com teor homofóbico: “Já dizia bezerra silva (sic) sem farda anda rebolando até muda de voz, isso aqui cá pra nós”. O comentário reforça o estereótipo de que o policial precisa ser ‘macho’ para cumprir suas obrigações, ironizando que só atua dessa forma quando está vestido com a farda, quando sem ela, tem um comportamento oposto à pose de machão, que necessariamente precisa ter dentro e fora do seu trabalho, uma ideia equivocada que é reforçada por padrões sociais que determina profissões de acordo com a sua orientação sexual.

De forma geral, podemos perceber que o conteúdo publicado pelo perfil relacionado ao Patrulha da Cidade chama a atenção das pessoas, é interessante de alguma forma para elas e não só pelos números expressos de comentários e curtidas nas publicações, mas pelas opiniões presentes nos comentários. Quando levamos em consideração a percepção destas pessoas que compõem a audiência do programa com relação a direitos humanos, grande parte dos comentários também expressa uma percepção de banalidade da vida, expressa em comentários favoráveis a atentados contra a integridade física e contra a vida, em contraposição a um dos direitos fundamentais da Constituição Federal de 1988.

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (CONSTITUIÇÃO, 1988).

Essas opiniões, algumas vezes, estimulam deliberadamente a discriminação e, sobretudo, incitam a violência. Contudo, é preciso demarcar para quais pessoas estas percepções são direcionadas. Não são para os cidadãos de bem, considerados os portadores de direitos legítimos, mas são aquelas pessoas classificadas como os ‘inimigos sociais’, os bandidos, marginais, delinquentes, criminosos.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio dos resultados desta pesquisa, concluímos que os nossos objetivos foram atingidos e o problema inicial foi discutido. Conseguimos identificar a quantidade de violações com discurso de ódio e preconceito cometidas pelo Patrulha da Cidade em dois meses de monitoramento e analisando as narrativas do programa e dos discursos violadores, identificamos também, dentro da mesma fala violadora, elementos de reprodução de uma cultura de violência, difusão de representações sociais fundamentadas em estereótipos, linguagem pejorativa e, em alguns casos, um julgamento pessoal presumido de quem está violando o direito humano, elementos que nomeamos de reprodução sócio-cultural e que nos ajudaram a compreender melhor essa postura característica de programas policiais.

Além disso, através da análise dos comentários dos vídeos publicados pelo Instagram da TV Ponta Negra, identificamos como essa amostra específica da audiência do programa comunica com os conteúdos publicados e se comporta diante de algumas pautas que as reportagens ou opiniões do apresentador levanta. Esse conteúdo chama a atenção das pessoas e desperta o interesse delas, não só pela quantidade de comentários e interação nas publicações, mas pela necessidade de demarcar a presença delas através das opiniões e apoio ou não ao conteúdo que expressam. Refletimos sobre a percepção dessas pessoas quanto aos direitos humanos e percebemos que, infelizmente, há uma grande quantidade de comentários que expressa um sentimento contrário à integridade física e contra a vida, completamente na contramão do que prega a nossa Constituição Federal de 1988 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos e, o que é pior, o alvo desses ataques é sempre o mesmo e reforçado diariamente na TV, através de programas como o Patrulha da Cidade.

Essa parte da análise dos resultados, inclusive, nos permitiu pensar outras questões que outras pesquisas podem aprofundar futuramente. Principalmente no que diz respeito às violações cometidas nesses meios emergentes, espaços virtuais livres e democráticos e, ao mesmo tempo, sem nenhum controle do que se é dito/comentado/expressado. O estudo destes resultados auxilia na mensuração do quanto os conteúdos midiáticos que violam direitos na TV impactam e inferem nas percepções das pessoas a respeito de direitos humanos e discursos que reproduzem uma cultura de violência.

Estudar e pesquisar comunicação e direitos humanos foi um desafio encorajador. Acreditamos que as discussões que permeiam a pauta dos direitos humanos são sempre renovadas e nunca cessam, ocupando um espaço importante e necessário na pesquisa acadêmica, pela relevância em nossas vidas e pela garantia e proteção dos indivíduos e grupos contra ações que possam interferir em suas liberdades e dignidade. Trabalhos como esse servem, acima de tudo, para nos ajudar a refletir sobre a importância de comunicar com responsabilidade e respeitando os direitos de todos, todas e todes.

Apesar de estarmos vivendo em um estado e um país extremamente inseguro, onde as pessoas estão cada vez com mais medo, o jornalismo desempenhado pelo programa Patrulha da Cidade contribui para que esse sentimento seja aflorado, quando produzem reportagens de caráter sensacionalista, ridicularizam pessoas e grupos, negligencia direitos humanos e alimentam discursos de ódio. Não somente se comportam em um viés contrário ao da profissão do jornalista, como se amparam em uma falsa argumentação de defesa à liberdade de expressão.

Os resultados apresentados neste estudo serão incorporados à plataforma “Mídia sem violações de direitos”, do Coletivo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, mas é preciso também ampliar parcerias nesse combate à violações na TV, buscando ações que envolvam não somente a sociedade civil organizada, mas o Ministério Público Estadual, poderes legislativos municipal e estadual, entre outras instâncias.

Acreditamos também que apenas o combate e um maior controle de órgãos responsáveis pelas violações da mídia, por si só, sem uma reeducação da população telespectadora ou não desses programas, no tocante à importância dos direitos humanos em suas vidas e na vida do próximo, não será eficaz. A televisão é um fenômeno que envolve muitos mecanismos e a possibilidade de mudança em seus efeitos decorre da mudança das estruturas dos campos sociais envolvidos.

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