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5.2 Busca de transcritos variantes gerados a partir do gene Dpr

5.2.3 Validação dos achados de Bioinformática: análise da expressão das Variantes A e B

5.2.3.1 RT-PCR

dados UCSC (http://genome.ucsc.edu). Foram encontradas 10 ESTs, das quais três foram obtidas a partir de ovos fertilizados (CR761983, AL862022 e AL861615), três de embriões em gástrula (CX424631, DC192007 e AL650941), uma de cérebro adulto (BC080457), uma de embriões na fase de botão caudal (CR410370), uma de tecido misto (BC080457) e uma de intestino de embrião (EL653703). O número de ESTs encontradas no banco de dados confirma a

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confirmados. Para tanto, optou-se por ensaios de RT-PCR, uma vez que é um procedimento simples e de resposta a rápida. Dessa forma, ensaios de RT-PCR foram conduzidos utilizando amostras de embriões de galinha, camundongo, Xenopus e peixe-zebra.

Foram desenhados pares de diferentes espécies (humano,

primers flanqueando a região do exon 3 e exon 4 para as

camundongo, galinha, Xenopus e peixe-zebra) para serem empregados em ensaios de RT-PCR a fim de comprovar experimentalmente a existência das duas Variantes identificadas

experimento flanqueiam

in silico . Os pares de

aceptores de

primers Splicing

desenhados para este do exon 4 e permitem a ambos os sítios

identificação das duas Variantes simultaneamente na RNA total, extraídas de embriões de diferentes

mesma reação de PCR. Amostras de organismos vertebrados, foram utilizadas para a realização desse experimento.

Devido a dificuldades na padronização das reações de PCR de momento apenas os ensaios para camundongo, galinha e peixe-zebra experimentos confirmam a expressão de ambas as Variantes durante a

Xenopus,

foram

até o feitos. Os embriogênese de camundongo e galinha e apenas a expressão da Variante maior (Variante A) em peixe-zebra (Figura 18). Estes resultados corroboraram aqueles obtidos

Variantes são conservadas filogeneticamente nos

in silico , ou seja, que as duas

exceção do peixe, que vertebrados com

possui apenas uma delas (Variante A).

Como não foi possível amplificar as Variantes geradas pelo gene buscou-se por seqüências relacionadas à Variante A no banco

Dpr1

de

hipótese de que ambas as Variantes são expressas em Xenopus e que devem estar envolvidas em diversos contextos celulares, tanto em embriões quanto na fase adulta.

Figura 18. Expressão das Variantes A e B de Dpr1 em embriões de camundongo (Mm), galinha (Gg) e peixe-zebra (Zf) evidenciada por RT-PCR. O ensaio confirmou a expressão de ambas as Variantes durante a embriogênese de camundongo e galinha, enquanto o peixe-zebra apresenta apenas a Variante maior. As cabeças de flechas indicam os sítios aceptores de

Em uma

Splicing em cada Variante. As setas indicam o local dos

da análise da expressão das Variantes

primers .

in vivo

segunda etapa A e B

caracterizada a expressão temporal destas Variantes ao longo da ontogênese dada a facilidade de obtenção de embriões deste organismo. Amostras de

, foi de galinha, RNA de diversos estádios do desenvolvimento (HH4 até HH29) foram utilizadas nos ensaios de RT-PCR. Os resultados demonstram que as duas Variantes estão presentes desde as fases iniciais da embriogênese até a organogênese, revelando que ambas são co-expressas ao longo do

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possa ser importante para o desenvolvimento embrionário de aves e, provavelmente, de outros organismos vertebrados.

Figura 19. Expressão das Variantes A e B durante a embriogênese da galinha. Em ensaios de RT-PCR, diferentes estádios do desenvolvimento de galinha foram analisados (HH4 até HH29). As duas Variantes são expressas ao longo de todos os estádios do desenvolvimento analisados. O controle negativo da reação está representado por (-).

5.2.3.2 Hibridação in situ

Ensaios de hibridação Nestes ensaios, o padrão de utilizando uma sonda

in situ foram realizados ao longo da ontogênese de galinha.

expressão espacial e temporal da Variante A foi estabelecido específica para o fragmento de 111 pb exclusivo desta Variante. Em paralelo, também foram conduzidas hibridações

segmento do exon 4 comum às Variantes A e

in situ

B.

utilizando uma sonda contendo um Dessa forma, por meio de comparação entre os domínios de expressão evidenciados por estas duas sondas, foi possível determinar se as Variantes A e B eram co-expressas nos mesmos tecidos embrionários ou se possuíam um padrão espacial e temporal de expressão mutuamente exclusivos.

Conforme pode ser observado na Figura 20, o padrão de expressão das Variantes A e B é distinto. Por exemplo, nos somitos e arcos branquiais observa-se expressão unicamente da Variante B. Por outro lado, nos olhos e nos membros, transcritos das duas Variantes são co-expressos.

Futuramente, ensaios de hibridação estádios do desenvolvimento a fim de

in situ serão realizados para embriões em outros

refinar o padrão de expressão das duas Variantes ao longo da ontogênese de galinha.

Figura 20. Diferença no padrão de expressão das Variantes A e B em embriões HH21. Em A) estão representados os padrões de expressão das Variantes A e B, e em B) apenas o padrão de expressão da Variante A. As Variantes apresentam co-expressão em vários sítios, no entanto, em somitos e nos arcos branquiais (1° e 2°) há apenas a expressão da Variante B (menor).

Devido ao padrão de expressão das Variantes A e B pode-se sugerir que essas duas Variantes apresentam funções distintas. Essa diferença de função pode ser explicada pelo fato de que a Variante A tem 37 aminoácidos a mais que a proteína gerada pela Variante B. A inserção deste fragmento acontece justamente na região onde a molécula

com seu parceiro TCF-3 (Hikasa & Sokol, 2004). Dessa forma, podemos

Dpr1 interage

acreditar que a inserção dos 37 aminoácidos possa modificar a capacidade de interação da Variante A com a molécula TCF-3. Neste contexto, a maquinaria de

gerar diferentes combinações das regiões

Splicing Alternativo estaria atuando para

conservadas das proteínas Dpr para que estas moléculas interajam com diferentes parceiros moleculares em contextos específicos.

57 5.3 Análise de seleção positiva no gene Dpr1

Diversos estudos têm mostrado que regiões que sofrem um padrão de substituição nucleotídica diferente das regiões

Splicing Alternativo possuem

constitutivas do gene. Estes Alternativo possuem uma taxa de & Mundy, 2004; Iida & Akashi 2000; estudos sugerem que regiões que sofrem

evolução maior que as regiões que não o

Splicing

sofrem (Filip

Xing & Lee, 2005). Para verificar se o segmento de 111 pb que sofre Variantes A e B está sob seleção positiva, analisou-se 25

Splicing Alternativo nas

seqüências de proteína do gene de diversos tetrápodas. Os resultados de LRTs para seleção positiva estão descritos na

Dpr1

Tabela 5. Com exceção do teste M0-M3, nenhum outro teste confirmou a hipótese de que o gene

mais

Dpr1 estava sob seleção positiva. Contudo, este resultado não foi observado nos testes

estringentes como as comparações feitas em M1a–M2a e M7–M8. Este tipo de discrepância, entre o resultado obtido significativamente na comparação M0–M3 em relação aos outros testes, já foi observado em outros estudos (ver Anisimova

resultado ocorre porque a comparação dos modelos M0–M3 é um teste variabilidade de pressão seletiva entre os sítios do que a seleção

et al., que

2001). Este avalia mais a positiva, e deve-se ter cuidado quando apenas a comparação M0-M3 sugere seleção positiva (Anisimova et al., 2001; Yang

hipótese de método

et al., que

2000). Portanto, as evidências estatísticas disponíveis não suportam a ocorra seleção positiva ao longo da evolução dos

NEB identificou sete resíduos, todos eles na região do exon (Tabela 6). Embora não significativa, a existência de tantos

Dpr1.

quatro,

No entanto, o com valor de

Z >1 resíduos com

uma região de seleção relaxada. Resultados semelhantes a este

Z >1 pode obtidos

indicar foram

quando uma amostra maior foi usada para estimar os parâmetros de seleção positiva para cada exon separadamente (Tabela 7). Recentemente, foi sugerido que o processo de

Splicing

que o

Alternativo é usado como um “ testing ground da seleção

” para a evolução molecular, uma vez que

& Lee,

Splicing reduz a intensidade purificadora (Ermakova et al,. 2006; Xing 2005), mesmo levando a uma seleção positiva (Ramensky et al., 2008). Assim, os

valores estimados de a hipótese de que

Z , bem como a presença de resíduos com valores de Z >1, corroboram o exon 4 está sob uma seleção purificadora relaxada. Um melhor entendimento da função das diferentes Variantes do gene Dpr1 provavelmente contribuiria para elucidação do significado adaptativo ao longo da evolução desse exon.

Tabela 5. Resultados de LRTs para seleção positiva.

Modelo (número de Parâmetros estimados Verossimilhança parâmetros livres na distribuição Z ) p M0: uma taxa Z = 0.13580 570.62 <<0.01 M3: discreto (5) M1a: aproximadamente neutra (1)

M2a; seleção positiva (3)

M7: beta (2) p 0 =0.46, ( p 1 =0.36), ( p 2 =0.18), Z 0 =0.02, Z 1 =0.18, ( Z 2 =0.52) p 0 =0.80, ( p p 1 =0.20), ( Z 0 =0.09), 0 1 (Z 1 =1) p 0 =0.80, ( 1 =0.16), ( p 2 =0.04), 0.28 0.991068388 Z 0 =0.09, Z 1 =1, ( Z 2 =1) P =0.55, q =2.64 M8: beta& Z (4) p 0 =0.999, ( p 1 =0.001), p =0.56, q=2.68, Z =5.49

Tabela 6. Sítio onde a taxa dN/dS foi maior que as baseadas no Naive Empirical Bayes (Yang et al. 2005).

Resíduo Pr(Z >1) Média Posterior Z ± SE

434 A 0.796 1.33 ± 0.34 461 T 0.511 1.05 ± 0.48 519 N 0.541 1.11 ± 0.44 611 T 0.610 1.17 ± 0.42 648 V 0.501 1.06 ± 0.46 652 P 0.852 1.38 ± 0.28 656 G 0.612 1.17 ± 0.43

As posições indicadas são baseadas no alinhamento múltiplo da proteína completa de diversos vertebrados; para o estudo usamos a espécie humana como referência.

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Tabela 7. Resultado das análises de Verossimilhança Máxima do gene modelos.

Conjunto Modelo (número de Parâmetros estimados

Dpr1 utilizando vários

Verossimilhança de dados parâmetros livres na

distribuição Z)

p

Gene M0: uma taxa completo Z = 0.13580 -15523.168829 <<0.01 M3: discreto (5) M1a: aproximadamente neutra (1)

M2a: seleção positiva (3) M7: beta (2) p 0 =0.46, (p 1 =0.36), (p 2 =0.18), Z 0 =0.02, Z 1 =0.18, (Z2 =0.52) -15237.862691 -15339.205229 1 -15339.205230 -15239.166881 0.99 -15239.034685 -2637.437298 <<0.01 -2582.362323 -2608.697340 1 -2608.697340 -2582.459379 0.23 -2581.012514 -898.370114 <<0.01 -900.464979 -903.201101 1 -904.063987 -901.402635 1 -901.403073 -860.141883 <<0.01 -845.609966 -848.815922 1 -848.815922 -846.925385 1 -846.925574 -18305.206819 <<0.01 -17835.275927 -17993.635006 1 -17993.635006 -17835.540127 1 -17835.546417 p 0 =0.80, (p p 1 1 =0.20), ( =0.16), ( Z0 =0.09), ( Z1=1) p 0 =0.80, ( p 2 =0.04), Z 0 =0.09, Z 1 =1, (Z2=1) P =0.55, q =2.64 M8: beta& Exon 1 Z (4) p 0 =0.999, (p 1 =0.001), p =0.56, q=2.68, Z=5.49 M0: uma taxa M3: discreto (5) M1a: aproximadamente neutra (1)

M2a: seleção positiva (3) M7: beta (2) Z = 0.06270 p 0 =0.27, (p 1 =0.54), (p 2 =0.19), Z 0 =0.004, Z1=0.05, (Z 2 =0.29) p 0 =0.87, (p 1 =0.13), (Z0 =0.04), ( Z1=1) p 0 =0., (p 1=0.), (p 2=0.), Z0=0., Z 1 =1, (Z2=1) P =0.56, q =6.25 M8: beta& Exon 2 Z (4) p 0 =0.97, (p 1 =0.03), p =0.66 q=9.47, Z=1 M0: uma taxa M3: discreto (5) M1a: aproximadamente neutra (1)

M2a: seleção positiva (3) M7: beta (2) Z = 0.004 p 0 =0.33, (p 1 =0.37), (p 2 =0.30), Z 0 =0.004, Z1=0.004, (Z 2 =0.03) p 0 =0.999, (p 1 =0.001), (Z 0 =0.01), ( Z1=1) p 0 =1, (p 1=0), (p 2 =0), Z 0 =0.012, Z 1 =1, (Z2=1) P =0.62, q =42.44 M8: beta& Exon 3 Z (4) p 0 =0.999, (p 1 =0.001), p =0.62 q=42.44, Z=2.24 M0: uma taxa M3: discreto (5) M1a: aproximadamente neutra (1)

M2a: seleção positiva (3) M7: beta (2) Z = 0.06 p 0 =0.30, (p 1 =0.60), (p 2 =0.10), Z 0 =0, Z1 =0.04, (Z2=0.45) p 0 =0.92, (p p 1 1 =0.08), ( =0.02), ( Z0 =0.03), ( Z1=1) p 0 =0.92, ( p 2 =0.06), Z 0 =0.03, Z 1 =1, (Z2=1) P =0.30, q =3.64 M8: beta& Exon 4 Z (4) p 0 =0.999, (p 1 =0.001), p =0.30 q=3.64., Z=1 M0: uma taxa M3: discreto (5) M1a: aproximadamente neutra (1)

M2a: seleção positiva (3) M7: beta (2) Z = 0.16150 p 0 =0.27, (p 1 =0.43), (p 2 =0.29), Z 0 =0.01, Z 1 =0.11, (Z2 =0.50) p 0 =0.75, (p p 1 1 =0.25), ( =0.12), ( Z0 =0.09), ( Z1=1) p 0 =0.75, ( p 2 =0.13), Z 0 =0.09, Z 1 =1, (Z2=1) P =0.54, q =2.13 M8: beta& Z (4) p 0 =0.999, (p 1 =0.001), p =0.54 q=2.12, Z=10.64

Os valores de p correspondem a comparações entre os modelos em linhas consecutivas (exemplo M0 e M3, M1a e M2a, M7 e M8).

sobrepostos, embora em alguns estádios do desenvolvimento algumas estruturas (somitos e 1° e 2° arcos branquiais) expressem apenas uma das Variantes, o que indica que cada Variante está envolvida em processos de desenvolvimento diferentes.

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1) O gene Dpr1 apresenta uma estrutura composta por quatro exons e três introns, que tem sido conservada ao longo da evolução.

2) Uma organização em mosaico, caracterizada por segmentos conservados entremeados por segmento variáveis, foi identificada para o gene

3) Dados de Bioinformática indicam a existência de

Dpr1 de vertebrados.

pelo menos quatro transcritos Alternativo do exon 3 (Variantes A e B), um distintos do gene

transcrito

Dpr1: dois gerados por Splicing

contendo primeiro exon alternativo e um transcrito possível papel regulatório.

4) As Variantes A e B, utilizadas para validar os

antisense

dados de

não codificador, com

Bioinformática, são expressas em embriões de todos os vertebrados analisados, com exceção do peixe.

5) As Variantes A e B são co-expressas ao longo do desenvolvimento embrionário de galinha, desde as fases iniciais da embriogênese até a organogênese.

6) Através de ensaios de hibridação possuem diversos sítios de expressão

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67

Anexo 1

Seqüências de RNAm Local de Expressão AK077691.1 Embrião Inteiro

AY208970.1 - BC052999.1 - AK211711.1 - AK204986.1 - AK204602.1 - AK203624.1 - AK202290.1 - AK201819.1 - AK201353.1 - AK199966.1 - AK199378.1 - AK196965 - AK196944.1 - AK196313.1 - AK195262.1 - AK195073.1 - AK194983.1 - AK193552.1 - AK193421.1 - AK190904.1 - AK190768.1 - AK189582.1 - AK189345.1 - AK183699.1 - AK181949.1 - AF251078.1 - AF251078.1 Timo

Seqüências de EST Local de Expressão BY008683.1 Medula Espinhal

BY152134.1 Pele

BY152390.1 Pele

BY420719.1 Sistema Urinário BY441051.1 Sistema Urinário

BY475215.1 Pele BY475492.1 Pele BY477072.1 Pele BY477482.1 Pele BY477927.1 Pele BY518836.1 Timo BY518900.1 Timo

BY670564.1 Tecido Embriônico CA979541.1 Embrião inteiro CB055376.1 Sistema Endócrino BX527307.1 Embrião Inteiro

CK332856.1 Tecido não caracterizado CK330463.1 Tecido não caracterizado

CK626213.1 Olho CX734109.1 Olho CJ131606.1 Pele CJ265251.1 Pele W13677.1 Embrião inteiro W35019.1 Embrião inteiro AA049642.1 Embrião inteiro

AA122747.1 Baço

AA245418.1 Embrião inteiro

AA855352.1 Coração

AI115603.1 Tecido Embriônico

AI120800.1 Glândulas Mamárias AI414235.1 Embrião inteiro AI414714.1 Embrião inteiro

69

AI462281.1 Glândulas Mamárias AI536296.1 Embrião Inteiro

AI558011.1 Coração

AI586255.1 Baço

AV133243.1 Embrião inteiro AV138118.1 Embrião inteiro

AV139986.1 Embrião inteiro AV145461.1 Embrião inteiro AV165915.1 Coração e pescoço AW046534.1 Embrião inteiro AW047356.1 Embrião inteiro AW047814.1 Embrião inteiro AV304964.2 Embrião inteiro AV305877.1 Embrião inteiro AV364657.1 Genitália feminina

BB014556.1 Testículos BB048018.1 Cérebro BB101150.1 Embrião inteiro BB113374.1 Sistema Urinário BB113403.1 Sistema Urinário BB138243.1 Ossos BB423881.1 Medula Espinhal BE370460.1 Pulmão

BB459285.1 Raíz do gânglio dorsal

BB462386.1 Raíz do gânglio dorsal BB463309.1 Raíz do gânglio dorsal

BE627511.1 Timo

BE630654.1 Timo

BE632769.1 Baço

BE864617.1 Embrião inteiro BE864950.1 Embrião inteiro

AW743832.1 Ossos BB089624.1 Embrião inteiro BE952137.1 Olhos BF464249.1 Olhos BF468449.1 Olhos BG147385.1 Baço BI408232.1 Pulmão BB619302.1 Embrião inteiro BB766435.1 Pele BB762562.1 Pele BB762714.1 Pele BB763069.1 Pele BB770154.1 Pele BB772364.1 Pele BB871010.1 Embrião inteiro BM117184.2 Embrião inteiro BB857405.1 Pele BB799914.1 Medula Espinhal BG802450.1 Olhos BG802460.1 Olhos BQ042301.1 Embrião inteiro BQ044559.1 Embrião inteiro BQ177266.1 Embrião inteiro BQ179182.1 Embrião inteiro BQ555903.1 Embrião inteiro BQ555904.1 Embrião inteiro BB677135.1 Coração e Pescoço BQ964054.1 Membros

BU057721.1 Embrião inteiro BU610723.1 Embrião inteiro

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