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VALOR CONTÁBIL

No documento Relatório Anual de Informações (páginas 184-189)

Gestão dos Investimentos por Plano de Benefício

VALOR CONTÁBIL

2 0 1 3 VALOR CONTÁBIL 2 0 1 2 IMOBILIZADO 2.472 1.522 950 990 Móveis e Utensílios 756 6,25% 430 326 364 Máquin. e Equipamentos 108 10,00% 89 19 31 Equipamentos Informática 1.349 20,00% 842 507 562 Refrigeradores de Ar 259 10,00% 161 98 33 INTANGÍVEL 708 497 211 199 Software 590 20,00% 416 174 113

Implantação Plano Cidasc 118 81 37 86

TOTAL 3.180 2.019 1.161 1.189

De acordo com o Pronunciamento Técnico do CPC nº 27, a vida útil de ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. Com isso, foi realizada em 2011 a avaliação do Ativo Permanente e definidas as taxas anuais de depreciação, as quais foram analisadas no exercício atual com entendimento da administração de que não sofreram alterações comparadas ao estudo inicial. Do valor contábil de R$ 1.161 mil, os bens imobilizados somam R$ 950 mil, equivalente a 81,83%, e os intangíveis somam R$ 211 mil, equivalente a 18,17% do total.

Compõe o Ativo Permanente o valor de R$ 37 mil, registrado no “Intangível”, relativo aos gastos de implantação do plano Cidasc-FlexCeres, que está sendo amortizado através de contribuições mensais do plano.

2.6 Fluxo dos Investimentos

Representa o resultado líquido alcançado com a aplicação dos recursos disponíveis e que são repassados às Gestões Previdencial e Administrativa por ocasião da apuração mensal do resultado de cada plano. Os valores, transferidos proporcionalmente aos recursos aplicados de cada uma das Gestões, totalizaram R$ 227.176 mil em 2013 (Quadro 8):

Quadro 8. Resultado líquido do fluxo dos investimentos em 2013 (R$ Mil).

DESCRIÇÃO 2013 2012

GESTÃO PREVIDENCIAL 226.352 335.001 GESTÃO ADMINISTRATIVA 824 1.089 TOTAL 227.176 336.090

2.7 Custeio e Custo Administrativo

O Custeio Administrativo vertido pelos Planos de Benefícios ao Plano de Gestão Administrativa – PGA foi apropriado e transferido com base no critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo – CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011. O custeio administrativo da Gestão Previdencial é apurado com base no número de participantes de cada plano de benefícios. O custeio administrativo dos Investimentos é proporcional ao patrimônio de Investimentos de cada plano, aplicando-se o critério sobre o valor das despesas administrativas orçadas para o exercício.

No exercício de 2013, na Gestão Previdencial e nos Investimentos foi transferido ao Plano de Gestão Administrativa – PGA, a título de custeio administrativo, o montante de R$ 17.049 mil (Quadro 9).

Quadro 9. Custeio Administrativo em 2013 (R$ Mil).

DESCRIÇÃO 2012 2011

GESTÃO PREVIDENCIAL 8.830 7.282 INVESTIMENTOS 8.219 6.745

TOTAL 17.049 14.027

De acordo com a Resolução nº 29, de 31 de agosto de 2009, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), as despesas de administração foram alocadas no Demonstrativo do Plano de Gestão Administrativa – DPGA. A Gestão Previdencial e Investimentos, estão registrados no Plano de Gestão Administrativa de forma consolidada, em conformidade com a previsão orçamentária.

O valor do Custeio Administrativo para os planos de benefícios, previsto no Orçamento de 2013, aprovado pelo Conselho Deliberativo, foi de R$ 17.049 mil e as despesas administrativas somadas às contingências de PIS e Cofins totalizaram R$ 16.715 mil. O valor das despesas administrativas mais as contingências administrativas representaram 6,87% das “Adições Correntes” – contribuições previdenciárias em 2013.

Em observância à determinação da Fiscalização da PREVIC, o custeio administrativo previdencial do plano Epagri Básico, a partir de agosto de 2012, passou a ser apropriado de acordo com a paridade entre Patrocinadora e Assistidos. Os recursos para provimento deste custeio administrativo foi segregado e recolhido pela patrocinadora, a partir de abril de 2013.

O Fundo Administrativo é constituído e controlado de forma consolidada e acrescido pelo excedente orçamentário do custeio administrativo, pelas taxas de administração de empréstimos e financiamentos, pela remuneração dos investimentos e outras receitas administrativas. O valor do saldo do Fundo, em 2013, foi de R$ 10.042 mil (Quadro 10).

Quadro 10. Saldo do Fundo Administrativo em 2013 (R$ Mil) .

8.422 334 455 824 7 10.042 SALDO 2013 SALDO 2012 EXCEDENTE ORÇAMENTÁRIO TAXA ADM. EMP. / FIN. REMUNERAÇÃO INVESTIMENTOS OUTRAS RECEITAS

A participação dos Planos de Benefícios no Fundo Administrativo, prevista na Instrução Normativa SPC nº34/2009, é registrada com base no mesmo critério de rateio utilizado para o Custeio Administrativo.

2.8 Estimativas Contábeis

As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, de acordo com o julgamento da Administração, para determinação do valor adequado a ser registrado nas Demonstrações Contábeis. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a vida útil do ativo imobilizado e intangível, provisões para perdas em geral, e as provisões necessárias para passivos contingenciais. As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

A seguir são apresentados os principais julgamentos e estimativas contábeis: Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

Em 31 de dezembro de 2013, a Fundação é parte em processos judiciais de natureza civil, trabalhista e tributária, categorizados na Gestão Previdencial, Gestão Administrativa e Investimentos, como descrito na Nota Explicativa nº 07. Nesses casos as provisões são constituídas para todos os riscos referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis e estimadas com certo grau de segurança.

A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação de advogados externos. A Administração acredita que os critérios para constituição dessas provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas, quando necessárias, estão corretamente apresentadas nas demonstrações contábeis.

Valor justo dos investimentos imobiliários

As propriedades para investimentos classificadas no grupo contábil de Investimentos Imobiliários são avaliados ao valor justo baseado no preço de mercado ativo na região e são levantados por especialistas conceituados no mercado que formalizam sua estimativa em laudos de avaliação onde são divulgadas as premissas e critérios utilizados para essa estimativa. Nesse caso o valor dos ativos são ajustados ao valor apurado nessas avaliações realizadas no mínimo a cada 3 (três) anos.

Os títulos e valores mobiliários marcados para negociação tem seu valor justo estimado com base no preço de mercado determinado através de cotações em mercados secundários. Os ganhos ou perdas decorrentes dessa avaliação são provisionados no resultado do exercício. A administração entende esse critério como sendo o de melhor estimativa para mensuração do valor justo.

3. GESTÃO PREVIDENCIAL

No Realizável da Gestão Previdencial estão registrados os valores a receber dos patrocinadores e participantes, inclusive valores ajuizados e/ou contratados (débitos renegociados entre a Fundação e Patrocinadoras), depósitos judiciais e outros valores a receber. O saldo dessa conta da gestão previdencial foi de R$ 62.123 mil em 2013, com destaque para as rubricas Empréstimos entre Planos, no valor de R$ 35.561 mil e Depósitos Judiciais no valor de R$ 42.384 mil (Quando 11).

Quadro 11. Saldo da conta Gestão Previdencial em 2013 (R$ Mil) .

DESCRIÇÃO 2 0 1 3 2 0 1 2

CONTRIBUIÇÕES A RECEBER (a) 18.164 21.886 EMPRÉSTIMOS ENTRE PLANOS (b) 35.561 28.644 EMPRÉST. ENTRE PLANOS – PROV. PERDAS -35.561 -28.644

DEPÓSITO JUDICIAIS ( c ) 42.384 42.546 BENEFÍCIOS A RECEBER – 1994 (d) 1.518 2.531

OUTROS VALORES A RECEBER (e) 57 3

TOTAL 62.123 66.966

a) A rubrica “Contribuições a Receber” refere-se às contribuições normais de dezembro, contribuições do saldamento de planos e contribuições sobre 13º salário de 2013, a serem recebidas em janeiro de 2014;

b) A rubrica “Empréstimos Plano Embrater” registra os empréstimos dos planos básicos para cobertura das despesas do plano Embrater (patrocinadora extinta) em atendimento à decisão judicial constante do Agravo de Instrumento nº 2006.01.00.015269-6/DF, do Tribunal Regional da 1ª Região, datado de 15 de maio de 2006. A partir de 2011, os valores foram aprovisionados para perdas nos planos básicos,

com o mesmo critério de alocação dos empréstimos, de acordo com decisão do Conselho Deliberativo na 177ª reunião, realizada nos dias 1º e 2 dezembro 2011.

O saldo acumulado das provisões é atualizado pelo INPC + 5,25% e os valores relativos a 2013, registrados na rubrica “Outras Deduções” da Gestão Previdencial, im-pactaram no resultado do exercício de cada plano, conforme demonstrado no Quadro 12. Quadro 12. Provisões para perdas nos planos Básicos relativo aos empréstimos

para o Plano Embrater Básico em 2013 (R$ Mil). PLANOS: EMBRAPA BD CERES BD EPAGRI BD EMATER BD EPAMIG BD TOTAL

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