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Relatório Anual de Informações

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Relatório Anual de Informações

2013

Aprovado pelo Conselho Deliberativo em sua 189ª reunião,

realizada no dia 25 de março de 2014

Ceres – Fundação de Seguridade Social

SHCN-CL 202 Bloco C Brasília/DF CEP: 70832-535

Telefone: (61) 2106-0200 Fax: (61) 3327 7651 Site: www.ceres.org.br

(2)

SUMÁRIO

1. Introdução 5

Mensagem Conselho Deliberativo 6

Mensagem Conselho Fiscal 7

Mensagem Diretoria Executiva 8

Destaques 2013 9

Programa de Educação Financeira e Previdenciária 9

Quadro Social 11

Novos Patrocinadores 13

Folha de benefícios 13

Gestão baseada em risco 14

Pesquisa de satisfação 14

Top Atuarial 14

Instrução Normativa nº 1343/2013 15

Novo site 15

Implementação da nova estrututura técnico operacional 16

Revitalização da sede/sala segura/gerador 16

2. Alterações do Estatuto e Regulamento 17

3. Demonstrativo de Investimentos 18

Investimentos em Relação aos Recursos Garantidores 19

Rentabilidade dos Planos 38

Rentabilidade por Plano de Benefícios 39

Enquadramento dos Planos 42

Gestão dos Investimentos 45

4. Demonstrativo Patrimonial e de Resultados dos Planos de Benefícios 48

Balanço Patrimonial Consolidado 48

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS) 49

Demonstração do Ativo Líquido (DAL) e da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) por

(3)

Embrapa Básico 51 Embrapa-FlexCeres 53 Embrater Básico 55 Ceres Básico 57 Ceres-FlexCeres 59 Epagri Básico 61 Epagri-FlexCeres 65 Emater Básico 67 Emater Saldado 69 Emater-FlexCeres 71 Epamig Básico 73 Epamig Saldado 75 Epamig-FlexCeres 77 Cidasc FlexCeres 79 ABDI FlexCeres 81

5. Despesas Administrativas dos Planos de Benefícios 83

Plano de Gestão Administrativa e fundo administrativo 83

6. Pareceres Atuariais dos planos 87

Parecer Atuarial do Plano Embrapa Básico 87

Parecer Atuarial do Plano Embrapa-FlexCeres 93

Parecer Atuarial do Plano Embrater 98

Parecer Atuarial do Plano Ceres Básico 101

Parecer Atuarial do Plano Ceres-FlexCeres 104

Parecer Atuarial do Plano Epagri Básico 110

Parecer Atuarial do Plano Epagri Saldado 113

Parecer Atuarial do Plano Epagri-FlexCeres 116

Parecer Atuarial do Plano Emater Básico 122

Parecer Atuarial do Plano Emater Saldado 125

Parecer Atuarial do Plano Emater-FlexCeres 128

Parecer Atuarial do Plano Epamig Básico 133

Parecer Atuarial do Plano Epamig saldado 137

Parecer Atuarial do Plano Epamig-FlexCeres 140

(4)

Parecer Atuarial do Plano ABDI-FlexCeres 151

Relatório dos Auditores Independentes 157

Parecer do Conselho Fiscal sobre as Demonstrações Contábeis de 2013 160

Manifestação do Conselho Deliberativo 164

7. Resumo da Política de Investimentos 2014 165

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado 165

Cenários Macroeconômicos 166

Limites por Modalidade de Investimento 169

Instrumentos Derivativos 169

Taxa Mínima Atuarial/Índice de Referência 170

Meta de Rentabilidade 170

Apreçamento dos Ativos Financeiros 170

Avaliação dos Riscos 170

Princípios de Responsabilidade Socioambiental 171

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2013 172

Anexo 2 242

(5)

1.

I

NTRODUÇÃO

O Relatório de Informações é de periodicidade anual em atendimento ao disposto na Resolução CGPC 23/2006 e às exigências da boa governança corporativa, da transparência e das exigências da legalidade.

O objetivo principal é apresentar aos conselheiros, aos patrocinadores, participantes e assistidos, de forma resumida, as principais realizações desenvolvidas, as demonstrações patrimoniais e contábeis, a política e o demonstrativo de investimentos dos planos de benefícios dos patrocinadores Embrapa, Emater-MG, Epagri, Epamig, Cidasc, ABDI e Ceres, acompanhadas dos pareceres atuariais, dos auditores independentes e dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. Espera-se, dessa forma, racionalizar a divulgação das informações fundamentadas na legislação em vigor com foco nos resultados de maior impacto nos planos de benefícios.

Os números apresentados mostram aos participantes que estão em fase contributiva que seus benefícios serão assegurados e aos assistidos a tranqüilidade de que terão, todos os meses, as suas suplementações efetuadas. Além disso, ratificam às empresas patrocinadoras que a decisão de instituírem planos de previdência complementar e confiarem sua gestão à Ceres foi uma decisão estratégica de valorização e preservação do capital humano.

Assim, em consonância com os princípios, regras e práticas de governança corporativa, a Ceres cumpriu com a sua missão, assegurando proteção previdenciária aos participantes e às suas famílias com qualidade, ética e transparência.

(6)

M

ENSAGEM

C

ONSELHO

D

ELIBERATIVO

O Conselho Deliberativo manteve sua composição em 2013. Deliberações importantes foram aprovadas e implantadas, tanto na seguridade como nos investimentos, fortalecendo princípios de governança corporativa, com transparência e participação. Entre as deliberações foram aprovados o Plano de Trabalho e a Política de Investimentos para 2014.

Apesar das incertezas na economia mundial e nacional, a entidade permanece forte e preparada para assegurar o pagamento dos benefícios dos participantes dos diversos planos de benefícios. Novos participantes foram conquistados e passaram a contar com a garantia de um futuro digno para si e para a sua família. A cada exercício, os Conselheiros, Dirigentes e o corpo funcional estão mais capacitados para promover a tranqüilidade da família Ceres, no presente e no futuro.

(7)

M

ENSAGEM

C

ONSELHO

F

ISCAL

O Conselho Fiscal (CF) é o órgão responsável pelo efetivo controle da gestão da instituição cabendo a seus membros, entre outras atividades, a elaboração de relatórios semestrais e sobre demonstrativos contábeis que atestem a suficiência e qualidade dos controles internos na gestão dos ativos e passivos e a correta execução orçamentária dos planos de benefícios administrados pela Fundação.

Ao longo de 2013, o CF buscou aperfeiçoar a avaliação e o acompanhamento da gestão da Ceres com ênfase na área atuarial, tendo como consequência a proposição de medidas saneadoras visando o pleno atendimento à legislação vigente. Os objetivos buscados, de monitorar e avaliar as atividades por meio de relatórios gerenciais destinados aos Conselhos Deliberativo e Fiscal e à Diretoria Executiva, bem como a busca da melhoria constante da gestão da Fundação foram alcançados. Dentre as atividades desenvolvidas merecem destaque a participação em treinamentos e as reuniões com os órgãos fiscalizadores.

Preocupados em emitir informações concisas e claras, os membros do Conselho Fiscal realizaram a análise e acompanhamento da Política de Investimentos, do Plano de Trabalho da Ceres e das premissas atuariais de 2013 que resultaram na formulação de indicadores compatíveis para a efetividade do controle e do acompanhamento mensal das metas previstas. Em conjunto com a Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos, informações foram agregadas ao Relatório de Controle Interno do Conselho Fiscal com o objetivo de enriquecê-lo com dados que permitam melhor entendimento Para subsidiar os órgãos colegiados e fiscalizadores. Em 2013, mais uma vez, o Conselho Fiscal não poupou esforços para garantir aos patrocinadores, participantes e assistidos um futuro seguro com qualidade de vida. Assim, ao findar o ano temos plena consciência do dever cumprido.

(8)

M

ENSAGEM

D

IRETORIA

E

XECUTIVA

Com 34 anos de funcionamento, a Ceres reitera aos participantes e assistidos que os benefícios complementares estão assegurados no presente e no futuro, com o pagamento sem falhas nas datas agendadas em 2014. A ampliação da cobertura previdenciária, que é uma das diretrizes estratégicas da Fundação, vem acontecendo de forma gradual, seja pelo aumento no nível de adesão aos atuais planos ou pela conquista de novos patrocinadores.

Em 2013, a Fundação passou a administrar o plano de benefícios da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI que já conta com a adesão de 81 dos 125 empregados da empresa e um patrimônio de R$ 1,981 milhão. Para 2014, está em fase de negociação um plano de previdência para os empregados da Emater-DF.

Em relação aos investimentos, o ano foi muito difícil em termos de desempenho, mas não chega a preocupar, pois os ativos são sólidos, com elevada liquidez, bem ajustados às necessidades atuariais e a gestão dos investimentos é executada/realizada de modo participativo, com forte governança corporativa e com muito profissionalismo.

Os planos possuem ativos de qualidade e rentabilidade compatível com a Política de Investimento. No longo prazo, os efeitos atuais tendem a ser atenuados. Os participantes que estão em fase contributiva podem ficar certos de que seus benefícios estão assegurados e os assistidos podem manter a tranqüilidade de que terão, todos os meses, as suas suplementações efetuadas nas datas pactuadas.

A Ceres tem cumprido sistematicamente com a sua missão de assegurar proteção previdenciária aos participantes e às suas famílias com qualidade, ética e transparência.

(9)

D

ESTAQUES

2013

Os destaques referem-se às principais conquistas e avanços obtidos no cumprimento da missão da Fundação. A família Ceres cresceu. Encerrou o ano com o total de 18.131 associados, sendo 5.814 assistidos e 12.317 participantes, com um crescimento de cerca de 2% em relação a 2012. Os compromissos foram honrados, com o pagamento de R$ 223 milhões em benefícios aos assitidos.

Além da evolução do quadro social, merecem registro as seguintes ações:

P

ROGRAMA DE

E

D UCAÇÃO

F

INANCEIRA E

P

REVID ENCIÁRI A

O Programa de Educação Financeira e Previdenciária da Ceres compreendeu 19 ações, estruturadas conforme as diretrizes estabelecidas na Instrução n.º 32, e abrangeu os 15 planos de benefícios administrados, respeitando as especificidades de cada plano e as ações direcionadas por patrocinador.

Essas ações tiveram como objetivo estimular o planejamento financeiro para a aposentadoria e manter o crescimento institucional por meio da adesão de novos participantes aos planos de previdência administrados. O nível de adesão por patrocinador está apresentado na Tabela 1.

Tabela 1. Evolução do Nível de Adesão 2009-2013 (%). 2009 2010 2011 2012 2013 Embrapa 74,6 77,2 81,9 81,5 82,1 Ceres 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Epagri 69,3 67,4 69,2 70,2 75,3 Emater-MG 77,0 78,6 79,3 80,0 80,2 Epamig 62,6 64,3 65,8 66,2 66,2 Cidasc - 8,3 14,3 19,2 24,3 ABDI - - - - 64,8

Fonte: Ceres, Relatório Anual 2009 e Relatório Gerencial 2014

Inscrição de novos participantes – Foi mantida a estratégia de abordagem direta aos empregados dos patrocinadores não inscritos nos planos de previdência complementar. Os nãos participantes receberam e-mail contendo informações sobre a cobertura, as vantagens de aderir ao plano e três simulações de adesão com níveis de contribuição mínimo, médio e máximo. Várias outras ações foram desenvolvidas com objetivo de orientar e esclarecer aos empregados não participantes sobre os benefícios

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da previdência complementar. Entre essas ações, incluem-se reuniões, visitas, palestras e o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Análise Preliminar de Seguridade (GAPS), Comitê de Seguridade (CS) e pelos Comitês Consultivos de Planos (CCPs) dos patrocinadores que possibilitaram o aumento do nível de adesão.

Treinamentos – Em atendimento às necessidades de treinamento levantadas entre os empregados, foram promovidos cursos e reuniões para troca de experiências. Em parceria com a RiskOffice foi promovido um treinamento para os 60 empregados com o objetivo de disseminar a cultura de Gestão de Riscos. O treinamento introdutório sobre Gestão de Risco teve carga horária de 4 horas com a seguinte agenda: Gestão de risco, compliance e controles internos; Metodologias de controle de risco e Gestão de risco por nível de processo. Na avaliação do treinamento, 100% dos participantes julgaram o conteúdo apresentado adequado ao objetivo do treinamento e 88,7% do grupo consideraram o conteúdo aplicável à realidade profissional. Os próximos passos para a continuação do trabalho serão a elaboração da Política de Gestão de Riscos e a validação dos processos internos para construção da Matriz de Riscos da Ceres.

Certificação – Até 31 de dezembro de 2013, 75% dos administradores e empregados envolvidos no processo decisório foram certificados pelo Instituto de Certificação dos Profissionais da Seguridade Social (ICSS) ou Instituições reconhecidas. A certificação pelo ICSS foi obtida por toda a Diretoria Executiva da Ceres, por quatro dos seis membros do Conselho Deliberativo, por três dos quatro membros do Conselho Fiscal e pelos gerentes de Atuária (Gerat), de Benefícios (Geben), de Controles Internos e Gestão de Risco (Gecor), Financeiro (Gefin), de Investimentos (Geinv), de Relacionamento com o Participante (Gerel) e de Tecnologia da Informação (Getec). Na Geinv todos os três analistas são certificados, um pelo ICSS e dois pela ANBIMA, a principal entidade certificadora dos profissionais do mercado financeiro brasileiro. Na Getec, um analista é certificado e na Gecor, 4 analistas são certificados.

Comitês Consultivos de Planos (CCPs) – Os Comitês Consultivos de Planos participam da gestão da Fundação através da participação de seus membros nos Comitês de Seguridade e de Investimentos. Em 2013 aconteceram 2 reuniões presenciais do Comitê de Seguridade. O Comitê de Investimentos se reuniu para deliberar 24 vezes sendo duas delas em encontros presenciais e vinte e duas vezes em reuniões virtuais. Na formulação da Política de |Investimentos para 2014, houve a participação de todos os

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CCPs existentes, através de reuniões especificas feitas nas sedes das patrocinadoras. Com os membros dos CCPs da Epagri e da Cidasc, a reunião ocorreu em 21 de novembro de 2013, em Florianópolis - SC. Com os CCPs da Emater-MG e Epamig a reunião aconteceu em 22 de novembro, em Belo Horizonte - MG. No caso dos planos da Embrapa, o encontro ocorreu em 25 de novembro, na sede da Ceres, em Brasília - DF. Como a ABDI ainda não tinha constituído seu CCP, a reunião foi feita com a Diretoria e o gerente financeiro, na sede da ABDI, em Brasília, DF, no mês de outubro.

Participações em Comissões Abrapp – Em 2013 foi criada pela Abrapp a Comissão Técnica da Regional Centro-Norte de Tecnologia da Informação. Com esta, somam sete as Comissões das quais a Ceres faz parte: Comissão Nacional de Fomento e Comissões Regionais Centro-Norte de Atuária, Comunicação, Contabilidade, Governança, Jurídica e Tecnologia da Informação.

Participação na Diretoria da ABRAPP - Foram eleitos em 2013 os novos colegiados da gestão 2014-2016, da Abrapp, do Sindapp e do ICSS. O Diretor de Investimentos da Ceres, Dante Scolari, foi eleito Diretor Executivo Suplente da Regional Centro-Norte.

Q

UADRO

S

OCI AL

Os planos de benefícios administrados encerraram o ano de 2013 com um total de 18.131 associados, representando um crescimento de cerca de 2% com relação a 2012 (Tabela 2). Observa-se que o número de pessoas inscritas nos planos FlexCeres já ultrapassa o número daquelas inscritas nos planos Básicos - agora somam 9.104 participantes dos FlexCeres contra de 9.027 dos planos Básicos, diferença que deve aumentar nos próximos anos.

O maior contigente, 66,17% do total de participantes e assistidos, pertence aos planos da Embrapa que concentram 11.998 pessoas. Em comparação com o quantitativo de 2012, que era de 11.887 participantes e assistidos, observa-se um acréscimo de 121 participantes, o que representa 1,0% de crecimento no ano. Uma análise detalhada por plano aponta que, no plano Embrapa Básico, que está em extinção, houve uma redução no número de participantes, que diminuiu de 3.822 em 2012 para 3.742 em 2013, e um acréscimo de 31 pessoas no quadro de assistidos. Por outro lado, no plano

(12)

Embrapa-FlexCeres, houve a adesão de 170 pessoas no decorrer de 2013 e o número de assistidos, a maioria por auxilio doença, aumentou de 45 para 54 pessoas.

No plano Epagri-FlexCeres, que inclui os participantes do plano saldado, houve a adesão de 28 participantes, 16 pessoas passaram à condição de assistidos e o plano encerrou 2013 com um contingente de 1.843 pessoas, um acréscimo de 2,4% em relação ao ano anterior.

No plano Emater-FlexCeres houve uma redução de 13 pessoas no grupo de participantes e um acrésimo de 14 aposentados. O plano chegou ao final de 2013 com 1.837 pessoas, sendo 136 assistidos, equivalente a 7,4% do contingente total .

No plano Epamig-FlexCeres, não houve alteração na quantidade de participantes e quatro pessoas foram aposentadas, finalizando o ano com 59 assistidos e 647 participantes.

O maior percentual de adesão, de 24,1%, aconteceu no plano Cidasc-FlexCeres. O contingente de participantes passou de 227 para 284.

Em 2013, a Fundação passou a administrar o plano de benefícios da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI que encerrou 2013 com 81 dos 125 empregados da empresa inscritos no plano de previdência.

Tabela 2. Quadro Social da Ceres em 31.12.2012 e 31.12.2013. Participantes Assistidos Total Plano 2012 2013 2012 2013 2012 2013 Embrapa Básico 3.822 3.742 3.943 3.974 7.765 7.716 Embrapa-FlexCeres 4.067 4.228 45 54 4.112 4.282 Embrater Básico 0 0 67 66 67 66 Ceres Básico 0 0 14 16 14 16 Ceres -FlexCeres 64 69 2 2 66 71 Epagri Básico 0 0 442 436 442 436 Epagri –FlexCeres* 1.533 1.561 266 282 1.799 1.843 Emater Básico 4 4 582 578 586 582 Emater-FlexCeres* 1.714 1.701 122 136 1.836 1.837 Epamig Básico 0 0 211 211 211 211 Epamig –FlexCeres* 647 647 55 59 702 706 Cidasc -FlexCeres 227 284 2 0 229 284 ABDI-FlexCeres 0 81 0 0 81 Total 12.078 12.317 5.751 5.814 17.829 18.131 Planos Básicos 3.826 3.746 5.259 5.281 9.085 9.027 Planos FlexCeres 8.252 8.571 492 533 8.744 9.104

*Inclui participantes e assistidos dos respectivos Planos Saldados. Fonte: Ceres, Relatório Gerencial/Sicad, 2014

(13)

N

OVOS

P

ATROCI NADORES

Em 31 de maio, foi publicada no Diário Oficial da União a aprovação do plano de previdência complementar da Agência Brasileira do Desenvolvimento Industrial (ABDI) pela Previc. O ABDI-FlexCeres é o primeiro plano de benefícios na modalidade de Contribuição Definida administrado pela Fundação e oferecerá aos participantes os benefícios de aposentadoria programada e por invalidez. Ao final de 2013, 81 dos 125 empregados aderiram ao plano, dos quais 60 participantes efetuaram aportes extraordinários no período de agosto a outubro.

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Ceres retomaram as discussões, iniciadas em 2011, sobre a criação de um plano de previdência complementar para os empregados da Empresa. A direção da Emater-DF instituiu uma comissão de empregados para, em conjunto com a Ceres, dar andamento ao processo de negociação, estruturação e implementação do plano. A expectativa é de que o plano seja implementado no primeiro semestre de 2014.

F

OLHA DE B ENEFÍCI OS

Em 2013, foram pagos R$223 milhões aos assistidos dos planos de previdência complementar administrados pela Ceres (Tabela 3).

Tabela 3. Valor dos Benefícios pagos em 2013, por Patrocinadora Patrocinadora Total bruto anual (R$) %

Embrapa 163.426.734,56 73,16% Embrater 4.348.859,53 1,95% Ceres 870.031,77 0,39% Epagri 30.482.009,23 13,65% Emater 21.317.816,24 9,54% Epamig 2.915.069,20 1,31% Cidasc 7.993,23 0,00% TOTAL 223.368.513,76 100,0% Fonte: Ceres, Gerência de Benefícios, 2014.

Os maiores valores, de R$163,426 milhões, equivalentes a 73,16% do total dispendido, foram pagos aos assistidos da Embrapa, que representam 66,17% do total dos assistidos. Destacam-se ainda os pagamentos feitos aos assistidos da Epagri, no

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valor de R$30,38 milhões, seguido dos pagamentos feitos ao grupo da Emater-MG, no valor de R$21,32 milhões.

G

ESTÃO BAS EADA EM RISCO

A gestão dos riscos fundamenta-se em uma estrutura funcional formalmente estabelecida com claras atribuições de responsabilidades e segregação de funções, aderente às metas da Fundação, com intuito de proteger o patrimônio e reduzir a volatilidade. As metodologias utilizadas têm como base teorias e modelos consolidados, observadas as peculiaridades da previdência complementar.

Foi contratada a empresa RiskOffice para fornecer suporte técnico e metodológico à Gerência de Controles Internos e Gestão de Risco nas atividades de controles internos e gestão de riscos, especialmente nos trabalhos de elaboração da política e da matriz de riscos da Fundação. Os trabalhos foram iniciados em 1º de agosto.

P

ESQUIS A DE SATIS FAÇÃO

Foi contratada a realização de uma pesquisa voluntária de satisfação junto aos participantes e assistidos, com o objetivo de avaliar os Benefícios, as Operações de Investimento - Empréstimos, o atendimento realizado pela Gerência de Relacionamento e os veículos de Comunicação em uso. Os interessados em participar da pesquisa poderão fazê-lo acessando o questionário que estará disponível no site a partir de janeiro de 2014.

T

OP

A

TUARI AL

Pelo segundo ano consecutivo, a Ceres apresentou desempenho expressivo na rentabilidade dos investimentos dos recursos garantidores dos planos de benefícios por ela administrados nos anos de 2011 e 2012. Conforme o ranking Top Atuarial 2012 publicado pela Revista Investidor Institucional, em sua Edição 249 de junho de 2013, a Fundação foi classificada entre os dez melhores fundos de pensão em três segmentos de aplicação, discriminados a seguir: 7ª posição em rentabilidade no segmento de Renda Variável, com 21,02%; 9ª posição em rentabilidade no segmento de Investimentos Estruturados, com 26,36%; e 7ª posição em rentabilidade no segmento de imóveis, com 80,50%.

(15)

I

NSTRUÇÃO

N

ORMATIVA Nº

1343/2013

A Instrução Normativa nº 1.343 da Receita Federal (RF), datada de 5 de abril de 2013, regulamentou os procedimentos relativos ao tratamento tributário para apuração do Imposto de Renda sobre os proventos de aposentadoria, resgate e rateio do patrimônio dos participantes e assistidos de Fundo de Pensão. No período de 1º/1/1989 a 31/12/1995, por força da legislação da época, as contribuições efetuadas pelos participantes das entidades de previdência complementar não eram deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Física, pois havia previsão de isenção do imposto na fase de recebimento do benefício. Para regularizar essa situação, a RF publicou a Instrução nº 1.343/2013, possibilitando a dedução do valor das contribuições do benefício mensal até acabar aquele valor. Os dispositivos dessa Instrução somente se aplicam aos aposentados que tiveram o recebimento dos benefícios iniciado a partir de 2008, tenham efetuado contribuições à Ceres no período de 1989 a 1995 e não tenham ação judicial em curso sobre o tema. Visando esclarecer melhor esse assunto tão complexo, foi enviada uma carta explicativa para os aposentados abrangidos por essa instrução, juntamente com o extrato das contribuições feitas no período de 1989 a 1995.

N

OVO SITE

Em 2013 deu-se início ao projeto de reformulação do site da Fundação na Internet, com a contratação de uma empresa especializada em comunicação web e desenvolvimento de sites. O projeto tem por objetivo propor um novo design e a melhoria da acessibilidade e da navegabilidade/usabilidade da página da Ceres. O trabalho será desenvolvido em seis etapas: 1) Identificação do contexto atual e expectativas de contexto futuro do projeto; 2) Pesquisa e identificação de projetos similares e complementares; 3) Análise das necessidades de navegação por perfil de usuário; 4) Estruturação, hierarquização de conteúdo e integração entre todos os componentes do fluxo de informação; 5) Proposição de funcionalidades adicionais para melhor aproveitamento das informações e, finalmente, 6) Proposta de layout da nova página. A previsão é de que o novo site esteja no ar até o início do segundo trimestre de 2014.

(16)

I

MPLEMENTAÇÃO D A NOVA ESTRUTUTURA TÉCNICO OP ERACI ONAL

Em 2013, com o objetivo de alcançar o efetivo cumprimento de sua missão insti-tucional, na perspectiva da excelência de gestão, três novas áreas passaram a compor o organograma operacional da Fundação. Foram implementadas a Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos (Gecor), a Gerência Financeira (Gefin) e a Supervisão de Informações Cadastrais (Sicad). Com essa nova estrutura funcional, várias atividades foram redirecionadas e todas aquelas relativas à gestão financeira, antes praticadas na antiga Gerência de Controle e na Supervisão de Empréstimo e Financiamento Imobiliário, passaram a ser competênia exclusiva da Gerência Financeira. As atividades relativas a cadastramento, anteriormente exercidas pelas Gerências de Benefícios e de Estatística e Atuária, foram transferidas para a nova estrutura de Supervisão de Informações Cadas-trais. A atual Gecor passa a fazer também o acompanhamento e gestão de riscos do passivo da fundação.

R

EVI TALIZAÇÃO DA SEDE

/

S ALA S EGURA

/

GERADOR

O edifício sede da Ceres recebeu diversas benfeitorias envolvendo obras de recuperação das partes externas: fachadas, cobertura, pérgula, grades metálicas e calçadas. A obra teve características de revitalização, pois partes das fachadas estavam degradadas. Ocorria desprendimento de pequenos blocos, o que reduzia a impermea-bilização e colocava em risco os transeuntes do local. Esta foi a primeira intervenção de engenharia na estrutura de concreto aparente do prédio desde a sua construção, há mais de 30 anos. Além desta, outras obras importantes foram executadas no interior do edifí-cio, abrangendo o aperfeiçoamento da infra-estrutura técnica, quais sejam, a construção e implantação da Sala Segura, de forma a proporcionar um ambiente de alta disponibilidade e segurança para os equipamentos de TI e bancos de dados corporativos. Também foi instalado um Grupo Gerador de porte suficiente para suprir toda a demanda de energia elétrica do edifício. Nos últimos anos tem ocorrido constantes apagões e cortes de ener-gia com a conseqüente interrupção das atividades em várias oportunidades e, não raras vezes, serviços em execução foram perdidos. Com estas obras, o edifício sede acha-se dotado dos melhores recursos para suprir as necessidades da segurança tecnológica e da demanda de energia elétrica, na falta da energia de distribuição pública, além de estar com aparência e características renovadas.

(17)

2.

A

LTERAÇÕES DO

E

STATUTO E

R

EGULAMENTO

Não houve alterações no estatuto e nos regulamentos dos planos de benefício em 2013, permanecendo as versões vigentes com aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

(18)

3.

D

EMONSTRATIVO DE

I

NVESTIMENTOS

A gestão dos investimentos é efetuada considerando os princípios de segurança, liquidez, rentabilidade, solvência, ética e transparência e com base em critérios que definem claramente as margens de tolerância aos riscos e as restrições para os investimentos em diferentes categorias de ativos. A atividade é exercida com boa fé, lealdade e diligência e os dirigentes zelam por elevados padrões éticos e adotam praticas que garantam o cumprimento do seu dever fiduciário em relação aos participantes dos planos de benefícios.

A política de investimentos é orientada pelo passivo atuarial. Na aplicação e gestão dos recursos são consideradas a modalidade do plano de benefícios, suas especificidades e as características de suas obrigações. São adotadas regras, procedimentos e mecanismos de controles internos e de avaliação de riscos, observados o porte, a complexidade, a modalidade e a forma de gestão de cada um dos planos de benefícios, com vistas a garantir o permanente equilíbrio econômico-financeiro entre o ativo e o passivo atuarial de cada plano. É feito o acompanhando contínuo e sistemático, gerenciando o risco e o retorno esperado dos investimentos nos diferentes segmentos de aplicação, com uso de modelos e estratégias que visam reduzir riscos e maximizar a rentabilidade.

Os procedimentos adotados objetivam assegurar que o processo de gestão dos investimentos seja transparente e totalmente independente da decisão de um gestor específico e que as estratégias utilizadas na aplicação dos recursos valorizem as questões sócio-ambientais e estimulem a governança corporativa. As decisões relevantes e que causam impacto na gestão da entidade ou dos planos de benefícios são tomadas por órgãos colegiados, formados pelo Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI), pelo Comitê de Investimentos (CI) e pela Diretoria Executiva. Além destes, existem também os Comitês Consultivos de Planos (CCP) em todos os patrocinadores, que atuam como órgãos auxiliares na discussão e elaboração da política de investimentos dos planos de benefícios.

(19)

I

NVESTIMENTOS EM

R

ELAÇÃO AOS

R

ECURSOS

G

ARANTIDORES

O valor total dos Recursos Garantidores, formado pelos ativos disponíveis e de investimentos deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, está apresentado na Tabela 4.

Tabela 4. Total Consolidado dos Recursos Garantidores dos Planos e Alocações nos diferentes segmentos de aplicação em 2012 e 2013. Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 3.696.597.291 3.948.849.224 Renda Fixa 2.728.249.726 73,85% 2.875.280.871 72,85% Renda Variável 579.819.124 15,69% 663.376.116 16,81% Investimentos Estruturados 163.519.674 4,43% 185.144.037 4,69% Imóveis 133.671.827 3,62% 145.405.520 3,68% Empréstimos 88.908.968 2,41% 79.064.778 2,00% Financiamentos Imobiliários 1.056.041 0,03% 577.902 0,01% Outros Realizáveis 1.371.930 0,04% 0 0,00% B) Disponível 191.084 0,01% 387.604 0,01% C) Exigibilidades 2.296.532 0,06% 2.496.383 0,06% Programa de Investimentos do Passivo 565.698 0,02% 666.096 0,02% Exigível Contingencial de Investimentos 1.730.834 0,05% 1.830.287 0,05% D) Recursos Garantidores (A+B-C) 3.696.597.291 3.946.740.445

Fonte: Ceres, Gecor, 2014.

A gestão dos ativos é feita com base nos compromissos atuariais, com o uso da ferramenta Asset Liability Management (ALM) e de acordo com as características dos planos de benefícios, considerando a capacidade dos planos de benefício definido (BD) de gerar superávit e dos planos de contribuição variável (CV) e de contribuição definida (CD) de apresentar rentabilidade adequada para o risco incorrido. Os planos foram segmentados em quatro grupos, de acordo com suas características:

a. Grupo I: Embrapa Básico;

b. Grupo II: Ceres Básico, Epagri Saldado, Emater-MG Saldado e Epamig Saldado; c. Grupo III: Epagri Básico, Emater-MG Básico e Epamig Básico;

d. Grupo IV: Embrapa-FlexCeres, Epagri-FlexCeres, Emater-FlexCeres, Epamig-FlexCeres, Cidasc-Epamig-FlexCeres, Ceres-FlexCeres e ABDI-FlexCeres.

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Para os planos de benefícios estruturados na modelagem de benefício definido (Básicos e Saldados) foi utilizado o modelo de maximização da solvência e de imunização de carteiras (Cash Flow Matching) e ALM Estocástico.

A Maximização da Solvência leva em consideração o prazo médio de duração dos ativos de investimentos e o indexador do passivo dos planos e tem por objetivo apresentar a melhor composição dos investimentos nos segmentos de aplicação (Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados, Imóveis e Operações com Participantes), de forma a melhorar a geração de solvência para cada nível de risco, sendo as carteiras de baixo risco as que possuem maior correlação com o passivo.

O Cash Flow Matching é uma ferramenta utilizada para compatibilizar os vencimentos, os montantes e as taxas dos ativos de investimentos indexados a índices de preços com as necessidades de pagamento dos benefícios previdenciais ao longo do tempo, promovendo um melhor ajustamento desses fluxos de caixa. O modelo de ALM estocástico apresenta, ano a ano, a evolução estocástica do ativo, do passivo, do índice de solvência e da rentabilidade da carteira atual e de uma carteira eficiente, escolhida pela Ceres, para cada plano de Beneficio Definido. O modelo abrange um período de dez anos.

Para os planos de benefícios estruturados na modelagem de contribuição variável e contribuição definida foi utilizado o modelo de Maximização do Retorno que tem por objetivo identificar as melhores composições de carteiras de investimentos com diferentes combinações de rentabilidade e risco esperados, utilizando a metodologia da fronteira eficiente. O resultado desta metodologia de trabalho, considerando cenários futuros da economia, é uma sinalização de percentuais dos recursos de cada plano de benefício a ser direcionado aos segmentos de aplicação, visando um ajustamento dos ativos aos passivos atuariais, chamada de Alocação Objetivo.

Para 2014, foi considerado um Cenário Base, com uma margem operacional - os limites inferior e superior. Como se trata de uma metodologia que considera uma visão estratégica de longo prazo, não há necessidade de ajustes imediatos nos percentuais alocados em cada segmento de aplicação em função de alterações de curto prazo.

Os recursos garantidores aplicados nos diferentes planos de benefícios administrados estão apresentados por segmento de aplicação nas Tabelas de 5 a 20.

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Recursos garantidores do plano Embrapa Básico

O volume total de recursos investidos no plano Embrapa Básico foi de R$2.666.373.219,00, com maior concentração no segmento de aplicação de Renda Fixa, com 72,05%, percentual ligeiramente menor que o valor de 2012 que foi de 73,50%. Ocorreu um pequeno acréscimo no percentual de alocação em Renda Variável, de 15,28% em 2012 para 16,67% em 2013, equivalente a R$444.274.327,00 (Tabela 5). Nos demais segmentos de aplicação, foram alocados R$140,90 milhões em Investimentos Estruturados e R$113,18 milhões em Imóveis. Nas Operações com Participantes – empréstimos foram aplicados R$47,68 milhões, valor inferior ao aplicado em 2012 que foi de R$55,36 milhões.

Tabela 5. Recursos Garantidores Plano Embrapa Básico e Alocações, 2012 e 2013. Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 2.540.707.858 2.666.373.219 Renda Fixa 1.866.301.463 73,50% 1.920.121.928 72,05% Renda Variável 388.108.055 15,28% 444.274.327 16,67% Investimentos Estruturados 125.364.576 4,94% 140.904.092 5,29% Imóveis 103.623.346 4,08% 113.179.159 4,25% Empréstimos 55.365.923 2,18% 47.683.562 1,79% Financiamentos Imobiliários 608.464 0,02% 210.151 0,01% Outros Realizáveis 1.336.031 0,05% 0 0,00% B) Disponível 102.352 0,004% 256.436 0,01% C) Exigibilidades 1.612.912 0,06% 1.761.702 0,07% Programa de Investimentos do Passivo 444.921 0,02% 530.703 0,02% Exigível Contingencial de Investimentos 1.167.991 0,05% 1.230.998 0,05% D) Recursos Garantidores

(A+B-C) 2.539.197.298 2.664.867.954

Fonte: Ceres, Gecor, 2014

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Recursos Garantidores do Plano Embrapa-FlexCeres

No plano Embrapa-FlexCeres (Tabela 6) o valor total investido em 2013 foi de R$287.027.725,00, sendo que em Renda Fixa o valor aplicado, de R$225.944.951,00, equivale a 78,71% dos recursos totais, enquanto em Renda Variável foram aplicados R$51.248.528,00 que correspondem a 17,85% do total. Neste plano não existem aplicações em Imóveis nem em Financiamentos Imobilários. Ocorreu expressivo aumento, de quase 92%, nos Investimentos Estruturados, de R$888,68 mil em 2012 para R$1.704,59 mil em 2013.

Tabela 6. Recursos Garantidores do Plano Embrapa-FlexCeres e Alocações em 2012 e 2013. Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 223.161.718 287.027.725 Renda Fixa 168.022.993 75,29% 225.944.951 78,71% Renda Variável 45.451.320 20,37% 51.248.528 17,85% Investimentos Estruturados 888.683 0,40% 1.704.578 0,59% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos 8.798.722 3,94% 8.129.668 2,83% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 17.237 0,01% 32.724 0,01% C) Exigibilidades 5.856 0,00% 4.109 0,001% Programa de Investimentos do Passivo 5.856 0,003% 4.109 0,001% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 223.173.099 287.056.340 Fonte: Ceres, Gecor, 2014

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Recursos Garantidores do Plano Embrater Básico

O plano Embrater Basico (Tabela 7) é um plano que não possui recursos garantidores e os pagamentos dos benefícios previdenciários feitos aos assistidos deste plano decorrem de uma determinação judicial. O processo judicial de responsabilização da União, como sucessora da Embrater no que diz respeito às obrigações previdenciarias da extinta patrocinadora, ainda se encontra em processo judicial.

Os demais planos básicos administrados pela Ceres “emprestam” recursos ao Plano Embrater Básico, com a expectativa de receber esses valores devidamente corrigidos no futuro próximo.

Os únicos valores citados são aqueles relativos a Financiamentos Imobiliários feitos no passado, quando o plano ainda era ativo.

Tabela 7. Recursos Garantidores do Plano Embrater Básico e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 569 Renda Fixa 0 0,00% 0 0,00% Renda Variável 0 0,00% 0 0,00% Investimentos Estruturados 0 0,00% 0 0,00% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos 0 0,00% 0 0,00% Financiamentos Imobiliários 569 100,00% 0 0,00% B) Disponível 0 0,00% 0 0,00% C) Exigibilidades 0 0,00% 0 0,00% Programa de Investimentos do Passivo 0 0,00% 0 0,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 569 0 Fonte: Ceres, Gecor, 2014

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Recursos Garantidores do Plano Ceres Básico

Os recursos garantidores do plano Ceres Básico somaram R$14.704.758,00 em 2013, ligeiramente superiores em 4,2% àqueles de 2012 que foram de R$14.113.837,00 (Tabela 8).

Em Renda Fixa foram alocados R$10.063 milhões, que representam 68,43% dos recursos garantidores e em Renda Variável foram investidos R$2,467 milhões, que equivalem a 16,78% do total. Agregados, esses dois segmentos respodem por 85,21% do total.

Nos segmentos de Investimentos Estruturados, Imóveis e Operações com Participantes – empréstimos foram alocados R$ R$741 mil, R$589 mil e R$824,5 mil, respectivamente.

Tabela 8. Recursos Garantidores do Plano Ceres Básico e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 14.113.837 14.704.758 Renda Fixa 9.813.341 69,53% 10.063.334 68,43% Renda Variável 2.154.200 15,26% 2.467.299 16,78% Investimentos Estruturados 655.054 4,64% 741.148 5,04% Imóveis 535.657 3,80% 589.231 4,01% Empréstimos 932.201 6,60% 824.497 5,61% Financiamentos Imobiliários 22.744 0,16% 19.249 0,13% Outros Realizáveis 640 0,005% 0 0,00% B) Disponível 2.313 0,02% 3.256 0,02% C) Exigibilidades 1.793 0,01% 2.809 0,02% Programa de Investimentos do Passivo 1.793 0,01% 2.704 0,02% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 105 0,001%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 14.114.357 14.705.205 Fonte: Ceres, Gecor, 2014

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Recursos Garantidores do Plano Ceres-FlexCeres

No plano Ceres-FlexCeres o total aplicado em 2013, de R$4.502.579,00, foi superior em 15% ao volume investido em 2012, de R$3.912.754,00 (Tabela 9).

As alocações em Renda Fixa de R$3.163.180,00 representam 70,21% dos recursos garantidores totais e aquelas em Renda Variável, de R$908.140,00, equivalem a 20,16%. No conjunto, os valores investidos nesses dois segmentos representam 88,6% do total dos recurso garantidores.

Neste plano não há alocações em Imóveis.

Os valores alocados em Investimentos Estruturados representam uma parcela de menos de um por cento e as Operações com Participantes – empréstimos atingem 8,73% do total dos recursos.

Tabela 9. Recursos Garantidores do Plano Ceres-FlexCeres e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 3.912.754 4.502.579 Renda Fixa 2.698.549 68,92% 3.163.180 70,21% Renda Variável 836.473 21,36% 908.140 20,16% Investimentos Estruturados 20.705 0,53% 38.068 0,85% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos 357.026 9,12% 393.191 8,73% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 3.113 0,08% 2.703 0,06% C) Exigibilidades 114 0,003% 256 0,01%

Programa de Investimentos do Passivo 114 0,003% 256 0,01% Exigível Contingencial de

Investimentos 0 0,00% 0 0,00%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 3.915.752 4.502.026 Fonte: Ceres, Gecor, 2014

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Recursos Garantidores do Plano Epagri Básico

Em 2013 foram investidos nesse plano R$72.221.665,00, um acréscimo de 9,67% sobre o valor de 2012 que foi de R$65.851.294,00. Merecem destaque os investimentos feitos no segmento de aplicação em Renda Fixa que somaram R$ 53,637 milhões, equivalente a 74,68% do total dos recursos garantidores em 2013, percentual praticamente igual ao de 2012 que foi de 75,60% (Tabela 10).

Em Renda Variável foram aplicados R$10,0 milhões, equivalente a 13,92% do total, montante ligeiramente superior ao do ano anterior que foi de 12,87%. De modo geral, pode-se constatar que o percentual de redução dos investimentos em Renda Fixa foi orientado para o segmento de aplicação de Renda Variável.

Nos segmentos de Investimentos Estruturados, Imóveis e Operações com Participantes – empréstimos foram alocados R$3,793 milhões, R$3,082 milhões e R$1,584 milhões, respectivamente. Em termos percentuais não existe grande variação entre as alocações praticadas em 2012 e 2013.

Tabela 10. Recursos Garantidores do Plano Epagri Básico e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 65.851.294 72.221.665 Renda Fixa 49.498.969 75,60% 53.637.423 74,68% Renda Variável 8.429.546 12,87% 10.000.318 13,92% Investimentos Estruturados 3.390.707 5,18% 3.793.973 5,28% Imóveis 2.831.738 4,32% 3.082.739 4,29% Empréstimos 1.543.172 2,36% 1.584.090 2,21% Financiamentos Imobiliários 153.780 0,23% 123.122 0,17% Outros Realizáveis 3.383 0,005% 0 0,00% B) Disponível 4.696 0,01% 8.370 0,01% C) Exigibilidades 380.416 0,58% 403.399 0,56% Programa de Investimentos do Passivo 9.756 0,01% 12.067 0,02% Exigível Contingencial de Investimentos 370.660 0,57% 391.332 0,54% D) Recursos Garantidores (A+B+C) 65.475.574 71.826.636

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Recursos Garantidores do Plano Epagri Saldado

Os valores dos recursos garantidores alocados nos diferentes segmentos de aplicação desse plano em 2013 totalizaram R$358.392.894,00, um acréscimo de 3,2% % sobre os valores investidos em 2012 que foram de R$347.249.796,00 (Tabela 11).

A maior concentração de recursos está em Renda Fixa com R$259,949 milhões, equivalente a 72,58% do total, seguida da alocação em Renda Variável, no montante de R$60,198 milhões, equivalente a 16,81% dos investimentos feitos em 2013. Quando agregados, esses dois segmentos respondem por 89,39% de todos os investimentos feitos nesse plano.

Os valores alocados nos segmentos Investimentos Estruturados, Imóveis e Operações com Participantes – empréstimos em 2013 foram de R$18,074 milhões, R$14,497 milhões e R$5,648 milhões, respectivamente e respondem por 10,68% do total dos investimentos em 2013, ligeiramente acima daquele alcançado em 2012 que foi de 10,25%.

Tabela 11. Recursos Garantidores do Plano Epagri Saldado e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 347.249.796 358.392.894 Renda Fixa 259.133.948 74,67% 259.949.210 72,58% Renda Variável 52.480.287 15,12% 60.198.461 16,81% Investimentos Estruturados 16.024.626 4,62% 18.074.954 5,05% Imóveis 13.189.546 3,80% 14.497.184 4,05% Empréstimos 6.365.245 1,83% 5.648.452 1,58% Financiamentos Imobiliários 40.387 0,01% 24.633 0,01% Outros Realizáveis 15.758 0,005% 0 0,00% B) Disponível 14.578 0,004% 25.402 0,01% C) Exigibilidades 237.755 0,07% 264.445 0,07% Programa de Investimentos do Passivo 45.572 0,01% 59.243 0,02% Exigível Contingencial de Investimentos 192.183 0,06% 205.202 0,05% D) Recursos Garantidores (A+B-C) 347.026.619 358.153.851

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Recursos Garantidores do Plano Epagri-FlexCeres

O valor total dos investimentos desse plano em 2013 foi de R$113.568.744,00, um acréscimo de 12,26% sobre o valor investido em 2012 que foi de R$101.159.128,00 (Tabela 12).

A maior concentração de recursos ocorreu em Renda Fixa, com o valor de R$86,896 milhões e representa 76,51% dos recursos garantidores em 2013, seguida das aplicações em Renda Variável de R$23,964 milhões, representando 21,10%.

Nesse plano não há aplicações em Imóveis. Os valores alocados em Investimentos Estruturados e Operações com Participantes – empréstimos foram de R$988 mil e R$1,720 milhões, respectivamente.

Tabela 12. Recursos Garantidores do Plano Epagri-FlexCeres e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 101.159.128 113.568.744 Renda Fixa 76.988.416 76,11% 86.895.560 76,51% Renda Variável 22.147.928 21,89% 23.964.560 21,10% Investimentos Estruturados 550.314 0,54% 988.434 0,87% Imóveis 0 0,00% 0,00 0,00% Empréstimos 1.472.471 1,46% 1.720.190 1,51% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 5.211 0,01% 2.842 0,003% C) Exigibilidades 5.155 0,01% 971 0,001% Programa de Investimentos do Passivo 5.155 0,01% 971 0,001% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 101.159.185 113.570.615 Fonte: Ceres, Gecor, 2014

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Recursos Garantidores do Plano Emater Básico

Os valores alocados nesse plano em 2013 foram de R$137.569.963,00, inferiores em 4,0% quando comparado aos valores investidos em 2012 de R$143.304.790,00 (Tabela 13). Os investimentos em Renda Fixa, de R$96,77 milhões, que representaram 70,35% dos investimentos em 2013, foram substancialmente inferiores ao volume de R$116,22 milhões aplicados em 2012, quando equivaliam a 81,12% do total dos recursos garantidores desse plano. Esse movimento foi decorrente da estratégia adotada com base no estudo de ALM, na qual foram estabelecidas alocações de recursos nos fundos de investimentos exclusivos. Nesse sentido, observa-se a redução da alocação no Fundo Eros que teve o perfil dos investimentos direcionados aos planos de benefícios de Contribuição Variável e Definida.

Nos segmentos de aplicação Investimentos Estruturados e Imóveis os recursos investidos cresceram em valores absolutos R$2,942 milhões e R$2,456 milhões, respectivamente, que representaram crescimentos relativos de 44,0% e 51,9%, respectivamente. Houve uma pequena redução de 4,0% no volume dos recursos investidos no segmento Operações com Participantes – empréstimos.

Tabela 13. Recursos Garantidores do Plano Emater Básico e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 143.304.790 137.569.963 Renda Fixa 116.225.834 81,12% 96.773.846 70,35% Renda Variável 13.413.303 9,36% 21.864.178 15,89% Investimentos Estruturados 6.681.787 4,66% 9.623.758 7,00% Imóveis 4.726.807 3,30% 7.182.422 5,22% Empréstimos 2.112.564 1,47% 2.029.095 1,48% Financiamentos Imobiliários 129.413 0,09% 96.664 0,07% Outros Realizáveis 15.082 0,01% 0 0,00% B) Disponível 5.480 0,004% 14.334 0,01% C) Exigibilidades 29.726 0,02% 20.217 0,01% Programa de Investimentos do Passivo 29.726 0,02% 18.793 0,01% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 1.424 0,001%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 143.280.545 137.564.080 Fonte: Ceres, Gecor, 2014

(30)

Recursos Garantidores do Plano Emater Saldado

Os recursos desse plano investidos nos diversos segmentos de aplicação em 2013 somaram R$129.349.086,00, um acréscimo de 9,99% sobre o montante de R$117.604.702,00 investido no ano anterior (Tabela 14). Desse total, 70,53%, equivalente a R$91,226 milhões, foram alocados em Renda Fixa e R$20,863 milhões, correspondente a 16,13%, foram investidos em Renda Variável.

Nos segmentos Investimentos Estruturados, Imóveis e Operações com Participantes os montantes aplicados foram de R$5,325 milhões, R$4,232 milhões e R$7,598 milhões, respectivamente e somaram R$17,155 milhões, valor 2,0 % maior do que os valores investidos em 2012 que somaram R$16,806 milhões. Houve uma redução de 9,2% nos valores alocados no segmento Operações com Participantes – empréstimos.

Tabela 14. Recursos Garantidores do Plano Emater Saldado e Alocações em 2012 e 2013. Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 117.604.702 129.349.086 Renda Fixa 83.453.477 70,97% 91.226.355 70,53% Renda Variável 17.222.616 14,65% 20.863.493 16,13% Investimentos Estruturados 4.665.972 3,97% 5.325.065 4,12% Imóveis 3.769.728 3,21% 4.232.102 3,27% Empréstimos 8.370.337 7,12% 7.598.859 5,88% Financiamentos Imobiliários 118.068 0,10% 103.212 0,08% Outros Realizáveis 4.504 0,00% 0 0,00% B) Disponível 6.956 0,01% 12.008 0,01% C) Exigibilidades 14.079 0,01% 20.450 0,02% Programa de Investimentos do Passivo 14.079 0,01% 20.450 0,02% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 117.597.578 129.340.644 Fonte: Ceres, Gecor, 2014

(31)

Recursos Garantidores do Plano Emater-FlexCeres

Os recursos garantidores totais desse plano em 2013 somaram R$69.234.384,00, superiores em quase 20% aos valortes aplicados em 2012 que alcançaram o montante de R$57.745.870,00 (Tabela 15).

Os investimentos em Renda Fixa, de R$54,963 milhões, representaram 79,39% do total dos recursos garantidores enquanto aqueles aplicados em Renda Variável, de R$13,157 milhões, responderam por 19%. Somadas, as alocações nesse segmento, no valor de R$68.120.510,00, equivalem a 98,39% dos recursos garantidores desse plano em 2013.

Não há investimentos em Imóveis. Os Investimentos Estruturados somam R$469,4 mil, uma parcela de apenas 0,68% do total dos recursos garantidores e os empréstimos, de R$644,3 mil, representam apenas 0,93%.

Tabela 15. Recursos Garantidores do Plano Emater-FlexCeres e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 57.745.870 69.234.384 Renda Fixa 44.908.386 77,77% 54.963.246 79,39% Renda Variável 12.089.743 20,94% 13.157.264 19,00% Investimentos Estruturados 249.969 0,43% 469.583 0,68% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos 497.772 0,86% 644.291 0,93% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 2.728 0,005% 2.235 0,003% C) Exigibilidades 640 0,001% 588 0,001%

Programa de Investimentos do Passivo 640 0,00% 588 0,001% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) 57.747.959 69.236.031

(32)

Recursos Garantidores do Plano Epamig Básico

Os recursos de investimentos aplicados nesse plano em 2013 de R$11.356. 957,00 foram inferiores em 1,47% aos valores alocados em 2012 de R$11.526.971,00 (Tabela 16).

A maior concentração dos investimentos, de 69,40%, é em Renda Fixa e representa um valor de R$7.883.789,00 enquanto em Renda Variável foram aplicados R$1.809.572,00, equivalente a 15,93% . Somados, esses dois segmentos respondem por 85,33% do total dos recursos garantidores em 2013.

As aplicações nos segmentos Investimentos Estruturados, Imóveis e Operações com Participantes – empréstimos em 2013 foram de R$854,4 mil, R$648,6 mil e R$159,7 mil, respectivamente.

Tabela 16. Recursos Garantidores do Plano Epamig Básico e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 11.526.971 11.356.957 Renda Fixa 8.347.487 72,42% 7.883.789 69,40% Renda Variável 1.539.659 13,36% 1.809.572 15,93% Investimentos Estruturados 773.158 6,71% 854.385 7,52% Imóveis 655.219 5,68% 648.655 5,71% Empréstimos 210.250 1,82% 159.685 1,41% Financiamentos Imobiliários 415 0,004% 871 0,01% Outros Realizáveis 783 0,01% 0 0,00% B) Disponível 1.361 0,01% 4.414 0,02% C) Exigibilidades 2.154 0,02% 1.822 0,02% Programa de Investimentos do Passivo 2.154 0,02% 1.693 0,02% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 129 0,001%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 11.526.179 11.359.549 Fonte: Ceres, Gecor, 2014

(33)

Recursos Garantidores do Plano Epamig Saldado

Os recursos totais investidos nos diferentes segmentos de aplicação desse plano em 2013 foram de R$50.586.318,00, superiores em 5,25% aos valores investidos em 2012 que foram de R$48.058.460,00.

As aplicações em Renda Fixa, de R$35,482 milhões, e Renda Variável, de R$8,339 milhões, representam 86,64% do volume total dos investimentos em 2013 e quando somadas são superiores em 5,92 % aos valores investidos em 2012 de, R$34,101 milhões e R$7,269 milhões, respectivamente.

Em Investimentos Estruturados e Imóveis os valores aplicados aumentaram para R$2,501 milhões e R$1,994 milhões em 2013 e houve uma pequena retração nos valores investidos em Operações com Participantes – empréstimos.

Tabela 17. Recursos Garantidores do Plano Epamig Saldado e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 48.058.460 50.586.318 Renda Fixa 34.101.886 70,96% 35.482.029 70,15% Renda Variável 7.269.705 15,13% 8.339.188 16,49% Investimentos Estruturados 2.213.491 4,61% 2.501.337 4,94% Imóveis 1.811.517 3,77% 1.994.026 3,94% Empréstimos 2.659.697 5,53% 2.269.737 4,49% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% Outros Realizáveis 2.164 0,005% 0 0,00% B) Disponível 7.616 0,02% 5.354 0,01% C) Exigibilidades 6.129 0,01% 8.466 0,02% Programa de Investimentos do Passivo 6.129 0,01% 8.111 0,02% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 355 0,001%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 48.059.947 50.583.205 Fonte: Ceres, Gecor, 2014

(34)

Recursos Garantidores do Plano Epamig-FlexCeres

Os recursos totais investidos nesse plano em 2013, de R$16.219.401,00, foram 19,6% superiores aos investidos no ano anterior, que totalizaram R$13.562.242,00. No segmento de Renda Fixa foram investidos R$12,644 milhões e em Renda Variável R$8,339 milhões, que equivalem a 77,95% e 19,21%, respectivamente, do total investido. Quando agregados, esses segmentos respondem por 97,16% dos investimentos do plano (Tabela 18).

Os volumes alocados nos outros segmentos de aplicação são de R$110,9 mil em Investimentos Estruturados e de R$348,4 mil em Operações com Participantes – empréstimos. Não existem investimentos em Imóveis.

Tabela 18. Recursos Garantidores do Plano Epamig FlexCeres e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 13.562.242 16.219.401 Renda Fixa 10.321.824 76,10% 12.644.312 77,95% Renda Variável 2.866.929 21,14% 3.115.732 19,21% Investimentos Estruturados 59.416 0,44% 110.916 0,68% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos 314.073 2,32% 348.441 2,15% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 665 0,005% 2.093 0,01% C) Exigibilidades 104 0,001% 142 0,00% Programa de Investimentos do Passivo 104 0,00% 142 0,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 13.562.803 16.221.352 Fonte: Ceres, Gecor, 2014

(35)

Recursos Garantidores do Plano Cidasc-FlexCeres

Os recursos totais investidos nesse plano em 2013, de R$4.928.457,00, foram superiores em 62,5% aos valores investidos no ano anterior que totalizaram R$3.032.132,00 devido, principalmente, à entrada de novos participantes no plano (Tabela 19).

Observa-se que 99,07% do total dos recursos estão investidos em Renda Fixa – R$3,961 milhões e Renda Variável – R$922,6 mil. Os valores em Investimentos Estruturados são de R$13,7 mil e equivalem a 0,63% dos recursos totais de investimento desse plano. Não há valores aplicados em Imóveis e os recursos investidos em Operações com Participantes – empréstimos são de R$31 mil, que dizem respeito a apenas uma operação.

Tabela 19. Recursos Garantidores do Plano Cidasc-FlexCeres e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 3.032.132 4.928.457 Renda Fixa 2.341.037 77,17% 3.961.021 80,35% Renda VariávelRenda Variável 676.283 22,29% 922.659 18,72% Investimentos Estruturados 5.401 0,18% 13.747 0,28% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos 9.411 0,31% 31.030 0,63% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 1.486 0,05% 1.484 0,03% C) Exigibilidades 23 0,001% 46 0,001%

Programa de Investimentos do Passivo 23 0,001% 46 0,001% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 3.033.595 4.929.895

(36)

Recursos Garantidores do Plano ABDI-FlexCeres

Esse plano é o único na modalidadade contribuição definida (CD) administrado pela Fundação e teve início de fato em agosto de 2013, razão pela qual os volumes investidos são de apenas R$2.104.975,00 em Renda Fixa, com 88,42%, e Renda Variável, com 11,51% (Tabela 20).

A partir de 2014 esses percentuais devem ser de 80% para Renda Fixa e 20% para Renda Variável. Não existe previsão de investimentos nos outros segmentos de aplicação.

Tabela 20. Recursos Garantidores do Plano ABDI-FlexCeres e Alocações em 2012 e 2013 Item Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2013 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação 0 2.104.975 Renda Fixa 0 0,00% 1.862.578 88,42% Renda Variável 0 0,00% 242.397 11.51% Investimentos Estruturados 0 0,00% 0 0,00% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos 0 0,00% 0 0,00% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 0 0,00% 1.501 0,07% C) Exigibilidades 0 0,00% 16 0,001%

Programa de Investimentos do Passivo 0 0,00% 16 0,001% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) 0 2.106.460

(37)

Recursos Garantidores do Plano de Gestão Administrativa (PGA)

Os investimentos dos recursos financeiros do Plano de Gestão Administrativa (PGA), que somaram R$10,713 milhões em 2013, estão aplicados somente no segmento de Renda Fixa (Tabela 21).

Tabela 21. Recursos Garantidores do Plano Ceres Administrativo (PGA) e Alocações em 2012 e 2013

ITEM 2012 % sobre Recursos Garantidores 2013 % sobre Recursos Garantidores A) Investimentos 8.060.958 10.708.109 Renda Fixa 8.060.958 99,94% 10.708.109 99,95% B) Disponível 12.048 0,15% 12.446 0,12% C) Exigibilidades 7.107 0,09% 7.327 0,07% Programa de Investimentos do Passivo 7.107 0,09% 7.327 0,07% Exigível Contingencial de

Investimentos 0 0,00% 0 0,00%

D) Recursos Garantidores (A+B-C) 8.065.899 10.713.228

(38)

R

ENTABILIDADE DOS

P

LANOS

Os investimentos consolidados em todos os segmentos de aplicação apresentaram rentabilidade nominal de 6,41%, calculada pelo método da Taxa Interna de Retorno – TIR. Considerando que a variação do INPC foi de 5,56%, acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%, tem-se que a meta atuarial e o índice de referência para o ano de 2013 foram de 11,10%. Comparando a rentabilidade nominal obtida com a meta atuarial e com o índice de referência, verifica-se que a rentabilidade atuarial foi de negativa em 4,23%.

Informações mais detalhadas sobre a rentabilidade nominal e atuarial nos diferentes segmentos de aplicação estão apresentadas na Tabela 22.

Tabela 22. Rentabilidade Nominal e Atuarial em 2013 (%) Segmentos Nominal Real

(Atuarial) Total de Investimentos % sobre Total de Investimentos Renda Fixa 8,91% -1,98 2.875.280.871 72,83 Renda Variável -6,74 -16,06 663.376.117 16,80 Investimentos Estruturados 6,74 -3,93 185.144.037 4,69 Imóveis 9,54 -1,41 145.405.520 3,68

Operações com Participantes (a+b) 19,30 7,37 79.642.717 2,02 a) Empréstimos 17,91 6,12 79.064.278

b) Financiamentos Imobiliários 233,47 200,14 577.902

Exigível Operacional -666.097 -0,02

Total/Rentabilidade Consolidada 6,41 -4,23 3.948.183.164

Fonte: Ceres, Gecor, 2014. *Estão acrescidos, nos recursos garantidores, outros realizáveis referentes a depósitos judiciais de ações de financiamentos.

Os investimentos totais foram de R$ 3.948 milhões, com 72,83% alocados em Renda Fixa, 16,80% em Renda Variável, 4,69% em Investimentos Estruturados, 2,02% em Operações com Participantes e 3,68% em Imóveis. Na Renda Fixa, a rentabilidade nominal foi de 8,91% e a rentabilidade real de -1,98.

O resultado nominal do segmento de Renda Variável foi de -6,74%. No segmento Investimentos Estruturados, a rentabilidade nominal foi de 6,74% e a rentabilidade atuarial de -3,93%. No segmento de Imóveis, o resultado nominal foi de 9,54%. No segmento de Operações com Participantes, a rentabilidade nominal foi de 19,30% e a atuarial de 7,37% – nesse segmento a carteira de empréstimo simples, com uma participação de 99,27%, apresentou uma rentabilidade nominal de 17,91%. Na carteira de financiamento

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