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5.1 – DOS VALORES MOVIMENTADOS POR JOSÉ CARLOS REIS LAVOURAS: Conforme Pesquisa da Assessoria de Pesquisa e Análise desta

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

5.1 – DOS VALORES MOVIMENTADOS POR JOSÉ CARLOS REIS LAVOURAS: Conforme Pesquisa da Assessoria de Pesquisa e Análise desta

Procuradoria (ASSPA), a “COMPANHIA FLORES” trata-se da EMPRESA DE TRANSPORTES FLORES LTDA, CNPJ 31.934.318/0001-73, com sede declarada na AVENIDA AUTOMÓVEL CLUBE 990, CENTRO – SÃO JOÃO DE MERITI, Telefone: (021) 27559200, tendo como um de seus sócios administradores JOSÉ CARLOS REIS LAVOURAS, CPF: , que declara como endereço o mesmo da referida empresa:

Ainda consoante as pesquisas da ASSPA, JOSÉ CARLOS REIS LAVOURAS é sócio de mais treze empresas ligadas ao ramo de transporte:

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Pois bem, em seu Anexo 1.1, ratificado em suas declarações prestadas à PGR, o Colaborador ÁLVARO NOVIS revela que JOSÉ CARLOS LAVOURAS indicava todos os pagamentos de propina a políticos pela FETRANSPOR, inclusive pelo telefone fixo da Federação (3221-6300) e o fixo da HOYA (3503-1950), com a ajuda de sua secretária na Federação, REGINA (após identificada como REGINA DE FÁTIMA PINTO ANTONIO). Além disso, também tinha uma conta pessoal administrada pelo referido doleiro, que nas Planilhas da contabilidade paralela recebia o nome de PJCAL, que recebia aportes da conta caixa 2 da FETRANSPOR já referida, de codinome F/SABI.

Esclareceu ainda que a secretária de LAVOURAS na VIAÇÃO FLORES, ENI DA SILVA GULINELI (tel da empresa: 2755-9200 – e-mail:

eni2001 , também tratava de pagamentos pelo caixa da propina com EDIMAR MOREIRA DANTAS, funcionário do Colaborador, pelo telefone da HOYA (3503-1950), para ajuste das contas das planilhas e batimento de débito e crédito.

Além da conta paralela PJCAL, JOSÉ CARLOS LAVOURAS movimentava valores recebidos da FETRANSPOR da conta sob o codinome JC, além de

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outra de codinome ENI/REGINA, suas secretárias, totalizando R$ 40.741.685,00 entre os anos de 2010 e 2015:

Então, por exemplo, à planilha a seguir, onde consta um aporte de R$ 3.350.000,00 em 30/10/2015, corresponde o débito na conta F/SABI na mesma data (fls. 49, Pet 11.962 - STJ):

Além dessas contas, JOSÉ CARLOS REIS LAVOURAS tinha outra paralela, da VIAÇÃO FLORES, sob o codinome F/VERA, utilizada para o caixa dois dessa empresa, conforme as planilhas entregues pelo Colaborador ÁLVARO NOVIS, que constam às fls. 112/124 da Petição 11.962/STJ). O exemplo a seguir demonstra o aporte de

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R$ 3.450.000,00 em 02/12/2014, ao qual corresponde o respectivo débito no mesmo dia na conta paralela da FETRANSPOR administrada pelo referido doleiro:

Em suas declarações prestadas perante a PGR, ÁLVARO NOVIS confirmou os termos de seu Anexo:

“... Que a partir de 1990/1991 a FETRANSPOR, a mando de JOSÉ CARLOS LAVOURA, passou a utilizar os serviços do Colaborador para efetuar custódia e pagamento de vantagens indevidas a políticos; que o Colaborador sabia que os pagamentos feitos pela FETRANSPOR eram realizados para garantir benefícios relacionados a linhas de ônibus, tarifas, etc; Que a FETRANSPOR é dividida em 6 sindicatos; Que as empresas de ônibus entregavam o dinheiro em espécie em transportadoras de valores; Que a entrega dos valores inicialmente era feita para a TRANSEGUR; Que a TRANSEGUR foi adquirida pela PROSEGUR; Que havia outra transportadora de valores chamada TRANSEXPERT que era utilizada para custódia de valores; Que as empresas de ônibus possuíam 'contas' nas transportadoras de valores para custódia dos recursos arrecadados com passagens; Que o Colaborador abriu 'contas' nas referidas transportadoras também para poder movimentar os valores das empresas de ônibus; Que tais 'contas' eram meramente informais; Que os valores eram transferidos das 'contas' das empresas para a 'conta' do colaborador e a partir daí eram feitos os pagamentos aos beneficiários finais; Que o colaborador possuía contrato formal com ambas as transportadoras; Que as ordens para pagamento a políticos

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eram dadas única e exclusivamente por JOSÉ CARLOS LAVOURA; Que desde 1990/1991 até 2016 as ordens sempre foram emitidas por LAVOURA; Que os pagamentos pararam de ser realizados em razão da operação Xepa da Força Tarefa da Lava Jato; Que as ordens eram transmitidas por meio de bilhetes; Que os bilhetes eram entregues por REGINA, secretária de LAVOURA, para MARCIO ou EDIMAR, funcionários do Colaborador; Que MARCIO ou EDIMAR também, por vezes, iam ao escritório de LAVOURA para obter informações acerca das ordens de pagamentos; Que o controle de pagamentos e recebimentos era feito pelo colaborador por meio de planilha que ora entrega; Que eram utilizados codinomes nas planilhas que eram, geralmente, escolhidos pelos colaboradores; Que destruiu grande parte do material onde eram guardadas as planilhas de pagamentos; Que alguns registros foram guardados; Que LAVOURA era sócio da empresa FLORES; Que LAVOURA era sócio também de outras empresas que não sabe dizer; Que o codinome da empresa FLORES na planilha era F/VERA; Que o dinheiro das empresas era transferido para as 'contas' centralizadoras, cujos codinomes eram F/SABI e F/NETUNO, para posterior pagamento aos políticos; Que a pessoa responsável pelo controle de pagamentos era o Colaborador EDIMAR; Que entrega como prova de corroboração das suas alegações planilhas que foram impressas antes da Operação Xepa e que possuía guardados, bem como arquivos digitais contemporâneos aos fatos (2010 a 2016), que estavam armazenados em pen drive criptografado.”

(destaques nossos) Por sua vez, EDIMAR MOREIRA DANTAS, funcionário da HOYA a quem cabia o controle de planilhas e pagamentos em relação às contas espúrias da FETRANSPOR, confirmou os fatos trazidos pelo Colaborador, acrescentando outros dados importantes:

“... QUE o declarante, além das atividades desenvolvidas na Corretora, também fazia o controle de planilhas e pagamentos em relação às contas que possuía nas transportadoras TRANSEXPERT (Odebrecth / Fetranspor), TRANSNACIONAL (Odebrecht) e PROSSEGUR (Fetranspor); QUE em relação a JOSÉ CARLOS LAVOURAS, o conhece como Presidente da FETRANSPOR, e sócio da empresa Viação Flores; QUE JOSÉ CARLOS é amigo de ALVARO desde a década de 90, e era cliente de ALVARO na empresa; Que no início, o dinheiro era recolhido nas empresas de ônibus filiadas a FETRANSPOR pela TRANSEGUR (hoje Prosegur) e custodiado na sede da TRANSEGUR e

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depois da TRANSEXPERT; QUE as empresas que efetuavam pagamentos a FETRANSPORT eram TINGUA, TRELL, RIO D’OURO, FÁBIOS, VERA CRUZ, EVANIL, ACARI, MAUA E ABC, FAGUNDES, RIO ITA, PENDOTIBA, AMÉRICA, RUBANIL, MADUREIRA CANDELARIA, GLÓRIA, PONTES, FLORES, SANTO ANTÔNIO, REAL, MASTER, SALUNSTRANS, PONTE COBERTA, REDENTOR, FUTURO; Que a participação dessas empresas não era uniforme, que o período exatamente pode ser verificado nas planilhas entregue no pen drive; Que o dinheiro custodiado era utilizado para fazer pagamentos às pessoas, nos valores, dias e nos endereços indicados por JOSÉ CARLOS LAVOURAS; Que os pagamentos eram feitos pela transportadora TRANS EXPERT e PROSEGUR e os offices boys do declarante RICARDO CAMPOS SANTOS e CARLOS ALBERTO VITAL DA SILVA, que ainda trabalham com o declarante, além de ROBSON TEIXEIRA DE CASTRO, que não mais trabalha na HOYA; … Que JOSE CARLOS LAVOURAS era quem dava as ordens para os pagamentos diretamente para o ALVARO NOVIS, depois para o MARCIO JOSÉ FREIRE DO AMARAL, e, com a saída deste (ficou doente), para o declarante, através de bilhete em papel, ou pessoalmente; QUE as ordens de pagamento eram passadas também por um cronograma repassado por JOSE CARLOS mensalmente, em reunião que ocorria na FETRANSPOR; Que JOSÉ CARLOS tinha uma secretaria na VIAÇÃO FLORES, ENI GULINELLI, telefone é 2755-9200, que recebia valores, mas não sabe o destinatário final; QUE EDIMAR se encontrava com ENI para fazer controle de planilhas; Que ENI possuía um relatório retirado do sistema, para ser confrontado com a planilha do depoente; QUE se falavam do fixo da VIAÇÃO FLORES para o fixo da HOYA 3503-1950; Que JOSÉ CARLOS possuía uma secretária na FETRANSPOR, a dona REGINA, que REGINA também recebia valores para JOSÉ CARLOS; Que REGINA costumava entregar os bilhetes para MÁRCIO AMARAL; QUE não havia controle de planilha com REGINA; Que JOSÉ CARLOS também ligava do telefone fixo da FETRANSPOR, 3221-6300, para o telefone fixo da HOYA 3503-1950; Que após receber as ordens de JOSÉ CARLOS, o colaborador passava os valores com datas e endereços para a transportadora TRANSEXPERT de valores, que efetuava os pagamentos; ... Que o controle dos valores se dava por meio de planilhas, de acordo com a entrada e saída de valores da conta beneficiária; Que os lançamentos eram feitos pelo colaborador EDIMAR; Que a primeira coluna refere-se à data em que os recursos foram debitados ou creditados; Que a segunda coluna refere-se ao valor debitado; Que a terceira coluna refere-se ao valor que foi creditado pela FETRANSPOR; Que a quarta coluna refere-se ao saldo que possui com o Colaborador; Que a quinta coluna (“D/C”) diz respeito ao status do

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saldo – se positivo (“CR”) ou negativo (“DB”); Que a sexta coluna (“Histórico”) servia para que os operadores colocassem alguma observação a respeito da transação; Que JOSÉ CARLOS LAVOURAS possuía valores constante na planilha sob o codinome PJCAL;... Que a FETRANSPOR possuía duas contas, uma sob o codinome F/SABI e a outra F/NETUNO (a primeira para débito e a segunda para crédito); Que alguns endereços de entrega constam nas planilhas de controle de entregas de valores do ano de 2010 a 2016, outros não porque foram feitos pelo esquema dos bilhetes antes citado; Que as planilhas apresentadas foram produzidas na época em que os pagamentos eram feitos, para registro contábil desses pagamentos; Que essas planilhas foram produzidas em um sistema idealizado para contabilizar essas operações de débito e crédito; que esse sistema foi destruído após a operação Xepa; que os dados localizados constam de um pen drive que foi preservado, com ordem e “ok” de pagamentos realizados de 2010 a 2016; Que a planilha F/VERA é referente à VIAÇÃO FLORES, empresa de Viação da qual JOSÉ CARLOS é sócio”.

(destaques nossos) Ouvido perante a Procuradoria da República no Rio de Janeiro, EDIMAR MOREIRA DANTAS explicou detalhadamente como era feito o recolhimento semanal das empresas de ônibus que formavam o grupo da FETRANSPOR que abastecia a conta NETUNO com o dinheiro de caixa dois, cujo saldo, após o pagamento de despesas operacionais, era transportado para a conta F/SABI, de onde eram feitas as retiradas para pagamentos de propina a vários agentes públicos:

“... que as transportadoras recolhiam semanalmente nas empresas de ônibus; ... que a planilha era mensal, mas os recolhimentos eram semanais; que o dinheiro em espécie ficava custodiado nas transportadoras sob a gerência de ÁLVARO NOVIS; QUE ÁLVARO tinha um “conta” ou controle F/NETUNO que contabilizava os valores recolhidos nas garagens das empresas; que no final do mês, havendo saldo na conta F/NETUNO, após os pagamentos regulares que saiam dela, os valores eram transferidos para a “conta” F/SABI; que ambas as contas eram geridas por ÁLVARO NOVIS; que NOVIS mantinha os valores contabilizados nessas contas ou controles nas transportadoras...”

Então, por exemplo, no arquivo “EMPRESAS JANEIRO 2016”, feito por EDIMAR para controle da contabilidade paralela administrada por ÁLVARO NOVIS,

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consta a planilha a seguir, de onde se constatam as empresas que participavam do esquema da FETRANSPOR de recolhimento de dinheiro de caixa dois para pagamento de propinas, sendo certo que dos R$ 6.429.832,00 arrecadados no mês de janeiro de 2016, contabilizados na conta NETUNO, foram debitadas despesas operacionais cujo saldo de R$ 5.276.272,00 foram transferidos para a conta F/SABI:

Em depoimento prestado à Procuradoria da República no Rio de Janeiro (anexo), a testemunha RICARDO CAMPOS SANTOS confirmou as informações dadas por ÁLVARO NOVIS e EDIMAR MOREIRA DANTAS, admitindo que entregava o dinheiro administrado pelo doleiro a pessoas indicadas pelos primeiros, e também para os próprios empresários de ônibus que contribuíam para a “caixinha” semanal. Com efeito, disse que entregava dinheiro tanto na FETRANSPOR, para a secretária de LAVOURAS de nome REGINA, como na VIAÇÃO FLORES, para a secretária do mesmo empresário, de nome ENI. Disse ainda que entregava valores na FETRANSPOR e na RIO ÔNIBUS, cujas sedes passaram a ser no mesmo endereço (Rua da Assembléia, 10), para CARLOS ALVES, ENEAS e OTACÍLIO:

“... Que a transportadora TRANSEXPERT entregava dinheiro na sede da HOYA e depois o declarante entregava parte para algumas pessoas indicadas por NOVIS ou EDIMAR; Que Márcio

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comentava que o dinheiro entregue era da FETRANSPOR; Que sabia que LAVOURAS, LÉLIS, ENEAS, MONTEIRO, OTACÍLIO, MARCELO eram relacionados à FETRANSPOR; Que entregava o dinheiro para LAVOURAS à secretária Regina, na sede da FETRANSPOR, na Rua da Assembleia 10; Que também já entregou dinheiro na sede da Viação Flores, para a pessoa de nome Eni, que reconhece na foto abaixo; Que já entregou e recolheu dinheiro de CARLOS ALVES, da FETRANSPOR, de quem também já recolheu documentos; … Que já entregou dinheiro para ENEAS e OTACÍLIO, na sede da FETRANSPOR, na Rua da Assembleia, nº 10, e também na Rua 7 de setembro, nº 55, prédio que exigia identificação dos visitantes para acesso; … que o depoente se lembra de ter entregue dinheiro em espécie na Rio Branco 156/Sala 1804 uma ou duas vezes, mas o depoente não se lembra do nome da pessoa; que o depoente - há muito tempo atrás - entregou dinheiro na Mal Câmara, nº 271 ou 350, onde era o sindicato das empresas de ônibus; que nesse endereço o depoente deve ter entregue dinheiro umas duas vezes; que, posteriormente o sindicato das empresas, já com o nome de Rio Ônibus se mudou para a Rua da Assembleia 10, onde então o depoente entregou dinheiro várias vezes, talvez uma vez por mês durante mais de cinco anos, até cerca de dois anos atrás; que, na verdade, as últimas vezes, chegou a entregar na Sete de Setembro nº 55 para o ÉNEAS e OTACÍLIO; … que ENÉAS e OTACÍLIO sempre estavam juntos para receber o dinheiro; Que reconhece todas as pessoas nas fotos em anexo, com os nomes indicados...”

Pesquisas em fontes abertas e no sistema RADAR identificaram: – REGINA como sendo REGINA DE FATIMA PINTO ANTONIO e ENI como sendo ENI DA SILVA GULINELI (CPF ), secretárias de JOSÉ CARLOS LAVOURAS respectivamente na FETRANSPOR e na VIAÇÃO FLORES:

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– ENEAS como sendo ENEAS DA SILVA BUENO (CPF ), diretor financeiro do RIO ÔNIBUS:

– OTACILIO como sendo OCTACÍLIO DE ALMEIDA

MONTEIRO (CPF ), vice-presidente do RIO ÔNIBUS:

– CARLOS ALVES como sendo CARLOS ROBERTO ALVES

(CPF ), gerente financeiro da FETRANSPOR:

Todos foram reconhecidos por fotografias durante o depoimento de RICARDO CAMPOS SANTOS e de CARLOS ALBERTO VITAL DA SILVA.