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Variável S-Go

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6. DISCUSSÃO

6.2. Pêndulo de Hilgers modificado

6.2.1. Variável S-Go

A distância linear do ponto S (Sela) ao ponto Go (Gônio) corresponde a altura facial total posterior. Os valores evidenciados na tabela 4 (p.52) demonstraram um aumento médio de 1,2mm para o grupo controle e na tabela 3 (p.51) 2,5mm para o grupo laser, ambos os valores são considerados estatisticamente significantes.

6.2.2. Variável N-Me

A distância linear do ponto N (Násio) ao ponto Me (Mentoniano) corresponde à altura facial total anterior. Os valores evidenciados na tabela 4 (p.52) demonstraram um aumento médio de 3,1mm para o grupo controle e na tabela 3 (p.51) 2,4mm para o grupo laser, ambos estatisticamente significantes. Esse aumento deveu-se, provavelmente, a leve extrusão dos primeiros molares superiores como demonstram os resultados da variável C6- PP.

6.2.3. Variável ENP-SN

As alterações no posicionamento vertical da maxila em relação à base do crânio foram verificadas pela distância linear entre o ponto ENP (Espinha nasal posterior) e o plano SN (Sela-Násio). De acordo com os resultados apresentados na tabela 4 (p.52) houve um aumento de 0,2mm para o grupo controle e na tabela 3 (p.51) 0,5mm para o grupo laser. Ambos os valores são insignificantes estatisticamente demonstrando que a mecanoterapia empregada não alterou a posição da maxila em relação à base do crânio.

6.2.4. Variável ENA-SN

A distância linear do ponto ENA (Espinha nasal anterior) ao plano SN (Sela-Násio) expressa as alterações no posicionamento vertical anterior da maxila. Na tabela 4 (p.52) observa-se um aumento de 0,4mm para o grupo controle e na tabela 3 (p.51) 0,6mm para o grupo laser. Os valores apresentados foram muito semelhantes aos descritos para a variável ENP-SN e confirmam a ausência de alteração na posição maxilar vertical assim como na ausência de alterações rotacionais na maxila promovidas pelo Pêndulo.

6.2.5. Variável PP-Go

A distância linear entre o ponto cefalométrico Go (Gônio), projetado ortogonalmente ao Plano Palatino (PP) demonstrou as alterações no posicionamento vertical posterior da mandíbula em relação a maxila, durante as fases estudadas. A tabela 4 (p.52) apresentou um aumento estatisticamente não significante de 1,1mm para o grupo controle, e a tabela 3 (p.51) demonstrou um aumento estatisticamente significante de 2,2mm para o grupo laser, sugerindo que a mandíbula sofreu alteração vertical em relação ao Plano Palatino nesse grupo.

6.2.6. Variável PP-Me

As alterações verticais anteriores da mandíbula em relação à maxila foram verificadas pela medida linear da projeção ortogonal do ponto Me (Mentoniano) ao Plano Palatino (PP). Segundo a tabela 4 (p.52) o grupo controle apresentou um aumento de 2,6mm e no grupo laser obteve-se um aumento de 1,9mm, verificado na tabela 3 (p.51). Ambos os valores são estatisticamente significantes.

A altura facial anterior inferior foi avaliada por ANGELIERI et al2 (2006);

CHAQUES-ASENSI, KALRA10 (2001); BUSSICK, McNAMARA Jr.6 (2000); FUZIY et

al15 (2006) em seus trabalhos e obtiveram aumento estatisticamente significante, estando nosso trabalho em concordância com eles e discordante do estudo de KIZINGER et al24 (2000) que relatou uma diminuição da altura facial anterior inferior de 0,75mm.

6.2.7. Variável SN.PP

A grandeza angular SN.PP mensurou a inclinação do plano palatino em relação a base do crânio. Na tabela 3 (p.51) e na tabela 4 (p.52) observam-se valores sem significância estatística para os grupos laser e controle. Dessa forma verificou-se que o plano palatino não apresentou rotação em relação à base do crânio durante a terapia realizada, discordando de

BUSSICK, McNAMARA Jr.6 (2000) que obtiveram 1,2ᵒ de rotação horária e FUZIY et al15 (2006) que obteve rotação anti-horária de 0,62ᵒ; ambos em relação ao Plano de Frankfourt.

6.2.8. Variável SN.GoMe

A grandeza angular SN.GoMe mensurou a inclinação mandibular em relação a base do crânio. Nas tabelas 3 (p.51) e 4 (p.52) observam-se valores sem significância estatística para o grupo laser (sem alteração alguma na média de angulação) e controle (aumento de +1° na média de valores). Dessa forma verificou-se que o plano mandibular não sofreu rotação estatisticamente significante em relação à base do crânio durante a terapia realizada. Esses valores se aproximam dos encontrados por ANGELIERI et al2 (2006), +1,5° e FUZIY et al15 (2006), +0,47° na variável Sn.GoGn após terapia com Pêndulo.

6.2.9. Variável PP.GoMe

A possível alteração rotacional do Plano Mandibular foi avaliada também em relação ao Plano Palatino pela grandeza angular PP.GoMe. A tabela 3 (p.51) e a tabela 4 (p.52) demonstram que houve aumento significante de 1,06° para o grupo controle e diminuição sem significância estatística de 0,11° pra o grupo laser. Essa alteração pode estar associada ao leve movimento de extrusão dos primeiros molares superiores distalizados.

Verificou-se que, associado aos valores encontrados na variável PP-Go e PP-Me houve uma rotação mandibular no sentido horário no grupo controle, concordando com

FUZIY et al15 (2006), ANGELIERI et al2 (2006); HILGERS19 (1992); CHAQUES-ASENSI,

KARLA10 (2001); KIZINGER et al25 (2004); GHOSH, NANDA16 (1996) e BUSSICK,

McNAMARA Jr.6 (2000). No grupo laser, os valores encontrados sugerem que a mandíbula

6.2.10. Variável C6-PP

O comportamento vertical dos primeiros molares superiores foi avaliado, no aspecto coronário pela alteração da cúspide mésio-vestibular, representada pelo ponto C6, em relação ao Plano Palatino (PP). Os resultados, apresentados na Tabela 3 (p.51) e na tabela 4 (p.52) foram considerados estatisticamente não significantes para ambos os grupos avaliados, sendo 0,7mm de extrusão para o grupo controle e 0,6mm de extrusão para o grupo laser.

Esses resultados concordam com os trabalhos de GHOSH, NANDA16 (1996)e ANGELIERI et al2 (2006) que obtiveram 0,1mm de intrusão não significante estatisticamente e KISSINGER et al24 (2000) que encontrou 0,36mm de extrusão da ameia mesial dos primeiros molares superiores.

Nossos resultados discordaram dos trabalhos de BYLLOF, DARANDELILER7

(1997) (1,68mm), BYLLOF et al8 (1997) (1,42mm), BUSSICK, McNAMARA Jr.6 (2000)

(0,7mm), KISSINGER et al25 (2004) (0,63mm), CHAQUES-ASENSI, KALRA10 (2001)

(1,2mm) que observaram movimento de intrusão dos primeiros molares superiores. SANTOS et al34 (2006) e KISSINGER et al24 (2000) e GREGOLIN18 (2009) em trabalho avaliando modelos em gesso observaram extrusão da ameia mesial e intrusão da ameia distal, refletindo movimento de inclinação dentária.

6.2.11. Variável C7-PP

Da mesma forma, o comportamento vertical dos segundos molares superiores foi analisado, no aspecto coronário pela alteração da cúspide mésio-vestibular, representada pelo ponto C7, em relação ao Plano Palatino (PP). A tabela 3 (p.51) e a tabela 4 (p.52) demonstram valores estatisticamente não significantes para essa variável em ambos os grupos avaliados. O grupo controle apresentou intrusão de 0,7mm e o grupo laser 0,8mm. Esses

valores concordam com GHOSH, NANDA16 (1996), 0,47mm e CHAQUES-ASENSI,

KALRA10 (2001), 0,9mm. FUZIY et al15 (2006) também observou intrusão dos segundos molares ao avaliá-los em modelos em gesso.

6.2.12. Variável SPerp-C6s

As alterações sagitais no posicionamento dos primeiros molares superiores foram verificadas, a nível coronal, pela distância linear da projeção ortogonal do ponto cefalométrico C6s (porção mais distal da coroa do primeiro molar superior) até a linha SPerp. Os valores médios apresentados na tabela 3 (p.51) e na tabela 4 (p.52) demonstraram valores estatisticamente significantes para ambos os grupos. No grupo controle houve distalização de 3,4mm e no grupo laser 3,7mm.

Na literatura encontram-se valores próximos aos nossos nos trabalhos de GHOSH,

NANDA16 (1996) (3,37mm) e BYLLOF, DARANDELILER7 (1997) (3,39mm).

ANGELIERI et al2 (2006) (2mm) e KISSINGER et al24 (2000) (2,87) obtiveram valores menores e BYLLOF et al8 (1997) (4,14mm), FUZIY et al15 (2006) (4,6mm), BARROS4

(2009) (5,6mm), BUSSICK, McNAMARA Jr.6 (2000) (5,7mm), CHAQUES-ASENSI,

KALRA10 (2001) (5,3mm), BURKHARDT, McNAMARA Jr., BACCETTI5 (2003) (5,9mm)

valores maiores.

6.2.13. Variável SPerp-A6s

A movimentação da raiz distal dos primeiros molares superiores foi avaliada pela projeção linear perpendicular do ponto A6s sobre a Linha SPerp. A tabela 3 (p.51) e a tabela 4 (p.52) demonstram valores estatisticamente insignificantes para ambas. Esses resultados mostraram que, associado à interpretação da variável SPerp-C6s, os primeiros molares superiores sofreram inclinação para distal durante tratamento ortodôntico. Resultado diferente foi encontrado no trabalho de BYLLOF et al8 (1997) que observou movimento de 2,81mm para distal.

6.2.14. Variável SPerp-C7s

Os segundos molares superiores foram avaliados no sentido sagital pela variável SPerp-C7s. Na tabela3 (p.51) e na tabela 4 (p.52) observaram-se valores estatisticamente

significantes para ambos os grupos. No grupo controle a distalização foi de 2,9mm e no grupo laser 3,3mm. Esses resultados discordam de GHOSH, NANDA16 (1996) (2,3mm),

BUSSICK, McNAMARA Jr.6 (2000) (2,3mm) e BARROS4 (2009) (4,6mm).

6.2.15. Variável SPerp-A7s

A movimentação da raiz distal dos segundo molares superiores foi avaliada pela projeção linear perpendicular do ponto A7s sobre a Linha SPerp. De acordo com as tabelas 3 (p.51) e 4 (p.52) esses valores apresentaram-se sem significância estatística e associado aos valores da variável SPerp-C6s conclui-se que os segundos molares superiores inclinaram para distal durante mecânica ortodôntica, assim como os primeiros molares.

6.2.16. Variável SPerp-Iis

As alterações sagitais da coroa dos incisivos centrais superiores foram avaliadas pela distância linear entre o ponto Iis (incisal do incisivo central superior) até a linha SPerp. As tabelas 3 (p.51) e 4 (p.52) citam uma aumento para vestibular estatisticamente significante de 2,5mm para o grupo controle e 3,6mm para o grupo laser, demonstrando a amplitude da perda de ancoragem causada.

Os valores encontrados são maiores que aqueles observados nos trabalhos de

BYLLOF; DARANDELILER7 (1997) (0,92mm); BYLLOF et al8 (1997) (0,62mm);

KISSINGER et al24 (2000) (1,06mm); BUSSICK, McNAMARA Jr.6 (2000) (0,9mm) e

BURKHARDT, McNAMARA Jr., BACCETTI5 (2003) (0,1mm); CHAQUES-ASENSI,

KALRA10 (2001) (2,1mm) e ANGELIERI et al2 (2006) (2,2mm).

6.2.17. Variável SPerp-Ais

As alterações sagitais no posicionamento do ápice dos incisivos centrais superiores foram avaliadas pela distância linear da projeção do ponto cefalométrico Ais (ápice do incisivo central superior) até a linha SPerp. Os valores médios observados nas tabelas 3

(p.51) e 4 (p.52) demonstraram valores estatisticamente não significantes entre as fases iniciais e finais do tratamento. Observou-se que, apesar da ocorrência de perda de ancoragem anterior, devido a inclinação para vestibular dos incisivos ser estatisticamente significantes, esta não foi acentuada pelo movimento de corpo para anterior desses dentes.

6.2.18. Variável PP.A7s-C7s

Para avaliar cefalometricamente a inclinação dos segundos molares superiores nesse estudo utilizou-se a variável angular PP.A7s-C7s, obtida pela mensuração do ângulo formado pela linha unindo os pontos A7s e C7s (longo eixo dos segundos molares superiores) e o Plano Palatino (PP). No grupo controle a inclinação para distal mensurada foi de 9,72º (tabela 4, p.52) e no grupo laser 10º (tabela 3, p.51), confirmando os resultados encontrados nas variáveis SPerp-Ais e SPerp-Lis.

Esses valores se assemelharam aos de GHOSH, NANDA16 (1996) (11,9º) e se

diferenciaram de CHAQUES-ASENSI, KALRA10 (2001) (14,2ᵒ); KISSINGER et al24

(2000) (5,5ᵒ) e BARROS4 (2009) (13,7ᵒ).

6.2.19. Variável PP.A6s-C6s

A inclinação dos primeiros molares superiores foi avaliada pelo ângulo formado entre a linha unindo os pontos A6s e C6s (longo eixo dos primeiros molares superiores) em relação ao Plano Palatino (PP). Os valores encontrados nas tabelas 3 (p.51) e 4 (p.52) demonstraram valores estatisticamente significantes para ambos os grupos. A angulação distal média do grupo controle foi de 5,28º e do grupo laser foi de 7,78º.

Na literatura encontram-se diferentes resultados para a inclinação dos primeiros molares superiores, porém todos concordam que a inclinação de fato ocorre como se observam nos trabalhos de GHOSH, NANDA16 (1996) (8,3ᵒ); BYLLOF et al8 (1997)

(6,07ᵒ); ANGELIERI et al2 (2006) (9,4ᵒ); BARROS4 (2009) (13,7ᵒ); BYLLOF,

McNAMARA Jr.6 (2000) (10,6ᵒ); CHAQUES-ASENSI, KALRA10 (2001) (13,1ᵒ) e FUZIY et al15 (2006) (18,5ᵒ em relação ao Plano de Frankfort).

6.2.20. Variável PP.Ais.Iis

A inclinação dos incisivos centrais superiores em relação ao Plano Palatino (PP) foi avaliada cefalometricamente pela medida angular PP.Ais-Iis, formada pelo ângulo entre o longo eixo deste dente e o Plano Palatino (PP). Os valores médios apresentados na tabela 4 (p.52) e na tabela 3 (p.51) demonstraram que os incisivos inclinaram para vestibular em média 5,5º no grupo controle e 7,4º no grupo laser.

A inclinação dos Incisivos superiores durante distalização dos molares também foi

observada nos trabalhos de GHOSH, NANDA16 (1996) (2,4ᵒ); BYLLOF,

DARANDELILER7 (1997) (1,7ᵒ); BYLLOF et al8 (1997) (3,2ᵒ); KISSINGER et al24

(2000) (4,1ᵒ); BUSSICK, McNAMARA Jr.6 (2000) (3,6ᵒ); CHAQUES-ASENSI,

KALRA10 (2001) (5,1ᵒ); BURKHARDT, McNAMARA Jr., BACCETTI5 (2003) (2,1ᵒ com

relação ao Plano de Frankfort); ANGELIERI et al2 (2006) (4ᵒ) e FUZIY et al15 (2006) (4,5ᵒ) porém foi mais acentuada em nosso trabalho.

6.3.

Influência do laser de baixa intensidade e sua dosimetria na

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