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4.4 URINÁLISE

5.3.3 VELOCIDADE DIASTÓLICA FINAL (VDF)

A velocidade diastólica final (VDF) foi mensurada nas artérias renal (figura 21) esquerda e direita, nas artérias interlobares e arqueadas em polo cranial, médio e caudal dos rins direito e esquerdo. Os resultados foram (figuras 22 e 23):

Figura 21. Doppler espectral renal de Sapajus apella. Seta

Figura 22. Gráfico demonstrando a média com desvio padrão da velocidade diastólica

final (VDF) das artérias arqueadas (ARQ) em rim esquerdo (RE) e rim direito (RD), em polo médio (M), cranial (CR) e caudal (CD).

Figura 23. Gráfico demonstrando a média com desvio padrão da velocidade diastólica

final (VDF) das artérias renal em rim esquerdo (RE) e rim direito (RD), e das artérias interlobares (IL) de RE e RD em polo médio (M), cranial (CR) e caudal (CD).

Aplicando o teste t student às médias dos valores de VDF das artérias interlobares (IL) e arqueadas (ARQ) em polo cranial, médio e caudal, e das artérias renais, não houve diferença estatística entre rim esquerdo e rim direito.

6 DISCUSSÃO

A ultrassonografia Doppler na Medicina Veterinária é um método recente e que ainda há possibilidade de diversos estudos de padronização desta técnica. O presente estudo foi realizado em 10 macacos- prego, hígidos, anestesiados com Ketamina, Midazolam e Isoflurano. A anestesia foi necessária para a contenção dos animais, sem a qual não seria possível a realização do exame.

O tempo médio para a realização de cada exame foi de uma hora, sendo que a avaliação do rim esquerdo foi com aproximadamente dez minutos após a aplicação da medicação pré-anestésica, e a do rim direito em aproximadamente quarenta minutos durante o período trans anestésico, o que pode ter influenciado no fluxo sanguíneo renal, assim como referem RIVERS et al (1996), que citam que o tempo e o protocolo anestésico podem influenciar no cálculo do IR dos animais. Tais dados sugerem a necessidade de novos estudos, comparando o IR do rim direito, exatamente no mesmo tempo que foi avaliado o rim esquerdo.

Os valores obtidos do IR e VPS do rim esquerdo foram elevados quando comparados aos valores do rim direito. Estes resultados evidenciam a ação renal da Ketamina, contemplando a citação de Silva et al (2010), que referem que a Ketamina apresenta seu pico plasmático em aproximadamente trinta minutos.

Observou-se que logo após a contenção química, os animais ainda apresentavam um fluxo aumentado em artéria renal e interlobar, o que sugere-se ser devido ao estresse da contenção e, consequentemente, à elevação da pressão arterial.

Na literatura, são escassos os trabalhos a respeito da padronização sobre exames renais em macacos- prego, e os que existem, há uma grande contradição dos autores sobre os valores normais de exames bioquímicos, como citado por Ferreira (2009). No presente trabalho, os valores dos exames bioquímicos foram comparados com os citados por Larsson et al (1997) apud Ferreira (2009), estando todos os animais hígidos.

Na análise urinária a avaliação foi qualitativa, ou seja, nenhum animal do estudo apresentou presença de proteinúria, hematúria ou glicosúria. Não há valores na literatura sobre a correta interpretação da densidade urinária em macacos- prego. Desta forma, os valores obtidos no presente estudo, foram comparados com os valores de densidade urinária em cães.

Durante a ultrassonografia modo B, foi obtido um valor médio do comprimento renal de 3,17± 0,53 cm para rim esquerdo e 3,14 ± 0,47 para rim direito, sem diferença estatística significante. Os valores encontrados na literatura, descritos por Alves et al (2007) são maiores que os do presente estudo, estando entre 6,27 ±0,31 cm. Alves et al (2007) ainda descrevem um valor de 0,75 ± 0,11 cm para espessura cortical. O presente estudo demonstrou um valor de 0,38 ± 0,08 cm espessura cortical esquerda e 0,37 ± 0,05 cm espessura cortical direita. O volume renal obtido no estudo foi similar com o valor descrito na literatura por Alves et al (2007) sendo de 2,42 ± 0,97 ml para rim esquerdo e 2,58 ± 0,9 ml para rim direito. Alves et al (2007) não citam os pesos dos animais avaliados; desta forma, atribui-se as diferença citadas acima, possivelmente ao peso dos animais avaliados.

Ainda em modo B, foi possível a mensuração da espessura renal (1,13 ± 0,24 cm rim esquerdo e 1,24 ± 0,20 cm rim direito), assim como da largura renal (1,18 ±0,21 rim esquerdo e 1,25 ± 0,18 cm rim direito), valores ainda não descritos em nenhum trabalho desta espécie.

A padronização do tamanho renal é de suma importância, visto que em doenças renais crônicas, o tamanho renal pode ser alterado.

Foi possível através deste estudo a avaliação da anatomia e da vascularização renal de macacos- prego. Desta forma, afirma-se que os rins de Sapajus apella possuem formato oval, semelhante aos de humanos, como descritos por Alves et al (2007). Os macacos pregos apresentam o rim direito mais cranial que o rim esquerdo, como encontrado em cães e gatos, diferenciando-os dos humanos, que apresentam o rim esquerdo mais cranial que o rim direito (DRAKE; VOGL; MITCHELL, 2012).

Já é conceituada a diferença de ecogenicidade entre baço, rim e fígado em cães e gatos, sendo a córtex renal mais hipoecogênica que o fígado, o qual é mais hiopoecogênico que o baço. No estudo presente, foi possível somente a comparação entre ecogenicidade de fígado e córtex renal. O fígado apresentou- se levemente hiperecogênico à região cortical renal, sendo compatível com os achados de Alves et al (2007). Não foi possível a comparação de ecogenicidade renal com a esplênica devido ao difícil acesso do baço pelo seu pequeno tamanho.

No estudo Doppler, a maior dificuldade encontrada para a sua realização foi a necessidade de anestesia dos animais, pois já é conhecido que o protocolo anestésico influencia diretamente na análise da velocidade, e consequentemente na análise do índice de resistividade. Desta forma, sabe-se que estudos dopplervelocimétricos renais de Sapajus apella, com diferentes protocolos anestésicos do utilizado no estudo, possam resultar em diferentes resultados dos valores obtidos, sendo assim, os valores descritos no presente trabalho, são para o protocolo: Ketamina 10 mg/kg, Midazolam 0,5 mg/kg (intramuscular), e manutenção com anestesia inalatória utilizando Isoflurano.

A avaliação da presença, velocidade e direção do fluxo sanguíneo, diferenciando também de fluxo arterial e venoso foi possível com o estudo Doppler, assim como descrito por Finn-Bodner; Hudson (1998).

Por não ser viável a apnéia do paciente, em diversas vezes houve dificuldade de acesso dos vasos em estudo, principalmente das artérias arqueadas, devido aos movimentos respiratórios. As artérias arqueadas são menores, dificultando o acesso ultrassonográfico.

A avaliação de fluxo do rim direito também foi mais complexa devido ao seu posicionamento mais cranial.

Já é descrito por Nyland et al (2005) que, usualmente, a artéria renal se ramifica antes de entrar no rim, em ramo dorsal e ventral, o que é compatível com os achados no estudo. A artéria renal bifurcou-se antes de entrar no rim, em todos os animais avaliados. Já no rim, a artéria renal dividiu-se em artérias interlobares, as quais se bifurcaram em artérias arqueadas, como descrito por Dyce et al,

(2010). Ao estudo Doppler foi possível avaliar com precisão todas as artérias citadas acima, principalmente com o Doppler colorido. Ao usar o Doppler pulsado, a dificuldade de identificação do vaso foi maior.

As artérias arqueadas bifurcam-se em artérias interlobulares (DYCE et al, 2010). No presente estudo, não foi possível a avaliação dopplervelocimétrica das artérias interlobulares devido ao seu pequeno tamanho e dificuldade de localização com o Doppler espectral. Desta forma, estas artérias somente foram avaliadas pelo Doppler colorido.

De acordo com Melo et al (2006), há uma redução dos valores de velocidades sistólica e diastólica dos ramos vasculares maiores para os menores devido a árvore arterial renal dividir-se em segmentos cada vez menores e mais numerosos a medida em que o fluxo progride em direção á periferia do órgão. Esse dado foi observado claramente no presente estudo, visto que as velocidades sistólicas e diastólicas da artéria renal eram maiores que das artérias interlobares, que eram maiores que das arqueadas.

Não houve diferença estatística entre rim esquerdo e direito, quando avaliada a velocidade diastólica final. Porém, ao avaliar a velocidade de pico sistólico, houve diferença entre as artérias interlobares caudal esquerda e direita, e entre as artérias arqueadas média e cranial. Durante a avaliação do índice de resistividade, houve diferença estatística em todos os parâmetros avaliados, exceto nas artérias interlobares cranial e caudal. Estas diferenças estatísticas são atribuídas à diferença de tempo anestésico, a pressão arterial e diminuição do estresse do animal, visto que, ao ser capturado e anestesiado, durante a avaliação renal esquerda, observou-se uma velocidade e fluxo maior do que quando o animal já estava com aproximadamente quarenta minutos de anestesia, onde o estresse já havia diminuído e o pico de ação das drogas já havia ocorrido.

Rivers et al (1996), referem que há trabalhos que comprovam que gatos anestesiados com ketamina não apresentam diferenças estatísticas na avaliação do índice de resistividade, quando comparados com gatos não anestesiados. Nos cães e humanos, este dado não é valido. Rivers et al (1996) e Carvalho (1996) mencionam que a ação dos anestésicos e sedativos ocasiona diminuição do índice de resistividade das artérias intrarenais. Observou-se neste estudo, notória

a influência do protocolo anestésico utilizado em relação à avaliação dopplervelocimétrica, visto que os valores de IR e VPS foram diferentes estatisticamente entre rim direito e rim esquerdo.

Até o presente momento, não foram referidos na literatura valores de referência dopplervelocimétricos em Sapajus apella. Desta forma, os valores obtidos no presente trabalho não foram comparados. Compilaram-se assim os valores dopplervelocimétricos renais de referência em macacos- prego, o que permite traçar estudos futuros sobre a repercussão hemodinâmica nas nefropatias, contribuindo para um diagnóstico preciso, nas ocorrências das alterações vasculares renais da espécie.

7 CONCLUSÕES

• O presente estudo, possibilitou a obtenção de valores de referências ultrassonográficos renais em modo B e dopplervelocimétricos de Sapajus apella. Estes valores são de suma importância, pois auxiliam com precisão o diagnóstico de doenças, quando estas estiverem presentes, contribuindo para melhor manutenção e preservação da espécie.

• Os valores dopplervelocimétricos obtidos em rim esquerdo foram superiores aos valores de rim direito, sob o protocolo anestésico Ketamina 10 mg/kg, Midazolam 0,5 mg/kg e Isoflurano.

• O estudo Doppler mostrou-se eficiente na avaliação da perfusão renal, porém, como toda técnica, possui limitações: a movimentação do animal, o protocolo anestésico utilizado para contenção química e o estresse de captura do animal.

• Os rins dos Sapajus apella apresentam características ultrassonográficas semelhantes entre cães e gatos.

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