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Diversas vers ˜oes do sistema paralelo foram geradas, inserindo valores de distorc¸ ˜oes do atributo posic¸ ˜ao, que poderiam ser controlados (evento ou transic¸ ˜ao em que a distorc¸ ˜ao ocorreu, magnitude e frequ ˆencia). Uma vers ˜ao sem qualquer distorc¸ ˜ao tamb ´em foi gerada.

Na Figura 40 s ˜ao apresentados dois cen ´arios, sendo (a) com distorc¸ ˜ao de Magnitude > JND(position) - Frequ ˆencia Constante durante todas as etapas da tarefa e (b) com distorc¸ ˜ao de Magnitude > JND(position) - Frequ ˆencia Vari ´avel no pr ´e-contato.

Figura 40 - Cen ´arios com duas distorc¸ ˜oes - Experimento I - (a) Durante todo o processo interativo de Magnitude > JND(position) Frequ ˆencia Constante e (b) No pr ´e-contato de Magnitude > JND(position) - Frequ ˆencia Vari ´avel

Fonte: Autor

A configurac¸ ˜ao mostrada na Figura 40 (b) foi utilizada no Experimento II. Na Figura 41 s ˜ao mostrados dois cen ´arios: (a) distorc¸ ˜ao de Magnitude > JND(position) - Frequ ˆencia Vari ´avel no movimento livre e (b) Magnitude > JND(position) - Frequ ˆencia Vari ´avel na perfurac¸ ˜ao.

Figura 41 - Cen ´arios com diferentes distorc¸ ˜oes no pr ´e-contato e na perfurac¸ ˜ao - Experimento II - (a) Distorc¸ ˜ao durante o movimento livre de Magnitude > JND(position) - Frequ ˆencia Vari ´avel e (b) Distorc¸ ˜ao na perfurac¸ ˜ao de Magnitude > JND(position) Frequ ˆencia Vari ´avel

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Na Figura 42 s ˜ao apresentados cen ´arios com diferentes distorc¸ ˜oes no movimento livre: (a) diversas distorc¸ ˜oes com Magnitude > JND(position)

- Frequ ˆencia Vari ´avel no mesmo evento, (b) distorc¸ ˜ao com Magnitude = JND(position) - Frequ ˆencia Vari ´avel e Constante e (c) distorc¸ ˜ao com Magnitude > JND(position) - Frequ ˆencia Vari ´avel e Constante.

Figura 42 - Cen ´arios com diferentes distorc¸ ˜oes no movimento livre - Experi- mento II - (a) Distorc¸ ˜ao em forma de oscilac¸ ˜oes ou Magnitude > JND(position) - Frequ ˆencia Vari ´avel, (b) Constante distorc¸ ˜ao ap ´os uma baixa intensidade ou Magnitude = JND(position) - Frequ ˆencia Vari ´avel e Constante e (c) Cons- tante distorc¸ ˜ao ap ´os uma alta intensidade ou Magnitude > JND(position) -

Frequ ˆencia Vari ´avel e Constante

Fonte: Autor

Os cen ´arios mostrados na Figura 42 (b) e (c) foram utilizados para analisar se a percepc¸ ˜ao permanece constante ap ´os a perman ˆencia da distorc¸ ˜ao.

7

EXPERIMENTOS

Dois experimentos com duas etapas cada um deles, foram planejados e realizados nas depend ˆencias do LaSiT/FOB/USP, nos per´ıodos de 5 de agosto a 7 de agosto de 2014; e de 15 de setembro a 19 de setembro do mesmo ano, com o aval do Comit ˆe de ´Etica em Pesquisa da FOB/USP - Ap ˆendiceC.. Cada experimento foi dividido segundo dois objetivos: an ´alise da interac¸ ˜ao humano-computador em termos de realismo e verificac¸ ˜ao da viabilidade de m ´etricas objetivas perceptuais para avaliac¸ ˜ao da interac¸ ˜ao h ´aptica, compa- rando com dados perceptuais do mundo real. O realismo foi definido como as opini ˜oes dos usu ´arios da ´area de Odontologia, formadas pela associac¸ ˜ao subjetiva entre real e virtual.

A hip ´otese principal a ser comprovada para a an ´alise da interac¸ ˜ao ´e que, mesmo com certas limitac¸ ˜oes - visuais e h ´apticas, a interac¸ ˜ao humano- computador pode oferecer um realismo adequado para o treinamento. Para a m ´etrica, a hip ´otese consiste na depend ˆencia do contexto e da esp ´ecie de erro para formular formas objetivas de avaliac¸ ˜ao da interac¸ ˜ao h ´aptica.

As limitac¸ ˜oes tecnol ´ogicas que poderiam inviabilizar a interac¸ ˜ao humano- computador realista para simular o procedimento, consistiram na posic¸ ˜ao do monitor de v´ıdeo, visto que o paciente ´e colocado em uma posic¸ ˜ao de inclinac¸ ˜ao de 130 graus ou deitado; do dispositivo h ´aptico adotado, o Works-

com a seringa/agulha durante a inserc¸ ˜ao da agulha, forc¸a m ´axima de retorno (aproximadamente 3,3 N) pode ser insuficiente para simular as resist ˆencias das estruturas anat ˆomicas virtuais, formato do dispositivo, principalmente da caneta de manipulac¸ ˜ao, que n ˜ao ´e semelhante ao instrumento odontol ´ogico (seringa Carpule).

Nos dois experimentos, as duas tarefas foram semelhantes, sendo exe- cutadas em AVs com objetos 3D diferentes. Uma das tarefas era manipular a agulha virtual por meio do dispositivo h ´aptico, procurando atingir a regi ˜ao externa ao forame da mand´ıbula, lado direito do paciente, com o intuito de anestesiar o nervo alveolar inferior direito (local correto de inserc¸ ˜ao). Outros par ˆametros foram considerados, tais como: ˆangulo de inserc¸ ˜ao e profundidade correta atingida ou local correto de injec¸ ˜ao do anest ´esico.

A outra tarefa consistia na manipulac¸ ˜ao da agulha virtual por meio do dis- positivo h ´aptico, procurando atingir uma esfera entre os cubos, no entanto, a inserc¸ ˜ao da agulha deveria ser pela parte superior dos cubos. As mensagens visuais de orientac¸ ˜ao, indicando erros e acertos, n ˜ao foram exibidas no AV para esta tarefa.

Na Figura 43 ´e mostrada a tela inicial de todas as vers ˜oes do sistema de treinamento, exceto nas vers ˜oes configurada com objetos 3D simples. Na Figura 44 ´e apresentada a tela de registro do usu ´ario, sendo obrigat ´oria a inserc¸ ˜ao de um nome, o qual poderia conter quaisquer tipos de caracteres.

Na Figura 45 pode-se observar um sujeito manipulando a seringa Carpule acoplada ao dispositivo h ´aptico com o objetivo de inserir a agulha no local correto, como parte do procedimento de anestesia do nervo alveolar inferior direito do paciente virtual.

Figura 43 - Tela inicial do sistema de treinamento utilizado nos experimentos

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Figura 44 - Tela para registro de usu ´ario

Fonte: Autor

Figura 45 - Sujeito participando dos testes

os outros foram utilizados aleatoriamente. Como no Experimento II eram dois cen ´arios sem distorc¸ ˜ao, o segundo tamb ´em foi realizado de forma aleat ´oria no conjunto dos cen ´arios com distorc¸ ˜oes. Nos experimentos, as vers ˜oes para as avaliac¸ ˜oes de sistema e m ´etrica foram agrupadas separadamente, sendo que o sistema foi avaliada primeiramente.

Os recursos de navegac¸ ˜ao e controle do sistema por meio do teclado n ˜ao foram utilizados pelos sujeitos, ficando a cargo do pesquisador respons ´avel os comandos para adequac¸ ˜ao do sistema `as prefer ˆencias dos sujeitos, indicadas verbalmente durante a interac¸ ˜ao. Por exemplo, no Experimento II, os sujeitos preferiram a remoc¸ ˜ao da pele, deixando vis´ıvel dentes, mand´ıbula e gengiva (Figura 56), visto que no procedimento real os dentistas afastam a bochecha do paciente com uma das m ˜aos para uma melhor visualizac¸ ˜ao, funcionalidade ainda n ˜ao implementada.

A presenc¸a de especialistas foi registrada somente no primeiro experi- mento e a presenc¸a de iniciantes sem nenhuma experi ˆencia foi registrada no segundo experimento. Os tempos dos sujeitos para completar os testes, in- cluindo o preenchimento do question ´arios, variaram entre 45 minutos e 90 mi- nutos. Os sujeitos optaram preencher o question ´ario, incluindo as informac¸ ˜oes sobre o perfil, ao final dos testes.

Os valores de K para simulac¸ ˜ao de resist ˆencias e retorno h ´aptico no con- tato entre agulha e estruturas anat ˆomicas, no primeiro experimento foram de 1,5 (para ossos e dentes) e 1,0 (para as demais estruturas anat ˆomicas). No segundo experimento, os valores foram de 0,15 (para ossos e dentes) e 0,09 (para as demais estruturas).

A pen ´ultima pergunta do question ´ario foi verbalmente alterada durante os experimentos, acrescentando o ponto do procedimento ser realizado com o paciente deitado ou em uma posic¸ ˜ao de inclinac¸ ˜ao de 130 graus.

7.1

Sistema

No Experimento I, 6 sujeitos participaram das baterias de testes, incluindo professores (aproximadamente 33,3%), p ´os-graduandos (aproximadamente 33,3%) and graduandos (aproximadamente 33,3%), sendo 4 homens e 2 mu- lheres, destros, com uma m ´edia de idade de 29,5 anos e uma m ´edia de ex- peri ˆencia em cerca de 8,4 anos na realizac¸ ˜ao do procedimento de anestesia para bloqueio do nervo alveolar inferior. Somente um participante declarou experi ˆencia com sistemas de RV, incluindo a utilizac¸ ˜ao de dispositivo h ´aptico.

O Experimento II teve a participac¸ ˜ao de 20 sujeitos, incluindo novatos sem experi ˆencia pr ´evia (25.0% - 1o ano do curso de Odontologia), sendo 4

homens e 16 mulheres, destros, com p ´os-graduandos (40,0%) e graduandos (60,0%), uma m ´edia de 21 anos de idade e uma experi ˆencia m ´edia em relac¸ ˜ao `a execuc¸ ˜ao do procedimento de anestesia de aproximadamente 1,2 anos. So- mente um participante declarou experi ˆencia com sistemas de RV, por ´em, sem a utilizac¸ ˜ao de dispositivo h ´aptico.

Um teste preliminar, de car ´ater informal, foi realizado no ano de 2013 e incluiu a visualizac¸ ˜ao em wireframe. Na Figura 30 ´e apresentada a tela do sistema, a qual n ˜ao agradou aos usu ´arios.

Para os testes formais, no Experimento I foram utilizadas as vers ˜oes apre- sentadas nas Figuras 31, 32, 33 e 34. No Experimento II foram utilizadas as vers ˜oes apresentadas nas Figuras 35, 36, 37 e 38.

No Experimento II, as estruturas anat ˆomicas foram complementadas com objeto virtual que representava a pele do paciente, o qual poderia ser removido ou adicionado pelo pr ´oprio usu ´ario durante a interac¸ ˜ao. Essa funcionalidade de remoc¸ ˜ao e adic¸ ˜ao foi adicionada para dirimir uma limitac¸ ˜ao do sistema (n ˜ao faz parte do escopo da tarefa selecionada), pois no ambiente real os profissi-

Figura 46 - AV utilizado no Experimento II - 2 Pontos de vista e Textura

Fonte: Autor

onais da ´area afastam a bochecha com uma das m ˜aos enquanto manipula a seringa, para visualizar o ponto correto de inserc¸ ˜ao.

Para o Experimento II, as resist ˆencias k foram alteradas baseadas nas opini ˜oes dos usu ´arios do Experimento I, com a reduc¸ ˜ao de valores. Na Figura 46, a tela do ambiente virtual ´e mostrada com o objeto pele, textura e dois pontos de vista.

7.2

M ´etrica Objetiva Perceptual para Avaliac¸ ˜ao da