• Nenhum resultado encontrado

4. 3 xícaras de coco ralado

No documento Quem sou eu? És especial pra mim (páginas 88-92)

MODO DE PREPARO

1. Em uma tigela, coloque uma xícara de coco ralado, o leite de coco e a farinha para tapioca.

Misture até a massa ficar homogênea.

2. Aqueça uma frigideira antiaderente e coloque uma camada fina de massa de tapioca. Deixe assar 1 minuto de cada lado.

3. Em outra panela, coloque uma colher de sopa de margarina e espere derreter, acrescente o leite condensando e o resto do coco ralado e continue mexendo. Deixe durante 5 minutos.

Quando atingir uma consistência grossa, está pronto.

4. Coloque as massas de tapioca em cima de um prato, recheie com o coco, dobre e enfeite com o coco ralado

89

Nada mais tradicional na nossa mesa da manhã, no café cedinho, sejam dos ricos, dos de classe média e dos mais humildes, do que a nossa inimitável Tapioquinha. Eita Nossa Senhora que delícia cearense é essa!? Servida no

hotel chique e de 5 estrelas da avenida beira mar de

Fortaleza ou na casinha da vereda perdida do interior mais escondido do sertão, a tapioca agrada a todos por sua

simplicidade e por seu gosto único. E como combina bem com uma cafezinho recém coado. É bom demais!

Tapioca é tão show, mais tão show que virou fonte de sustento para muitas pessoas que a servem por aí em

pequenas barraquinhas, servida com um bom café. Se você cruza o sertão cearense em viagem, você vai se deparar com vários pontos ao longo do caminho, servindo nossa genuína tapioca. E tem mais, você pode estar onde estiver do Brasil, se você perguntar a alguém da cidade onde é a tapioqueira mais próxima, certamente você vai encontrar um local onde se venda uma de nossas receitas mais tradicionais. Virou moda!

Aqui em Fortaleza, existem o centro das tapioqueiras que recheiam a tapioca com “n” ingredientes, transformando nossa receita numa verdadeira pizza italiana ou num crepe francês. Nina sempre me surpreende com uma tapioquinha quente, cedinho, antes de trabalhar e aos domingos quando vamos a uma padaria tomar um café mais pomposo é de lei ter sempre uma tapioca com queijo, presunto e ovo na minha frente. Adoramos!

39 Pé de

-Moleque

INGREDIENTES

1. 1 kg de massa de mandioca lavada, espremida e peneirada 2. 4 ovos

3. 2 colheres de sopa de manteiga ou margarina derretida

4. 2 cocos secos ralados

5. 4 copos de água para tirar o leite dos cocos

6. 300 g de castanha moída

7. 100 g de castanha inteira para decoração

8. 1 colher de chá de cravo moído 9. 1 colher de sopa de erva-doce

moída

10. 1 colher de chá de canela em pó 11. 4 xícaras de chá de açúcar

12. ½ colher de chá de rasa de sal

MODO DE PREPARO

1. Coloque numa tigela a massa peneirada.

2. Bata no liquidificador o coco ralado e a água, peneire e reserve

3. Leve ao fogo baixo as 4 xícaras de açúcar, o cravo e a erva-doce até formar uma calda. Reserve.

4. Junte aos pouco à massa peneirada, os ovos

inteiros, a manteiga, a castanha moída, a canela e o sal, alternando com o leite de coco peneirado,

misturando tudo com uma colher.

5. Leve ao forno quente, em forma untada.

6. Decore por cima com as castanhas inteiras. OBS: A

91

Festa junina lembra arrasta-pé no salão, fogueira, a dança da quadrilha ensaiada desde abril, a roupinha característica do matuto do sertão, com calça rasgada no joelho, bigodinho, cavanhaque feitos de lápis e um chapéu de palha na cabeça. Quanta saudade dessa época de festas juninas no colégio e do prédio da infância. Chego a encher os olhos de lágrimas lembrando dessa época onde o xote anima a festa, normalmente puxada pelo rei do baião, o inesquecível Luiz Gonzaga.

Lembrando um pouco mais, minha mãe ia a loja de tecidos comprar uma fazenda bem estampada e

quadriculada. Mandava fazer a camisa e com uma pequena sobra do retalho, remendava na altura dos joelhos na calça jeans com esses pedaços do tecido. O mesmo valia para meus dois outros irmãos. Era muito bacana e esperávamos por meses a fio a época de festa junina e de quadrilha. É bonito de ser ver os festivais de quadrilhas que são realizados na minha cidade.

Os quitutes vindos das barracas são os mais variados e gostosos possíveis. Normalmente, o milho puxa uma

cadeia infindável de várias e várias receitas. Bolos de várias espécies e cores. Existe também uma bebida chamadade

“aluá”bemcaracterísticadaépocadefestasjuninas,feita com rapadura e abacaxi. Agora é soltar o forró, escolher um par para dançar a quadrilha improvisada e cair na festança. “Olha pro céu meu amor, veja como ele tá lindo, olha praquele balão multicor, que lá no céu vai subindo.”

40

3. Açúcar cristal para envolver

MODO DE PREPARO

1. Higienize muito bem os cajus, pois serão usados com a casca. Depois usando as mãos retire as castanhas e em seguida fure cada um com um garfo e esprema- os com as mãos. O suco não será utilizado nessa receita.

2. Coloque os cajus numa panela grande com água fervente deixando cozinhar por 3 minutos contados após levantar a fervura. Escorra e deixe-os sobre um escorredor até que esfriem. Então os esprema com as mãos novamente para que percam o excesso de água.

3. Leve ao fogo uma panela com o açúcar e 1 litro de água quando formar uma calda rala acrescente os cajus

reservados e cozinhe em fogo brando (bem baixinho) por 30 minutos com a panela tampada. Retire do fogo e reserve. No dia seguinte leve a panela ao fogo

(sempre baixo) por mais 30 minutos. Essa operação deve ser repetida por três dias consecutivos, se a calda secar ou engrossar muito antes de ficar pronto

acrescente um pouco de água.

4. Ao terceiro dia a calda deverá estar bem espessa (como mel de caju) e os cajus bem vidrados e de cor âmbar. Deixe esfriar na panela e só então os retire e coloque-os sobre uma peneira para que escorram.

Cubra-os com um filó e leve a peneira ao sol ou

mesmo a sombra fresca por cerca de cinco dias ou até que eles fiquem bem secos. Sempre que a peneira

estiver úmida da calda que vai escorrendo, retire os cajus, lave e seque a peneira e retorne os cajus

levando- os a secar novamente.

5. Passe-os em açúcar cristal e guarde em vidros ou

No documento Quem sou eu? És especial pra mim (páginas 88-92)

Documentos relacionados