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ALGUMAS SÍNTESES, NOVAS QUESTÕES

medicina moderna em nossas vidas e tensionando quando o poder biomédico nos faz enxergar apenas as prerrogativas biomédicas se colocando enquanto detentor dos saberes que ditam como devemos agir. Como tematizar com os jovens esta emaranhada rede conceitual com desprendimento em relação às práticas de saúde já existentes? Como operacionalizar um trabalho promotor de saúde pautado nesta discussão conceitual com jovens de distintas idades e inseridos em diferentes contextos sociais?

A efetivação da intersetorialidade para a construção de políticas públicas que superem a visão fragmentada do modelo tradicional de gestão resguarda sua potência, porém, antes de conectar setores deve-se conectar pessoas, antes de falar/propor, deve-se aprender a escutar. É latente a necessidade de horizontalizarmos as relações entre profissionais da saúde e professores com os jovens, pois o sucesso das propostas promotoras de saúde está condicionado à efetiva participação juvenil. Importante destacar que para participar, o jovem deve primeiramente se sentir parte, percebendo que suas opiniões são relevantes para a construção do programa. Como criar este sentimento de pertencimento no jovem em relação ao PSE? Como argumentar com o jovem que fazemos parte e devemos nos envolver na construção de um SUS melhor, de um PSE mais efetivo para as distintas realidades, de uma escola mais democrática? Como romper com o pensamento fragmentado com vistas à produção de saúde numa perspectiva interdisciplinar e intersetorial?

A utilização de metodologias ativas e da problematização como estratégias de trabalho podem contribuir para que vejamos o programa como um espaço de produção de saberes com os alunos sobre as temáticas que permeiam a saúde, em contraposição ao modelo tradicional de reprodução de saberes para os alunos. É relevante ponderar que a adoção de uma metodologia não resguarda potência por si só para transformar o mundo ou as estruturas educacionais conservadoras, afinal, pode-se usar as metodologias ativas para reforçar as práticas de cunho sanitarista ou ainda para respaldar as ações já realizadas. Metodologias ativas viram pura retórica quando sabemos o que o jovem deve aprender, portanto, torna-se

fundamental criarmos espaços para construir coletivamente o que deve ser trabalhado no PSE para promovermos saúde. Como podemos fazer esta transição de modelos, para trabalhar em uma nova perspectiva nos locais onde o enraizamento das práticas conservadoras e tradicionais é muito forte? Partindo do pressuposto que a criatividade é importante, como articularmos diferentes estratégias para diferentes realidades balizadas nesta perspectiva de trabalho?

Quais ferramentas podem ser utilizadas para mensurarmos a efetividade das práticas promotoras de saúde realizadas?

Se nas linhas introdutórias desta dissertação, fiz o uso da expressão “Unindo os pontos, erguendo pontes”, argumentando que os pontos a serem unidos seriam expostos naquele primeiro capítulo e as pontes seriam erguidas ao longo do trabalho, encerro neste momento dizendo que as pontes foram construídas nos capítulos seguintes, mas que não levam necessariamente a destinos únicos, a certezas e verdades únicas, elas possuem um emaranhado de possibilidades dentro de um campo de ação intrincado, o da promoção da saúde. Por mais que as estradas apresentem caminhos diferentes, e estes caminhos se entrelacem em distintas possibilidades que às vezes divergem entre si, acredito que pude realizar alguns apontamentos pertinentes para o leitor pensar a promoção da saúde no ambiente escolar, mostrando alguns caminhos a se trilhar ao mesmo tempo em que abro espaços para a liberdade em pensar, criar e tensionar a partir das possibilidades aqui exploradas.

Encerro argumentando que este não é o fim. Na epígrafe de abertura deste último capítulo evidencio o propósito desta dissertação, que não se restringe apenas ao valor acadêmico como sugere a titulação de mestre almejada, mas compõe uma etapa de um processo maior de permanente transformação. O verdadeiro lugar que esta dissertação ocupa é o da transformação que me atravessa enquanto sujeito, permeando todas as ações inerentes ao viver, ampliando minhas formas de ser, estar e me expressar no mundo, potencializando minha prática docente... O movimento de transformação é vivo e pulsante, corre e percorre a vida... Pensar, refletir, agir, questionar, investigar, tensionar... Que este movimento nunca cesse!

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