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Administração de Materiais

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Academic year: 2023

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Texto

A Gestão de Materiais é uma disciplina que possui interfaces relevantes com as demais do curso de Administração e essa relação é enfatizada ao longo do texto. O texto está estruturado em cinco Unidades, começando pela definição da Gestão de Materiais e suas funções, no Capítulo 1, que contém os principais aspectos relacionados à caracterização da gestão de materiais.

UNIDADE

Introdução à Administração de Materiais

Conceito e Delimitação do Campo de Ação da Administração de Materiais

Funções da Administração de Materiais

Interfaces Organizacionais

Quadro 1: Interfaces da gestão de materiais com as áreas organizacionais Fonte: Adaptado de Arnold (1999), Gonçalves (2004) e Nunes (2007). Agora que você sabe algo sobre interfaces, saberá como definir como as atividades de gerenciamento de materiais são compreendidas.

Figura 2: Funções e atividades da Administração de Materiais  Fonte: Elaborada pelo autor deste livro
Figura 2: Funções e atividades da Administração de Materiais Fonte: Elaborada pelo autor deste livro

U 2 NIDADE

Caracterização e Requisitos dos Materiais

Classificação dos Materiais

Assim, a especificação de materiais pode ser definida como a descrição das características de um material, com o objetivo de identificá-lo e diferenciá-lo de materiais similares. Abordamos também a questão dos materiais considerados críticos, materiais que podem comprometer o processo operacional da organização e que são prioritários nos processos de gestão de materiais.

Figura 3: Normas de certificação da ABIC Fonte: Baldocchi (2010)
Figura 3: Normas de certificação da ABIC Fonte: Baldocchi (2010)

U 3 NIDADE

Aquisição de Materiais

Para Martins e Alt (2009) e Francischine e Gurgel (2004), a área de compras também é responsável por observar os níveis de estoque, pois embora altos níveis possam significar poucos problemas na produção, envolvem altos custos de manutenção. O processo começa com a requisição de compra que define o que vai ser comprado e em que quantidade; em seguida, a solicitação é repassada ao setor de Compras, que avaliará os fornecedores e solicitará cotações. Os valores mensais contidos nos orçamentos de compras de itens básicos e artigos de moda representam os valores das entregas dos fornecedores naqueles períodos.

Normalmente vai direto para o almoxarifado, para ser retirado do estoque disponível, e depois para o setor de compras. Em geral, é um formulário interno e as organizações costumam definir rotinas para determinar quem está autorizado a realizar as solicitações de compra. As economias de escala reduzem os custos unitários à medida que o volume total produzido aumenta. sobre o setor de compras em organizações próximas da realidade.

Figura 5: Processo de Compra  Fonte: Francischini e Gurgel (2004, p. 21)
Figura 5: Processo de Compra Fonte: Francischini e Gurgel (2004, p. 21)

Avaliação de Fornecedores

Pode ser utilizado para transações de qualquer tipo de mercadoria, mas apenas para transporte marítimo. Pode ser utilizado para transportar todo tipo de mercadoria e utilizar qualquer tipo de modal. Pode ser utilizado em acordos comerciais envolvendo todos os tipos de mercadorias e meios de transporte.

É utilizado exclusivamente para o transporte marítimo e pode ser utilizado para qualquer tipo de mercadoria, mas geralmente é utilizado em transações a granel. Destina-se exclusivamente ao transporte terrestre e não possui restrições quanto ao tipo de produto a ser transportado. Não constitui qualquer forma de restrição ao tipo de mercadoria transportada ou ao modo de transporte utilizado.

Figura 6: Fatores de Inteligência do Mercado Fornecedor  Fonte: Braga (2009)
Figura 6: Fatores de Inteligência do Mercado Fornecedor Fonte: Braga (2009)

Compras Públicas

Nesse momento, o licitante classifica as propostas do menor para o maior, iniciando assim o processo de qualificação. Na etapa de habilitação dos fornecedores, são exigidos documentos que avaliem sua idoneidade, capacidade de atendimento aos requisitos do cliente e demais características especificadas em lei. O atendimento às condições de habilitação é condição necessária para a assinatura de contrato com a administração pública.

Há isenção de apresentação de documentos de habilitação jurídica, habilitação econômico-financeira e regularidade fiscal para empresas regularmente cadastradas no Sistema de Cadastro Único de Fornecedores (SICAF). Ao estudar a documentação e consultar o SICAF, é possível determinar a impossibilidade de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta de preço. Isso elimina este candidato e inicia a verificação da documentação do segundo colocado, de acordo com a classificação do prêmio; e assim por diante, até que um licitante atenda aos requisitos de qualificação.

Figura 20: Processo de compras no setor público  Fonte: Barbieri e Machline (2006, p. 260)
Figura 20: Processo de compras no setor público Fonte: Barbieri e Machline (2006, p. 260)

Ética em Compras

Então você já deve ter percebido a importância de classificar, descrever, especificar e padronizar materiais, bem como a importância de orçar as compras a serem feitas no setor público. As atividades de aquisição incluem selecionar fornecedores, qualificar serviços, determinar prazos de vendas, prever preços, serviços e mudanças na demanda. O processo de compras começa com a requisição de compra, que é encaminhada para a área de Compras, que avalia fornecedores e obtém ofertas.

Existem três aspectos básicos da organização do setor de compras: quem faz as compras, quantos fornecedores existem para cada material e quais são os procedimentos éticos adotados pelos compradores. Decidir quem faz a compra envolve centralizar ou descentralizar as atividades de compra. Como o Departamento/Setor de Compras pode contribuir para aumentar os lucros da organização.

U 4 NIDADE

Gestão de Estoques

O tempo necessário para reposição do material é muitas vezes maior que o tempo necessário para o consumo, e a decisão de armazenar o material para consumo futuro representa uma política de atendimento aos usuários do material, reduzindo ou eliminando os tempos de espera. Porém, por se tratar de patrimônio da empresa, os materiais que aguardam consumo devem ser armazenados e controlados. O debate sobre a sua existência ou não passa essencialmente por um posicionamento sobre o montante de recursos financeiros que deixará de aguardar pelo consumo e o impacto que este montante de materiais tem na política de atendimento aos usuários de materiais.

Essa não é uma discussão simples, pois a possibilidade de um grande volume de estoque significa menos recursos financeiros disponíveis no caixa da empresa. Por outro lado, a desestocagem pode levar a um aumento significativo no tempo de atendimento dos clientes e usuários dos produtos e serviços da organização. Se você não entender, não hesite em procurar seu mentor para discutir as diferentes visões departamentais em relação aos suprimentos.

Políticas de Controle de Estoque

Com base no que estudamos até aqui, podemos concluir que para oferecer uma solução integrada de gestão de estoque, as organizações definem seu orçamento tentando mensurar o valor que será destinado ao estoque de materiais. Observe que a intenção dessas diretrizes afeta o sucesso do gerenciamento de estoque de uma organização. Definir prazos para atendimento de pedidos significa determinar um tempo de espera que permita à organização sobreviver em seu ambiente operacional.

A partir dessa definição, determinam-se os materiais que estarão em estoque e a quantidade necessária de cada item, para tornar a política aplicável, então primeiro é feito um diagnóstico de demanda, feito pelo Marketing e/ou Vendas, e depois uma análise do custos e recursos financeiros necessários para a implementação da política e uma análise do impacto desta política no ambiente operacional, bem como a possibilidade de acelerar ou desacelerar o ritmo de produção. Uma diretriz que muitas vezes decorre da primeira é a determinação da fase em que o material será armazenado. Existem diferenças entre o armazenamento de produtos acabados ou de matérias-primas, havendo ainda a possibilidade de armazenamento de materiais em estágios intermediários, em que o produto é semi-acabado.

Princípios Básicos de Controle de Estoques

Por outro lado, assuntos considerados como classe C não justificam a introdução de controles muito detalhados e deveriam ter um tratamento administrativo mais simples. Os itens que foram classificados como B podem ser submetidos a um sistema de controle administrativo entre os classificados como A e C. Procuramos priorizar o estabelecimento do que é mais ou menos importante em um universo abrangente de situações e, como resultado, estabelecemos que merecem maior ou menor atenção da administração, principalmente no que diz respeito às atividades de gestão de estoques.

Observando a tabela 4, é possível verificar que os itens e 1020 representam 60% do gasto total com materiais de estoque no período observado, portanto considerados como itens classe A. Para os itens classe A, comprar o mínimo possível para atender a demanda por uma semana, por exemplo; para itens de classe B, compre o suficiente para a demanda de um mês; e para os itens Classe C, o suficiente para demanda de três ou mais meses. Não há o que discutir sobre a aplicabilidade do princípio de Pareto, mas sim sobre a aplicabilidade da classificação ABC para a orientação de políticas de compras ou produção em termos de políticas de lotes e estoques de segurança, buscando entender a racionalidade de sua aplicação identitária.

Tabela 2: Cálculo do valor monetário consumido no período
Tabela 2: Cálculo do valor monetário consumido no período

Inventário Físico

Tais diretrizes dão origem a metas de desempenho e à necessidade de mensurar periodicamente os resultados da gestão de estoques. Armazenar materiais pode comprometer o fluxo de caixa da organização; então você precisa avaliar o custo dos estoques. Por fim, vimos a classificação ABC dos materiais, que define as prioridades na gestão de estoques de acordo com o princípio de Pareto.

Uma análise ABC consiste em separar os itens de estoque em três grupos com base no valor da demanda anual, no caso de produtos acabados, ou no valor do consumo anual, no caso de obras em andamento ou matérias-primas e insumos. Agora que concluímos a Unidade 4, depois de conhecer os aspectos mais importantes da gestão de estoque nas organizações, incluindo a definição de quanto, como e quando os materiais devem ser armazenados, você pode responder às perguntas abaixo. A matéria-prima para a fabricação de um produto é comprada de um fornecedor que fornece 200 peças em lotes.

U 5 NIDADE

Almoxarifados e Armazenagem de Materiais

Conhecimentos Básicos para o Controle Eficiente do Estoque

A primeira tarefa no armazenamento de materiais é a quantificação das necessidades de armazenamento passadas, presentes e futuras, que devem ser expressas em unidades de armazenamento. Com essas informações, podemos definir a área necessária para estocagem de materiais e, a partir dela, determinar a área total, que deverá prever a possibilidade de ampliação do depósito. Também é importante destacar que o preço do espaço ocupado por materiais estacionários aumentou consideravelmente; e isso cria uma forte pressão para reduzir as áreas de armazenamento.

Primeira fase: entrada dos materiais – Consiste na receção do meio de transporte, verificação da documentação da fatura (fatura e encomenda são as mais comuns), acompanhamento das viaturas à operação de descarga; e registrar a chegada de materiais no sistema de rastreamento de saldo de estoque. A terceira etapa: controle de qualidade – consiste em verificar a adequação do material para o fim a que se destina. A quarta etapa: ajuste – ocorre por meio de documentação em diversos segmentos do sistema de recebimento de materiais.

Armazenamento de Materiais

Com isso, o espaço vertical não pode ser esquecido, mas pensado e totalmente aproveitado por meio do uso de prateleiras ou empilhamento de materiais. O Instituto de Manuseio e Armazenamento de Materiais (IMAM) é uma organização dedicada aos temas desta disciplina e possui livros, vídeos e relatos de casos. Existem também comunidades na Internet para profissionais de manuseio de materiais, e várias empresas de consultoria mantêm páginas da Web para essa finalidade.

Uma tarefa importante do armazenamento de materiais é a quantificação das necessidades de armazenamento passadas, presentes e futuras, que devem ser expressas em unidades de armazenamento. Com esses dados, podemos definir a área necessária para o armazenamento de materiais e, com base nisso, determinar o espaço comum, que deve prever a possibilidade de sua ampliação. Os principais aspectos relacionados à eficiência do armazém são: a distância percorrida pelo material, a frequência de movimentação dos materiais, as dimensões das cargas transportadas e o aproveitamento da capacidade volumétrica, principalmente no empilhamento de materiais.

Figura 27: Palete ou estrado  Fonte: Paoleschi (2009, p. 134)
Figura 27: Palete ou estrado Fonte: Paoleschi (2009, p. 134)

MINICURRÍCULO

Imagem

Figura 1: Ciclo da Administração de Materiais  Fonte: Martins e Alt (2009, p. 5)
Figura 2: Funções e atividades da Administração de Materiais  Fonte: Elaborada pelo autor deste livro
Figura 3: Normas de certificação da ABIC Fonte: Baldocchi (2010)
Figura 5: Processo de Compra  Fonte: Francischini e Gurgel (2004, p. 21)
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Referências

Documentos relacionados

Os parâmetros k e passo controlam a proximidade das setas, assim como o parâmetro escala controla o tamanho das setas (as setas desenhadas mostram apenas a direção