XXVIII Congresso de Iniciação Científica
ANÁLISE DE ÁRVORES NA ALAMEDA RIO DE JANEIRO (ILHA SOLTEIRA – SP) PARA FINS DE SUPRESSÃO – PROPOSTA DE METODOLOGIA.
Bruno Eduardo dos Santos, Regina Maria Monteiro de Castilho, Campus de Ilha Solteira, Faculdade de Engenharia, Engenharia Agronômica, brununesp@hotmail.com
Palavras Chave: Arborização; Paisagismo.
Introdução
De diversas maneiras a arborização urbana contribui para a qualidade de vida de uma população, seja direta ou indiretamente. Após 47 anos da fundação de Ilha Solteira, algumas árvores se mostraram mal posicionadas tornando a supressão destas necessária, utilizando método tradicionalmente recomendado1. Mas esse trabalho deve ser realizado de maneira técnica, visto a arborização urbana é uma das diretivas do Programa "Município Verde Azul", do Governo do Estado de São Paulo.
Objetivos
Atender as necessidades paisagísticas e de segurança da população em âmbito de vias públicas, tomando por importância a sanidade das árvores e sua permanência. Também, alcançar excelência em arborização urbana aumentando a qualidade de vida da população; e consequentemente elevando a nota obtida na avaliação do Programa Município Verde Azul.
Material e Métodos
A avaliação foi realizada na Alameda Rio de Janeiro (Ilha Solteira – SP), no período de 21/08/2015 a 20/04/2016. Os indivíduos arbóreos utilizados para essa análise (um total de 32 espécimes) foram avaliados em trabalho anterior 2. Foi utilizado uma extensão de um método1, no qual foi atribuído peso a cada uma das questões avaliativas, que incluem interesses como: riscos à segurança, serviços municipais, paisagismo urbano, social, etc.
Resultados e Discussão
Ao final da avaliação duas relações FALSO/VERDADE foram encontradas: uma para o método de Gonçalves et al.1 e outra para o método de atribuição de pesos proposto no presente trabalho, podendo ser comparadas entre si (Tabelas 1 e 2).
Tabela 1. Relações FALSO/VERDADE para árvores analisadas. Ilha Solteira, 2016
Tabela 2. Comparação entre as implicações práticas para os dois métodos avaliativos. Ilha Solteira, 2016
Figura 1. Exemplo de árvores causando interferência à serviços públicos, Ilha Solteira, 2016
Conclusões
A atribuição de pesos exclui integralmente a subjetividade do processo e também representa uma análise que aponta indivíduos arbóreos em casos urgentes de corte, além de demonstrar ser um método de análise mais rigoroso.
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Nome Científico Relação FALSO/VERDADE
Nova Relação FALSO/VERDADE
Caesalpinia peltophoroides 6/6 3.7/3.0
Tabebuia chrysotricha 6/6 2.6/4.1
Licania tomentosa 6/6 2.6/4.1
Licania tomentosa 6/6 3.1/3.6
Caesalpinia peltophoroides 6/6 3.7/3.0
Licania tomentosa 6/6 3.7/3.0
Caesalpinia peltophoroides 6/6 3.7/3.0
Implicações Práticas para o Método Gonçalves
et al
Número de Implicações encontradas
Implicações Práticas para o
Método de Atribuição de
Pesos
Número de Implicações encontradas Decisão Pessoal 10 Decisão Pessoal Não existe
Propensa a Ficar 18 Propensa a
Ficar 21
Propensa ao Corte 4 Propensa ao
Corte 9
Deve Cortar 0 Deve Cortar 2
Deve Ficar 0 Deve Ficar 0
! GONÇALVES, W.; STRINGHETA, Â. C. O.; COELHO, L. L. Análise de Árvores Urbanas para fins de Supressão. Sociedade Brasileira de Arborização, Piracicaba, v. 2, n. 4, p.1-19, 01 dez. 2007.
2 SILVA, W. de M. Ruas Verdes- Arborização da Alameda Rio de Janeiro:
Levantamento de espécies e conflitos existentes. Congresso de Iniciação Científica, Ilha Solteira, 2015.