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Anexo 1 – QUADRO GERAL

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Academic year: 2023

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POLÍTICA PÚBLICA DIRECIONADA À INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS: um estudo de caso em E.

  • PRESSUPOSTOS E DEFINIÇÕES
  • PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
  • POPULAÇÃO E AMOSTRA
  • INSTRUMENTO E ANÁLISE DA COLETA DE DADOS

Sabe-se que a implementação deste trabalho exigirá uma análise desta política pública implementada no município. Uma revisão bibliográfica das áreas do conhecimento necessárias à pesquisa e a adaptação dos instrumentos essenciais para a mesma;

A EDUCAÇÃO NO BRASIL

Segundo o mesmo autor, a nova constituição de 1946 conferiu à União competência para legislar sobre diretrizes e fundamentos da educação nacional8. E foi nesse contexto, considerado um dos períodos terríveis da nossa história, que a Lei 4.024, a Lei de Diretrizes e Fundamentos da Educação Nacional, foi finalmente introduzida em 1971.

O CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

No âmbito do processo de uma sociedade democrática que visa garantir a todos, sem exceção, o direito de acesso e fruição de bens e serviços sociais, a questão da integração dos alunos com necessidades educativas especiais tem sido alvo de grande preocupação. . Em resumo, a educação dos membros de uma determinada comunidade que têm necessidades especiais deve ser privilegiada no direito de serem tratados como todos os outros indivíduos da mesma comunidade.

EDUCAÇÃO ESPECIAL EM SANTA CATARINA E EM ITAJAÍ

Com essas preocupações foi fundada a Fundação Catarinense de Educação Especial, que completou 31 anos de existência e que, em meados da década anterior, recebeu o título de instituição modelo em educação especial no Brasil. Inicialmente, a instituição contava com dois professores, um diretor e 15 alunos, atendidos por um grupo de pessoas da comunidade e alguns pais dos alunos, liderados pelo responsável pela educação especial do estado de Santa Catarina.

CARACTERIZAÇÃO DO BAIRRO

Foi esta capela e o seu padroeiro – São Vicente de Paula – que deram origem ao nome atual do bairro. A Escola Básica Aníbal Cesar, localizada no bairro São Vicente, ainda é a maior unidade de ensino fundamental da Zona Administrativa de São Vicente.

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA ANÍBAL CESAR

Paulo Bauer, que passou a se chamar Escola Mista Municipal de São Vicente, juntou-se a outras escolas isoladas. Devido ao número crescente de alunos e à falta de infraestrutura suficiente para atender toda a clientela - pois havia apenas duas salas de aula - foi assinado o Decreto nº 265 pelo Sr. Carlos de Paula Seara, autorizando a construção de uma nova escola de madeira, hoje localizada na rua principal de São Vicente, com o nome de Escola Reunida Municipal de São Vicente, e que passou a ser frequentada, nesse ano, por 205 alunos.

Frederico Olindio de Souza, a Escola Reunida Municipal de São Vicente foi transformada em grupo escolar. No mesmo bloco, no último andar, acontecem 10 turmas, com turnos (manhã, tarde e noite).

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Apesar de nas últimas décadas o carácter da assistência caritativa ter diminuído, contribuindo para uma prática de protecção dos direitos dos cidadãos, ainda são numerosos os factos de exclusão de pessoas com necessidades especiais, tanto no âmbito social como em termos de alegria. bens e serviços disponíveis à sociedade. A discussão sobre a educação de “alunos com necessidades educacionais especiais” significa salvar o sentido de “Educação Especial”, ainda que isso possa não satisfazer aqueles que protagonizam as discussões sobre “Educação Inclusiva”, pois, ao contrário. É extremamente importante, continua, lembrar que a educação dos alunos com necessidades educativas especiais tem os mesmos objectivos que a educação de cada cidadão.

Tais considerações vão ao encontro das nossas expectativas, nomeadamente, que as crianças com necessidades educativas especiais não só possam frequentar escolas públicas, mas que a educação possa satisfazer, tanto quanto possível, as suas necessidades, bem como desenvolver práticas que correspondam aos desejos e necessidades dos alunos, sejam ou não não eles têm necessidades especiais. Indivíduo com necessidades educacionais especiais, segundo Carvalho et al, é todo aquele que apresenta algum tipo de limitação, seja ela temporária ou permanente, algo que infelizmente atinge um grande número de crianças nas escolas.

POLÍTICAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ PARA A INCLUSÃO DOS

Em função dessa solicitação, o Centro Municipal de Educação Especial de Itajaí - CEMESPI passou a funcionar nas dependências da Escola Básica Aníbal Cesar em 10 de junho de 1999, e por necessidade de atendimento à legislação. O Centro, instituído pelo Decreto nº. 5.988 reconhecida como unidade escolar especial, assegurava naquela época a sistematização de atividades para alunos com necessidades especiais inseridos na rede municipal de ensino, bem como preparo e informação para seus professores e pais. . O centro passou a se chamar Centro Municipal de Educação Alternativa de Itajaí, tornando-se efetivamente um local para todos aqueles que possuem necessidades educacionais especiais, relacionadas a alguma deficiência física ou não.

No mesmo ano, a Secretaria Municipal de Educação, em conjunto com profissionais do CEMESPI e do CAP27, Supervisor de Educação Especial e Assessoria Especializada, elaborou as Diretrizes de Educação Inclusiva do município. À luz da proposta, discutimos agora o que de fato foi implementado em termos de educação inclusiva no município, mais especificamente na Escola Básica Aníbal Cesar, com o apoio do Centro Municipal de Educação Alternativa de Itajaí.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO CEMESPI JUNTO AOS

A Prefeitura de Itajaí, por meio da Secretaria Municipal de Educação, tem implementado diversas ações para garantir que a política de inclusão de alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino se torne efetivamente a prática aplicada nas escolas. O que se percebe, porém, é que ainda existem muitos problemas no alcance dos objetivos propostos nas diretrizes municipais de educação. Embora tenham consciência de que a Constituição Federal de 1988, os documentos legais oficiais e complementares, que normatizam ou orientam a política educacional, obrigam a escola a receber alunos com necessidades educacionais especiais, não esquecem que se trata de uma educação que necessita de serviços especializados. Vários autores partilham deste mesmo princípio e apesar de terem perspectivas diferentes, como Mazzotta (2002), têm lembrado que a educação para todos deve respeitar a especificidade dos alunos com necessidades especiais também por parte do poder público.

Esse aspecto foi destacado por Souza e Prieto como fundamental para a implementação do ‘especial’ na educação. Em função desse propósito, que Bourdieu (1989) relembra, ou como quiserem, desse novo paradigma que passou a nortear a educação brasileira, buscamos identificar as percepções que pais e alunos da Escola Básica Aníbal Cesar têm a respeito da educação inclusiva na referida instituição.

Gráfico 2   –  Curso  de capacitação (2000)  Fonte: CEMESPI (2003).
Gráfico 2 – Curso de capacitação (2000) Fonte: CEMESPI (2003).

RECURSOS DIDÁTICOS/TECNOLÓGICOS DO CEMESPI UTILIZADOS PARA

OS PROFISSIONAIS E A ATUAÇÃO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Quando questionados sobre as dificuldades existentes em sala de aula, com um ou mais alunos com necessidades educativas especiais, e como tentam superá-las, os professores responderam o seguinte:. Acho que são vários fatores: um é o excesso de alunos em sala de aula, o outro é o fato de que mesmo que estivéssemos bem treinados não deveríamos ficar sozinhos em sala de aula, deveríamos ter outro profissional para nos ajudar. essas e outras crianças. Nesse sentido, é importante destacar que a implementação e o desenvolvimento de ações voltadas às políticas públicas de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede geral de ensino transcende a questão da oferta de cursos de capacitação, modificações físicas, materiais diversos, etc.

Mostra que o número de alunos matriculados na unidade quando a educação inclusiva foi implementada era considerável em comparação com os anos seguintes. Em síntese, percebe-se que a maioria dos profissionais tem consciência e concorda com a presença de alunos com necessidades especiais em suas aulas, mas ao mesmo tempo também revela seus problemas e falta de vontade em lidar com essa população de alunos.

Tabela  3  –  Alunos  com  necessidades  educativas  especiais,  matriculados  na  Escola  Básica Aníbal Cesar, a partir do início da Educação Inclusiva no município
Tabela 3 – Alunos com necessidades educativas especiais, matriculados na Escola Básica Aníbal Cesar, a partir do início da Educação Inclusiva no município

O OLHAR DOS PAIS SOBRE A ESCOLA OFERECIDA E A ESCOLA

  • A satisfação dos pais quanto à escola pesquisada
  • A valorização do aluno pela escola
  • Qualidade de ensino ou ensino de qualidade?
  • A atuação do município e a educação inclusiva
  • Os pais e seu comprometimento com a escola

Quanto à questão sobre outra escola frequentada, constatou-se que, por necessidade, alguns pais continuaram mantendo seus filhos na APAE por um período, e na escola pesquisada no seguinte. Percebe-se, portanto, que quando as mães exigem mais opções para o desenvolvimento de seus filhos na escola, elas preveem valores e atitudes que serão exigidos pela sociedade na vida adulta. Dessa forma, a fala das mães confirmou essa relação direta entre pais e escola, que foi construída no cotidiano dos filhos.

Em nossa opinião, a fala dessas mães mostra o comprometimento dos profissionais da escola no cuidado com seus filhos. O fato de seus filhos frequentarem uma escola de que gostam faz com que tais fatores sejam um tanto negligenciados, até porque a localização da escola favorece o acesso a ela.

OS FILHOS – PROTAGONISTAS DA HISTÓRIA

  • A interação professor/aluno

Analisando as falas aqui relatadas, não há dúvidas de que a educação inclusiva é também um caminho que possibilita realizar algumas reflexões sobre a educação como um todo. O presente trabalho tem como objetivo caracterizar e analisar as políticas públicas de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino de Itajaí, mais especificamente, na Escola Básica Aníbal César, buscando compreender os procedimentos adotados com o objetivo de implementar a educação inclusiva. no condado. Tendo em conta que para apoiar a educação inclusiva, os serviços devem ser prestados num ambiente adequado e menos restritivo, o que muitas vezes pode tornar-se um desafio para instituições e profissionais que trabalham na área da educação.

Esses problemas foram verificados a partir da análise das propostas contidas nas Diretrizes Básicas para a Educação Inclusiva no município de Itajaí, que propõem formação para professores, mas não alcançam seu propósito, uma vez que os cursos oferecidos são direcionados para a área da deficiência física , pouco ou nada auxilia na atuação dos profissionais que possuem alunos com deficiência cognitiva em sala de aula. Se por um lado a instituição não consegue atender às demandas de seus alunos, por outro lado também constatou-se que há insatisfação dos profissionais docentes com os cursos que lhes são oferecidos, como pode ser percebido pela baixa frequência. significativa na execução dos referidos cursos. Em relação aos gestores públicos, as mães entrevistadas apontaram como um problema a falta de transporte escolar, o que consideram um descaso por parte do Poder Público quanto à proposta de educação inclusiva.

De acordo com as informações obtidas nas Diretrizes Básicas para a Educação Inclusiva, esta tabela foi elaborada pelos professores Edegilson Souza e Márcia Regina C.

Figura 1  –  Entrada principal da E.B. Aníbal César, maio 2005.
Figura 1 – Entrada principal da E.B. Aníbal César, maio 2005.

Imagem

Tabela 1 – Número de instituições de ensino em Itajaí até 2004
Gráfico 1 – Curso de capacitação (1999) .
Gráfico 2   –  Curso  de capacitação (2000)  Fonte: CEMESPI (2003).
Gráfico 3 – Curso de capacitação (2001)   Fonte: CEMESPI (2003).
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Referências

Documentos relacionados

O objetivo do estudo foi investigar as principais causas de adoecimento ocupacional dos professores de educação infantil na rede pública de ensino que estão inseridos