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Avaliação do duodeno e cólon de camundongos infectados por via oral com a cepa VL-10 do Trypanosoma cruzi.

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Academic year: 2023

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AVALIAÇÃO DO DUODENO E INTESTINOS DE CAmundongos INFECTADOS POR VIA ORAL COM A ESTIPLA VL-10 DO Trypanosoma cruzi. O objetivo deste estudo foi, portanto, avaliar o perfil leucocitário sistêmico, a carga parasitária e o processo inflamatório no duodeno e cólon de camundongos Swiss infectados por via oral com a cepa T VL-10.Para isso, 130 camundongos foram divididos em três grupos. experimental: controle não infectado; infectados pela via intraperitoneal (IPV) e infectados pela via oral (OR).

The Chagas disease is an endemic protozoon in Latin America, in Brazil after control program of your main domestic vector Triatoma infestans, the epidemiological profile has been modified, and after outbreaks the infection for food contaminated intake with the metacyclic form of Trypansoma cruzi, the oral infection if you do the main route of the disease in the country. The aim of this study was therefore to evaluate the systemic leukocyte profile, the parasitic load and the inflammatory process in the duodenum and colon of Swiss mice infected with T. In both groups, the peak of parasitemia occurred in the 17th DAI, the survival rate. in IR group was 7.23% and the OR group was 23.40%.

No change was observed in the percentage of B- and CD4+ T-lymphocytes compared to the control animals, already the CD8+ T-lymphocytes independent of the route of inoculation there was an increase in the percentage at 21st DAI, in addition there was an increase at 21st DAI compared to the 14th with the IR group. Parasism was increased in the duodenum in the OK group at 14th DAI, with a decrease at 21st DAI; already in the large intestine, a greater parasitic burden was observed in the IR group compared to the OK group. With regard to the inflammatory process in the duodenum, the OK group showed an intense inflammatory process throughout the experiment, already in the IR group there was a decrease from the 21st DAI, in the large intestine, the IR group maintained the inflammation increase in comparison with the control group, in the OK group there was no increase from the 21st DAI.

Therefore, these data suggest that oral infection has a different profile of parasitological and histopathological response, with a high parasitic burden observed in the duodenum of animals infected by the oral route, which may be related to the maintenance of the inflammatory process in this organ, being that the same profile was not observed in the animals infected by the intraperitoneal route.

INTRODUÇÃO

  • Trypanosoma cruzi e doença de Chagas
  • Transmissão oral na doença de Chagas
  • Trato digestório e a doença de Chagas
  • Imunopatologia da doença de Chagas

Os mecanismos de transmissão são classificados como primários: por vetor, transfusão sanguínea, oral e congênita; e secundárias: acidentes de laboratório, transplantes de órgãos, transmissão sexual e outros (ACEIJAS et al., 2016). Segundo o Ministério da Saúde, espécies de triatomíneos potenciais vetores da doença de Chagas estão distribuídas por todo o Brasil, tanto em ambientes fechados quanto em ambientes externos. Os pacientes nesta fase correm o risco de transmitir involuntariamente a infecção, observa-se que a maioria dos portadores da doença de Chagas persiste nesta fase.

Portanto, após o controle da infecção vetorial e transfusional no Brasil, a infecção oral tornou-se o mais importante mecanismo de transmissão da doença de Chagas em diversas regiões, principalmente na Amazônia (COURA, 2006). Após um período de latência de cinco dias a partir da ingestão, a infecção oral é caracterizada por sinais como febre prolongada, miocardite aguda, insuficiência cardíaca e, em alguns casos, meningoencefalite (BASTOS et al., 2010). Três tipos diferentes de plexos ganglionares são encontrados no TGI: o plexo mucoso; plexo submucoso (localizado na túnica muscular), responsável pela secreção e absorção; e o plexo mioentérico, presente no plano intermuscular da camada muscular, sendo responsável pela atividade peristáltica (COSTA et al., 2000; FURNESS, 2000).

O primeiro sintoma do megacólon é a constipação, por isso o diagnóstico clínico e anatômico costuma ser tardio (KOEBERLE, 1963; PERNÍA et al., 2001). Essa resistência é mediada pela presença de glicoproteínas de membrana específicas para as formas metacíclicas dos tripomastigotas, que por sua vez levam à adesão e penetração dos parasitos nas células da mucosa gástrica, mucosa gástrica e células epiteliais, resultando na mobilização do cálcio e finalmente entrada do parasita na célula, causando infecção (RUEDA et al., 2014). Acredita-se que a resposta esteja relacionada a fatores relacionados ao parasita, e acredita-se que o número de parasitas inoculados influencie a progressão da doença (VAGO et al., 2000).

Outros fatores associados à progressão da doença são aqueles relacionados ao hospedeiro, como seu estado nutricional, sexo e características genéticas (ANDERSON et al., 2003; CAMPBELL et al., 2004). Na fase aguda, estudos mostram a presença de um infiltrado inflamatório no intestino rico em células mononucleares em camundongos infectados pela cepa Y, sendo mais intenso nas camadas muscular e submucosa (CAMPOS, et al., 2016). O processo inflamatório na fase crônica da doença de Chagas sempre apresenta sinais de atividade celular.

Aproximadamente 1-35% das células do infiltrado inflamatório nas camadas musculares expressam TIA-1 (antígeno intracelular de células T), proteína encontrada em linfócitos T citotóxicos e células NK (D'AVILA REIS et al., 2001). Linfócitos T citotóxicos produtores de granzima A e células NK também foram demonstrados em lesões cardíacas de pacientes com cardiopatia chagásica (REIS et al., 1997). Além disso, especula-se que a destruição neuronal na fase aguda esteja relacionada à alta carga parasitária no tecido, enquanto na fase crônica está relacionada à ação do sistema imune na infecção (DA SILVEIRA, et al., 2007).

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

MATERIAL E MÉTODOS

  • Obtenção das formas tripomastigotas metacíclicas de cultura
    • Cultivo de epimastigotas em meio LIT
    • Metaciclogênese das formas epimastigotas
  • Inóculo e infecção
  • Animais e infecção
  • Curva de parasitemia
  • Taxa de mortalidade
  • Necropsia e coleta dos órgãos para quantificação do parasitismo tecidual
  • Imunofenotipagem do sangue periférico
  • Parasitismo tecidual
    • Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (qPCR)
  • Análise histopatológica
    • Necropsia e coleta dos órgãos para microscopia óptica convencional
    • Processo inflamatório
  • Análises estatísticas
  • Curva de Parasitemia e Taxa de Sobrevida
  • Imunofenotipagem das células do sangue periférico
  • Parasitismo tecidual
  • Quantificação do processo inflamatório

A infecção oral foi realizada por gavagem incompleta, um procedimento no qual uma agulha de sondagem é introduzida na parte inicial do esôfago do camundongo. Outros quatro animais de cada grupo foram sacrificados por deslocamento cervical nos dias 14, 21 e 28 pós-infecção e necropsia foi realizada. A análise fenotípica das células mononucleares do sangue periférico foi realizada para entender o efeito da infecção oral no perfil sistêmico dos leucócitos durante a fase aguda da infecção.

Observou-se aumento de monócitos em ambos os grupos infectados ao longo da fase aguda em relação ao grupo controle, nos dias 14 e 21 pós-infecção (Figura 3A). Além disso, no grupo VIP, observou-se um aumento no DAI 21 em relação ao DAI 14 (Figura 3D). No duodeno, no grupo VIP, observou-se processo inflamatório nos dias 14 e 21 após a infecção em relação ao grupo de animais não infectados.

No intestino grosso, o grupo VIP apresenta aumento do processo inflamatório nos dias 14, 21 e 28 após a infecção em relação aos animais não infectados. 22 Figura 5: Avaliação quantitativa do infiltrado inflamatório no duodeno e cólon de camundongos Swiss eutanasiados nos dias 14, 21 e 28 após infecção experimental com Trypanosoma cruzi cepa VL-10. 23 Figura 6: Fotomicrografias de cortes histológicos da camada muscular do duodeno de camundongos após infecção oral (VO) e intraperitoneal (IPV) com Trypanosoma cruzi cepa VL-10.

Infiltrado inflamatório moderado nos dias 14 e 21 pós-infecção e ausência de processo inflamatório no 28º dia pós-infecção no grupo VIP. 24 Figura 7: Fotomicrografias de cortes histológicos da camada muscular do cólon de camundongos após infecção oral (VO) e intraperitoneal (IPV) com a cepa VL-10 do Trypanosoma cruzi. No Brasil, casos de surtos de doença de Chagas com infecção oral são relatados há dez anos, principalmente na região nordeste.

Essa taxa de infectividade provavelmente se deve ao método com sonda incompleta padronizada em nosso laboratório. 2013) infectou camundongos Swiss por via oral por gavagem. Em relação à taxa de sobrevida, ambos os grupos tiveram alta taxa de mortalidade, pois no 28º dia após a infecção foi observada uma taxa de mortalidade de 76,6% no grupo VO e no grupo VIP uma taxa de 76,6% quando comparamos a via de infecção na mucosa pelo trato gastrointestinal, quando infectados por via intraperitoneal ou por via oral, camundongos infectados por via intraperitoneal apresentam maior parasitemia e mortalidade em relação a animais infectados por via oral ou via gástrica, mesmo com inóculo semelhante. Além disso, camundongos infectados por via intraperitoneal apresentam mortalidade precoce em comparação com camundongos infectados por via gástrica ou oral, com taxa de mortalidade de 80% a 100%, enquanto camundongos infectados por via gástrica ou oral apresentam taxas de sobrevivência mais altas.

Em relação à carga parasitária, nota-se que na infecção oral houve maior quantidade de parasitos no duodeno, em relação ao cólon, o que não ocorre na infecção intraperitoneal. Isso sugere que a via de infecção interfere no mecanismo de infecção, pois a infecção por via intraperitoneal ocorre próximo ao intestino, onde macrófagos presentes no peritônio fagocitam os parasitos e os transportam para o órgão mais próximo, o que não ocorre por via . oral.

Figura  1:  Médias  das  curvas  de  parasitemia  dos  camundongos  Swiss  infectados  por  formas  tripomastigotas metacíclicas por via intraperitoneal (VIP) (em cinza) ou por via oral (VO) (em preto)  com a cepa VL-10 do T
Figura 1: Médias das curvas de parasitemia dos camundongos Swiss infectados por formas tripomastigotas metacíclicas por via intraperitoneal (VIP) (em cinza) ou por via oral (VO) (em preto) com a cepa VL-10 do T

CONCLUSÃO

Comparative study of the presence of Trypanosoma cruzi kDNA, inflammation and denervation in chagasic patients with and without megaescophagus. Evolution of infection in orally inoculated minced meat with different developmental forms of Trypanosoma cruzi I and II. High-fat diet modulates inflammatory parameters in the heart and liver during acute Trypanosoma cruzi infection.

Host cell invasion and oral infection by Trypanosoma cruzi strains of genetic groups TcI and TcIV from Chagasic patients. Available them:

Oral transmission of Trypanosoma cruzi: a new epidemiological scenario of Chagas disease in Colombia and other South American countries. Genetic characterization of Trypanosoma cruzi directly from tissues of patients with chronic Chagas disease: differential distribution of genetic types in different organs. PCR detection of Trypanosoma cruzi DNA in esophageal tissue of patients with chronic Chagas disease.

Imagem

Figura  1:  Médias  das  curvas  de  parasitemia  dos  camundongos  Swiss  infectados  por  formas  tripomastigotas metacíclicas por via intraperitoneal (VIP) (em cinza) ou por via oral (VO) (em preto)  com a cepa VL-10 do T
Figura 2: Taxa de sobrevida dos camundongos  Swiss infectados por via intraperitoneal (VIP) ou por  via oral (VO) com 1,0 x 10 5  tripomastigotas metacíclicas da cepa VL-10 do Trypanosoma cruzi
Figura  4:  Quantificação  do  parasitismo  tecidual  no  duodeno  e  cólon  de  camundongos  Swiss  com  eutanásia nos dias 14, 21 e 28 após infecção experimental por via intraperitoneal (VIP) e por via oral  (VO)  com  a  cepa  VL-10  do  Trypansoma  cru

Referências

Documentos relacionados

Figura 5 - Delineamento experimental da atividade anti-Trypanosoma cruzi da lactona sesquiterpênica licnofolida e LIC-NC sobre amastigotas intracelulares em células da linhagem H9c2