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COMPREENSÃO E DECISÃO JUDICIAL - Univali

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Academic year: 2023

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FORÇA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO SENSU EM DIREITO – CURSO DE MESTRADO EM DIREITO PPCJ – CMCJ. Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Acadêmico em Jurisprudência da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Jurisprudência. Aos Professores do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Jurisprudência da Univali, agradeço a todos na pessoa do coordenador, Professor Doutor Paulo Márcio Cruz.

Declaro, para todos os efeitos legais, que assumo total responsabilidade pela contribuição ideológica prestada a este trabalho e isento a Universidade do Vale do Itajaí, a coordenação do Mestrado em Ciências Jurídicas, a banca examinadora e o orientador de toda e qualquer responsabilidade. aproximadamente o mesmo. Compreensão: “a compreensão é entendida como a estrutura ontológica do Dasein (ser-aí ou presença-aí), onde Da (lá) é como as coisas, quando aparecem, passam a ser, esta condição não é uma “propriedade do ser, mas sim ser você mesmo”3. Esse “dever-ser” é perceber-se no seu modo de ser sem poder fugir dele”5.

Diferença ontológica: “A diferença ontológica consiste em como tudo é acessível, unido, mas em si mesmo inacessível à objetivação do pensamento. Hermenêutica: “Hermenêutica significa tradicionalmente a teoria ou arte de interpretar e compreender textos, cujo objetivo principal é descrever como se dá o processo compreensivo-interpretativo”8. Hermenêutica Filosófica: "A hermenêutica como teoria filosófica trata da totalidade do nosso acesso ao mundo (Weltzugang).

Pré-compreensão: “É a ideia que proporciona essa posição filosófica, uma totalidade na qual o mundo não é problematizado como externo, nem como ele chega até mim, mas na qual já estou colocado como ser humano, conectado ao mundo .

SUMÁRIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

120 declaração de inconstitucionalidade sem redução do texto para dar às normas da lei instituída uma interpretação conforme a Constituição e para afirmar sua força normativa, dando efetividade à dignidade da pessoa humana. Todo este “modelo complexo”, concebido sob a forma de um pluralismo teórico entre o direito afirmado, o direito assumido e a teoria da exceção, que pressupõe a ponderação de interesses, bens, valores e normas, apesar de produzir uma resposta teoricamente coerente, após tudo representa o exemplo. (= discurso), a abertura do sistema jurídico ao relativismo e à discricionariedade. O viés hermenêutico, assumido como um novo paradigma que inclui, segundo Lenio Streck, as três revoluções (da linguagem, da fundamentação e da ontologia) retiradas da teoria do direito, serve para funcionar a (re)construção hermenêutica adequada da decisão analisada, superação do esquema sujeito-objeto, “o solipsismo do sujeito que subordina (o sentido dos) objetos”440 e o modelo de aplicação judicial da lei no caso concreto.

A decisão proferida pelo ministro Eros Grau, na tentativa de superar o positivismo jurídico e aproximar o texto legal da realidade, construído a partir do fato social (solidariedade das relações familiares), acabou por estar vinculada à filosofia da consciência e abriu o sistema de justiça. ao Relativismo e Discricionário. O que foi apresentado foi, por um lado, o texto legal, com pretensão de validade universal e atemporal. Isso porque a justificativa para a suspensão do ordenamento jurídico, por meio do reconhecimento do direito presumido e da Situação de Exceção no ordenamento jurídico (texto da lei) no caso concreto, só foi possível, conforme demonstrado no subitem anterior. -capítulos, pela força de vontade (ato de poder) da autoridade (intérprete autêntico) que o proferiu.

Embora tenha sido destacado que, e aqui se repete, para Eros Grau, a legitimidade da lei surge da autoridade entendida como produto da relação racional entre as instruções emanadas de quem detém o poder e o consenso do grupo social. 442. Quanto aos problemas práticos levantados nesta palestra sobre a decisão liderada pela voz do Ministro Eros Grau, o primeiro deles refere-se à aplicação judicial da lei através da divisão dos momentos de Entendimento. Constatou-se também que a decisão que se construiu a partir do fato social (=. direito assumido, que existe independentemente do Estado) e foi em tese reafirmada pela reação social contra a sua violação, busca sua base em um valor, a solidariedade de relações familiares e está incorporada em um princípio que informa a lei presuntiva.

Na “aparição do oculto”, a decisão de reconhecer a existência do direito pressuposto só se dá através da oposição ao modo de produção do direito idealizado pelo Estado moderno (= modo de produção capitalista). ao conceito de sociedade civil de Hegel. Não pela necessária adaptação do autor ao pensamento do filósofo alemão, mas pela necessidade que ele, Eros Grau, tem de se opor ao modo capitalista de produção jurídica revelado em suas obras e na própria decisão. Com este aprofundamento, numa dimensão mais abstrata, revela-se o oculto no aparente, a matriz filosófica (dialética hegeliana) que sustenta e permite que o discurso argumentativo produzido, que antes parecia retórico, se torne um elemento essencial para o reconhecimento. da suposição da lei.

Enquanto a interpretação/aplicação do direito de Eros Grau permanece fixada na relação sujeito-objeto, Lenio Streck supera a filosofia da consciência e da representação através da relação sujeito-sujeito na hermenêutica jurídico-filosófica. Assim, com uma abordagem hermenêutica, revelou-se que o acesso ao mundo se dá por meio de operações cognitivas e linguísticas, e não subjetivas, pois neste caso o mundo seria solipsista e não haveria possibilidade de comunicação estabilizada pelo discurso. Através desta matriz teórica e prática, os participantes da comunicação são capazes de compreender uns aos outros sobre algo no mundo através de trocas linguísticas intersubjetivas, eliminando assim a radicalização da compreensão cartesiana da modernidade e da relação consciência/mundo que se abre no campo da justiça. . decisões, espaço para jogos de linguagem.

128 Paulo Monteiro, Maria Beatriz Nizza da Silva, Claudia Berliner; revisão da Tradução por: Eunice Ostrensky. Tradução de João Paulo Montero e Maria B. Tradução de: Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. Faculdade de Filosofia e Letras, 2010. http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUBD-89LKLY/tese_cd_3.pdf?sequence=1.

ANEXO

Referências

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