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Contribuições e desafios da cadeia formativa no processo de formação continuada dos coordenadores pedagógicos da Rede Municipal de Ensino de São Paulo

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Academic year: 2023

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Contribuições e desafios da Cadeia de Formação no processo de formação continuada de coordenadores pedagógicos da Rede Municipal de Ensino de São Paulo. O CEU-FOR Sistema de Formação de Educadores da Rede Municipal de Ensino de São Paulo cuidou da Coordenação Pedagógica.

Das inquietações ao problema da pesquisa

Explorar a Cadeia de Treinamento da RMESP como um processo de formação contínua, a partir da percepção de KPs experientes e novatos. Apresentar apontamentos que possam contribuir para a construção de políticas de educação permanente para CPs.

FIGURA 1 – Cadeia Formativa (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo)
FIGURA 1 – Cadeia Formativa (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo)

Estudos correlatos

Apresenta uma reflexão oportuna sobre o papel formativo do computador pessoal e suas consequências para a mudança das práticas pedagógicas. Outro ponto que acreditamos estar relacionado é o fato de a pesquisa abordar questões relacionadas à expertise da CP e sua eficácia como produtora de diretrizes que atendam às necessidades de formação de professores.

Coordenação pedagógica

Situando a figura coordenador pedagógico

As diversas atribuições do cargo de AB definidas pela legislação estadual e municipal - bem como aquelas decorrentes das emergências do dia-a-dia, que muitas vezes colocam a AB no papel de responsável pelas demandas emergenciais e cotidianas de a escola – segundo Fujikawa e Araújo (2018), caracterizam o profissionalismo do PC. Os autores defendem que as ações do PK devem favorecer a implantação do Projeto Político Pedagógico, a manutenção da boa gestão escolar, a formação dos professores, a.

O coordenador pedagógico na Rede Municipal de Ensino de São Paulo

Para isso, estabelecemos como objetivo geral investigar a Cadeia de Formação da RMESP como um processo de formação contínua, a partir da percepção de PCs experientes e novatos. Outra formação citada por uma das CPs participantes da pesquisa foi o programa de formação “Uma rede em rede: formação continuada na educação infantil”14:. A pesquisa da cadeia de formação da RMESP como processo de formação continuada, a partir da percepção de KP experientes e novatos, é o objetivo central desta pesquisa.

Pensando nisso, decidimos explorar a cadeia formativa da RMESP como um processo educacional contínuo baseado na percepção de PCs experientes e iniciantes. Coordenador pedagógico com formador de professores num grupo heterogéneo na escola: ações formativas e suas aplicações. Institui sistema de formação de professores da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, CEU-FOR, e dá outras providências.

Título da pesquisa: CONTRIBUIÇÕES E DESAFIOS DA CADEIA DE FORMAÇÃO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS COORDENADORES PEDAGÓGICOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE SÃO PAULO. O objetivo desta pesquisa é investigar a cadeia de formação da RMESP como um processo de educação continuada, a partir da percepção de cientistas da computação experientes e novatos.

FIGURA 2 – Multidimensionalidade da formação do professor (adaptado de Placco, 2006)
FIGURA 2 – Multidimensionalidade da formação do professor (adaptado de Placco, 2006)

Constituição da identidade do CP como formador de professores

Formação crítico-reflexiva

A formação crítico-reflexiva vai contra a natureza da formação que o professor teve como executante da tarefa, sem espaço para refletir e avaliar sua prática. Segundo Souza e Placco (2016), tais dimensões surgiram após anos de estudo e desenvolvimento de atividades de formação de professores.

O papel do CP na formação continuada centrada na escola

Porém, segundo Placco (2014), a responsabilidade pela formação continuada dos professores centrada na escola não pode recair apenas no computador. Este modelo de formação, centrado na escola como promotora da reflexão crítica, atribui um novo papel ao computador e ao professor.

Cadeia Formativa da RMESP

Composição da Cadeia Formativa

Desenho de ações de formação: inclui o planeamento, coordenação e implementação de políticas e ações de formação em articulação com as diferentes unidades da PME. Os dados servem como ponto de partida para identificar diferentes necessidades de treinamento em diferentes regiões. 6 De acordo com a Portaria nº 4.289 de 30 de julho de 2014: “O CEU-FOR será atribuído ao conjunto articulado de ações formativas voltadas aos profissionais da educação na RME, por meio da oferta direta de PMEs e DREs, da Universidade Aberta do Brasil – UAB ou indiretamente através de parcerias”.

Cabe ao Diped promover as ações de educação continuada do MF, com o objetivo de implementar a política curricular da rede e discutir as especificidades da atuação do MF.

Pautas formativas

  • Contribuições da teoria na elaboração de pautas formativas
  • Pautas formativas e formação continuada
  • A pauta formativa como instrumento de escuta por parte do CP e de diálogo entre o
  • A pauta formativa como ação de reflexão

Com isso, entendemos que, além da formação inicial e continuada que molda a identidade do CP, a autoformação é fator relevante no processo de constituição profissional do CP. É a partir de uma proposta que entende a formação como uma ação que promove a reflexão para a emancipação que buscamos discutir a relevância do diálogo e principalmente da escuta do CP na construção das diretrizes formativas. Considerando a agenda formativa como instrumento de diálogo entre o CP e os professores, Alarcão (2021, p. 49) confirma o papel do CP na elaboração de pautas formativas pautadas na reflexão ao postular que “os formadores de professores têm uma grande responsabilidade para ajudar a desenvolver essa capacidade de pensar de forma independente e sistemática”.

Diante desse grande desafio, que exige do PK a mobilização de diversos saberes para exercer sua ação educativa, buscamos, nesta pesquisa, investigar a Cadeia Formativa da RMESP como um processo de formação continuada, a partir da percepção de experientes e novatos PK. .

Características da pesquisa

A intenção das questões que tratam desse tema é, com base nas respostas, saber como os computadores mais experientes e iniciantes na função veem esses treinamentos e se e como esse aprendizado melhora a qualidade das atividades de treinamento do computador, especialmente em preparar as suas orientações de formação. Que desafios enfrentou no início da sua carreira, sobretudo na sua função de formador de professores? Que os participantes relatem seus maiores problemas ao desenvolver suas diretrizes de treinamento e como tentam resolver seus problemas.

Que desafios você enfrenta como novato em PC, especialmente como instrutor de professores?

Contextualização

O contexto da pesquisa e seus sujeitos

Achamos importante destacar que no ano de 2021, pela primeira vez na história da RMESP, foi desenvolvido um programa de treinamento inicial para PCs receptivos9, e todos os PCs iniciantes, integrantes deste estudo, participaram desse treinamento. Consideramos relevante para este estudo apresentar alguns detalhes a respeito dos espaços em que os CP estão instalados nas escolas onde atuam, pois, de acordo com as Diretrizes Didáticas do Currículo Urbano para a Coordenação Pedagógica da RMESP (SÃO PAULO 2019, p.35), quando se trata de formação continuada, “é necessário também que o CP estude, pesquise e selecione materiais (vídeos, textos de estudo, atividades) para tematizar as formações”. Constatamos que nas escolas onde os PCs participantes da pesquisa estão geralmente instalados em salas muito pequenas, que mal têm espaço para suas carteiras.

Conhecendo o espaço em que atuam e um pouco das ações que desenvolvem, podemos compreender melhor como os CPs percebem a formação que lhes é destinada e como essas formações repercutem em suas práticas formativas.

Etapas de análises

De acordo com esta proposta, a primeira categoria, Capacitação institucional: a visão dos CP sobre a capacitação oferecida pela Cadeia de Capacitação da RMESP a eles dirigida, é constituída pelos depoimentos dos participantes desta pesquisa quando se referem à capacitação a eles dirigida promovida pela RMESP Cadeia de Treinamento. RMESP e como esses treinamentos contribuem para o seu desenvolvimento profissional, principalmente como formador de professores. A terceira categoria, Diretrizes formativas: o CP como produtor de diretrizes formativas, consiste na apresentação, por meio das falas dos participantes da pesquisa, da importância do papel da cadeia formativa na elaboração de diretrizes formativas que atendam às necessidades do professor treinamento, de acordo com as exigências do território. Por fim, a quinta categoria, Contribuições da AB para o Aperfeiçoamento das Políticas de Educação Continuada da RMESP, revela por meio dos depoimentos dos participantes da pesquisa possíveis caminhos para a melhoria da qualidade da formação em AB promovida pela Cadeia de Formação da RMESP.

Dito isso, passamos a analisar as contribuições dos participantes desta pesquisa a partir dos temas destacados em suas falas.

Categoria 1 – Formação institucional: A visão dos CP sobre as formações oferecidas pela

As falas dos PC mais experientes indicam que, em geral, as propostas formativas respondem às concepções formativas relacionadas às atuais gestões e à implementação das respectivas políticas educacionais, e que geralmente há uma ruptura na implementação das propostas e continuidade programas de educação quando há mudança de governo. O currículo da cidade de São Paulo, nas diversas áreas do conhecimento, refere-se aos espaços culturais da cidade como espaços de aprendizagem e formação. O programa de formação “A rede em rede: formação continuada na educação infantil”. foi uma política pública de formação do CP que atuava nas unidades escolares, CEI e Emei, da RMESP durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab e do secretário de Educação Alexandre Alves Schneider.

Ao analisar as falas dos CPs, observamos certo distanciamento do programa de formação de CPs iniciantes dos pressupostos descritos em tais documentos.

Categoria 2 – Autoformação: O CP se forma para formar

Fatores que podem dificultar o processo de formação e autoformação também são citados na fala da CP participante. A gente agora tem uma portaria, não lembro se é de organização, que dá um tempo de capacitação pra gente. Por ter tido a experiência de participar do programa de formação de alfabetizadores oferecido pelas PMEs, foi marcante para mim.

Esses dados confirmam que a proposta desenvolvida no Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa) e no Pnaic contribuiu principalmente em relação ao treinamento sobre o sistema de escrita alfabética para CPs que se propuseram a atuar como formadores do Pnaic para treinar as formas.

Categoria 3 – Pautas formativas: O CP como produtor de pautas formativas

A fala de CP 2 revela sua preocupação com sua atividade formativa e também sobre como esta atividade pode atender às necessidades formativas dos professores. Nesse aspecto, o discurso de CP 3 é semelhante ao de CP 2, pois levanta preocupações semelhantes. Qual é o maior problema que você tem dentro da unidade e você vai buscar a partir disso.

No entanto, o discurso do CP 3 evidencia a dificuldade em adequar as suas orientações formativas às necessidades formativas decorrentes das exigências escolares e, ao mesmo tempo, responder às determinações formativas lideradas pelas PME.

Categoria 4 – Necessidades formativas: O que o CP quer saber

Esses relatos mostram as dificuldades que os KP têm encontrado até mesmo para se formar, o que sugere um olhar mais atento aos setores da Cadeia de Formação da RMESP, para promover ações de formação que apoiem esses profissionais em seu trabalho. O KP, sendo o agente da Cadeia Formativa responsável pela formação continuada centrada na escola, ciente das exigências do território, dos problemas da comunidade e das necessidades de formação de professores, tem potencial para transmitir essas informações aos setores superiores. , de modo que essas informações sejam a base da formação para que todos os segmentos da cadeia sejam fortalecidos em busca do objetivo comum: o aprendizado de todos os alunos. Com o objetivo de investigar a Cadeia Formativa da RMESP como um processo de formação contínua, a partir da percepção de PKs experientes e novatos, acreditamos que as falas dos PK contribuíram como uma pequena amostra de questões relacionadas à prática formativa, desastres. , os objetivos que pretendem atingir e sobretudo o que esperam da formação que recebem.

Nesse sentido, esta pesquisa sugere mais uma oportunidade de reflexão e análise para ajudar especialmente os setores envolvidos com a formação em CP a reconhecerem a necessidade de organizar espaços e tempos de formação e propostas de formação continuada que reconheçam a CP como um forte parceiro institucional dentro da Cadeia de Formação da RMESP .

Categoria 5 – Contribuições dos CP para o aprimoramento de políticas de formação

Com isso, esta categoria apresenta, a partir da percepção dos PK participantes, possíveis apontamentos para o aprimoramento dos programas de educação continuada que são propostos aos PK que atuam na RMMESP. A formação continuada dos CPs pressupõe o desenvolvimento de políticas de formação que atentem para as especificidades do cargo, do segmento da educação básica e do território em que a unidade escolar está inserida. Com isso, partimos das percepções de KP para apresentar apontamentos que possivelmente possam contribuir para a construção de políticas para a educação permanente de KP.

Nesse sentido, apoiados nas falas do computador participante desta pesquisa, consideramos relevante apontar para a construção de novas políticas formativas e reconhecer o computador experiente como pares avançados e potenciais formadores.

Apontamentos à Cadeia Formativa com base nas análises

Acho que o jeito, pelo menos o que usei, é conversar com quem já tem mais experiência. Acho que esta transição foi algo suave porque inscrevi-me como CP na mesma escola onde já era professor. Tem um grupo com muita parceria, então não consegui me distanciar, e acho que o sentimento em mim também foi esse: “eu não vou te deixar.

Então, quando eu digo: "gente, você tem que parar de fazer isso e fazer assim", eu não encontro resistência, porque ela sabe que eu ainda estou fazendo junto. Mas como era tudo tão cedo, acho que o grupo e eu nos saímos muito bem. Claro que conheço alguns coordenadores de ensino fundamental, mas acho que é uma coisa que eu não saberia lidar.

Imagem

FIGURA 1 – Cadeia Formativa (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo)
FIGURA 2 – Multidimensionalidade da formação do professor (adaptado de Placco, 2006)
FIGURA 3 – Ilustração da Cadeia Formativa

Referências

Documentos relacionados

Os estudos eram identificados com o campo de conhecimentos denominado Administração e Organização Escolar ou, simplesmente, Administração Escolar. Nos anos 1980,