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EM MEDICINA NA ATENÇÃO BÁSICA U M ESTUDO DE CASO

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Academic year: 2023

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Entraram num ambiente social que influenciou o seu estado de saúde, bem como o seu contexto familiar e cultural. Dessa forma, a Saúde Coletiva, mais especificamente a Atenção Básica, passou a ser meu campo de atuação e no semestre seguinte a essa prática comunitária assumi a monitoria da disciplina de Saúde Coletiva, permanecendo até o final do curso.

República Velha

Diante dessa situação caótica, teve início no século passado a primeira das três tendências nas políticas de saúde no Brasil, a chamada Apesar de todas as arbitrariedades e revoltas causadas entre a população, o modelo de campanha alcançou conquistas importantes no controle de doenças epidêmicas, como a erradicação da febre amarela no Rio de Janeiro, o que acabou fortalecendo esse tipo de política de saúde por décadas (POLIGNANO, 2005 ). .

A Reforma “Carlos Chagas”

Enquanto as ações de saúde visavam o combate às epidemias na região Sudeste, outras regiões, sem interesse econômico para o país, foram literalmente abandonadas pelo Estado. Carlos Chagas iniciou então uma reforma sanitária, conhecida como "Reforma Carlos Chagas", ao reestruturar este Departamento, e no ano seguinte (1920) criou o Departamento Nacional de Saúde Pública, que passou a incorporar novas responsabilidades como propaganda e educação sanitária . aquelas que substituem a técnica utilizada por Oswaldo Cruz, que era puramente fiscal e policial (POLIGNANO, 2005; SCLIAR, 2002).

O nascimento da Previdência Social

No entanto, esta lei era limitada e excludente, pois só podia ser aplicada aos trabalhadores urbanos e era organizada por empresas e não por categorias profissionais; Além disso, não era automático, dependendo da mobilização dos trabalhadores por parte de uma determinada empresa para exigir a sua criação. Entre 1922 e 1930 ocorreu uma crise financeira internacional que afetou diretamente a economia nacional, atingindo o seu extremo em 1929 com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, que imobilizou temporariamente o setor agroexportador e, consequentemente, toda a economia nacional. baseada na agroexportação de café.

A Era Vargas

O DNS desenvolveu os chamados Serviços Nacionais de Saúde, incluindo o Serviço Nacional de Febre Amarela, em 1937, o primeiro serviço nacional de saúde pública; e o Serviço Nordeste de Malária, em 1939, ambos em parceria com a Fundação Rockefeller, que fortaleceu sua colaboração com o governo brasileiro da época (LIMA; PINTO, 2003). O Ministério da Saúde foi criado em 1953, o que na prática apenas resultou na separação do antigo Ministério da Saúde e Educação, pois o governo brasileiro não assumiu uma postura diferente em relação aos problemas de saúde pública que enfrentava na época ( POLIGNANO, 2005).

Autoritarismo

Portanto, para superar esses problemas, em 1974, o Sistema de Previdência Social foi desmembrado do Ministério do Trabalho e consolidado em um Ministério próprio, o Ministério de Seguros e Assistência Social (MPAS) e com o tempo passou a se conectar com os sujeitos da os seguintes: Instituto Nacional de Seguridade Social (INPS); Instituto Nacional de Assistência Médica da Seguridade Social (INAMPS); Fundação Brasileira Legião de Assistência (LBA); Empresa de Processamento de Dados Previdenciários (DATAPREV); e o Instituto de. Por priorizar a medicina curativa, o modelo proposto não conseguiu resolver grandes problemas de saúde coletiva, como endemias, epidemias e indicadores de saúde (mortalidade infantil, por exemplo); aumento contínuo dos custos da medicina curativa, focada em cuidados médico-hospitalares cada vez mais complexos; diminuição do crescimento económico com correspondentes consequências na arrecadação do sistema de segurança social, reduzindo os seus rendimentos; a incapacidade do sistema de atender uma população cada vez maior de pessoas marginalizadas que, sem contrato formal e sem contribuições para a seguridade social, se viam excluídas do sistema; desvio de recursos do sistema previdenciário para cobrir despesas de outros setores e realizar trabalhos do governo federal; falha na transferência de recursos do tesouro nacional para o sistema de seguridade social por meio do sindicato.

Crise Político Ideológica e o nascimento do Sistema Único de Saúde

São parte integrante do sistema de saúde do país, do qual constituem uma função central e foco principal para o desenvolvimento social e económico global da sociedade. O relatório final desta conferência tornou-se o projeto de reforma sanitária brasileira, que se concretizou juridicamente na criação do Sistema Único de Saúde (SUS), na seção de saúde da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), juntamente com leis orgânicas sobre saúde , Lei nº 8.080, de 19 de dezembro de 1990 (BRASIL, 1990a) e Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 (BRASIL, 1990b).

O porquê de um Sistema de Saúde voltado para a Atenção Primária

O Centro de Saúde Primário é uma instituição dotada de serviços de medicina preventiva e curativa, dirigida por um clínico geral do distrito. Segundo Starfield (2004), qualquer sistema de saúde deve ter dois objetivos principais: 1) maximizar o nível de saúde da população; e 2) minimizar as disparidades existentes entre as diferentes classes sociais, proporcionando a todas elas um acesso uniforme aos cuidados de saúde.

Aproximação das teorias de currículo

A perspectiva fenomenológica do currículo é epistemologicamente a mais radical das perspectivas críticas, pois representa uma ruptura fundamental com a epistemologia tradicional. Giroux também inicia seu trabalho criticando as questões técnicas, positivistas e empíricas que as teorias curriculares têm focado até agora.

Inconsistências da Educação Médica

Cutolo (2003), ao discutir as principais características das práticas curriculares hegemônicas do ensino de graduação médica, analisa o cerne da formação médica a partir de uma questão epistemológica que tem como foco a concepção de saúde e doença. Todas as críticas ao modelo de ensino atual por parte desses autores de renome nacional sobre o tema da educação médica advêm do modelo de educação biomédica.

Resgate histórico da formação médica e a influência do modelo biomédico

A tecnologia médica, como parâmetro de qualidade, por razões ideológicas e económicas, estabeleceu um nível de concentração tecnológica da atividade sanitária em detrimento de práticas de fortalecimento e reestruturação da saúde e da prevenção de doenças. Neste trabalho foram destacados os problemas fundamentais da educação médica latino-americana, que precisam ser enfatizados: a separação do conhecimento em áreas isoladas, a falta de professores com pouco comprometimento com a universidade, a transferência de conteúdos altamente teóricos de forma verticalizada e a dissociação entre planos nacionais de educação em saúde, saúde e necessidades comunitárias através de um processo de formação (FEUERWERKER, 1998).

Novos tempos da Educação Médica

Actualmente existe uma procura social de formação de recursos humanos no sector da saúde para a organização do Sistema Único de Saúde. O médico de família está disponível para qualquer problema de saúde numa pessoa de qualquer sexo e qualquer idade A.3.2). O médico de família considera-se parte de uma rede comunitária de centros de apoio e de prestação de cuidados de saúde.

O médico de família está disponível para qualquer problema de saúde em pessoas de qualquer sexo ou idade.

Tabela 1 – Grupo de categorias.
Tabela 1 – Grupo de categorias.

Análise Inferencial

O objetivo central da educação continuada é a transformação do processo de trabalho, buscando sempre a melhoria da qualidade das ações e serviços de saúde. As ações para promover a saúde e os conhecimentos e competências para levar a cabo estas ações pelos profissionais de saúde foram discutidos anteriormente neste capítulo.

Projeto Pedagógico do curso de Medicina da UNIVALI

Contexto Geral do Projeto Pedagógico

O projeto pedagógico do curso demonstra que os temas do curso estão divididos em três ciclos principais: O estudo do ser humano saudável (ciclo básico), O estudo dos mecanismos de agressão e defesa do organismo humano (ciclo pré-clínico) e O estudo do humano doente (ciclo clínico e pré-clínico). Para entender melhor como as disciplinas estão distribuídas ao longo do curso e a carga horária alocada a cada uma, apresento a seguir a matriz curricular do curso de medicina na Tabela 2.

Tabela 2 – Matriz curricular do curso de Medicina.
Tabela 2 – Matriz curricular do curso de Medicina.

A disciplina de Medicina Familiar e Comunitária e o Projeto Pedagógico

A partir dessas comparações, nota-se diferença na distribuição da carga no ciclo pré-clínico e na prática médica para a disciplina de Medicina de Família e Comunidade, pois na prática a maior dedicação da carga está de acordo com a proposta do curso. Contudo, no ciclo pré-clínico esta observação não ocorre, pois a disciplina de Medicina de Família e Comunidade tem apenas uma carga superior à disciplina de Ginecologia e Obstetrícia e tem quase metade da carga comparativamente às disciplinas de Clínica Médica e Clínica. Cirurgia..

Tabela  7  –  Apresentação  das  cinco  disciplinas  que  representam  as  cinco  grandes  áreas da Medicina no ciclo pré-clínico, segundo a distribuição da carga horária
Tabela 7 – Apresentação das cinco disciplinas que representam as cinco grandes áreas da Medicina no ciclo pré-clínico, segundo a distribuição da carga horária

A Saúde Coletiva no curso de Medicina da UNIVALI

Assim, a ênfase na formação de “[..] médicos clínicos gerais [..] particularmente voltados para as atividades de médicos de família”, quando analisada sob a perspectiva da representatividade da disciplina de Medicina de Família e Comunidade no curso, pode ser observada no internato médico, mas não no ciclo pré-clínico. Voltando agora à disciplina de Medicina de Família e Comunidade, que deveria incluir disciplinas de Saúde Coletiva, uma vez que esta disciplina não existe formalmente na matriz curricular, podemos notar outra contradição: quando consideramos o conteúdo teórico analisado, com base em nos planos de ensino desta disciplina, destinada à área de Saúde Coletiva no ciclo pré-clínico, conforme mostra a tabela 10 abaixo, podemos notar a pouca representatividade desta área dentro da disciplina.

Plano de ensino da disciplina de Medicina Familiar e Comunitária – 5º período

Conhecer os princípios básicos da Medicina de Família e Comunidade; discutir o seu exercício como proposta de Atenção Primária à Saúde e as especificidades relacionadas ao seu modelo. Aspectos históricos e princípios da Medicina de Família e Comunidade (MFC); introdução à Medicina de Família e Comunidade e seu contexto histórico, Atenção Básica e SUS; rede de conexões sociais na comunidade; determinantes do processo saúde-doença; doença, sofrimento e cura; experiência prática na comunidade de conteúdo teórico.

Plano de ensino da disciplina de Medicina Familiar e Comunitária – 6º período

Ao mesmo tempo, notamos também a ausência de livros com conteúdos prioritariamente relacionados à Saúde Pública.

Plano de ensino da disciplina de Medicina Familiar e Comunitária – 7º período

Plano de ensino da disciplina de Medicina Familiar e Comunitária – 8º período

A importância deste curso (Geriatria) no curso não é discutida aqui, mas caso a carga horária de 30 horas não seja suficiente para abranger todo o conteúdo necessário, deve-se fazer uma discussão para ampliar a carga horária, sem utilizar a carga horária . profissionais de medicina familiar e ambulatorial para esse fim.

Planos de ensinos da disciplina de Medicina Familiar e Comunitária do

E na unidade Princípios de assepsia médico-cirúrgica; 2.7.2 Histórico de controle de infecção hospitalar; 2.7.3 Termos utilizados em assepsia médico-cirúrgica; 2.7.4 Lavar as mãos; 2.7.4 Medidas de prevenção de infecções hospitalares. Porém, nenhum dos planos menciona como acontecem as atividades do dia a dia, por exemplo, se o aluno é colocado em Unidades Básicas de Saúde, ambulâncias ou mesmo hospitais (como está indicado no cardápio).

Confrontação entre os documentos e os planos de ensino

Integralidade

Participação

Processo de trabalho

A – ORIENTAÇÃO TEÓRICA: vetor 1 – determinantes da saúde e da doença, vetor 2 – produção de conhecimento de acordo com as necessidades do SUS; Políticas de saúde no Brasil na década de 1980: a formação da reforma sanitária e a construção da hegemonia do projeto neoliberal.

Estudo de caso

Limitações e intencionalidade da proposta

PROMED - Programa de Incentivo à Mudança Curricular das Faculdades de Medicina: uma nova escola para um novo sistema de saúde. Acesso e acolhimento de usuários em uma unidade de saúde de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Tabela 1 – Grupo de categorias.
Tabela 2 – Matriz curricular do curso de Medicina.
Tabela  4  –  Distribuição  das  disciplinas  do  ciclo  básico  do  curso  de  graduação  em  Medicina da UNIVALI, segundo a distribuição da carga horária
Tabela 5 – Distribuição das disciplinas do ciclo pré-clínico do curso de graduação em  Medicina da UNIVALI, segundo seus objetivos
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Referências

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