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Exatidão de técnicas de moldagem com silicone de adição após segundo vazamento de gesso. Estudo clínico-laboratorial

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Academic year: 2023

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XXV Congresso de Iniciação Científica

Exatidão de técnicas de moldagem com silicone de adição após segundo vazamento de gesso. Estudo clínico-laboratorial

Stephania Caroline Rodolfo da Silva, José Maurício dos Santos Nunes Reis, Aion Mangino Messias, Filipe de Oliveira Abi-Rached, José Cláudio Martins Segalla, Lígia Antunes Pereira Pinelli, Campus de Araraquara, Faculdade de Odontologia de Araraquara, Odontologia, stephaniacrsilva@foar.unesp.br, PIBIC.

Palavras Chave: técnica de moldagem odontológica, elastômeros de silicone, fotografia.

Introdução

A realização da moldagem odontológica é um passo essencial durante o tratamento protético, sendo a qualidade do molde diretamente relacionada com a adaptação da restauração final3,7,9 e intrinsecamente associada aos fatores que determinam a longevidade e sucesso das restaurações6, sendo a qualidade do molde influenciada pela técnica de moldagem, combinação entre moldeira/material utilizado, condições locais na cavidade oral e as propriedades dos materiais de moldagem utilizados1,2,4,5,8.

Objetivos

Analisar clínico-laboratorialmente a exatidão de técnicas de moldagem após o segundo vazamento de gesso, por mensuração de área (mm2) em fotografia digital.

Material e Métodos

Foram obtidos 5 moldes e 10 modelos parciais de cada paciente (n=10) da região do 13 ao 16 por meio de 5 técnicas de moldagem: (T1) mistura simultânea; (T2) reembasamento - alívio com filme de PVC; (T3) reembasamento - alívio com broca Maxicut e lâmina de bisturi; (T4) reembasamento - alívio com pequena movimentação da moldeira e (T5) reembasamento sem alívio. Essas técnicas foram realizadas com moldeira parcial de estoque e silicone de adição (Express XT). Após desinfecção aguardou-se 110 min para vazamento do gesso tipo IV (GC Fuji Rock EP). O segundo vazamento de gesso foi realizado após 120 minutos da remoção do primeiro modelo. Três fotografias padronizadas em norma lateral direita de cada paciente foram obtidas com auxílio de posicionador radiográfico, sendo as imagens importadas para o programa ImageJ® para mensuração da área total da superfície vestibular dos dentes 13 a 16. O coeficiente de variância de no máximo 4,0 % foi critério para uso das mensurações clínicas, estabelecendo-se uma medida baseline para comparação com aquelas obtidas nos modelos de gesso. As imagens dos modelos foram obtidas na mesma angulação, distância focal e enquadramento das fotografias clínicas. A área de superfície total obtida em cada modelo de gesso (mm2) foi comparada com aquela das fotografias clínicas. Os dados foram tabulados e submetidos aos teste de normalidade e homogeneidade de variância para, em seguida, serem verificados por ANOVA de medidas repetidas e teste T pareado (α=0,05).

Resultados e Discussão

Os resultados da ANOVA não indicaram diferenças significantes entre as técnicas de moldagem (P=0,15) e períodos de vazamento (P=0,72), porém apresentaram significância para a interação dos fatores (P=0,03).

Tabela 1. Valores médios da diferença das áreas (mm2) entre baseline e técnicas de moldagem e resultados do teste T, Araraquara, São Paulo, 2013.

Vazamento

Técnica Primeiro Segundo

T1 -2,05 ± 5,38 Aa -2,65 ± 6,46 Aa T2 -4,86 ± 7,29 Aa -5,79 ± 8,49 Ba T3 -4,52 ± 8,66 Aa -4,78 ± 10,26 ABa T4 -1,69 ± 7,76 Aa -5,41 ± 6,03 ABb T5 -3,49 ± 6,48 Aa -5,90 ± 6,14 Ba Letras maiúsculas iguais, nas colunas, e minúsculas iguais, nas linhas, indicam valores estatisticamente iguais entre si (P≥0,05).

O segundo vazamento promoveu exatidão dos modelos menor em relação ao primeiro para a técnica de alívio com movimentação. Este fato pode ser explicado pela dificuldade de padronização da técnica, pois mesmo tendo sido o tempo de movimentação e quantidade de material padronizados, não houve como padronizar a pressão exercida nas áreas de interesse, podendo haver áreas de maior ou menor quantidade de material leve no molde, mais susceptível à alteração dimensional.

A técnica simultânea apresentou valores mais próximos do baseline no segundo período de vazamento quando comparada com as demais técnicas com alívio com filme de PVC ou sem alívio. A proximidade entre os valores baseline e aqueles obtidos com a técnica simultânea provavelmente estão relacionados à delgada camada de material de baixa viscosidade, que permaneceu depositado nas áreas de interesse no molde.

Conclusões

• No segundo período de vazamento, T1 apresentou maior exatidão em relação às técnicas T2 e T5 e valores estatisticamente iguais às técnicas T3 e T4;

• Para a técnica T4, os modelos do segundo vazamento exibiram dimensões maiores em relação aos do primeiro vazamento, algo não observado para as demais técnicas utilizadas.

Agradecimentos

CNPq/PIBIC, FAPESP (11/19314-0; 11/19165-4) e Fundunesp.

________________

1 Balkenhol M.; Ferger P. e Wostmann B. Int. J. Prosth. 2007, 20, 573.

2 Blatz M. B.; Sadan A.; Burgess J. O.; Mercante D. e Hoist S.

Quintessence Int. 2005, 36, 97.

3 Braden M. e Inglis A. T. Biomaterials. 1986, 7, 45.

4 Chai J.; Takahashi Y. e Lautenschlager E. P. Int. J. Prosth. 1998, 11, 219.

5 Endo T. e Finger W. J. Quintessence Int. 2006, 37, 47.

6 Holm C, Tidehag P, Tillberg A, Molin M. Int. J. Prosth. 2003, 16, 283.

7 Jorgensen K. D. J. Dent. Res. 1976, 84, 175.

8 Lu H.; Nguyen B. e Powers J. M. J Prosthet. Dent. 2004, 92, 151.

9 McCabe J. F. e Walls A. W. 9th ed. Oxford: Wiley-Blackwell.

2008,136.

Referências

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Introdução O presente trabalho apresenta como está sendo desenvolvida uma pesquisa de Iniciação Científica IC, que teve início em maio de 2013 e que faz parte de um Projeto maior