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faculdade doctum de joão monlevade

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Academic year: 2023

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Porém, com o advento do Código Civil de 2002, entrou em vigor a regra da responsabilidade subjetiva e da responsabilidade objetiva. Anteriormente, segundo o Código Civil de 1916, a regra era a responsabilidade civil subjetiva, baseada no princípio fundamental da culpa, descrito em seus artigos 159 e 1.518, de modo que o ato ilícito era a principal fonte de responsabilidade civil. Assim, passamos a analisar em primeiro plano o contexto histórico da responsabilidade civil, conceituando os tipos de responsabilidade, nomeadamente a responsabilidade civil objetiva e subjetiva.

Assim, conclui-se que inicialmente, antes da entrada em vigor do Código Civil de 2002, era denominada responsabilidade civil subjetiva, que se baseava no critério da culpa, de modo que o agente ilícito era responsabilizado. A seguir, analisamos a teoria da responsabilidade civil subjetiva e objetiva, diferenciando-as e conceituando o tema proposto.

Instituto da responsabilidade civil

Portanto, serão então discutidos os tipos de responsabilidade civil de natureza subjetiva e objetiva, a fim de sustentá-los com informações relevantes para que o agente possa ter conhecimento das consequências que daí advêm. A teoria da responsabilidade civil subjetiva estabelece que a culpa deve ser provada, que cabe ao causador do dano indenizar o lesado, devendo ser comprovados o dano, a conduta culposa e o nexo de causalidade entre o dano e a culpa. eles existem. A par desta dificuldade em provar a culpa do empregador, surge a teoria da responsabilidade civil objectiva, que se baseia exclusivamente no risco da actividade.

Este pressuposto distingue a responsabilidade civil subjetiva da objetiva, pois neste caso não é necessária a comprovação da culpa, mas apenas a presença da teoria do risco. A culpa na teoria da responsabilidade civil subjetiva pode ser definida como stricto sensu ou lato sensu. Além da responsabilidade civil subjetiva, existem explicações ao nível do direito laboral para a utilização de obrigações rescisórias em caso de acidentes de trabalho de natureza objetiva.

Dessa forma, iniciamos a análise da responsabilidade civil objetiva, que é o instituto de estudo deste trabalho. A teoria da responsabilidade civil objetiva afirma que não é necessária a comprovação da culpa do agente, pois não depende da responsabilização do agente causador do dano, mas simplesmente a comprovação do dano e do nexo causal, pois incide sobre a teoria do risco.. A responsabilidade civil objetiva aplica-se atualmente aos seguintes casos: .. f) atividades de risco – art. 927, parágrafo único do Código Civil; .. h) responsabilidade por ato de terceiro;

Na verdade, esta teoria baseia-se na teoria da responsabilidade civil objetiva, uma vez que quem causa o dano deve ser responsabilizado pelos seus atos independentemente de culpa. Contudo, não há dúvida de que, caso seja aplicada a teoria do risco da atividade económica, a responsabilidade civil do empregador será objetiva. Ao adotar um breve panorama das teorias da responsabilidade civil objetiva e subjetiva, conclui-se que esta pesquisa defenderá a aplicação da responsabilidade objetiva de acordo com a proteção do meio ambiente, que será explicada a seguir, nos casos oriundos de acidentes de trabalho.

Meio ambiente: definição

Para compreender o ambiente de trabalho é necessário conceituar e definir o ambiente, classificando-o em ambiente natural ou físico, artificial, cultural e de trabalho. Ressalta-se que o ambiente de trabalho será analisado separadamente das demais classificações ambientais, pois será necessária uma investigação mais aprofundada sobre o tema, pois este é o objetivo principal desta pesquisa, qual seja, a possibilidade de responsabilização do empregador pelos danos causados ​​pelos empregados. se consequência do acidente industrial. Além disso, neste trabalho serão objeto de estudo os princípios básicos do ambiente de trabalho, nomeadamente o princípio da precaução e o princípio da prevenção.

A Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) – Lei nº instituída no ordenamento jurídico nacional, tem como objetivo compatibilizar o desenvolvimento econômico e social, preservar o meio ambiente e o equilíbrio ecológico e impor o dever de zelo ao poder público e à comunidade. como preservar o meio ambiente para as gerações atuais e futuras. Dessa forma, fica claro que o meio ambiente adotado pelo ordenamento jurídico é regido por princípios, perseguindo os objetivos garantidos na Constituição da República, na Lei nº 6.938/81 e nos diplomas legais, com o objetivo de proteger uma vida saudável. vida. , especialmente a vida saudável, a humanidade, como valor fundamental. Quando se trata de ambiente artificial, entende-se o espaço urbano habitável, entendido como cidade, que está consagrado na Constituição da República e que garante a saudável qualidade de vida e a dignidade da pessoa humana. 6Arte. 225.

Toda pessoa tem direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem comum para a população e essencial para uma saudável qualidade de vida, que impõe aos poderes públicos e à sociedade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras. A política de desenvolvimento urbano, implementada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais estabelecidas em lei, visa ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar dos seus habitantes. Toda pessoa tem direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem comum para a população e essencial para uma saudável qualidade de vida, que impõe aos poderes públicos e à sociedade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras.

Como resultado da protecção constitucional do ambiente, um ambiente de trabalho equilibrado foi padronizado pela Constituição da República da Eslovénia de 1988, pelo que abrange aspectos do ambiente natural, artificial e cultural, incluindo o ambiente de trabalho.

Meio ambiente do trabalho

O ambiente é um conceito unitário, pois inclui todos os elementos naturais e artificiais que rodeiam as pessoas e parecem essenciais para a manutenção da sua integridade física e psicológica (ou seja, a sua “dignidade”). Por esta simples razão, as diretrizes principiológicas que norteiam a “Política Nacional do Meio Ambiente” são plenamente aplicáveis ​​a todas as subdivisões do “meio ambiente” (cultural, digital, trabalho, urbano, rural, etc.). Um dos direitos mais importantes e fundamentais dos trabalhadores é a proteção do ambiente de trabalho ecologicamente equilibrado.

O equilíbrio baseia-se na qualidade de vida, na adequação e saúde do ambiente e na ausência de fatores que ameacem a segurança física e psicológica. Por conseguinte, a saúde e a segurança dos trabalhadores devem ser protegidas de forma mais ampla e eficaz. O ambiente de trabalho compreende o habitat de trabalho onde o trabalhador passa a maior parte da sua vida produtiva, que lhe proporciona o necessário à sua sobrevivência e desenvolvimento através do desempenho das atividades laborais, abrange a segurança e a saúde dos trabalhadores, protege contra todas as formas de degradação e/ou poluição que surge no ambiente de trabalho.

Abrange o local de trabalho, os instrumentos de trabalho, a forma como as tarefas são executadas e a forma como o trabalhador é tratado pelo empregador ou prestador de serviço e pelos seus colegas de trabalho. A proteção do ambiente de trabalho é essencial tanto para os trabalhadores que atuam diretamente na esfera laboral como para a saúde da sociedade externa, tendo em vista que um ambiente poluído afeta tanto o ambiente interno como o externo, o que acaba por afetar toda a sociedade. Pode-se dizer que, considerando que o ambiente de trabalho é um direito humano fundamental, protegido por tratados internacionais, como o de Estocolmo – 1972 e pela Constituição da República, ele é eficaz.

Portanto, conclui-se que o ambiente de trabalho deve ser preservado, para garantir a saudável qualidade de vida dos trabalhadores, a fim de evitar doenças ocupacionais, bem como diversos acidentes que ocorrem atualmente na indústria em decorrência da falta de técnica. qualificações de manuseio de máquinas e falta de equipamentos de segurança.

Princípios basilares do meio ambiente do trabalho

O meio ambiente deve ser norteado pelo princípio da cautela e da prevenção, para que o Poder Judiciário possa avaliar os pedidos de vedação e tutela antecipada nas ações que digam respeito à proteção do ambiente de trabalho e à preservação da saúde dos trabalhadores, uma vez que após ocorrido o dano , o Judiciário deve exigir medidas de segurança destinadas não apenas a indenizar o atingido, mas também à proteção trabalhista. Para alcançar um resultado satisfatório é necessário atender à necessidade de normas normativas específicas para proteção do ambiente de trabalho e da saúde dos trabalhadores. Após considerar os institutos e conceitos de responsabilidade civil objetiva e subjetiva e considerar o ambiente de trabalho, será realizada uma análise caso a caso para verificar qual responsabilidade civil deverá ser aplicada em caso de acidente. trabalhar.

Ressalta-se que os dados apresentados na tabela em outro local destacam o procedimento que possibilita a análise dos acidentes de trabalho ocorridos durante os anos de 2011 a 2013 por meio da aplicação do Núcleo Técnico Epidemiológico da Previdência Social – NTEP. Os acidentes de trabalho são analisados ​​a partir do momento em que o empregador ou mesmo o trabalhador comunica ao órgão de fiscalização que. ocorrido o acidente e este órgão emitirá o Boletim de Acidente de Trabalho - CAT, verificando as seguintes regras: .. a) profissional técnico ou vínculo de trabalho - NTP/T, reconhecido em função da existência de relação entre a lesão e a exposição ou vice-versa (Lista A e B do Anexo II do Decreto nº. Com a emissão do Boletim de Acidentes de Trabalho - CAT, fica mais acertado responsabilizar o empregador nos casos em que ocorram acidentes de trabalho.

Hoje, à luz do rescaldo geral do processo RO)9, tem-se debatido se a responsabilidade civil do empregador por acidentes de trabalho é objectiva ou subjectiva, tendo em conta que existem entendimentos doutrinais e legais divergentes. Portanto, fica claro que os tribunais superiores do trabalho entendem que não há necessidade de comprovação de culpa, reconhecendo a responsabilidade objetiva do empregador quando este exercer atividades de risco. Este trabalho trata da possibilidade de aplicação da responsabilidade civil objetiva do empregador em decorrência de acidentes de trabalho.

Portanto, cabe ao empregador zelar pela segurança e saúde dos trabalhadores no ambiente de trabalho, para prevenir acidentes de trabalho. Há divergências quanto ao caso tratado, mas os Tribunais Superiores do Trabalho já afirmaram que não há necessidade de comprovação de culpa. Portanto, os danos ao ambiente de trabalho constituem reparabilidade e esta reparação deve ser gerenciada a partir do conceito de não conformidade com o meio ambiente.

Referências

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