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IFMBE PROCEEDINGS - Curitiba

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Academic year: 2023

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18º Seminário de Pesquisa/Seminário de iniciação científica-UNIANDRADE 2020

OS IMPACTOS PSICOLÓGICOS EM HOMOSSEXUAIS VIVENDO COM HIV E AIDS Andrei Vieira Simões*,Maicon Meneses Barbosa* e Ana Paula Wilvert**

*Discentes do curso de Psicologia no Centro Universitário Campos de Andrade- UNIANDRADE, Curitiba/PR, Brasil.

**Docente do curso de Psicologia no Centro Universitário Campos de Andrade- UNIANDRADE, Curitiba/PR, Brasil.

e-mail: maicon1995.meneses@gmail.com

Resumo: A imunodeficiência adquirida (AIDS) surgiu no ano de 1981 e acabou ficando registrada como um marco na história da humanidade. O vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a (AIDS) tornou-se uma epidemia global de larga proporção e instável, na qual trouxe várias ocorrências pelo mundo a fora. O presente trabalho torna-se a investigar na literatura os impactos psicológicos na descoberta do diagnóstico do HIV/AIDS em homossexuais. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa exploratória e de revisão de literatura narrativa. Espera-se com o desenvolvimento desse trabalho, constatar e ampliar as pesquisas sobre os impactos psicológicos em homoxessuais vivendo com HIV/AIDS, já que no brasil existe poucos materiais com esse assunto.

Constatou-se através dos resultados sobre o HIV/AIDS, que as pessoas que vivem com essa comorbidade desenvolvem impactos psicológicos, sendo eles caracterizados pela ideia de morte e culpa, e isso acaba desenvolvendo determiadas reações negativas, tanto físicas, emocionais e sociais.

Palavras-chave: impactos psicológicos;

HIV; AIDS; estigmatização;

Abstract: The acquired immunodeficiency (AIDS) emerged in 1981 and ended up being registered as a milestone in human history. The human immunodeficiency virus (HIV) and the (AIDS) has become a large and unstable global epidemic, in which it has brought several occurrences around the world. This study aims to investigate

the psychological impacts in the literature on the discovery of HIV/AIDS diagnosis in homosexuals. This is an exploratory qualitative approach research and narrative literature review It is hoped that with the development of this work, we will be able to expand research on the psychological impacts on homosexuals living with HIV/AIDS, since in Brazil there are few materials on this subject. In view of the result on HIV/AIDS, people living with this comorbidity develop several psychological impacts, which are characterized by the idea of death and guilt, and this ends up developing several negative reactions, both physical, emotional and social.

Keywords: psychological impacts; HIV;

AIDS; stigmatization;

INTRODUÇÃO

O vírus do HIV é diferenciado por dois seguintes subtipos, sendo eles 1 e 2. A prevalência do tipo 1 é mais suscetível de ocorrer, já que é mais comum na maior parte do planeta, e o tipo 2 acaba sendo mais nativo da região da África ocidental e mais propagado pela Ásia (Ramos et al;

2017).

O HIV/AIDS são alterações clinicas que o organismo sofre após a infecção ao HIV, e caso não ocorra o tratamento correto pode ocorrer o agravamento dos sintomas e a manifestação da doença AIDS. Os autores explicam que a principal forma de contato

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ocorre através das relações sexuais (Lazarotto et al; 2010).

A descoberta do diagnóstico do HIV/AIDS pode pesar sobre a pessoa, pois trata-se de uma doença crônica e com vários preconceitos sociais envolvidos, e isso pode-se levar a diversos impactos psicológicos que tem características e pensamentos de morte e culpa, na qual tem como consequência danos físicos, sentimentais e sociais nesses indivíduos.

(Souza et al; 2021).

Espera-se com o desenvolvimento desse trabalho que se possa ampliar o entendimento da atuação do psicólogo referente aos impactos psicológicos causados no diagnóstico do HIV/AIDS em homossexuais.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória e de revisão de literatura narrativa. Foram constatadas as seguintes bases de dados: Scielo, Google acadêmico e BVS, com as seguintes palavras-chaves: Estigmatização, impactos psicológicos, Psicologia, Sistema nervoso central, Qualidade de vida, Síndrome da imunodeficiência adquirida e Vírus da imunodeficiência humana com o operador de busca AND. Foram considerados apenas os artigos produzidos entre os anos de 2001 até 2021 (20 anos), na língua portuguesa.

RESULTADOS

Sobre o resultado diante a pesquisa, e devido ao assunto ser pouco abordado no Brasil e no meio acadêmico, pode-se dizer que ocorreu dificuldades em encontrar materiais com essa temática, e através dos achados diante a literatura, foi possível verificar que a pesquisa sobre esse tema trouxe muitas descrições favoráveis na língua portuguesa, porém não é tanto abordado em nosso contexto social.

A imunodeficiência adquirida (AIDS) surgiu através da infecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV), no qual no momento que não ocorre o tratamento pela infecção surge a possibilidade de desenvolver as doenças oportunistas, e através disso ocorre o agravamento da situação do paciente, podendo levar ao óbito (Melo et al; 2017).

Mesmo passando décadas desde o primeiro caso de HIV/AIDS na sociedade, existem muitos estigmas e preconceitos diante aos homossexuais, e isso ocorre porque associam a doença AIDS com a homossexualidade, e a partir desse contexto que surgem as problemáticas impostas sobre essa classe social (Terto Jr, 2002).

O resultado positivo diante a doença trouxe-se que as pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) enfrentam muitos desafios diariamente, e muitos delas estão associados a preconceitos e estigmas associados ao HIV, na qual acaba afetando o seu meio social e psicológico (Caliari et al; 2017).

As lutas relacionadas a epidemia do HIV/AIDS no Brasil tornou-se como foco realizar políticas públicas sobre o contexto dessa doença, assim realizando testagem e disponibilizando uso gratuito do antirretroviral, porém mesmo com essas informações e esforços realizados a essa demanda, percebe-se que o preconceito é mantido sobre as pessoas que convivem com o HIV/AIDS (Zago e Santos, 2013).

A Psicologia tem um papel fundamental no processo com as pessoas que vivem com HIV/AIDS, já que diante as suas demandas estão relacionadas a promoção da saúde, no qual visa contribuir através de meios científicos para uma melhor conduta sobre essa temática (Holanda Santos et al; 2017).

CONCLUSÃO

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Ao final dessa pesquisa, constatou-se que os resultados obtidos nessa pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória e de revisão de literatura narrativa, tornou-se possível analisar os impactos psicológicos em homossexuais vivendo com HIV/AIDS, e nas quais as formas de intervenções que são necessárias para a ampliação dos cui- dados que essa classe social precisa ter para que não ocorra a negligência sobre a doença após o diagnóstico positivo.

Este trabalho se torna positivo e agregador para futuros estudos universitários e profissionais da área de psicologia, principalmente por ter uma enorme relevância social. Através da elaboração desse conteúdo podemos diminuir a não adesão ao tratamento, e ampliar o interesse sobre o assunto mencionado nesse artigo.

Referências

BRITO, ANA MARIA DE; CASTILHO, EUCLIDES AYRES DE; SZWARCWALD, CÉLIA LANDMANN. AIDS e infecção pelo HIV no Brasil: uma epidemia multifacetada. 2001.

CALIARI, JULIANO DE SOUZA et al. Fatores relacionados com a estigmatização percebida de pessoas vivendo com HIV. Revista da Escola de Enfermagem da USP , v. 51, 2017.

DE HOLANDA SANTOS, JUCIANE et al.

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO DA SAÚDE COM PESSOAS PORTADORAS DO VÍRUS HIV/AIDS. Caderno de Graduação-Ciências Humanas e Sociais-UNIT-ALAGOAS, v. 4, n. 2, p.

157-157, 2017.

LAZZAROTTO, ALEXANDRE RAMOS;

DERESZ, LUÍS FERNANDO; SPRINZ, EDUARDO. HIV/AIDS e treinamento con- corrente: a revisão sistemática. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 16, p. 149-154, 2010.

MELO, BRUNO PEREIRA et al. Respostas agudas do exercício físico em pessoas infectadas pelo HIV: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de

Medicina do Esporte, v. 23, p. 152-159, 2017.

RAMOS, GRAZIELLE VIANA et al. Uso de antirretrovirais em pacientes com HIV/AIDS internados em terapia intensiva e impacto nos desfechos de longo prazo. 2017. Tese de Doutorado.

Fio Cruz. Disponível em <

https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27 064>. Acesso em: 26 nov. 2021.

TERTO JR, VERIANO. Homossexualidade e saúde: desafios para a terceira década de epidemia de HIV/AIDS. Horizontes antropológicos, v. 8, p. 147-158, 2002..

ZAGO, LUIZ FELIPE; SANTOS, LUÍS HENRIQUE SACCHI DOS. Os limites do conceito de empoderamento na prevenção ao HIV/Aids entre jovens gays e bissexuais no Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 23, p. 681-701, 2013.

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