• Nenhum resultado encontrado

josé augusto ribeiro toledo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "josé augusto ribeiro toledo"

Copied!
109
0
0

Texto

Gestão da política habitacional: um estudo de caso em Juiz de Fora / José Augusto Ribeiro Toledo. Gostaria de agradecer a toda equipe da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, pelo prof.

Considerações Iniciais

Embora saibamos que os dados podem ser imprecisos, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro já se fala de 50 a 55% da população informal urbana em termos de acesso à terra e moradia, sem contar a informalidade por meio de construções irregulares, empresas informais e outros tipos de informalidade. O governo federal, em conjunto com as prefeituras, está trabalhando para promover medidas para reverter o quadro crítico de déficit habitacional, por meio da construção de novas moradias e/ou intervenções urbanísticas, legais e sociais (ordenamento fundiário) em áreas subnormais, a fim de qualificar moradias com melhor condições de vida.

Objetivo

Metodologia

No caso das visitas, havia preocupações com a segurança, pois é comum que grupos com grande poder monitorem esse espaço, controlando o crime organizado e o tráfico de drogas nesses locais. Foi feita uma visita a um destes empreendimentos e foram descritas algumas considerações sobre esta proposta habitacional.

Estrutura da dissertação

A população no mundo e no Brasil

Do ponto de vista da densidade populacional, razão entre população e território, os países territorialmente menores parecem ter valores mais elevados. Na verdade, esses números não representam a distribuição real da população, levando em consideração as grandes diferenças internas entre os próprios países.

Estrutura demográfica e territorial do Brasil

A partir de meados da década de 80, esse número voltou a aumentar, mas devido a projetos governamentais de integração do Território Nacional. Assim, há atualmente uma expansão das cidades do interior como resultado de projetos de integração no Brasil.

A questão da habitação popular no Brasil

Com a aprovação da Constituição Federal em 1988, os estados brasileiros também passaram a ter esse atributo, e em 2000 o Brasil tinha um total de 22 regiões. Até meados do século XIX, a propriedade da terra era concedida pela coroa através de sesmaria, ou simplesmente ocupada.

As primeiras intervenções do estado na habitação popular

Nessa época, a Caixa Econômica Federal assumiu a política habitacional brasileira, com maior dificuldade de atingir os segmentos sociais de menor renda, provocando um aumento das ocupações informais no país. Nas duas últimas décadas do século XX, mais da metade dos domicílios paulistas foi constituída à margem da lei (Castro e Silva, 1997).

Déficit habitacional no Brasil e Juiz de Fora

Fonte: Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censo Demográfico 2000 – Fundação João Pinheiro (FJP), Censo Estatístico e Informativo (CEI), Déficit Habitacional no Brasil 2000, 2001. municípios aderem ao quantitativo de rústicas , moradia improvisada, confortável e familiar e ganhou o nome de déficit habitacional básico.

Habitação popular em Juiz de Fora

Pressionada pela necessidade de desenvolvimento e condicionada pela difícil topografia de seu território, Juiz de Fora já apresentava sinais visíveis de crescimento desordenado. A crescente necessidade de infraestrutura, moradia e serviços urbanos mostrou que esses problemas comuns no processo de urbanização também se refletiriam em Juiz de Fora, não escapando da regra de outras cidades brasileiras.

Estatuto da Cidade

Considerações sobre Estatuto da Cidade

A expressão "função social da propriedade", constantemente mencionada na Lei do Estatuto das Cidades, passou a integrar a constituição federal quando esta passou a reconhecer a supremacia do interesse coletivo sobre o privado na solução de questões urbanísticas e cadastrais. É a função social que determina de que forma a cidade pode e deve crescer e quais espaços não podem e não devem ser ocupados.

O Plano Diretor de Juiz de Fora

O aspecto negativo, porém, é que ao transferir para os municípios a regulamentação dos atos do estatuto da cidade no âmbito dos planos de ordenamento do território, instaura-se essencialmente uma disputa política no nível municipal, que toma partido segundo direções e interesses. pode descaracterizar a proposição de dolo na lei. II – Nas áreas de especial importância social, através dos planos urbanísticos locais, criar mecanismos para a utilização de instrumentos adequados de intervenção urbana.

Leis de Uso e Ocupação do Solo Urbano

III – Para o assentamento da população de baixa renda, deve-se priorizar a oferta de lotes urbanizados e, posteriormente, a construção de moradias populares para o reassentamento das pessoas removidas das áreas, as áreas de risco. Os loteamentos também podem ser feitos em centros urbanos localizados em áreas rurais, de forma a ampliar a oferta de lotes urbanizados nessas localidades, evitando a migração rural-urbana.

Como foi criada e quais seus objetivos

16 - O Conselho de Administração será composto por 12 (doze) membros efetivos, todos acionistas ou seus representantes, residentes no País, eleitos pela Assembleia Geral, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a reeleição, podendo rejeitando de todos os tempos. Diretor Presidente da EMCASA, que lavra as respectivas atas de cada reunião no Livro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração@.

Ações desenvolvidas pela EMCASA

  • Programa Habitar - Brasil (1993/1999)
  • Programa PROTECH (1993/1996)
  • Programa Nosso Lote (1993/1996)
  • Programa de Subsídio a Habitação de Interesse Social – PSHIS (2003/2004)
  • Programas de Parcerias com instituições
    • Loteamento Terras Altas (1998 A 2004)
    • Programa de Arrendamento Residencial – PAR (2003 a 2006)
    • Programa de Construção com a Fundação Pró-Habitação (1998 A 2004)
    • Programa de financiamento de Material de Construção
    • Programa Lares Gerais – COHAB/PJF (Início 2005, em andamento)

Este programa consiste no fornecimento pelo estado às prefeituras de todos os materiais necessários para a construção de uma casa de 42,00 m², que se responsabiliza pela mão de obra e serviços de urbanização no loteamento onde serão construídas as casas. O município de Juiz de Fora recebeu material de construção para a construção de 70 unidades residenciais, cujo contrato foi assinado com o estado de Minas Gerais em junho de 2004 e a conclusão está prevista para junho de 2005.

Programa de Regularização Fundiária

Criação da coordenadoria de regularização de loteamentos – CORE

No início dos trabalhos, o CORE era associado ao extinto IPPLAN, Instituto de Planejamento Urbano de Juiz de Fora. Foi então transferida para a EMCASA, empresa regional de habitação de Juiz de Fora, também fundada em 1986 com a função.

Criação do programa de regularização fundiária;

Compatibilizada a situação documental com a situação de campo, inicia-se a elaboração do projeto de regularização, que busca promover um planejamento urbanístico e definição de um melhor sistema de trânsito de veículos e pedestres, que, quando concluído, é encaminhado ao órgão público competente para aprovação e reconhecimento de firma. Com o projeto aprovado, o executivo envia uma mensagem à Câmara Municipal aprovando o edital de concessão aos moradores, e uma vez aprovados, os títulos de concessão são feitos e enviados à Conservatória do Registo Predial com o terreno a nome do próprio morador .

Avaliação e resultados alcançados com a Regularização Fundiária

Isso mostra que o custo dessas obras é muito superior ao custo de implantação de um loteamento popular em uma área predeterminada com projeto urbanístico definido antes da ocupação. Por que um empreendedor investiria em um loteamento popular se os custos de implantação são os mesmos de um loteamento voltado para a classe média ou alta.

A EMCASA atualmente: Problemas e Incertezas

Há algumas dúvidas sobre qual forma jurídica a empresa poderia adotar para solucionar os problemas identificados. A transformação em Fundação Autárquica pode ser uma saída, dada a diminuição da carga pública, mantendo a identidade, a liberdade e a determinação.

Apresentação

Seguindo a mesma sequência, foram construídos 200 apartamentos no edifício Vivendas do Retiro - bairro Retiro, 320 apartamentos no edifício Vivendas da Serra - bairro Parque Guarani, 192 apartamentos no edifício Monte Verde - bairro Santa Cruz, 160 apartamentos no bairro Bairro Banesa Santa Felicidade10 - Bairro Jochey Club e 260 apartamentos no Edifício São Geraldo - Bairro São Geraldo11, totalizando 1261 apartamentos construídos neste sistema. Nos últimos dias, mais 3 contratos foram assinados com a Caixa Econômica, prevendo a construção de mais 160 apartamentos no Residencial São Geraldo II – Bairro São Geraldo, 400 apartamentos no Residencial Parque São Pedro – Bairro São Pedro e mais 200 apartamentos no Condomínio Vivendas da Serra II – Bairro Parque Guarani.

O empreendimento do Bairro São Geraldo

Para os empreendimentos do programa RAP devem ser apresentadas cartas das concessionárias dos serviços públicos de Água, Esgoto, Energia e Telefone, atestando que os serviços foram executados de acordo com os padrões definidos.

Princípios, objetivos e diretrizes

O direito constitucional à moradia digna como vetor de inclusão social; Cumprir a função social da propriedade, determinada pela Lei do Estatuto das Cidades; A questão da habitação popular como política de governança democrática promovida pelo Estado e por fim a articulação de ações habitacionais que se integrem à política urbana das cidades. Universalizar o acesso à moradia com prazos e recursos definidos; Regular e urbanizar áreas de habitação precária, quando apropriado; Priorizar democraticamente a questão da habitação popular com índices de produtividade e qualidade e estimular a geração de emprego e renda, visto que a própria construção civil já contribui com uma parcela significativa do produto interno bruto.

Diagnóstico habitacional e provisão de moradia

Ações paralelas de educação ambiental, geração de trabalho e renda e socialização também são recomendadas para continuidade, identidade e fortalecimento da política habitacional. Nas ações de mobilização de recursos financeiros deve ser considerada a ampliação das possibilidades de manutenção dos recursos existentes e novas formas de financiamento.

Conselho Municipal de Habitação

Fundo Municipal de Habitação

A Política de Habitação em Juiz de Fora

A Prefeitura de Juiz de Fora firmou convênio com o Centro de Pesquisas Sociais da UFJF, com o objetivo de criar uma política municipal de habitação para o nosso município. A política habitacional deve eliminar o déficit habitacional, mas acima de tudo deve conter instrumentos de acesso à terra urbana para a população de baixa renda, seja por meio do mercado imobiliário na forma de parcerias com o poder público ou mesmo subsidiado. .

Loteamento de Interesse Social

São percursos destinados à circulação exclusivamente pedonal que podem dar acesso ao recinto, desde que este não seja o único acesso ao recinto. II - Vias especiais de acesso ao lote: São vias destinadas ao acesso de pedestres e veículos aos lotes destinados à construção unifamiliar em quadras.

Projeto de Habitação de Interesse Social

Lavatório suspenso branco, sem coluna, com torneira de metal e 1/2" de diâmetro e torneira de plástico; /2" e torneira de plástico.

Lei de isenção de impostos municipais

Isenta do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN e do Imposto sobre Transmissão de Imóveis - ITBI, incidentes sobre glebas resultantes de cessões de interesse social e de dotações em modelo MP1 (área entre 125 m² a 199 m²) e modelo MP2 (área entre 200 m² a 299 m²). 1 - Isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN e do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, incidentes sobre parcelas de terrenos resultantes de loteamentos de interesse social e loteamentos urbanos no Modelo MP1 (área entre 125 m² a 199 m²) e modelo MP2 (área entre 200 m² a 299 m²).

99

O patrimônio do fundo de que trata o caput será constituído pelos bens e direitos adquiridos pela CEF no âmbito do programa previsto nesta lei. 4. No título da aquisição, a CEF conterá as restrições especificadas nos incisos I a VI e enfatizará que o bem adquirido representa o patrimônio do fundo de que trata o caput.

Imagem

Foto Revista VEJA, edição 1684 – 24/01/2001

Referências

Documentos relacionados

Trazer temas que envolvem o déficit habitacional, a segregação socioespacial, as lutas por moradia digna e as políticas públicas para atenuar tais problemas