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LISTA DE GRÁFICOS

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Academic year: 2023

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Aprendizagem e formação da consciência histórica: um estudo das narrativas de alunos do ensino fundamental à luz da consciência histórica/. O objetivo central foi identificar os tipos de consciência histórica nas narrativas históricas de alunos do 9º ano do ensino fundamental à luz do conhecimento histórico baseado nos conceitos da Segunda Guerra Mundial e do nazismo. Que tipos de consciência histórica podem ser identificados nas narrativas históricas dos alunos do 9º ano do ensino fundamental à luz do reconhecimento histórico, a partir dos conceitos da Segunda Guerra Mundial e do nazismo.

Identificar os tipos de consciência histórica nas narrativas históricas dos alunos do 9.º ano do ensino básico à luz da cognição histórica baseada nos conceitos da Segunda Guerra Mundial e do Nazismo.

MARCO TEÓRICO

Educação Histórica: a busca pela compreensão das ideias históricas de

  • A constituição de um campo de pesquisa
  • A trajetória da Educação Histórica no Brasil
  • Cognição Histórica: um conceito que orienta pesquisas no campo da
  • Consciência Histórica no centro das questões em Educação Histórica
  • Indicadores bibliométricos a respeito dos temas consciência histórica e

O Gráfico 1 apresenta a distribuição das publicações sobre o tema cognição histórica, consciência histórica e narrativa histórica, entre o período de 2012 e 2016. O Gráfico 2 refere-se à distribuição das publicações científicas no mundo, com base nas variáveis ​​cognição histórica, consciência histórica e narrativa histórica. O Quadro 4 apresenta as instituições que mais publicaram trabalhos acadêmicos sobre cognição histórica, consciência histórica e narrativa histórica.

A Tabela 3 mostra os principais periódicos nos quais foram publicados artigos sobre cognição histórica, consciência histórica e narrativa histórica.

Gráfico  1-  Distribuição  das  publicações  científicas  no  mundo  a  partir  das  variáveis  consciência histórica, narrativa histórica e cognição histórica
Gráfico 1- Distribuição das publicações científicas no mundo a partir das variáveis consciência histórica, narrativa histórica e cognição histórica

Consciência Histórica

  • Um conceito para consciência histórica
  • Tipologia da consciência histórica
  • A consciência histórica enquanto categoria de análise para pesquisas no
  • Aprendizagem e competência narrativa: contributos da consciência

Rüsen (2001, p. 95) destaca que a narrativa histórica é “[..] um sistema de operações mentais que define o campo da consciência histórica”. Heller (1993) também destaca a necessidade humana de buscar essa orientação, mas o autor (1993) também destaca o papel da consciência histórica na constituição da identidade. Os tipos de consciência histórica para Rüsen (2007) revelam uma forma especial de interpretação histórica, que se manifesta na constituição do sentido.

Quanto mais complexa for a sociedade, mais complexa também será a manifestação do fenômeno individual e coletivo da consciência histórica. Tais princípios levarão ao tipo de constituição de significação histórica, ou como resumiu Cerri (2011a), em estados de consciência histórica. Rüsen (2011a) destaca que alguns elementos da consciência histórica permitem reconhecer cada tipo de constituição de sentido.

Cerri (2011b) destaca que as pesquisas direcionadas pelo conceito de consciência histórica têm demonstrado os tipos de constituição de sentido, não. São elas a forma (expressa como competência para interpretação histórica), conteúdo (competência para experiência histórica) e função (competência para orientação), que são destacadas por Rüsen (2011b) como características da consciência histórica. Segundo Rüsen (2001), todo conhecimento histórico, em qualquer uma de suas variantes, é uma articulação da consciência histórica.

Segundo o autor (2001), essa aprendizagem pode revelar marcos na consciência histórica dos alunos, por meio da narrativa. Diante do exposto, a contribuição da consciência histórica para o ensino de história é a orientação da aprendizagem histórica em uma direção diferente.

A narrativa histórica

  • A história narrativa e narrativa histórica: um debate na historiografia
  • O papel da narrativa histórica na escrita da história
  • O papel da narrativa histórica no ensino de história
  • A narrativa histórica nas pesquisas em Cognição Histórica

Por outro lado, há narrativistas que defendem a narrativa histórica como a forma escrita peculiar à natureza da história. Uma possível aproximação ao campo da Literatura, uma vez que a narrativa histórica segue as mesmas prescrições de uma narrativa literária, retiraria o rigor metodológico que garantiria a objetividade da chamada história da ciência. Para Ricoeur (2010), a narrativa histórica desempenha, assim, um papel fundamental na “refiguração” do próprio tempo histórico.

Rüsen (2011c) revela que a narrativa histórica possui propriedades específicas que a traduzem como um processo de dar sentido à experiência do tempo. Em segundo lugar, a narrativa histórica organiza a unidade interna destas três dimensões do tempo através da ideia de continuidade, de processo. Tais considerações levam a um afastamento da ideia de que a narrativa histórica é apenas uma forma de descrever o passado.

Quanto ao seu papel no ensino de história, observou-se que a narrativa histórica também esteve presente, apoiada nos paradigmas da história como ciência. A narrativa histórica está presente no ensino de história desde a sua organização como disciplina escolar, por volta de 1837, com a criação do Colégio Pedro II. A narrativa histórica passa então a ser questionada, também no ensino de história, porque está ligada a um discurso explicativo, acrítico e totalizante, mas não abolido.

Toda essa breve explicação histórica sobre o ensino de história aponta para pressupostos de que a narrativa histórica no ensino da disciplina foi marcada por mudanças nas percepções historiográficas. A narrativa histórica é tão essencial na educação histórica porque permite compreender como os alunos estruturam o seu pensamento e como expressam os significados que atribuem ao passado histórico.

METODOLOGIA

Local da pesquisa

Sujeitos da pesquisa

O critério de escolha desta amostra deu-se, em primeiro lugar, pelo facto destes alunos concluírem a última fase do ensino básico. Em segundo lugar, no próximo ano as mesmas disciplinas chegarão ao 1.º ano do ensino secundário, onde a investigadora exerce a actividade docente. Este fato foi então considerado relevante para o critério de seleção, pois a partir dos resultados obtidos neste estudo permitirá reconhecer como esses alunos aprendem história e quais os significados que apresentam sobre o passado histórico.

No futuro, com base nestes resultados, a professora-investigadora poderá delinear estratégias de ensino, numa abordagem à cognição histórica, permitindo-lhe influenciar a sua própria prática pedagógica e adquirir novas perspetivas sobre a aprendizagem histórica. Ressalta-se que os alunos que participaram do estudo tiveram autorização de seus responsáveis, fornecendo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado, Anexo B. A identidade da unidade escolar em questão foi mantida em sigilo, bem como o local onde está localizada e os nomes dos alunos.

Do ponto de vista metodológico, como destaca Levin (1985), determinar a amostra para uma pesquisa é uma fase saudável do processo investigativo. A população de um estudo ou universo é composta por todos os indivíduos da esfera de interesse da pesquisa, em relação ao fenômeno a ser investigado. Essa população pode ser caracterizada por todo o grupo de alunos de uma unidade escolar do qual são tiradas conclusões, enquanto a amostra refere-se à parte da população que é entendida como objeto da pesquisa, ou seja, um subconjunto da população.

Porém, neste estudo optou-se por referir-se à terminologia sujeitos de pesquisa, e não à amostra, pois segundo Levin (1985, p. 19), com base na população, o pesquisador determina sua amostragem e por meio desse processo. Este não foi o caso desta investigação, pois os resultados obtidos com os alunos da turma 901 não podem ser aplicados ao grupo de alunos da unidade escolar participante da pesquisa.

Tipo da pesquisa

  • Quanto à natureza
  • A abordagem do problema
  • Do ponto de vista dos objetivos
  • Do ponto de vista dos procedimentos técnicos
  • Instrumentos da pesquisa
  • Aspectos éticos

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, a pesquisa pode ser caracterizada como bibliográfica, pois se desenvolveu a partir de material já publicado a respeito das variáveis ​​contidas no problema: consciência histórica; O objetivo nesta fase foi identificar tipos de consciência histórica com base na análise das narrativas anteriores dos alunos e na sua compreensão histórica. O objetivo foi identificar os tipos de consciência histórica e compreensão histórica presentes nas narrativas dos alunos após a intervenção.

Nesta investigação, procuramos identificar os tipos de consciência histórica verificados nas narrativas dos alunos do 9º ano do ensino fundamental a partir dos conceitos da Segunda Guerra Mundial e do nazismo, à luz da cognição histórica. Ao desenvolver os instrumentos, é necessário considerar a consciência histórica não como categorias de pensamento, mas sim como pontos de vista sobre o passado histórico, como sugere Rüsen (2007). O objetivo de reconhecer as tipologias de consciência histórica em um grupo de estudantes não é, portanto, classificá-los em determinados tipos, mas compreender, segundo a tipologia de Rüsen (2007), o significado que esses sujeitos dão à experiência humana atribuída no tempo.

Outro fator que também foi levado em consideração no desenvolvimento dos instrumentos de pesquisa foram as possíveis mudanças na estrutura da consciência histórica como resultado de uma intervenção nas ideias históricas dos alunos. Embora o número de intervenções não seja necessariamente especificado, Barca (2007) acredita que uma estratégia de intervenção pode aumentar a consciência histórica dos alunos. O primeiro, Anexo C, denominado “conhecer as ideias prévias dos alunos”, no qual procuramos enfatizar as ideias anteriores, a compreensão histórica e o tipo de consciência histórica.

Embora os pré-testes tenham sido realizados com o objetivo de adequar os instrumentos aos objetivos da pesquisa, o maior obstáculo foi a obtenção de narrativas históricas reduzidas, principalmente narrativas anteriores, colocando um desafio ainda maior à pesquisa: reconhecer os tipos de história histórica do aluno. consciência em textos reduzidos, não deixando de examinar as possíveis dificuldades de determinados sujeitos em relação à escrita. Contudo, a ênfase foi colocada nos instrumentos utilizados porque, segundo Rüsen (2007), as estruturas da consciência histórica podem ser compreendidas a partir das narrativas históricas dos sujeitos, pois constituem os modos de compreensão histórica.

TRATAMENTO DOS DADOS

Em relação à orientação da vida externa, o tipo tradicional de consciência histórica percebe a organização social a partir da confirmação de um modelo de origem comum a todos. Os tipos de consciência histórica indicados nas narrativas produzidas pelo instrumento de pesquisa “conhecer as ideias passadas/tácitas dos alunos”, Anexo C, foram comparados com os tipos de consciência histórica indicados nas narrativas históricas dos alunos produzidas após o instrumento de intervenção. Neste estudo, as narrativas históricas dos alunos foram analisadas em duas categorias, compreensão histórica e tipos de consciência histórica ou tipos de constituição narrativa com significado histórico.

Inicialmente, nota-se que a maioria dos estudantes apresentou alguma forma de consciência histórica tradicional. Três histórias indicaram um tipo exemplar de consciência histórica e uma (uma) não foi considerada uma história histórica. Porém, foi validado para este estudo porque na fase pós-intervenção o aluno apresentou uma espécie de consciência histórica crítica, dentre as doze (doze) histórias que indicavam uma espécie de consciência histórica tradicional. Tabela 8: Tipos de consciência histórica identificados nos alunos da 1ª fase e da fase posterior ao instrumento de intervenção.

Podem-se observar alguns detalhes dessa narrativa e como ela expressa uma espécie de consciência histórica crítica. Como pode ser observado na Tabela 8, a maioria das narrativas históricas expressou um tipo de consciência histórica tradicional, tanto na primeira fase como na fase posterior à intervenção com o filme “O Jogo da Imitação” (2014). Segundo Cerri (2011a), o ensino de história visa promover mudanças estruturais na consciência histórica dos alunos.

A narrativa histórica é considerada a linguagem mais apropriada para a história e também é considerada uma importante ferramenta metodológica para verificar a compreensão histórica e os tipos de consciência histórica. Dois instrumentos de pesquisa foram desenvolvidos com o objetivo de extrair a compreensão histórica e os tipos de consciência histórica das narrativas históricas produzidas pelos alunos do 9º ano do ensino fundamental. A segunda situação envolveu um grupo de estudantes que passou de uma história que expressava uma consciência histórica exemplar para uma consciência histórica tradicional.

O estudo mostrou, assim, que foi possível reconhecer nas narrativas históricas dos alunos a importância que eles dão ao passado, ou seja, à consciência histórica.

Tabela 4: Total de discentes que participaram do estudo
Tabela 4: Total de discentes que participaram do estudo

RESULTADOS E DISCUSSÃO

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Gráfico  1-  Distribuição  das  publicações  científicas  no  mundo  a  partir  das  variáveis  consciência histórica, narrativa histórica e cognição histórica
Tabela  1-  Distribuição  das  publicações*  científicas  no  mundo  a  partir  das  variáveis  consciência histórica, narrativa histórica e cognição histórica
Gráfico 2 – Distribuição das publicações científicas no mundo a partir das variáveis cognição  histórica, consciência histórica e narrativa histórica
Gráfico 3: Principais autores que mais publicaram correlacionando os temas cognição  histórica, consciência histórica e narrativa histórica
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Referências

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se o primeiro caracter ´ e um ‘n’, os n´ umeros correspondem, na ordem, ao valor ` a vista a ser pago, ao valor m´ aximo da presta¸ c˜ ao e ao valor dos juros.. Neste caso,