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Dor musculoesquelética e sua influência na performance musical entre os primeiros e segundos violinos de orquestras de câmara infanto-juvenis

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Academic year: 2023

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REVISÃO DE LITERATURA

Relevância para as Ciências da Reabilitação

Relevância para a Agenda de Prioridades do Ministério da Saúde

Relevância para o desenvolvimento sustentável

Geral

Objetivos específicos

PARTICIPANTES E MÉTODOS

Aspectos éticos

Os resultados finais foram incluídos no estudo, e os pesquisadores foram informados sobre esse processo por meio de um termo de consentimento livre e esclarecido (Anexo 1). Os questionários foram aplicados com a autorização dos responsáveis ​​legais dos alunos menores ou dos responsáveis ​​pela orquestra durante o intervalo dos ensaios. Devido à pandemia, utilizamos os questionários enviando um formulário eletrônico (via Google Forms) aos músicos através do link apropriado e retornando automaticamente para nossa análise após o preenchimento.

Delineamento do estudo

  • Local de Recrutamento do Estudo
  • Critérios de Inclusão
  • Critérios de Exclusão
  • Cálculo de Tamanho de Amostra

Para realizar o cálculo amostral, a literatura aponta uma prevalência de distúrbios musculoesqueléticos em violinistas entre 42 e 93% nesta classe. Nesse sentido, o grupo dos primeiros violinos estima uma prevalência de dor e incapacidade de 60%, enquanto os segundos violinos 85%, e levando em conta um tamanho de efeito de 0,6, com nível de significância de 5% e poder de teste de 80%, portanto , o número mínimo necessário para a pesquisa foi de 74 instrumentistas.

Procedimentos e Instrumentos de medidas

Os músicos responderam de forma independente um questionário direcionado à prática instrumental intitulado Intensidade e distúrbios da dor musculoesquelética para músicos profissionais de orquestra (Anexo 2). O objetivo de um questionário autoaplicável denominado "Questionário de Intensidade e Perturbação da Dor Musculoesquelética para Músicos Orquestrais Profissionais" (Apêndice 1) é avaliar a intensidade e a perturbação da dor musculoesquelética em músicos com 22 perguntas sobre suas informações pessoais (idade, sexo) , hábitos musicais. , a presença e intensidade da dor e a interferência desses sintomas em sua vida social e profissional (KREBS et al., 2010; LAMONTAGNE, 2012). O escore de intensidade da dor pode ser definido como a soma dos quatro itens de intensidade, ou seja, um escore que varia de 0 a 40.

Como o questionário usa os quatro itens de intensidade da dor, também é proposto um escore médio de intensidade da dor que pode ser usado como uma medida composta desses quatro itens com uma pontuação média de 0 a 10 cada (KELLER et al., 2004). A interferência da dor pode ser medida por meio de cinco itens, incluindo "humor, alegria de viver", "usar sua técnica habitual", "brincar devido aos sintomas" e "brincar o quanto quiser". Uma pontuação média de interferência da dor pode ser usada como uma medida composta dos cinco itens de interferência com uma pontuação média de 0 a 10 cada (MOKKINK et al., 2010).

Análise dos Dados

  • Variáveis

Para o item menos dor na última semana, também houve diferença significativa entre primeiros e segundos violinistas (p=0,4). Para o item "por causa da dor, eles tiveram alguma dificuldade em usar a técnica usual de tocar o instrumento", foi encontrada diferença significativa entre os dois grupos com valor no primeiro violino e no segundo violino p=0,02) . Para o item "dificuldade em tocar um instrumento musical por causa dos seus sintomas por causa da sua dor" houve diferença significativa entre os grupos com o valor do primeiro violino e o grupo do segundo violino p=0,02).

Ao comparar os resultados quanto aos gestos para alcançar os dedos, observou-se diferença significativa quanto às alterações musculoesqueléticas relatadas pelos participantes do estudo, com maior evidência no grupo de segundo violino. O estudo identificou diferença estatisticamente significativa nas queixas de dor musculoesquelética no ombro direito apresentadas pelos segundos violinos em relação aos primeiros violinos, possivelmente devido ao movimento associado ao manuseio do arco realizado por esse grupo, que tocou notas diferentes devendo atingir o grupo dos segundos violinos de uma orquestra de câmara infantil, dos 12 aos 17 anos. Os resultados mostraram que o tempo de prática, mesmo em violinistas jovens, tem impacto direto nas alterações musculoesqueléticas apresentadas pelos praticantes.

RESULTADOS

Amostra

Prevalência de sintomas osteomioarticulares

Comparação entre grupos

Após a aplicação do questionário direcionado à prática instrumental adaptada para a língua portuguesa, 74 dos 120 violinistas convidados a participar do estudo concordaram (taxa de resposta de 74%). Observou-se diferença estatisticamente significativa entre as horas médias despendidas na orquestra dos primeiros e segundos violinistas (p=0,02) (Tabela 2). As queixas musculoesqueléticas, associadas à intensidade da dor, apresentaram diferenças estatisticamente significativas no item "pior dor na última semana" quando comparados primeiros violinistas e segundos violinistas (p=0,02).

O item dor sentida durante o preenchimento do questionário também apresentou diferença estatisticamente significativa, com p=0,02 em relação aos primeiros violinistas e em relação aos segundos violinistas) (Tabela 3). Em relação às variáveis ​​relacionadas à interferência da dor na prática de seu instrumento, observamos diferença significativa no item "a presença de dor na última semana atrapalha seu humor", com valor de no grupo de primeiros violinos e no grupo grupo do segundo p= 0,02); além de diferenças no item "interferência no prazer da vida", com valor observado no grupo de primeiros violinistas e p=0,04) no grupo de segundos violinistas. O item "dificuldade em tocar seu instrumento musical tão bem quanto gostaria devido aos seus sintomas" também apresentou diferença significativa entre os grupos, com valor de para os primeiros violinistas e no grupo dos segundos violinistas p= 0,02).

Tabela 1: Características Sócio demográficas da população incluída no estudo  Características  N=74  (%)
Tabela 1: Características Sócio demográficas da população incluída no estudo Características N=74 (%)

Correlação entre hábitos musicais e intensidade de dor e sintomas

Zetterberg et al (1998) relataram em sua pesquisa com estudantes de música que a frequência de dor foi de 32% nos ombros, 28% no pescoço, 11% nos punhos e mãos e 11% na coluna torácica. O resultado das comparações da prevalência de dor entre os gêneros neste estudo diferiu de outros trabalhos realizados em músicos, pois o objetivo do nosso estudo foi identificar as alterações musculoesqueléticas que interfeririam na prática de seu instrumento entre o primeiro e o segundo violino de uma orquestra de câmara infantil com os dados coletados, portanto, em relação ao segundo violino, as mulheres tiveram mais queixas em relação às áreas marcadas, mas as áreas marcadas se contradizem. Vários autores mencionam uma maior incidência de dor em mulheres em relação aos homens, nossos resultados assim permaneceram, pois a maior incidência está relacionada a outros violinistas de acordo com os resultados.

Em geral, a postura do músico em relação ao instrumento é assimétrica e não ergonômica, o que pode ser fonte de dor e disfunção (FRANK e MÜHLEN, 2007). Em relação às queixas apresentadas pelos segundos violinistas em relação aos primeiros, possivelmente há influência do gesto, pois neste grupo é necessária maior abdução do ombro para que alcancem notas específicas inerentes à sua função na orquestra. Visto que a classe dos músicos violinistas carece de investigações científicas, o presente trabalho trouxe importantes contribuições para a discussão das questões de saúde dos músicos dessa classe, enfatizando a comparação relacionada ao gesto dos primeiros violinos em relação ao segundo às suas notas no desempenho de suas atividades.

DISCUSSÃO

LIMITAÇÕES DA PESQUISA

Título do projeto: Dor musculoesquelética e sua influência na performance musical de primeiros e segundos violinistas de orquestras de câmara infanto-juvenis Pesquisador responsável: Ari Cantuária Vilela. Prezado responsável, gostaríamos de sua autorização para convidar o menor sob seus cuidados, violinista, a participar da pesquisa "Dor musculoesquelética e sua influência na performance musical entre primeiros e segundos violinos de orquestras de câmara infantis e juvenis" , que visa compreender que mudanças no sistema muscular e esquelético podem ocorrer como resultado da prática musical com o violino. Objetivo da pesquisa: Avaliar os níveis de dor e alterações musculoesqueléticas em primeiros e segundos violinos de orquestras de câmara juvenis.

Prezado aluno violinista, você está convidado a participar como voluntário do projeto de pesquisa “Dor musculoesquelética e seu impacto na performance musical de primeiros e segundos violinistas em orquestras de câmara infanto-juvenis” sob a responsabilidade do pesquisador Ari Cantuária Vilela. Título da Pesquisa: DOR MÚSCULO-ESQUELÉTICA E SEU IMPACTO NO DESEMPENHO MUSICAL DE PRIMEIRO E SEGUNDO VIOLINO DE ORQUESTRAS DE CÂMARA INFANTIL E JOVEM. De acordo com o arquivo "PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_PROJETO_1609458.pdf" o objetivo geral do estudo é "Avaliação dos níveis de dor e alterações musculoesqueléticas no primeiro e segundo violinos de orquestras de câmara para crianças e jovens".

CONCLUSÃO

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Instituição a que pertence o Pesquisador Principal: Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) - Mestre em Ciências da Reabilitação. Acompanhamento e atendimento: em qualquer etapa do estudo, os entrevistados terão acesso para esclarecer suas dúvidas aos pesquisadores no endereço: Praça das Nações, 34 - Bonsucesso, Rio de Janeiro, CEP 21041-010 ou pelo telefone Ari Cantuária) e Mestre em Ciências da Reabilitação UNISUAM). Se você se sentir lesado por qualquer dano relacionado a esta pesquisa, o pesquisador responsável se compromete a garantir uma indenização.

Este termo de consentimento informado segue as diretrizes estabelecidas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Ficou claro para mim quais eram os objetivos do estudo, os procedimentos a serem realizados e seus possíveis inconvenientes, garantias de confidencialidade e esclarecimentos contínuos. Posso retirar meu consentimento a qualquer momento antes, durante ou mesmo depois dele, sem penalidade, dano ou perda de qualquer benefício.

Termo de Assentimento Livre e Esclarecido

Conforme arquivo “PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_PROJETO_1609458.pdf” trata-se de um estudo nacional; não centrado; frustrado; de natureza académica para obtenção do título de Mestre em Ciências da Reabilitação; patrocinado pelo Pesquisador Principal; com amostra prevista de 74 jovens músicos da região do Rio de Janeiro e Petrópolis em 1 turma; programado para começar e terminar em e respectivamente. Em média, quantas horas por semana você gasta tocando seu instrumento na orquestra (incluindo ensaios, apresentações, gravações). Em média, quantas horas por semana você gasta tocando seu instrumento fora das atividades orquestrais (isso inclui estudos individuais, música de câmara, concertos solo, por exemplo, durante as aulas, taxas, outros).

Você já teve dores/problemas que interferiram em sua capacidade de tocar seu instrumento no nível a que está acostumado? Nos últimos 12 meses, você teve dores/problemas que interferiram na sua capacidade de tocar seu instrumento no nível a que está acostumado? No último mês (4 semanas) você teve dores/problemas que interferiram na sua capacidade de tocar seu instrumento no nível a que está acostumado.

Nos últimos 7 dias, você teve dores/problemas que o impediram de tocar seu instrumento no nível a que está acostumado? Classifique sua dor circulando o número que melhor representa sua pior dor na última semana.

Parecer de Aprovação do CEP

Ficha para Caracterização daAmostra

Musculoskeletal Pain Intensity and Interference Questionnaire for Musicians (MPIIQM-

COLT no mapa corporal abaixo de cada uma das áreas onde você sente dor/problemas. Avalie sua dor circulando o número que melhor representa sua menor dor na última semana. Avalie sua dor circulando o número que melhor representa sua dor média na última semana.

Por favor, avalie sua dor circulando o número que melhor descreve o quanto sua dor está forte agora.

Imagem

Figura 2. Partes do violino cavalete.
Figura 3. Postura ao tocar o violino
Tabela 2 Características da Atividade Musical da população incluída no estudo
Tabela 1: Características Sócio demográficas da população incluída no estudo  Características  N=74  (%)
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Referências

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