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PDF Relatório Técnico/Científico

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Academic year: 2023

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Coordenação do Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde da Universidade de Vassouras, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde. Doutor pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) – Rio de Janeiro, Brasil. Carlos Eduardo Cardoso, Universidade de Vassouras (UV) Doutor pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) – Rio de Janeiro, Brasil.

Projeto e desenvolvimento de um protótipo de instrumental cirúrgico Gluteal Mesh Passer: uma alternativa para reconstruções glúteas. Dissertação de mestrado em ciências aplicadas à saúde - Universidade de Vassouras, 2020. Agradeço também à Universidade de Vassouras, onde me formei em medicina e me especializei em cirurgia geral.

Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um protótipo de instrumental cirúrgico que facilite o deslocamento e reposicionamento de tecidos para reconstrução da região glútea. PRPPG: Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade de Vassouras OMS: Organização Mundial da Saúde.

INTRODUÇÃO

A OMS oferece uma classificação simples, padrões mínimos e formulário de registro para equipes médicas estrangeiras que podem fornecer cuidados cirúrgicos e de trauma imediatamente após um desastre repentino. A EME pode ser Tipo 1 (atendimento ambulatorial de emergência), Tipo 2 (atendimento cirúrgico de emergência em nível hospitalar), Tipo 3 (atendimento hospitalar de referência) ou ainda células adicionais de atendimento especializado. Os principais serviços realizados por essa equipe são admissão/triagem de pacientes novos e encaminhados, triagem e avaliação cirúrgica, suporte avançado de vida, tratamento definitivo de feridas básicas e fraturas, cirurgia de controle de danos, obstetrícia de emergência e cirurgia geral5.

As equipes do tipo 3 fornecem encaminhamento cirúrgico para pacientes internados, incluindo cuidados intensivos. Os EMEs tipo 3 devem ter pelo menos 2 mesas de operação em duas salas separadas dentro da área de operação (por exemplo, 15 hospitais de campanha) e pelo menos 40 leitos de internação (20 por mesa) com capacidade para tratar 15 casos cirúrgicos maiores ou 30 casos cirúrgicos menores por dia. EMEs tipo 3 também devem fornecer serviços cirúrgicos especializados, cirurgia reconstrutiva, serviços pediátricos complexos, cirurgia plástica avançada em sítios anatômicos específicos ou em pacientes com queimaduras extensas5.

Essas equipes do tipo 3 devem atender aos requisitos de um EME tipo 2 (formado por médicos formados em medicina de emergência e clínica geral, cirurgiões, anestesiologistas e enfermeiros) e, além disso, contar com pelo menos um cirurgião especializado em cirurgia reconstrutiva (ortopédica e plástica), um enfermeiro para cada dois leitos profissionais de terapia intensiva e lógicos5. 16 Tabela 1: Padrões mínimos de centro cirúrgico por tipo de EME (hospitais de campanha - desastres inesperados - OMS). García et al.9 relatam que a maioria dos cirurgiões percebe ao longo de sua carreira que seu trabalho pode ser aprimorado com mudanças nos instrumentos ou com a criação de novos equipamentos e novas técnicas cirúrgicas.

A maioria dos defeitos na região glútea resultantes de ressecções tumorais pode ser tratada com fechamento primário. Existem poucas citações na literatura sobre opções de reconstrução de grandes defeitos de partes moles na região glútea.15 A maioria dos estudos relata técnicas cirúrgicas para fechamento de defeitos sacrais decorrentes de grandes úlceras de decúbito, porém, nem sempre tais técnicas são boas opções para reconstrução de grandes perdas de partes moles na região glútea. sobre a extensão da lesão e a evolução do tratamento, casos cirúrgicos que requerem múltiplas abordagens, é fato que as correções secundárias da parte superior das nádegas apresentam um problema difícil de resolver devido à má vascularização de algumas áreas e à tendência à má cicatrização. Reconstruções complexas após ressecções amplas são sempre um grande desafio para o cirurgião e podem rotineiramente exigir etapas cirúrgicas especiais dependendo do resultado esperado.

19 com pequenos traumas cirúrgicos, os autores promoveram várias sessões de brainstorming para conceber a ideia de um dispositivo cirúrgico que otimizasse a passagem de uma tela apropriada para este tipo de reconstrução.

OBJETIVOS

DESCRIÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO

A função do transponder (2) é fixar e transportar uma tira de aproximadamente 40-70 cm de comprimento e 2-6 cm de largura de malha de polipropileno dentro da peça guia (1c). O transponder (2) do instrumento cirúrgico passador de malha glútea tem comprimento de 340 mm a 530 mm com diâmetro de 2 mm a 4 mm e um batente que atua como limitador de curso com diâmetro entre 9 mm a 10 mm, o que garante que o transponder (2) avance de maneira controlada. A Figura 3 mostra o instrumental montado com os componentes 1 (haste 1a e alça 1b), que juntos constituem a guia (1c) do instrumental cirúrgico passando pela tela glútea, e o componente transpositor (2), que constitui uma espécie de fio guia, com um gancho em sua extremidade distal, do instrumental cirúrgico passando pela tela glútea.

A Figura 4 mostra a guia (1c) do instrumental cirúrgico passando pela malha glútea com os componentes haste (1a) e cabo (1b) fixados por meio de um fio ou montados entre si por pressão. Na Figura 5, o detalhe A da Figura 4 é visto de forma ampliada, onde se nota o formato rombudo da ponta, que permite ao cirurgião controle e sensibilidade durante o uso, garantindo o avanço nas camadas subcutâneas sem danificá-lo, direcionando-o corretamente e servindo de guia. Na Figura 6, o transpositor (2) do passador de malha glútea cirúrgica pode ser visto de frente e de cima no corte A-A e detalhe B ampliado do formato de gancho da ponta do transpositor (2).

A guia (1c) do instrumental cirúrgico de passagem de malha glútea é introduzida e guiada nos pontos previamente demarcados A1, A2, A3, B1, B2 e B3, conforme Figura 7a, através do tecido subcutâneo entre a fáscia do músculo glúteo e a pele, e avançada e tunelizada para trazer suas extremidades para o exterior. Na fig. 7b, 7c e 7d, o dispositivo é inserido nas posições indicadas mostrando a passagem do instrumental cirúrgico passando pela malha glútea pelos locais demarcados observados na fig. 8a. O transposador (2) do passador de malha glútea cirúrgica é inserido no lúmen guia (1c) para que a banda de polipropileno possa ser conectada ao seu gancho e puxada para deslizar pelo guia (1c) para emergir em sua extremidade proximal.

O instrumental cirúrgico que passa pela malha glútea é retirado e a banda de polipropileno permanece no túnel criado com suas extremidades proximal e distal externamente. 27 O sling de polipropileno é preferencialmente confeccionado com tela de polipropileno convencional, de baixo custo e fácil obtenção, sendo rotineiramente utilizado em cirurgias para correção de hérnias inguinais, abdominais e similares. A tira de polipropileno é obtida cortando a tela convencional de polipropileno em tiras de aprox. 2 a 6 cm de largura e 40 a 70 cm de comprimento.

Dessa forma, o instrumento de referência possibilitaria a resolução de casos cirúrgicos que antes eram realizados apenas por meio de grandes incisões.

Figura 2: Transpositor.
Figura 2: Transpositor.

POSSÍVEIS APLICABILIDADES DO PRODUTO

O centro de posicionamento é capaz de puxar e girar uma ponta de coleta de sutura curvada, a ponta é uma ferramenta para prender a sutura. O que é divulgado por este documento difere da presente invenção, pois o instrumento de desvio de malha glútea consiste em um dispositivo cirúrgico de duas partes, onde a parte externa é inserida e direcionada aos pontos previamente marcados, através do tecido subcutâneo entre a fáscia/aponeurose do músculo glúteo e a pele, e avança para formar um túnel final externo. A peça interna é inserida no lúmen do molde para que a banda de polipropileno possa ser fixada a ela e puxada para deslizar pelo lúmen da peça externa para emergir em sua extremidade proximal.

O instrumento passador de tela é retirado e a banda de polipropileno permanece no túnel criado com suas extremidades proximal e distal externas, prontas para serem amarradas e ajustadas conforme necessário, permitindo o reposicionamento da região glútea. O documento PCT/KR revela a inserção de um dispositivo tubular na pele da face para formar um canal até atingir o sistema aponeurótico muscular superficial. O aparelho consiste em uma única peça que é guiada de um ponto a outro até emergir na pele.

O objeto descrito neste documento afasta-se da presente invenção por não ser composto por duas partes que se encaixem perfeitamente e não possuir uma estrutura como a parte interna que possui. 30 em forma semelhante a um fio-guia, com um gancho em sua extremidade distal. O documento americano revela um instrumento utilizado para criar um túnel subcutâneo de um ponto a outro da pele, com ponta romba que permite a criação de um canal sem grandes traumas ao tecido, podendo essa ponta ser de metal ou plástico.

A ponta do cateter é puxada através do túnel, deixando a extremidade proximal do cateter no local da incisão. A presente invenção dissocia-se do que é divulgado neste documento, que não tem finalidade próxima à do compasso de malha glútea, pois não utiliza uma peça como a parte externa do objeto de busca referenciado para abrir um túnel na pele antes de inserir a parte interna. Trata-se de um instrumento que é aplicado para criar apenas um túnel subcutâneo de um ponto a outro da pele.

A presente invenção descreve um instrumental cirúrgico que atravessa a rede glútea formada por duas peças, uma externa, em forma de cânula, e uma interna, mais fina que a externa e com formato semelhante ao de um fio-guia, com um gancho em forma de U na extremidade distal.

CONCLUSÃO

Escolha do material de tela para colocação intraperitoneal no reparo cirúrgico de defeitos de hérnia da parede abdominal. Reparação intraperitoneal de defeitos da parede abdominal utilizando telas de poliéster de colágeno e telas de polipropileno de ácido poliglicólico.

ANEXOS

Pedido de Invenção Nacional, Modelo de Utilidade, Aditivo ao Certificado de Invenção e Entrada na Fase do PCT Nacional. INSTRUMENTO CIRÚRGICO DE MALHA GLÚTEO Resumo: A presente invenção descreve um instrumento cirúrgico de passagem.

Imagem

Tabela 2: Etapas de desenvolvimento do protótipo do instrumento cirúrgico “Passador de  Tela Glútea”
Figura 1: Peça externa do passador de tela (haste 1a, punho 1b e guia 1c).
Figura 2: Transpositor.
Figura 4: Encaixe dos componentes.
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Referências

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