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Template for Electronic Submission of Organic Letters - Unesp

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Academic year: 2023

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XXVI Congresso de Iniciação Científica

Avaliação preliminar das atividades antioxidante e fotoprotetora de uma planta monocotiledônea da ordem Asparagales.

Guilherme dos Santos Mazo, Lucinéia dos Santos, Campus de Assis, Faculdade de Ciências e Letras, Engenharia Biotecnológica, guilhermemazo@hotmail.com, FAPESP, Fundunesp.

Palavras Chave: Asparagales, antioxidante, fotoproteção.

Introdução

Os flavonoides são compostos fenólicos de ampla ocorrência entre os vegetais. Possuem funções fisiológicas diversas, entre elas podemos destacar suas atividades antioxidantes, antiinflamatórias e fotoprotetora4. Por outro lado, a luz solar, através da radiação ultravioleta promove o estresse oxidativo nas células, sendo capaz de danificar a membrana, assim como o DNA celular2. Além disso, os próprios fotoprotetores disponíveis no mercado apresentam em sua composição produtos químicos sintéticos que podem lesar e promover danos celulares2. Diante dessa situação, inúmeras pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de desenvolver novos fotoprotetores, que sejam naturais e não promovam o estresse oxidativo e a injúria celular.

Objetivos

Investigar as atividades antioxidante e fotoprotetora dos extratos etanólico e hidroetanólico da mucilagem seca e da raiz seca de uma planta monocotiledônea da ordem Asparagales. Além disso, quantificar os fenóis totais e flavonoides.

Material e Métodos

Foram preparados 5 extratos: etanólico da mucilagem seca (EMS), hidroetanólico 70% da mucilagem seca (HMS), etanólico 70% do suco natural (ESN), etanólico da raiz seca (ERS) e hidroetanólico 70% da raiz seca (HRS). A atividade antioxidante foi avaliada pelo método de sequestro de radicais 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH)1. Para determinar o fator de proteção solar (FPS) foram realizadas varreduras dos extratos na concentração de 500 μg/mL e aplicado o método de Mansur3. Fenóis totais e flavonoides foram quantificados, respectivamente, pelos métodos de Folin-Ciocalteau e do uso de cloreto de alumínio (AlCl3).

Resultados e Discussão

A capacidade dos extratos em sequestrar o radical DPPH foi baseada no valor do EC50. Este corresponde à concentração em µg/mL capaz de reduzir a absorbância da solução de DPPH pela metade do seu valor inicial. O valor da EC50 foi calculado utilizando a equação da reta obtida a partir de uma curva preparada com os percentuais da atividade antioxidante de cada extrato. Dos extratos

avaliados, o resultado mais expressivo foi o do HRS (Figura 1).

Figura 1. Equação da reta com o HRS.

A Tabela 1 descreve os valores das atividades antioxidante em EC50 e fotoprotetora em FPS, das concentrações de fenóis totais em mg ácido gálico por g de extrato seco (AG/ES) e de flavonoides em mg de quercetina por g de extrato seco (Q/ES).

Tabela 1. Atividade antioxidante e fotoprotetora, dosagem de fenóis totais e flavonoides.

EC50 FPS AG/ES Q/ES EMS 53383,11 1,74 5,82 5,59 HMS 37517,92 3,19 11,12 1,83 ESN 9429,68 10,62 27,77 2,38 ERS 2422,02 18,12 64,97 24,05 HRS 2050,48 30,01 79,96 25,08 Os resultados obtidos com o ESN sugerem que as moléculas responsáveis pelas atividades antioxidante e fotoprotetora da mucilagem da planta analisada estejam presentes em sua fração líquida (suco) e que a secagem da mesma prejudica essas atividades (EMS e HMS). É possível que os ótimos resultados obtidos com a raiz (ERS e HRS) nestes testes estejam relacionados ao alto teor de fenóis e flavonoides presentes nestes extratos.

Conclusões

Os extratos da raiz apresentam resultados promissores e novos estudos serão realizados com o intuito de desenvolver um fitocosmético a partir dos mesmos.

Agradecimentos

FAPESP, processo: 2013/09903-3 e à Fundunesp.

1 Brand-Williams, W.; Cuvelier, M . E. e Berset, C. Food Sci. and Techn. 1995, 28, 25.

2 Gallagher, R. P., Lee T. K. Prog. Biophys. Mol. Biol., 2006, 92, 119.

3 Mansur, J. S.; Breder, M. N. R.; Mansur, M. C. A. e Azulay, R. D. An.

Bras. Dermatol. 1986, 61, 121.

4 Zuanazzi, J. A. S.; Montanha, J. A. Flavonóides. In: Simões, C.M.O.;

Schenkel, E.P.; Gosman, G.; Mello, J.C.P.; Mentz, L.A.; Petrovick, P.

R. Farmacognosia: da planta ao medicamento, 2003, 577.

Referências

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Introdução O presente trabalho é uma parceria entre o departamento de Geografia da Unesp -Rio Claro e o 2º sub-grupamento do corpo de Bombeiros de Rio Claro -SP, onde todo banco de