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Academic year: 2023

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XXVII Congresso de Iniciação Científica

A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA FORMAÇÃO DO LEITOR

Natani Franco Gonçalves (aluna-autora - UNESP/Faculdade de Ciências e Letras de Assis - Letras 3º ano, natinhagon@hotmail.com@hotmail.com, Eliane Aparecida Galvão Ribeiro Ferreira (orientadora - UNESP/Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Letras, Depto. de Linguística, eliane@assis.unesp.br – FUNDUNESP)

Palavras-Chave: leitura, formação do leitor, literatura infantojuvenil.

Introdução

Este texto tem por objetivo apresentar uma reflexão acerca da dialogia na contação de histórias para crianças, no âmbito do Projeto de Extensão

“Contando contos e amarrando pontos”.

Objetivos

Por meio da contação de textos que dialogam entre si, objetivou-se ampliar o repertório de leitura das crianças e desvelar-lhes a intertextualidade entre textos de diferentes autores e épocas. Assim, elas perceberam que muitas produções contemporâneas dialogam com a tradição que, por sua vez, advém da oralidade. Buscou-se, por meio do lúdico, despertar seu gosto pela leitura, além de, pelo diálogo, solicitar que discorressem sobre seus medos e os conceitos de real e fantasia.

Material e Métodos

Para as contações, utilizamos: Os três Porquinhos e Chapeuzinho Vermelho, dos Irmãos Grimm (2005);

Chapeuzinho Amarelo, de Chico B. de Holanda (2003); e A verdadeira história dos três porquinhos, de Jon Scieszka (1993). Fizemos a recepção desses textos com alunos do 2º e 5º anos. Visamos, com essa estratégia, observar suas percepções sobre os enredos e sua abordagem.

Resultados e Discussão

Pela contação, pudemos notar que cada criança possui um olhar diferente sobre as histórias.

Algumas defendiam o lobo, outras ficavam aflitas com os medos da Chapeuzinho, embora os desvinculassem da realidade. Com isso, cada versão fez com que elas tivessem uma percepção diversa sobre o medo. O livro Chapeuzinho amarelo

permitiu-lhes notar que alguns temores são infundados. Já A verdadeira história dos três porquinhos facultou-lhes perceber o discurso irônico

de um lobo que dissimula suas intenções.

Conclusões

Ao contar as histórias, notamos que as versões provenientes da tradição permanecem na memória das crianças. Após as contações, notamos que elas sabem perfeitamente a diferença entre fantasia e realidade, e segundo Corso e Corso (2006), a ficção

"acaba sendo uma saída para que certas verdades se imponham", como: a dissimulação do discurso, o diálogo entre textos e a própria concepção de medo que, na contemporaneidade, relaciona-se à violência dos centros urbanos.

Referencias

CORSO, Diana L.; CORSO, Mário. Fadas no divã:

psicanálise nas histórias infantis. Porto Alegre:

Artmed, 2006.

GRIMM, W.; GRIMM, J. Chapeuzinho Vermelho.

Ilustr. Arthur Rackham. Trad. Lia Wyler. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

HOLANDA, Chico B. de. Chapeuzinho amarelo.

Ilustr. Ziraldo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003.

SCIESZKA, Jon. A Verdadeira História dos Três Porquinhos. Ilustr. Lane Smith. Trad. Pedro Maia Soares. editora : Companhia das letrinhas, 1993, São Paulo.

Agradecimentos

Agradecemos à Pró-Reitoria de Pesquisa pela possibilidade de desenvolver nosso trabalho e de socializá-lo.

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