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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Modulação do tamanho de lóbulos testiculares de peixes do gênero Hypsolebias (Cyprinodontiformes: Rivulidae) ameaçados de extinção.

Maria Luiza Ribeiro Delgado*, Maria Rita de Cáscia Barreto Netto, Patricia Postingel Quirino, Alexandre Ninhaus-Silveira, Rosicleire Veríssimo-Silveira, Ciências Biológicas, UNESP/Ilha Solteira;

mluizardelgado@hotmail.com, bolsa de iniciação científica PIBIC.

Palavras Chave: peixes anuais, espermatogênese, espermatogônias.

Introdução

As espécies Hypsolebias sertanejo e H. janaubensis pertencem ao grupo de peixes anuais que habitam corpos d’água sazonais. Assim, atividades antrópicas com danos permanentes constituem ameaças a estes habitats, ocasionando declínio dessas populações anuais e promovendo o status de espécies ameaçadas de extinção sua entrada para a lista vermelha (AGOSTINHO, 2005; MMA, 2014).

Objetivo

Este trabalho teve por objetivo, realizar a análise dos lóbulos testiculares da espécie de peixe anual Hypsolebias janaubensis, com status de ameaça de extinção.

Material e Métodos

Foram coletados em abril de 2016, quatro exemplares machos e adultos de Hypsolebias janaubensis em corpos d’água perenes no município de Janaúba-MG (SISBio - nº 47.050-2).

Os exemplares foram anestesiados com solução de Eugenol, os testículos foram removidos e processados de acordo com técnicas usuais para microscopia de luz e corados em Metanil yellow+PAS. Os procedimentos foram realizados no LINEO, Unesp, Ilha Solteira/SP (CEUA/CEPTA- nº 004/2015).

Resultados e Discussão

Os testículos de H. janaubensis, são formados por lóbulos que terminam em fundos cegos na periferia testicular e se abrem na parte central do testículo (Fig. 1A e B). Sendo caracterizado como Tipo Lobular, e restrito por apresentar espermatogônias (Fig. 1A) somente nessa região periférica (Grier, 1981). No decorrer do desenvolvimento testicular, observa-se que a proliferação das células modula o tamanho dos lóbulos que podem, ou não, se estender até a parte central do testículo (Fig. 1A e B) de acordo com a quantidade de cistos e estágio de desenvolvimento em que se encontram as células germinativas, que são, respectivamente da menos desenvolvida a mais desenvolvida, espermatogônias (Fig. 1C), espermatócitos primários e secundários (Fig. 1D e 1E), espermátides iniciais, intermediárias e finais (Fig. 1E e 1F) e espermatozoides já no lumem (Fig. 1F). Os compartimentos germinativos espermáticos dos indivíduos foram encontrados repletos de espermatozoides, ou seja, aptos a reprodução (BROWN PETERSON, 2011). Esta fase de maturação testicular é a mais frequente, devido ao prolongado período de desova destas espécies de

peixes anuais que passam rapidamente por outras fases e se mantém aptos a desova durante o periodo de cheia dos corpos d’água (COSTA, 1998).

Figura 1. Testículos de H. janaubensis corado em Metanil Yellow+PAS. CG – compartimentos germinativos; L – Lóbulo; espermatócitos primários e secundários (Sc1 e Sc2); espermátides iniciais, intermediárias e finais (St1, St2 e St3); espermatozoides (Sz).

Conclusões

O tamanho dos lóbulos testiculares da espécie Hypsolebias janaubensis é definido pela proliferação de células germinativas presentes em cistos em seu interior.

Agradecimentos

Ao CEPTA – ICMBio, ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), UNESP-FEIS e ao LINEO pelo apoio e estrutura.

AGOSTINHO, A. A., Thomaz, S.M. & Gomes, L.Z. Conservação da biodiversidade em águas continentais do Brasil. Megadiversidade, n. 1, v. 1, p. 71-78, 2005.

BROWN-PETERSON, N.J., Wyanski, D.M., Saborido-Rey, F., Macewicz, B.J. & Lowerre-Barbieri, S.K.

(2011).

A standardized terminology for describing reproductive developmentn fishes. Mar. Coast. Fish. 3, 52–70.

COSTA, W. J. E; M. Phylogeny and classification of rivulidae revisited: Origin and evolution of annualism and miniaturization in Rivulid fishes (cyprinodontiformes: aplocheiloidei). J. Comp. Biol. V. 3, n. 1, 1998.

GRIER, H. J., Cellular organization of the testis and spermatogenesis in fishes. Amer. Zool., v. 21, p.

345-357, 1981.

MMA. Portaria Ministério do Meio Ambiente nº 445, de 17 de dezembro de 2014. Reconhece as espécies de peixes e invertebrados aquáticos da fauna brasileira ameaçadas de extinção como aquelas constantes da "Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção - Peixes e Invertebrados Aquáticos". Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2014.

Referências

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