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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

34a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Atividade Antiradicalar de Extratos de Solanum paniculatum (Solanaceae)

Gerardo Magela V. Júnior1*(PQ), Marcelo R. Amorim1(IC), Cláudia Q. da Rocha1(PG), Lourdes C. dos Santos1(PQ), Wagner Vilegas1(PQ) *gerardovieira@yahoo.com.br

1Departamento de Química Orgânica, Instituto de Química, UNESP – CP 355, CEP 14800-900, Araraquara-SP Palavras Chave: Solanum paniculatum, extrato EtOH, atividade antiradicalar.

Introdução

Solanum paniculatum L. (Solanaceae), conhecida popularmente como Jurubeba é uma espécie vegetal do tipo arbusto de 1,5-1,7 m de altura sendo encontrada de Norte a Sul do país, principalmente no Nordeste e amplamente encontrada no estado de São Paulo. Na medicina tradicional é utilizada como tônico, antitérmico e no tratamento de disfunções gástricas. Suas raízes e frutos são popularmente recomendados como purgante, para tratar icterícia, hepatite e distúrbios intestinais. A planta é um componente de várias formulações farmacêuticas incluindo: xaropes, infusões ou decocções (2%), extratos etanólicos, tinturas e elixir. A decocção das folhas é empregada para tratar parasitas intestinais, mas também indicada para desordens estomacais1,2.

Do ponto de vista fitoquímico, este gênero produz uma grande variedade de esteróides saponinas e glicoalcalóides. Além de alcalóides, os flavonóides constituem um dos grupos de substâncias mais frequentes3. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiradicalar dos extratos EtOH (70%) das folhas, frutos e caule de S. paniculatum mediante o sequestro do DPPH.

Resultados e Discussão

Os extratos EtOH (70 %), obtidos por percolação, dos talos, folhas e frutos de S. paniculatum foram submetidos a avaliação da atividade antiradicalar frente ao ensaio do sequestro do DPPH, utilizando- se quercetina e ácido gálico como controles positivo.

Os resultados obtidos (Figura 1) indicaram a seguinte ordem crescente de atividade antiradicalar dos extratos frutos<talos<folhas. Na concentração de 200 g.mL-1 os extratos apresentaram uma porcentagem de sequestro de 15,3% (frutos), 44,0%

(talos) e 50,8% (folhas). Apenas o extrato das folhas possui capacidade sequestrante superior a 50%, CE50 198,4 g.mL-1.

O perfil cromatográfico em CLAE-DAD (Figura 2) do extrato das folhas indica a presença de flavonóides, detectados pelas suas bandas de absorção no UV em 327 e 297 nm, sugerindo que estas substâncias podem ser responsáveis pela atividade antiradicalar.

0 50 100 150 200

0 20 40 60 80 100

% AA

Concentraçao (mg.mL-1) talos folhas frutos Quercetina Acido Galico

Figura 1. Atividade antiradicalar dos extratos EtOH (70%) dos talos, folhas e frutos de S. paniculatum.

nm

220 240 260 280 300 320 340 360 380

mv

0 50 100 150 200

mv

0 50 100 150 200

326

219 236

nm

200 220 240 260 280 300 320 340 360 380

mv

-100 0 100 200 300 400 500 600 700

mv

-100 0 100 200 300 400 500 600 700

327

219 241

nm

200 220 240 260 280 300 320 340 360 380

mv

-100 0 100 200 300 400 500 600 700

mv

-100 0 100 200 300 400 500 600 700

327

218

203

1 2 3

nm

220 240 260 280 300 320 340 360 380

mv

0 100 200 300 400 500

mv

0 100 200 300 400 500

219 329

nm

220 240 260 280 300 320 340 360 380 400

mv

0 200 400 600 800 1000

mv

0 200 400 600 800 1000

211 257 354

nm

220 240 260 280 300 320 340 360 380

mv

0 50 100 150 200 250 300

mv

0 50 100 150 200 250 300

219 329

4 5

6

Figura 2. Cromatograma e espectros no UV do extrato EtOH (70%) das folhas de S. paniculatum.

Conclusões

Com base no exposto, conclui-se que o extrato das folhas possui maior atividade antiradicalar, incentivando-nos à busca das substâncias responsáveis por esta atividade. Concomitantemente aos resultados preliminares, estamos buscando agregar valor a este recurso natural que já é consumido pela população e que também é usado em formulações farmacêuticas.

Agradecimentos

À FAPESP pelos auxílios financeiros e pela bolsa concedida.

____________________

1 Mesia-Vela, S.; Santos, M. T.; Souccar, C; Lima-Landman, M. T. R. e Lapa, A. J. Phytomedicine. 2002, 9, 508.

2 Botion, L. M.; Ferreira, A. V. M.; Côrtes, S. F.; Lemos, V. S. e Braga, F. C. J. Ethnopharmacol. 2005, 102, 137.

3 Silva, T. M. S.; Carvalho, M. G.; Braz-Filho, R. e Agra, M. F. Quim.

Nova. 2003, 26, 517.

Referências

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