C957v Validação de instrumento sobre competências do enfermeiro para prevenção e controle de infecções na atenção domiciliar / Jardel Nascimento da Cruz. Validar um instrumento sobre as competências do enfermeiro para prevenção e controle de infecções na atenção domiciliar. Conclusão: O construto foi validado no território nacional (Brasil) sob a opinião de especialistas para uso na atenção domiciliar e avaliação do conhecimento e prática em enfermagem, obtendo os escores necessários para avaliação das competências.
Contextualização do problema
Essa modalidade é realizada principalmente em lares de idosos, principalmente em países que não possuem APS ou home care (serviços de saúde domiciliar) por iniciativa pública ou privada (HEYDARI et al., 2018; . WIIG et al., 2018; SANDBERG et al. ., 2018 al., 2018; WIIG et al., 2018; SANDBERG et al., 2018). Supõe-se que as mudanças na formação ocorram em etapas lentas, mas que tenham obtido resultados significativos. Espera-se que os enfermeiros, na sua formação, incluam conhecimentos científicos que culminem no respeito pelas competências e habilidades profissionais na prática baseada em evidências (SOUSA et al., 2015).
Justificativa
O interesse dos pesquisadores no tema do controle de infecção na DA aumentou nos últimos anos. A relevância do estudo está voltada principalmente para a formação, levando em consideração as diretrizes curriculares da graduação em enfermagem, com vistas à prevenção e controle de infecções nas práticas assistenciais, com foco na formação pedagógica na perspectiva técnico-científica, que constituem competências que sumariamente baseada em evidências, derivadas de resultados de pesquisas. O presente estudo é importante no nível universitário, principalmente para disciplinas que envolvem temas como atenção primária, saúde pública, controle de infecção, biossegurança, segurança do paciente e estratégias de controle nos serviços de saúde.
Objeto do estudo
Questão de pesquisa
Hipóteses
Além disso, a utilização do instrumento possibilita um potencial reflexivo que possibilita a tomada de decisão do ponto de vista pedagógico, visto que é confiável no conteúdo e na aparência, que garante sua aplicação nos serviços e pode ser utilizado não apenas para enfermeiros (público-alvo ) como e para alunos, dirigentes e professores sob medidas adaptativas. Não há validade de conteúdo e face no instrumento sobre as habilidades dos enfermeiros para prevenção e controle de infecção na atenção domiciliar.
Objetivos
Geral
Específicos
Prevenção e controle de infecções na atenção domiciliar
Essas infecções, que são ainda mais perigosas quando acometem os idosos, com problemas de mobilidade, doenças crônicas e incapacidades, pois causam alta taxa de mortalidade (LUJÁNA; LUJÁNB; MAMANIC, 2012; NARCISO et al., 2012; PADOVEZE; FIGUEIREDO , 2014; ALVES; EDELWEISS; BOTELHO, 2016; PEDRAZA; ROCHA; SALES, 2016; FERREIRA et al., 2017). Esse fator confirma a necessidade de implementação de medidas educativas voltadas aos profissionais, como palestras, filmes e outras formas de divulgação de informações de forma lúdica para facilitar o aprendizado (VALLE, 2013; SOUSA et al., 2015). Também é necessário que esses profissionais tenham a capacidade de identificar as necessidades pessoais de cada paciente para oferecer um atendimento personalizado; não esquecendo de garantir a integração com os diferentes profissionais, pois o cuidado deve ser realizado com uma perspectiva multiprofissional (LUJÁNA; LUJÁNB; MAMANIC, 2012; NARCISO et al., 2012;.
O cenário do serviço de atenção domiciliar
A atuação da EMAD na AD é considerada de grande importância no Brasil (PORTELA; GALHEIGO, 2015; VALLE et al., 2016). Estando entre Austrália, Arábia Saudita, Cuba, Brasil, Inglaterra, Japão, Suécia, Taiwan, Canadá, China e Ontário (LÉGARÉ et al., 2014;. (WACHS et al., 2016; VALLE et al., 2016).
Competências do enfermeiro para prevenção e controle de infecções na atenção domiciliar
Assim como o conhecimento dos sinais e sintomas das infecções bacterianas, fúngicas, virais e parasitárias, bem como seus mecanismos de prevenção, transmissão e tratamento (VALLE et al., 2016; POZZOLI; CECÍLIO, 2017; CASTRO et al., 2018). Entende-se que a prevenção de infecções também é relevante para o conhecimento sobre o uso de substâncias antimicrobianas e acesso a orientações educativas, bem como medidas para minimizar eventos adversos a fim de reduzir o potencial e surgimento de resistência bacteriana (LEE et al., 2017). O conhecimento do sistema de vigilância epidemiológica, conceitos e doenças de notificação obrigatória, resistência microbiana e suas implicações como a política de uso racional de antimicrobianos são fatores importantes para garantir cuidados precisos no domicílio (VALLE et al., 2016).
Teoria e modelo de construção de instrumentos psicológicos
Em 1954, a American Psychological Association (APA), juntamente com a American Educational Research Association (AERA) e o National Council on Measurement in Education (NCME), publicaram a primeira versão dos padrões norte-americanos para testes (OLIVEIRA et al. , 2017). Assim, segundo Valle (2013), a questão da prevenção e controle de infecções na DA tem sido fortemente discutida nos últimos anos, havendo uma necessidade crescente de validação especializada de instrumentos de medida para certificar a confiabilidade dos pontos (OLIVEIRA et al. al ., 2017). Ressalta-se que a síntese da validade de conteúdo não necessita de uma amostra quantitativa, mas de um grupo de especialistas que analisem qualitativamente o conteúdo (OLIVEIRA et al., 2017).
MATERIAL E MÉTODO
Tipo de estudo
Local da pesquisa
Levantamento bibliográfico (polo teórico)
A busca dos estudos foi realizada com base nos critérios definidos pelos manuais de cada base de dados e nos descritores controlados e não controlados limitados pelos Medical Subject Headings-MeSH, CINAHL Headings and Descriptors of Health Sciences (DeCS) combinados com os operadores booleanos "AND" e. No Scielo, as estratégias foram utilizadas com os descritores habilidades AND (enfermagem) AND (enfermagem) AND (prevenção e controle de infecção) AND (habilidades) OR (conhecimento) AND ("visita domiciliar") OR (cuidados de saúde) OR (população) AND (“Cuidados Domiciliares”) AND (Enfermeira) E (Enfermeira) AND (“Prevenção e Controle de Infecções”) AND (Habilidades) AND (“Cuidados Domiciliares”) OU (Visitas Domiciliárias E Assistência Comunitária OU EMAD) . No CINAHL, via EBSCO: (Enfermagem) AND (competência) AND (“prevenção de infecções”) AND (“Cuidados Domiciliares”) OU (“Serviços de Atendimento Domiciliar”) OU (“Enfermagem de Atendimento Domiciliar”) OU (cuidados de enfermagem domiciliar OU domiciliar enfermagem assistencial).
Instrumento elaborado por Valle (2013)
Construído por dois pesquisadores brasileiros, o instrumento validado contempla 58 habilidades de enfermeiros sobre prevenção e controle de infecções na AD, confirmando o contexto de experiências de profissionais que assistem nesse contexto, possibilitando a avaliação e visão do perfil de formação profissional tendo em vista o conhecimento e práticas (VALLE, 2013). Em termos de competências específicas, destacam-se: 25 - transmissibilidade de infeções no GR, 26 - eliminação e tratamento de resíduos no GR, 27 - notificações no RG, 28 - feridas e curativos, 29 - administração de medicamentos, 30 - resistência à atividade microbiana, 31 – conhecimento das doenças da DA, 32 – cadeia antimicrobiana, 33 – técnicas adequadas para procedimentos, 34 – biossegurança, 35 – diagnóstico de infecções, 36 – treinamento de leigos, 37 – protocolos e manuais, 38 – anamnese, 39 – habilidades diagnósticas, 40 – esterilização e desinfecção, 41 – aspectos das ciências morfológicas, 42 – bexiga, estômago, sondas nasogástricas e cateteres, 43 – procedimentos baseados em evidências, 44 – materiais e recursos, 45 – uso de luvas, 46 – controle de materiais e feridas, 47 – assepsia e 48 – remoção de perfurocortantes (VALLE, 2013). Além disso, o construto inclui conhecimento sobre controle de infecção em sondas e cateteres, tipos de materiais para assepsia (PVPI, álcool e clorexidina), materiais e tempo adequado para higienização das mãos, manuseio e descarte de resíduos de serviços de saúde e cuidados com acessos vasculares na administração de drogas intravenosas.
População, amostra, critérios de inclusão e exclusão
Coleta de dados: período, instrumentos e procedimentos
Aos juízes foram solicitados dados sobre características sociodemográficas e critérios adaptados para juízes teóricos e técnicos, conforme sugerido por Fehring (1994) (APNEX D e E). Ressalta-se que, após a finalização da coleta de dados, ocorreu uma análise crítica dos critérios de inclusão dos avaliadores pelos pesquisadores. A avaliação dos avaliadores foi feita por meio da escala Likert personalizada (ANEXO I), que contém os itens discordo, concordo ou concordo parcialmente, aplicada nos formulários do Google juntamente com a ferramenta (não validada) (VALLE, 2013) (ANEXO H) e os instrumentos com os critérios propostos por Marinho et al., (2016) (ANEXO J) para avaliação da aparência.
Organização, processamento e análise dos dados
Ao obter valores abaixo de 0,75, foram analisadas as sugestões dos juízes para reformulação dos artigos (OLIVEIRA, 2013). Os dados para avaliação estão listados em tabelas e gráficos e são descritos com proporções numéricas (n) e percentuais (%) em frequência relativa e absoluta. Os dados para a avaliação foram tabulados e representados graficamente e descritos com proporções numéricas (n) e porcentagens.
Aspectos éticos e legais
Realizar capacitação de cuidadores leigos para atuação em ambiente domiciliar sobre prevenção e controle de infecções. Ter conhecimento sobre a prevenção e controle de infecções por meio de sondas (vesicais, gástricas e nasoentéricas) e cateteres (periféricos, centrais e fístulas) no ambiente domiciliar. Ter conhecimento sobre a prevenção e controle de infecções por meio de sondas (vesicais, gástricas e nasoentéricas) e cateteres (periféricos, centrais e fístulas) no ambiente domiciliar.
Antes das modificações: Ter conhecimento sobre prevenção e controle de infecções com sondas (vesicais, gástricas e nasoentéricas) e cateteres (periféricos, centrais e fístulas) no domicílio. Após modificações: Ter conhecimento sobre prevenção e controle de infecções com sondas (vesicais, gástricas e naso ou oroentéricas) e vasculares (periféricas, centrais e dreno) no domicílio. Tem conhecimento do planejamento de medidas de prevenção e combate às infecções na atenção domiciliar.
Possui conhecimento sobre prevenção e manejo de infecções com sondas (vesicais, gástricas e naso ou oroentéricas) e vasculares (periféricas, centrais e drenos) no ambiente domiciliar. Realiza treinamento para cuidadores leigos com exemplos reais de controle de infecção no ambiente domiciliar. Cabe ressaltar que o conhecimento do processo e mecanismo das infecções no ambiente doméstico contribui para a redução dos principais problemas (CLIFTON et al., 2018; DEVIK et al., 2018; LEE et al., 2018).
Houve mudança de termos para a sigla "HAI", repetição da palavra "Home Care" em termos generalizados como "Healthcare Associated Infections" e alternativas como home care e home care, semelhante ao estudo de Áfio et al. ., (2016) e Leite et al., (2018) com modificações na linguagem tornando o construto facilidade para transmitir informações e clareza das informações. Você está convidado a participar da pesquisa intitulada "Validação de um instrumento sobre as competências do enfermeiro para prevenção e controle de infecções na atenção domiciliar", desenvolvida por Jardel Nascimento da Cruz, aluno do curso de mestrado em enfermagem da Universidade Federal de Piauí (UFPI), sob a direção do Prof. O objetivo principal do estudo é validar um instrumento sobre as habilidades dos enfermeiros para a prevenção e controle de infecções na atenção domiciliar.
Implementar medidas de biossegurança no ambiente doméstico. cuidadores leigos para atuar no ambiente domiciliar na prevenção e controle de infecções. Elaborar protocolo e medidas de prevenção e controle de infecções no ambiente domiciliar. anamnese para coleta de informações. capacidade de diagnosticar infecções previamente durante o atendimento domiciliar. esterilização e desinfecção do material a ser utilizado no ambiente domiciliar. microbiologia, anatomia, fisiologia, patologia, imunologia e farmacologia em relação a. investigar o controle de infecção. vesical, estomacal e nasoentérica) e cateteres (periféricos, centrais e fístulas) em ambiente domiciliar.
CONVITE PARA TÉCNICA DELPHI
Ter conhecimento sobre Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) para prevenção e controle na atenção domiciliar com base em legislações, manuais e orientações de saúde. Conhece o ciclo de transmissão das infecções e os fatores susceptíveis, bem como os fatores intrínsecos (doenças da pele e doenças crônicas) e extrínsecos (higiene do ambiente doméstico, peridomiciliar e pessoal) do paciente que facilitam o surgimento de infecções. Ter conhecimento sobre material e tempo suficiente para higienização das mãos na técnica correta no ambiente domiciliar.
Possui conhecimento sobre os riscos e cuidados para prevenção e controle de infecções relacionadas ao acesso vascular na administração de medicamentos. Reconhece a atenção domiciliar como um serviço de assistência qualificada, garantindo o cuidado à pessoa e à comunidade no SUS. Controla a gestão dos recursos domiciliares (materiais e instrumentos) para a prevenção de infecções hospitalares e comunitárias no domicílio.
Desenvolve medidas preventivas no cuidado de infecções respiratórias, urinárias, de pele e outras na comunidade em torno da educação da equipe de enfermagem durante a internação e após a alta. Mantém-se informado sobre aspectos relevantes da prevenção e controle de infecções hospitalares e comunitárias no domicílio em treinamentos, palestras, cursos ou outros nos últimos 5 anos. Inclui uma assistência humanizada que coloca os atores sociais (pessoa, família e sociedade) na abordagem do processo saúde-doença a fim de reduzir as infecções na atenção domiciliar.
Processe feridas crônicas e agudas e outras lesões de pele para evitar a transmissão microbiana ao paciente e ao profissional de atendimento domiciliar. Reconhece a atenção domiciliar como serviço de assistência qualificada, garantindo o cuidado à pessoa e à comunidade no SUS. Avaliar o cuidado humanizado colocando os atores sociais (indivíduos, famílias e comunidades) na abordagem do processo saúde-doença para reduzir as infecções na atenção domiciliar.
