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Comunidades de aranhas (Araneae) em cultivos de seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.) no Estado de São Paulo

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Comunidades de aranhas (Araneae) em cultivos

de seringueira

(Hevea brasiliensis

Muell. Arg.)

no Estado de São Paulo

Isabela Maria Piovesan Rinaldi 1 Gustavo Rodrigo Sanches Ruiz 2

ABSTRACT. Spider cornrn unities (Araneae) on rubber tree (Hevea brasiliensis Muell. Arg.) plantations in São Paulo State, Brazil. The spider fauna co mpositi on of three rubber tree co mmercial plantations in the Northwest part of São Paulo State, Brazil , was characteri zed for both canopy and li tter strata. On seven occasions fram April 2000 to October 200 I, samples were taken by beating sheet and hand capture, res ulting in a total of 946 individuaIs, belonging to 24 fam ilies and 11 9 species. The most co mmon speci es were ltalaman santamaria Brescovil , 1997 and Teudis sp. (Anyphaenidae), Caslianeira sp. and Falconina aff. g racilis (Corinnidae), Paracle-ocnemis sp. (Philodramidae), lbo fypora nga ,wideae Mello-Leitão, 1944 (Pholcidae) , Ch ira spinipes (Taczanowiski , 1871 ) and Rudra sp. (Salticidae), A chaearanea hirla (Taczanowiski , 1873) and Coleosom.a jloridanum (Banks, 1900) (Theridiidae) and Coeldia sp. (Titanoecidae). Anyphaenidae, Theridi idae and Salticidae were the mosl abundant fami lies in the canopy, while Pholcidae and Co rinnidae in the litter. Spider abundance was found to be, in general , positively correlated to the litter volume and density of branches in the trees. The use of acaricides and insecticides for one plantation resulted in a dec rease in spider abundance for both strata. Abundance values among the sampl es suggest thal lhe canopy sp ider abundance decreases with lhe loss of leaves in lhe dry seaso n. Simultaneous ly, li tter spider abundance increased in lhi s season, because of the increase in lilter volume. The moSl aclive canopy spiders , like runners and stalkers, should be in vestigated For their potenlial as pest contraI agents. KEY WORDS . Spiders, Hevea brasiliensis, guild s, biodiversity, peslicides

Aranhas co mpõ e m um dos gru pos de predadores nativos mais abundantes na maioria dos habitats terrestres , incl u indo os agríco las. Como inimigos naturais de artrópodes , as aranhas podem contr ibuir n a reg ul ação das pop ul ações de in se tos e de ácaros fitófagos, prejudiciais para cultivos comerciais. Por esta razão , as a ranhas têm sido ativamente preservadas em áreas agríco las da China (ZHAO 1993 apud

MARC & CANARD 1997).

Estudos sobre biodiversidade e ecolog ia básica desses p redadores em agro-ecoss istemas são fundamentais para uma utilização m ais racional do ambiente pe lo homem. Levantamentos conduzidos em áreas agrícolas têm revelado alta d iversi-dade de aranhas (RI NALDI & FORTI 1997), o que afasta a idéia freqüente de q u e os sistemas agrícolas são sim plificados quanto à araneofauna.

1) Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Unive rsidade Estadual Paulista. Caixa Postal 510 , 18618-000 Botucatu, São Paulo, Brasil. E-mail : rinaldi@ibb.unesp.br

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Hevea brasilien.sis Mue ll. Alg., Euph orbi aceae, te m gra nde importânc ia eco nô mi ca na produção de látex. Seu c ulti vo na região no roes te do Estado de São Paul o e ncontra-se e m franca expansão segund o d ados da "Assoc iação Pauli sta de Prod utores e Beneficiadores de Borracha".

Este estud o tem o objeti vo de carac te ri zar as comunid ades de aranh as presentes e m serin gais, até agora desconhecidas, dete rmin and o a abun dâ nc ia, a composição de famíli as, a di versidade de espécies e grupos eco lógicos (g uildas) , tanto na copa d as árvores qu anto no fo lhed o, bem como, co mparar as co muni dades dos di fe re ntes culti vos.

MATERIAL E MÉTODOS

Os c ulti vos de H. brasiliensis estudados locali zam-se nos muni c ípi os de

Cedra l (20055'3 0"S , 49° 16'49"W ), Pindorama (2 1 ° 13'43"S, 48°54' 54"W ) e T aqu a-ritin ga (2 1 °26 ' 39"S, 48°37' 52"W ), no noroeste do Es tado d e São Paul o. No culti vo de Taqu aritin ga admini stram-se co nstantem ente os acari c idas- in seti c idas de lta-methrin , mo noc rotophos e propargite.

O clim a da reg ião noroeste do Estado de São Paul o carac te ri za-se por apresentar du as es tações , um a úmid a (de outubro a março), co m te mpe ratura médi a de 26,4°C , e outra seca (de abril a sete mbro), co m te mperatura médi a de 2 1 ,O°C (BARCHA & A RID 1971 ). O vo lume de prec ipitação d a es tação úmid a represe nta 85 % d a prec ipitação total anua l.

Foram reali zadas sete co letas trimestrais, e ntre abril de 2000 e o utu br o de 200 I . A cada co leta fo ram amos tradas, al eatori ame nte, três árvores e m cada área de c ulti vo, totali zand o, ao fina l do ex perim ento, 63 árvo res.

O método de coleta utili zado para am ostrar a copa das árvores fo i a bati da, med iante um cabo te lescóp ico , de todos os ga lh os inferi ores a 4 m de a ltura, sendo os ma is ba ixos sac udid os manua lmente, co m violê nc ia, obre um le nçol de 5 m2.

Para amostragem do fo lhed o, foram capturados po r do is co letores os artrópodes presentes nas fo lhas , frutos e so lo fragmentado, e també m aque les habita ntes da ba e do tronco, num a área de I m2, cercada por um a mo ldura de made ira, ao redor de cada árvore a lvo, com es forço de coleta padro ni zado e m 15 minu tos .

O mate ri a l es tá depos itado na coleção c ientífi ca do Departam ento de Zoolo-gia do Instituto de Bi oc iê nc ias da UNESP, Campus de Botu ca tu, São Paul o. A caracteri zação das g uild as, ou sej a, da ex pl oração s imil ar de rec ursos s imil ares po r grupos de es pécies, fo i baseada em UETZ et a i. ( 1999) e em observ ações de ca mp o. A superguild a das aranh as caçadoras foi dividid a e m caçadoras c uspide iras (Scy to-did ae), caçad oras por emboscada (Philodromid ae, Se lenopidae e Th omi s id ae), caçado ras perseg uid oras (Salticidae), caçadoras de so lo (Caponiid ae, Corinnid ae, Dipluridae, Gn aphos idae, Lycos idae, Miturgidae, Seges triidae e Zodarii dae) e caçadoras de fo lh agens (An yphaenid ae, Senoc ulidae e Sparass idae), enqu anto a superguild a das aranh as tecelãs foi dividid a e m tecelãs orbi c ul ares (A rane idae e Te rrag nathid ae), tecelãs errantes (Linyphiidae), tece lãs tridime ns ionai s (Dic ty ni -d ae, Ph olci-dae e Theri-dii-dae) e tecel ãs e m lençol (Filistati-d ae e Tita noec i-dae). A inc lusão de Dipluridae na superguild a das caçad oras é justifi cada pe lo fa to de que a úni ca espéc ie coletada não apresentou hábitos de Dipluridae tecelãs.

(3)

Comunidades de aranhas em cultivos de seringueira ...

A diversidade e a uniformidade da araneofauna de cada c ulti vo foram calc uladas pelos índices de Shannon-Wie ner (H ', log 10) e de PieI ou (e), respectiva-mente (ODUM 1988).

RES ULTADOS

Foram coletados 946 indivíduos , pertencentes a 24 fa míli as e 119 espécies (Tab . I) , com base em espécimes adultos e im aturos.

Onze espécies representaram 52% (N

=

493) das aranhas co1etadas, a saber, ltalaman santamaria Brescovit, 1997 e Teudis sp. (Anyphaenidae), Castianeira sp . e Falconina aff. gracilis (Keyserling, 1891) (Co rinnidae), Paracleocnemis sp. (Philodromidae), lbotyporanga naideae Mell o-Leitão, 1944 (Pholcid ae), Chira spinipes (Taczanowiski, 1871 ) e Rudra sp. (Salticidae), Achaearanea hirta (Tacza-nowiski , 1873), Coleosomaflo ridanum (Banks, 1900) (Theridiidae) e Co eidia sp. (Titanoecidae).

A biodiversidade de fam íli as e espéc ies de ara nh as no folhed o fo i sempre maior que na copa, nos três cu lti vos . O núm ero de famílias de aranhas foi maior nos cultivos de Cedral e de Taquaritinga do que no de Pindorama, e o maior núm ero de espécies foi observado no culti vo de Cedral , seguind o-se os de Taquaritinga e Pindorama. Já a ab und ância total foi maior no culti vo de Pindorama, seguid o pelos de Cedral e Taq uaritin ga. A ab und ância variou e ntre os dois es tratos dos culti vos , ora sendo maior na copa do que no folhedo (Cedral), ora o in verso (Pindorama), ou ainda iguais (Taquaritinga). A diversidade e a equitabilidade de es pécies foram inversamente proporcionais à abundânci a (Tab. I).

Tabela I. Abundância, número de famílias e de espécies de aranhas e índices de dive rsidade e de equitabilidade nos três cultivos de Hevea brasiliensis na região noroeste do Estad o de São Paulo.

Cultivo Estrato Número famílias Número espécies Abundância H'

Cedral Copa 11 33 232 1,025 0,675

Folhedo 15 39 140 1,319 0,829

Total 19 66 372 1,427 0,784

Pindorama Copa 10 23 179 0,995 0,731

Folhedo 17 40 210 1,035 0,646

Total 17 52 389 1,238 0,718

Taquaritinga Copa 6 17 93 0,970 0,788

Folhedo 17 44 92 1,507 0,911

Total 19 56 185 1,545 0.884

Total 24 119 946

Das 24 famílias , 14 fo ram responsáveis por95 % a 99 % do total de indivíduos em cada localidade, e ocorre ram nos três c ulti vos (Fig . 1). Na comparação en tre os cultivos , apenas duas ou três famílias foram excl usivas de cada um (Fig. I).

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: FILISTATIDAE

PINDORAMA

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SEGESTRlIDAE

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TETRAGNATHIDAE

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CEDRAL

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SELENOPIDAE

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THOMISIDAE

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DIPLURIDAE

MITURGIDAE

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TAQUARITINGA

Fig. 1. Co-oco rrência de familias de aranhas nos três cultivos de Hevea brasiliensis na regi ão noroeste do Estado de São Paulo.

c itadas, ac rescidas de Pholcidae, e ntre as duas prime iras, represe ntaram 8 1 % d as aranh as no culti vo de Pindorama. No cultiv o de Taquaritin ga, as fa míli as mais freqüentes fo ram T heridiid ae, Sa ltic idae e An yph ae nidae, somand o 67 % do to ta l de aranh as e nco ntradas (F ig. 2) .

A araneofaun a da copa teve os maiores picos de abundância no iníc io das estações secas (abril), diferentemente d a faun a d o folhedo, que te ve picos nas estações úmid as dos do is anos de amostragem nos culti vos de Cedra l e Pindorama. N o c ulti vo de Taquaritin ga, a abundância foi me nor que nos de mais c ulti vos, tanto na copa qu anto no folhedo, apresentando, es te últim o, abundânc ia ba ixa e co nsta nte (Fig. 3).

Fo ram ev idenc iadas no ve catego ri as de guild as de aranh as, c in co de caça-doras e qu atro de tece lãs (Fig. 4). E m todo s os culti vos , predomin aram as aranh as caçadoras de fo lhage m (princ ipalmente A nyphaenid ae), as tecelãs tridim ensio na is (Theri d ii dae e Ph olc idae) e as perseguid oras (Salticidae) . Anyphaenid ae fo i a princi pal aranh a da copa nos três c ultivos.

Toda a árvore é co loni zada por aranh as, incluindo os artefatos usados na ex ploração do látex. A. hirta e I. naideae ocuparam com grand e freqü ênc ia os espaços entre os co pos coletores e os troncos das árvores . A copa abri go u principalmente aranh as caçadoras de fo lhagem, isto é, aranh as cO ITed oras de curtas di stâncias, que capturam presas co m grande agilidade e rapidez à noite. Já no fo lhed o, predominara m tece lãs tridimensionais e caçadoras de solo (principalmente Co rinnidae). Registro u- se intensa coloni zação das cascas secas dos frutos de H. brasiliensis caíd os no solo por I. naideae e, co m menor freqüência, por Coe/dia sp. (Fig. 5).

(5)

Comunidades de aranhas em cultivos de seringueira ...

Cedral

I Corinnidae

I

Theridiidae I Salticidae

I

Anyphaenidae I Outras famílias

Pindorama

I

Theridiidae

I

Corinnidae

I

Salticidae

I Pholcidae

I

Anyphaenid ae I Outras famílias

TaQuaritin2a

I

Anyphaenidae I Salticidae

I

Theridiidae

'.:

-: J

Outras fa mílias

o

10

20 30

40

Freqüência (%)

Fig. 2. Distribuição das familias mais freqüentes nos três cultivo de Hevea brasiliensis na região noroeste do Estado de São Paulo.

100

.'

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80

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60 : " ·· ···Cedral

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Copa

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--Pindorama

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Abr. Jul. Out. Jan. Abr. Jul. Out.

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Abr. Jul. Qut. Jan. Abr. Jul. Qut.

2000 / 2001

(6)

B doras cuspideiras Tecelãs orbiculares Tecelãs errantes

I Caçadoras por emboscada Cedral

I Tecelãs em lençol

Caçadoras de solo Caçadoras perseguidoras Tecelãs tridimensionais

I Caça doras de folhagem

o

5 10 15 20 25 30

n

Caçadoras cuspideiras

I Tecelãs orbiculares

Pindorama

I

Tecelãs errantes

j Caçadoras por emboscada

J Tecelãs em lençol

I Caçadoras de solo

I Laçaaoras persegu idoras

I Tecelãs tridimensionai s

I Ca çadoras de fo lhagem

o

5 10 15 20 25 30 35

セ、ッイ 。ウ@ cuspideiras

Tecelãs orbiculares Taquaritinga

Tecelãs errantes

I Caçadoras por emboscada

I Tecelãs em lençol

I Caçadoras de solo

I Caçadoras perseguidora

I

Tecelãs tridi mensionais

I Caçadoras de folh agem

o

5 10 15 20 25 30 Freqüência (%)

Fig. 4 . Freqü ência (%) de guildas de aranhas coletadas nos três cultivos de H. brasiliensis na região noroeste do Estado de São Paul o. Guildas conforme UETZ el aI. 1999.

DISCUSSÃO

A compo ição de famílias e de espécies ma is co muns nas áreas es tudadas va ri ou de um culti vo para outro, devido a ca racterísticas próprias de cada um , co mo a quantidad e de ram o , deciduidade, prod ução de fruto s e o volume do folhedo, obse rvados durante as a mostrage ns. Para o cultivo de Pind ora ma, com árvores de copas mais den sas , reg istramos ma ior abundânc ia de aranh as habitantes de copa (fig. 4), certamen te pe la maior quantidade de mi cro hab itats que representam , co nforme obse rvado por vári os autores, de ntre eles H ATLEY & M ACM AHO N ( 1980) .

(7)

Comuni dades de aranhas em cultivos de seringueira ...

Caçadoras de emboscada

Paracleocnemis 5J1

/

Tecelãs tridimensionais Achaearan/!Jl hirta lbotyporanga naideae Coleosoma j1(JridanulII

Caçadoras de solo Castianeira spp Falconi1Jll alf. gracilis

Fig . 5. Ocorrência das espécies mais freqüentes de aranhas e suas guildas em cultivos de seringueira.

Também no cultivo de Pindorama, observou-se I. naideae co mo a es péc ie mais abundante, ocupando o grande número de frutos secos presentes no folhedo . O volume e estrutura do fo lhedo fo ram repo rtados por vári os auto res (UETZ 1979; BULTMAN et aI. 1982; JENN INGS et aI. 1988) co mo fa tores qu e influe ncia m pos iti -vamente a abundância de aranh as.

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Em todos os c ulti vos, a diversidade da fa un a no fol hedo foi se mpre maior q ue a d iversidade na copa. A fe nolog ia das seringue iras afeto u o padrão de ab und ância das aran has , pois com a deciduidade foli ar que ocorre na estação eca, a ab und ância das ara nh as na copa dec linou, provave lmente em decorrê nc ia da diminui ção de esconderij os e de presas. Simultaneamente como co nseqüência do acúmul o das folhas que caem na estação seca, aum entando a quantidade de mi c ro-hab itats, ocorreu um aumento na ab und ância de aranh a ' no fo lhedo (F ig. 3).

A presença de aranh as caçado ras de fo lhagem, e também as perseguidoras na copa das serin gue iras , por sua alta freqüênc ia e estratégia at iva de predação, devem ser inve tigadas como potenc iais agentes no con trole natural das popu lações de pragas.

AGRADECIME TOS . Este trabalho foi fin anciado pela Fundação de Amparo à Pesqui sa do

E tado de São Pa ulo (FAPESP) como parte do Programa B 10T AlFAPESP - O Instituto Virtu al da Bi odi versidade (www .biotasp.org. br) . Os autores agradecem a Reinaldo J. F. Fe res e De ni se

C. Rossa-Fe res (UNES P- São José do Rio Preto) pelas sugestões ao manuscrit o, e à eq uipe de

acarol ogistas da UNESP, Camp us São José do Rio Preto, pe la colaboração nos trabalhos de campo. A M.AL Marques , Fundação Zoobotânica, Rio Grande do Sul: A.D. Brescovit, Instilllt o Butant an, São Paulo e G.B. Edwards, Division of Plant Industry, Gainesville, E UA , pe las ide nti fi cações de Theridiidae e Pho lcidae, Clubi ono idea e Salti cidae, res pecti va me nte. A J .M. Pi sani pe lo desenho.

REFERÊNCIAS

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Re cebido em 08.IV.2002: acei to em 1S.Y 111.2002 .

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