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Estudos sobre a nutrição mineral do arroz: X. marcha de absorção de micronutrientes pela variedade IAC-25.

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Academic year: 2017

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ESTUDOS SOBRE A NUTRIÇÃO MINERAL DO ARROZ.

X. MARCHA DE ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES PELA VARIEDADE IAC-25 *

E. M A L A V O L T A * * ,

A. F L O R I O * * * , A.P. O R E L L A N A * * * , A.P. C R U Z * * * , A.A. F R E N H A N I * * * , A. TOSTA S I L V A * * * ,

B.N. R O D R I G U E S * * * , C. NÓBREGA***, D.F. A Z E R E D O * * * , E.M. P A U L O * * * , F. ASSIS OLIVEIRA****,

H.H.G. PEREIRA****,

C.P. CABRAL****, L.H.S. PAVAN***** L.A. DARIO*****,

F.C. ANTONIOLLI*****

RESUMO

Em condições controladas estudaram-se: acu-mulação de micronutrientes e produção de ma¬

teria seca pela variedade de arroz IAC-25.

A curva que descreve a produção de matéria seca total em função do tempo apresentou a

* Com ajuda da FAPESP e do CNPq. Entregue para publicação em 14/12/1981.

** Departamento de Química, E.S.A. "Luiz de Queiroz", USP.

*** Estudantes de pós-graduação.

**** Auxiliar de Laboratório, CENA-USP.

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tendência a sigmóide. Com respeito a acumu-lação global de micronutrientes, entretan-to, o mesmo foi observado somente no caso do ferro.

INTRODUÇÃO

A literatura a respeito da nutrição e da adubação do ar roz de sequeiro, o sistema de produção mais difundido no Bra-sil, foi resumida por MALAVOLTA ( 1 9 7 8 ) . Entre os micronutrien

tes o que se mostra mais comumente em falta é o zinco. A d e -ficiência pode ter varias causas que não se excluem mutuamen-te: pobreza no solo, particularmente no cerrado; movimento de terra expondo camadas inferiores mais pobres no elemento; d i -minuição na disponibilidade provocada pela calagem excessiva; doses pesadas de fósforo empregadas na adubação; baixa capacj dade para a absorção do zinco do solo. 0 contro.le da deficiên cia se faz geralmente incluindo-se óxido ou sulfato de zinco na adubação de plantio ou aplicando o segundo em solução nas

foi has.

0 conhecimento dos períodos de maior exigência dos m i -cronutrientes ê condição necessária para se saber se a aplica cão dos mesmos terá ou não eficiência no sentido de corrigir uma falta que se manifestou ou que, pelos dados locais dispo-níveis, espera-se que possa se manifestar.

Na literatura disponível encontrou-se apenas o trabalho de GILMOUR ( 1 9 7 7 ) .

MATERIAIS E MÉTODOS

As mudas foram obtidas pondo-se as sementes para

germi-nar em vermiculita umidecida com sulfato de cálcio 10~^M. Em

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era trocada cada 2 semanas, era continuamente arejada para e-vitar a formação de sul fetos no meio. Amostras de plantas

fo-ram colhidas para determinação da matéria seca e analise mine ral (B-curcumina; Cu, Fe, Mn e Zn - absorção atômica) nos

se-guintes períodos em dias após germinação (DAG) - 21 (inicial),

50 (perfi1hamento pleno), 70 (emborrachamento), 91 (panícula)

e 1 1 0 (colheita, grãos secos).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados de produção de matéria seca aparecem na

Tabe-la 1 . Nas 3 primeiras amostragens não houve separação dos

ór-gãos integrantes da parte aérea. Pode-se verificar o aumento considerável na produção de matéria seca no período que se prolonga do emborrachamento ã emissão da panícula verde.

Tabela 1 - Produção de matéria seca (g/planta)

A variação no teor de micronutrientes nas diferentes partes da planta é encontrada na Tabela 2 . MALAVOLTA ( 1 9 7 9 )

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fo-liares (ppm) sio adequados para o arroz: Cu - 15 a 1 6 ; Fe

504 a 5 3 0 ; Mn - 876 a 9 3 2 ; Zn - 27 a 2 8 . Vê-se na Tabela 2 q u e

os teores de Fe e Mn encontrados aos 2 1 dias sio menores e os

demais sio maiores. Observa-se também acentuada diminuição nos teores dos elementos na raiz entre os estádios definidos como

inicial (21 dias) e do perfi1hamento.

As Figuras 1 e 2 mostram o acumulo relativo dos

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(1) há indicação de alguma red istri bu içio do Fe e do Mn dentro da planta, nao ocorrendo a dos demais micro-nutrí entes;

(2) com a possível exceçio do Fem a absorção se da d u

-rante todo o período estudado;

(3) a absorção parece ser máxima entre perfi 1hamento e

granação.

A última observação sugere que uma eventual correção de deficiencias no campo possa exigir aplicações repetidas dos elementos na folha. Por outro lado, como a probabilidade de deficiencias no Brasil Central diz respeito ao B, ao Cu e a o Zn, parece mais indicada a aplicação preventiva desses ele-mentos no solo na mistura de adubos por ocasião do p l a n t í o .

A observação (3) está também coerente com os dados de

GILMOUR ( 1 9 7 7 ) o qual, trabalhando com as variedades "Starbon

net" e "Nato" constatou velocidades máximas de absorção entre 55 e 83 dias após a germinação.

RESUMO E CONCLUSÕES

Foi estudada a marcha de absorção de B, C u , F e , Mn e Zn

pela variedade IAC-25 cultivada em solução nutritiva na

casa-de-vegetação. A determinação da matéria seca e de mi cronutr

i-entes nas plantas em 5 estádios diferentes permitiu tirar as

segu i ntes cone 1u s o e s :

(a) somente a acumulação de matéria seca e a de ferro apresentaram tendências assintõticas;

(b) houve indicação de alguma redistribuição do Fe e do Mn dentro da planta;

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SUMMARY

STUDIES ON THE MINERAL NUTRITION OF THE RICE PLANT. X. UPTAKE OF MICRONUTRIENTS BY THE VARIETY IAC-25

The uptake of micronutrients (B, C u , Fe, Mn and Zn) by the variety IAC-25 in various phases of its development was studied, the plants being grown in nutrient solution, Main conclusions were the following:

(a) only two variables, namely dry matter production an Fe accumulation, showed a tendency to level off as the plants complete their life cycle;

(b) indication of internal redistribution was observed in the case of Fe and M n ;

(c) maximum rate of uptake, was well as of dry matter production took place in the period which goes from tillering to grain filling.

Co-autores: estudantes de pós-graduação I.A. Gomes, I.A. Guerrini, J.A. M a z z a , J.C.A. Silva; J.C. Sabino, J.V. Ramos, J . C D . Chaves, L.H.G. Chaves, L.A. Daniel, L.S. Corrêa, M.A.

Schiavuzzo, M . P . Costa, N.A. Costa, P.N.A. Berto, P.S. Kata¬ yama, P.M. Santos, R.A. Arevalo, R.L. Rufino, R.V. Naves, T. E. Rodrigues, J.S.T. Leite, S.R.C. Stipp, C. Daghlian, W. Ama¬ ral.

LITERATURA CITADA

HOAGLAND, D.R.; A R N O N , D.I., 1950. The water culture method for growing plants without soil. Calif. A g r . Exp. Sta. Cir. 347

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Imagem

Tabela  1  - Produção de matéria seca (g/planta)

Referências

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