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Estudos sobre a nutrição mineral do arroz: XX - marcha de absorção de micronutrientes pelas variedades IAC-164 e IAC-165.

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Academic year: 2017

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ESTUDOS SOBRE A NUTRIÇÃO MINERAL DO ARROZ. XX - MARCHA DE ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES PELAS

VARIEDADES IAC-164 E IAC-165

E. MALAVOLTA **, A.B. VECCHIATO***, A.C.S. MEDEIROS ***,

H.W. TAKAHASHI ***,

H.J. KLIEMANN ***, J.A.AZEVEDO***, M.D. THOMAZI ***, P.J.C. GENÜ ***, S.R.F. LEÃO ***, C P . CABRAL ****.

RESUMO

Plantas de arroz, variedades IAC-164

e IAC-165 foram cultivadas em solu-ção nutritiva até o fim do ciclo. Em estádios determinados do seu desen¬ volvimento foram colhidas amostras que depois de secas foram analisadas

* Entregue para publicação em 2 3 / 1 2 / 1 9 8 2 . Com ajuda da FAPESP, CNEN, CNPq e BNDE.

** Departamento de Química E.S.A. "Luiz de Queiroz"

, USP. *** Estudantes de Pós-Graduação.

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determinando-se B, Cu, Fe, Mn e Zn nos diversos órgãos. Os dados obti-dos permitiram verificar que:

somen-te a acumulação do Fe quando um para lelismo com a de matéria seca; o pa-drão da distribuição porcentual nos vários órgãos dos elementos analisa-dos durante o ciclo foi o mesmo nas duas variedades verificando-se que B, Cu e Fe tendem a acumular-se mais nas raízes que na parte aérea o opos¬ to acontecendo com o Mn e o Zn; não foram observadas variações consisten¬ tes nos teores foliares dos elemen¬ tos durante o experimento; no perío-do que vai perío-do perfilhamento pleno a¬

té a formação da panícula foi em ge¬ ral maior a velocidade de acumulação dos macronutrientes.

INTRODUÇÃO

Uma das condições para se ter êxito nos programas de adubação em geral está na aplicação do fertilizante no momento certo, ou seja, no período ou períodos de maior exigência. Com isso é possível evitar-se perdas do adubo e o risco provocado por concentrações sal inas exa-geradas na zona das sementes ou perto das raízes.

Por outro lado, sabendo-se os períodos de maior exigência de um dado elemento será possível decidir

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MATERIAL E MÉTODOS

As mudas foram obtidas colocando-se as sementes p^a ra germinar em vermiculíta molhada com CaSO^. 2H9O ÍCT^M.

0 cultivo se fez em vasos de plástico contendo 2 i

da solução de HOAGLAND S ARNON ( 1 9 5 0 ) n? 2 arejada cont^

nuamente e renovada cada 2-3 semanas. Cada vaso

rece-beu 2 plantas e o ensaio se fez com 2 repetições.

Em estádios definidos do ciclo se fez a colheita das amostras sendo as plantas separadas nos seus diver-sos órgãos, que, depois de secos, foram analisados por métodos de rotina.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Matéria Seca

A Tabela 1, além de identificar os períodos de

a-mostragem, dã a produção de matéria seca pelas duas

va-riedades durante todo o seu ciclo citai. A Figura 1

mostra a acumulação da matéria seca nos diferentes ór-gãos, devendo observar-se o seguinte:

( 1 ) as curvas, como era de se esperar, mostram

se-melhança com a proposta por FAGERIA ( 1 9 7 6 ) ;

(2) em todos os órgãos individualizados a quantid_a de de matéria seca cresceu do começo até o fim do ciclo, embora no caso das folhas e colmos

(+ perfilhos) haja uma tendência assintótica, notada nas duas variedades a partir, aproxima-damente, do estádio de formação da panícula.

Teores e acumulação de micronutrlentes

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Com esses dados foram feitas as figuras 2 e 3 que descrevem a marcha de acumulaçio dos elementos podendo observar-se que:

(1) somente a absorção do Fe, nas duas variedades, guarda um certo paralelismo com o aumento na quantidade de matéria seca (Figura 1);

(2) a absorção dos demais elementos, com a possí -vel exceção do Zn no caso da var. I AC-164, a-presenta no fim do ciclo, uma tendência mais assintótica.

Distribuição dos mícronutrientes

A participação de cada órgão no total do elemento contido na planta pode ser vista nas Figuras k e 5 as

quais permitem as seguintes considerações:

(1) a parte aérea durante o desenvolvimento mos-trou uma tendência para acumular mais B, Mn, e Zn, enquanto as raízes fizeram-no com respei

to ao Cu e ao Fe;

(2) os padrões de distribuição dos elementos foram os mesmos nas duas variedades.

Teores foiiares

A variação nos teores foiiares de micronutrlentes, em função dos estádios de desenvolvimento é mostrada na Figura 6 a qual indica que:

(1) não há muita consistência nos dados no sentido de apontar tendências gerais;

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Velocidade de acumulação

Como o período de 60 dias que vai do perfilhamento pleno até a formação de espiga há uma linearidade na acu mui ação, calculou-se a velocidade de absorção considerar^ do-se uma população de 250.000 plantas por hectare.

Os dados estão na Tabela 3' vê-se muita semelhança

no comportamento das duas variedades com respeito ao B, Mn e Zn; a var. IAC-16**, entretanto, parece exigir mais Cu e Fe.

SUMMARY

STUDIES ON THE MINERAL NUTRITION OF THE RICE

PLANT. XX. UPTAKE Of MICRONUTRIENTS BY VARIETIES IAC-16** AND IAC-165 DURING THE LIFE CYCLE

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dry matter and micronutrient contents in the various organs. The following conclusions were drawn: only Fe accumulation showed some degree of positive relation with dry matter production; the pattern of distribution of the elements among the plant parts was essentially

the same, for both varieties; B, Cu and Fe tend to concentrate in the root system; no clear cut pattern of variation in leaf composition could be described throug-hout the plant life cycle; maximum rate of uptake took place between full tillering and panicle formation.

CO-AUTORES

Estudantes de pós graduação: A. Parada, G. Mar-tins, J.C. Gonçalves, J.F. Centurion, L.A.B.C. VasconceJ^ los, M. Almeida, M.E. Marchetti, O.A.P. Pereira, P.F.S. Martins, S. Buzetti, E.A. Pauletto, J.H. Campeio Jr., J.R. Freitas, L.F. Cavalcanti, M.L. Liva, M.F. Fiore,

0 . Primavesi, S.F. Fonseca.

LITERATURA CITADA

BASAK, M.N., 1 9 6 2 . Nutrient uptake by the rice plant and its effect on yield. Agron. J. 5 4( 5 ) : 3 7 3 - 3 7 6 .

FAGERIA, N.K., 1 9 7 6 . Identificação de distúrbios nutri¬

cionais do arroz e sua correção. EMBRAPA, Boi. Téc. 2 .

GARGANTINI , H.; BLANCO, G., 1 9 6 5 . Absorção de nutrien¬

tes pela cultura do arroz. Bragantia, 2 4( 3 8 ) : 5 1 5 -5 2 8 .

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HOAGLAND, D.R.; ARNON, D.I., 1950. The water culture of

method for growing plants without soil. Calif. Agr. Exp. Sta. Cir. 3 4 7 .

MALAVOLTA, E., 1 9 7 9 . Nutrição mineral e adubação do

ar-roz de sequeiro, Publ. pela ültrafertil S.A., São Paulo.

Referências

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