Antonio Carlos dos Santos Oliveira
Msc. em Arquitetura
–
PROARQ - UFRJ
Climatologista
–
UERJ
Bsc. Museologia - UNIRIO
Tec. em Meteorologia
–
CEFET-RJ
antonio@cnpi.org.br
tel 21-95913881
CLIMATOLOGIA E CONTROLE AMBIENTAL:
CONSERVAÇÃO DE BENS CULTURAIS
O PROBLEMA:
Um grande problema enfrentado pelos países
em desenvolvimento é a construção de políticas
para a preservação e conservação de acervos
cultuais em edifícios tombados.
As instituições necessitam de equipamentos e
metodologias específicas para cada caso.
É necessário uma sistematização da análise de
dados ambientais para tomada de decisão e
controle.
CLIMATOLOGIA E CONTROLE AMBIENTAL:
CONSERVAÇÃO DE BENS CULTURAIS
Dados meteorológicos que afetam a edificação.
Temperatura
Umidade
Vento
Precipitantes (CHUVAS, GRANIZOS etc.)
Rede meteorológica INMET/INPE para coleta
de dados
CLIMATOLOGIA E CONTROLE AMBIENTAL:
CONSERVAÇÃO DE BENS CULTURAIS
Escala meteorológicas e tempo
Mês
Dia
Hora
100km Furacões;
Frentes
40Km
Nebulosidade,
Jato em altitude
Nebulosidade, Precipatação.
20Km
Pancadas de
Chuva e
trovoadas
Nebulosidade Convectiva;
Pancadas de Chuva e trovoadas;
Rajadas de vento
2Km
Pancadas de
Chuva e
trovoadas
Precipitação, trovoadas; Rajada
de vento; Brisa; Poeira; Fumaça;
Nevoeiro;
CLIMATOLOGIA E CONTROLE AMBIENTAL:
CONSERVAÇÃO DE BENS CULTURAIS
Temperaturas INMET
CLIMATOLOGIA E CONTROLE AMBIENTAL:
CONSERVAÇÃO DE BENS CULTURAIS
Temperaturas INMET
O sistema de climatização deverá alcançar uma
temperatura média entre 24,5ºC e 25,0ºC
CLIMATOLOGIA E CONTROLE AMBIENTAL:
CONSERVAÇÃO DE BENS CULTURAIS
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As flutuações da atmosfera são
previsíveis?
Em que escala de tempo?
Previsão de Tempo
Sistematização da Previsão do Tempo Invenção do Radar
Sondagens atmosféricas
Descobrimento da circulação dos altos níveis Teorias sobre movimento e evolução
Segunda Guerra
1950s
•
Radar Meteorológico
•
Primeiros computadores
•
Primeiros modelos atmosféricos
1960-1970s
•
Satélite Meteorológico
Representação aritmética aproximada das equações
matemáticas que regem os movimentos da atmosfera e
suas interações com a superfície terrestre
MODELAGEM NUMÉRICA
28 níveis verticais
1º
lat 1º long
100 km 100 km
Modelo Atmosférico Global para Previsão de Tempo:
Interações laterais
Interações com a superfície
Número de elementos:
400 x 200 x 28 x 7= 15,9 milhões E-W N-S Vertical
Calcula-se para cada um destes volumes:
Temperatura, umidade, direção e velocidade do vento, altura geopotencial.
Domínio Geográfico
Código computacional (centenas de milhares de linhas de código) que representa aproximações
numéricas de equações matemáticas, equações estas representativas das Leis Físicas que regem os movimentos da atmosfera e as interações com a superfície; o cálculo é feito para até 10 dias de
Sistema de equações em coordenada
0
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η.
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F
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R
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k=R/Cp
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Supercomputadores
NEC SX-6 NEC SX-4
16 bilhões de contas por segundo
768 bilhões de
Previsão Global •• Canadá Brasil • EUA
• Alemanha • França • Inglaterra • Austrália • Japão • Rússia • China • Índia
Previsão Regional
• Brasil
• Canadá
• EUA
• Argentina
• Alemanha
• França
• Inglaterra
• Austrália
• Japão
• México
• Rússia
• China
• Índia
• Itália
• Espanha
• Iugoslávia
• Bulgária
• África do Sul
• Israel
• Singapura
• Escandinávia
• Malásia
• Coréia do Sul
Previsão de chuva
2003-SX6
20 km
20 k
m
Previsão de chuva
Previsão de Altíssima Resolução Espacial
Angra dos Reis - Dezembro de 2002
Só no Rio de Janeiro tivemos grandes desastres recentes...
2010 © Nicholas Serrano/AE
Só no Rio de Janeiro tivemos grandes desastres recentes...
Divulgação para
Usuários
Limitações da Previsão de Tempo
Sistemas de escala pequena
Sistemas de desenvolvimento
rápido
Nível de detalhamento espacial
e temporal
Prazo
Intensidade dos fenômenos
Previsão
Climática
Sazonal
com
Modelos
Globais
• Brasil • Canadá • EUA
• Alemanha • França • Inglaterra • Austrália • Japão
Simulação
Numérica de
Mudanças
Climáticas
Futuras
e Passadas
• Canadá • EUA
• Alemanha • França • Inglaterra • Austrália • Japão
• Brasil (2003)
Países do Mundo com sistemas de
Aquecimento por radiação
TEMPERATURA. É a quantidade de calor que existe no ar. Ela é medida pelo termômetro meteorológico, que é diferente do termômetro clínico. A diferença entre a maior e a menor temperatura chama-se amplitude térmica.
Temperatura externa
Estável Temperatura máxima do dia variando menos do que 2C em relação ao dia anterior
Declínio Temperatura máxima do dia caindo entre 2C e 5C em relação ao dia anterior
Acentuado
declínio Temperatura máxima do dia caindo mais do que 5C em relação aodia anterior Elevação Temperatura máxima do dia subindo entre 2C e 5C em relação ao
dia anterior Acentuada
UMIDADE DO AR É a quantidade de vapor de água contida na atmosfera. Ao subirem para a atmosfera, as gotículas de água se concentram, formando nuvens, ao se resfriar, a água se precipita, em forma de chuva, por isso, a chuva é um tipo de precipitação de água chamado de precipitação pluvial, o instrumento que mede a umidade do ar é o higrotermômetro e o que registra é o higrotermógrafo.
Umidade externa
Estável Umidade máxima do dia variando menos do que 10% em relação ao dia anterior
Declínio Umidade máxima do dia caindo entre 10% e 20% em relação ao dia anterior
Acentuado declínio
Umidade máxima do dia caindo mais do que 20% em relação ao dia anterior
Elevação Umidade máxima do dia subindo entre 10% e 20% em relação ao dia anterior
Acentuada
Classificação das chuvas:
Chuvisco Precipitação cuja intensidade é
inapreciável (menor do que 0,2
mm/h)
Aumento de umidade nas
paredes.
Chuva
leve
Precipitação cuja intensidade é
menor do que 4,9 mm/h
Aumento de umidade nas
paredes.
Chuva
moderada
Precipitação cuja intensidade está
compreendida entre 5,0 mm/h e
24,9 mm/h.
Aumento de umidade nas
paredes.
Chuva
intensa
Precipitação cuja intensidade está
compreendida entre 25,0 mm/h e
49,9 mm/h
Possibilidade de infiltração de
água.
Chuva
muito forte
Precipitação cuja intensidade é
maior do que 50,0 mm/h
Prognóstico meteorológico e ação
PROGNÓSTICO
SITUAÇÃO
SOLUÇÃO
Chuva forte
Infiltração ou
inundação
Isolamento das áreas
sensíveis
vento forte
Destelhamento,
janelas
quebradas
Análise do edifício
Categorias itens Alvo Alvos Principais 1 Ambientes 1.1 Paredes;
1.2 Ventilação; 1.3 Piso;
1.4 Aberturas; 1.5 Cor;
1.6 Ar Condicionado; 1.7 Desumidificadores; 1.8 Iluminação Artificial; 1.9 Fontes de calor.
Adequar ambiente para
diminuir consumo energético. Gestão de energia;Gestão da manutenção do ambiente;
Renovação do ar;
2 Edifício 2.1 Morfologia; 2.2 Espacialidade.
Determinar zoneamento microclimático.
Determinar as áreas de acervo.
3 Local
(externo) 3.1 Condições Ambientais;3.2 Sombreamento; 3.3 Iluminação Natural.
Determinar Climatologia do
entorno Prognosticar entrada deumidade excessiva.
4 Usuários 4.1 Técnicos (temporários); 4.2 Técnicos (permanentes); 4.3 Pesquisador;
4.4 Visitante.
Quantificar número possível de pessoas e horários de entrada nos ambientes
Conforto higrotérmico; Conforto Lumínico
5 Acervo 5.1 Reserva técnica, salas de exposições e ambientações;
Adequar os ambientes para variações mínimas dos parâmetros
Análise espacial
Análise Climática interna
Análise espacial
Análise Climática interna
Estudo de Caso Museu Mariano Procópio
RESERVAS TÉCNICAS / EXPOSIÇÃO
Probabilidade
Climáticas
ANALISE
Proposta
Umidade Externa >
Umidade Interna
Edifício sofrerá aumento de
umidade
Intensificação da
Ventilação mecânica/ Refrigeração
Umidade Externa =
Umidade Interna
Edifício em equilíbrio
Manutenção da ventilação/
Refrigeração
Umidade Externa <
Umidade Interna
Edifício em equilíbrio
Análise espacial
Análise Climática interna
Estudo de Caso Museu Mariano Procópio
Controle de temperatura e umidade para o Museu Mariano Procópio Níveis de umidade
relativa recomendadas de acordo com os diferentes tipos de materiais
Temperat
ura ºC Variação Umidade %
Variação máxima possível
Análise espacial
Análise espacial
Análise espacial
Sistema de Monitoramento Contínuo de
Temperatura e Umidade
Fluxo de todos os ambientes monitorados
COMIC CARTOGRAFIA E MANUSCRITO ICONOGAFIA OBRAS RARAS DIOGE PERIÓDICOS LAB RESTAURAÇÃO LAB COP SITRAD ACUMULADOR DE DADOS ACERVOSEGU
ANÁLISE DE FUNGO DESUMIDIFICAÇÃO TRANSPORTE DE ACERVO E SEGURANÇA RELATÓRIOS GRÁFICOS E TEXTO RELATÓRIOS DE CONSERVAÇÃO