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Disputa por fêmeas entre machos da aranha marrom Loxosceles gaucho (Araneae: Sicariidae)

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Disputa por fêmeas entre machos da aranha marrom Loxosceles gaucho

(Araneae: Sicariidae).

Rufato, B.P.; Rinaldi, I.M.P.; Volpato, G.L.

RESUMO

O comportamento agonístico de machos de Loxosceles gaucho

(“aranha-marrom”), sem assimetrias de dominância de território e experiência prévia,

minimizando-se a diferença de tamanho, foi avaliado em presença do recurso

fêmea. Reavaliamos a importância da diferença de tamanho e pudemos sugerir

o papel relevante da reação do animal a ambiente novo (primeiro a

movimentar-se) na disputa por fêmea reprodutiva. Vimos que a competição por fêmeas se

resolve por disputas pouco intensas, ou até mesmo sem qualquer interação

observável entre os machos. Os dados mostram uma disputa que prioriza a

economia de energia e impõe menor risco de danos físicos aos animais,

característica possivelmente associada ao hábito gregário de L. gaucho.

INTRODUÇÃO

Em aranhas, a competição entre coespecíficos por recursos para

sobrevivência ou reprodução ocorre pela emissão de comportamentos

agonísticos (Schuck-Paim, 2007). Os resultados de tais disputas são geralmente

associados ao tamanho relativo entre os competidores (Jakob, 1994; Hodge e

Uetz, 1995), à experiência hierárquica prévia (Whitehouse, 1997) e à posse do

território onde ocorre a disputa (Hack et al., 1997). A importância do recurso

disputado é também outro fator que afeta essas interações (Jackson et al.,

2006; Cross et al., 2007). Dentre esses fatores, o maior tamanho do competidor,

na ordem de 10 a 20% de diferença no comprimento da tíbia e largura do

cefalotórax (Dodson e Beck, 1993), está geralmente associado à vitória na

(3)

Apesar dos fatores descritos, indivíduos sem essas assimetrias podem se

deparar nessas disputas. Nesses casos, outros elementos podem atuar de

forma a garantir as definições hierárquicas.

Neste estudo buscamos avaliar uma situação de disputa na aranha

Loxosceles gaucho Gertsh, 1967 (Sicariidae), na ausência de assimetrias de

território e experiência prévia de dominância, minimizando também a diferença

de tamanho entre os indivíduos. Como a relevância do recurso é importante na

estimulação para as disputas (Austad, 1983; Wells, 1988), investigamos essas

disputas no contexto de posse de fêmea reprodutiva. Assim, medimos outras

características comportamentais, como reação ao ambiente e iniciativa de corte,

para testarmos se estão associadas ao sucesso para posse de fêmea, bem

como suas implicações na efetivação da cópula. Com essa estratégia,

reavaliamos a importância da diferença de tamanho na disputa de machos de L.

gaucho por fêmeas e pudemos sugerir o papel relevante de outros fatores no

resultado da competição por fêmea reprodutiva.

MATERIAIS E MÉTODOS

- Coleta e manutenção em laboratório

Os espécimes de Loxosceles gaucho adultos foram coletados na região

de Botucatu (22º 59’S, 48º 26’W), SP, Brasil, e mantidos individualmente por, no

mínimo, um mês em viveiros de 17,0 x 7,0 cm de base e 7,0 cm de altura, com

respiradouros de tela de náilon e água. Os animais receberam alimentação

mista de insetos uma vez a cada duas semanas, e dois ou três dias antes dos

experimentos se alimentaram de igual número de moscas do gênero Chrysomya

(Robineau-Desvoidy,1830) (Calliphoridae: Diptera).

- Seleção dos animais

O comprimento da tíbia I esquerda e a largura do cefalotórax foram

(4)

estão relacionadas ao tamanho de outras partes do corpo das aranhas (Jakob &

Dingle 1990) e ao sucesso em disputas (Buskirk, 1975; Watson, 1990).

As duplas foram formadas por machos que apresentaram diferenças nos

tamanhos de tíbia e cefalotórax menores que 10% (de acordo com Dodson e

Beck, 1993; Hodge e Uetz, 1995). Os animais eram individualmente

reconhecidos colocando-se pequena marca branca (tinta não tóxica à base de

água) nas pernas posteriores de um dos machos da dupla.

Local e dinâmica dos pareamentos

O local dos testes era o viveiro onde se encontrava a fêmea, o qual

possuía teia em abundância recobrindo grande parte da área. Os machos eram

colocados nesse viveiro concomitantemente e equidistantes da fêmea. Esse

viveiro era mantido sob uma cúpula de vidro transparente (29,0 cm de diâmetro

de 10,0 cm de altura) para reduzir interferências externas. Os comportamentos

foram filmados até que um dos machos copulasse com a fêmea, até o limite

máximo de 30 min sem cópula, ou até que a fêmea atacasse um dos machos.

A vitória nas disputas entre os machos foi detectada quando um dos

machos se afastava do local, geralmente saindo do viveiro. O animal dominante

era considerado o que permanecia. Quando esse padrão não ocorria, a

dominância podia ser definida quando o macho cortejava e/ou copulava com a

fêmea.

O cortejo e a cópula foram caracterizados conforme descritos em Rinaldi

e Stropa (1998), e eram quantificados registrando-se o minuto em que se

iniciavam. Registrou-se também qual era o animal que primeiro se movia após

ser introduzido no viveiro de teste.

As interações entre machos registradas aqui eram consideradas fracas (a

fuga ocorria com a aproximação do outro macho, sem haver contato físico entre

eles) ou fortes (ocorriam ritualizações, conforme descritas em Stropa, 2007,

sempre envolvendo contato físico entre os indivíduos).

(5)

As freqüências de ocorrências ou de número de indivíduos foram

comparadas por teste de proporção de Goodman (1965). As medianas do

minuto de ocorrência da cópula foram comparadas por Mann-Whitney. Médias

de medidas morfométricas foram comparadas por teste t de Student para

amostras independentes. A significância foi estabelecida com D = 0,05.

RESULTADOS

No início da interação entre os animais, constatamos que o primeiro

macho a se mover no ambiente foi geralmente o dominante da disputa pela

fêmea e/ou nos confrontos entre machos (Fig. 1A). A maioria dos machos

cortejou a fêmea e destes a maioria concluiu com cópula (Fig. 1B). Além disso,

nos casos em que ocorreu cópula, a interação entre os machos foi quase

sempre ausente; porém, quando houve interação, ela foi indistintamente fraca

ou forte (Fig. 1C). Os confrontos nunca resultaram em morte dos animais.

A corte sempre precedeu à cópula, mas nem toda corte levou à cópula. O

tempo de início das cortes que não resultaram em cópula foi significativamente

maior que aquele das cortes com cópula: medianas = 3,0 e 10,0,

respectivamente (Mann-Whitney, U = 14, p = 0,0418). Nos casos de corte que

desencadeou cópula, houve correlação linear positiva entre o tempo necessário

para iniciar a corte e o tempo para iniciar a cópula (Fig. 2).

Nas disputas entre machos, o dominante possuía largura do cefalotórax

maior que do submisso, com valores médios (± dp) de 3,15 ± 0,31 mm e 3,05 ±

0,31 mm, respectivamente (teste t de Student, amostras pareadas: t = 2,12, P =

0,047). A diferença média nessa medida foi de 3,13 ± 6,91%. No caso dos

valores de comprimento da tíbia, não houve diferença significativa: Dominantes

= 7,63 ± 0,93 mm; Submissos = 7,38 ± 1,04 mm (teste t de Student, amostras

pareadas: t = 1,31, P = 0,21) (diferença média de 2,84 ± 11,46%).

(6)

Neste estudo vimos que machos de L. gaucho competem de forma pouco

intensa por fêmeas e que nessa competição, em condições simétricas, a reação

do animal a ambiente novo (primeiro a movimentar-se) associou-se ao sucesso

na disputa. A intensidade dos confrontos foi baixa, com a definição do resultado

até mesmo em situações sem qualquer interação observável. Além disso, a

corte foi necessária para que a interação evoluísse até a cópula, sendo que os

machos que iniciaram a corte primeiro pareceram copular antes que os outros

machos. Esses dados se coadunam com uma disputa que prioriza a economia

de energia e impõe menor risco de danos físicos aos animais, uma

característica possivelmente associada ao hábito gregário de L. gaucho.

Uma associação inusitada obtida foi que os machos que primeiro se

movimentaram no novo ambiente foram geralmente aqueles que se tornaram

dominantes (Fig. 1A). A presença de um animal em ambiente novo é usada

para investigações de neofobia (Cowan, 1977; Wallace, 1988), sendo que a

baixa movimentação nesses novos ambientes é considerada uma característica

neofóbica (medo do novo). Embora no presente estudo não tenhamos dedicado

atenção especial ao componente neofóbico, é interessante notar que aquelas

aranhas que primeiro se moveram no novo ambiente foram as que se tornaram

dominantes na interação. Como este estudo envolveu observações de curta

duração (até 30 min), essa definição pode ser alterada após um ajuste mais

adequado dos animais. Porém, sua evolução rápida para a posse da fêmea

revela que essa longa duração não seja relevante nas condições de disputa por

fêmeas.

O tamanho dos animais é freqüentemente considerado um forte fator de

dominância em aranhas (Suter e Keiley, 1984; Schuck-Paim, 2000; Bridge et al.,

2000). No presente estudo, mesmo minimizando tal fator, sua influência ainda

foi significativa. Ao contrário do descrito em outros estudos, que consideram

diferenças importantes na faixa de 10 a 20% de tamanho entre os competidores

(Shuck-Paim, 2007; Dodson e Schwaab 2001), aqui vimos que diferenças muito

menores na largura do cefalotórax (em torno de 2%) já se associam com a

(7)

acuidade perceptual do indivíduo pode maximizar essas diferenças. Além disso,

essa diferença pode apenas estar associada, mas não ser determinante, na

dominância (por ex., pelo maior ajuste a ambiente novo, como referido acima).

Em todos os pares examinados, exceto um, houve cortejo, o qual evoluiu

ou não para cópula. Assim, a não evolução para a cópula não deve ser vista

como uma inibição geral do comportamento reprodutivo induzida pela condição

experimental adotada. No entanto, a não ocorrência de cópulas em alguns

casos pode ter sido conseqüência da limitação do tempo de observação em 30

min. De fato, o início da cópula foi função do momento de início do cortejo nos

casos detectados dentro do limite das observações (Fig. 2). Assim, o cortejo

pode ser entendido como um pré-requisito para a cópula nesta espécie. A

presença de cortejo já foi constatada para esta espécie (Rinaldi e Stropa, 1998),

bem como para outras espécies desse gênero (Galiano, 1967).

A associação entre a maior precocidade no início do cortejo com o início

da cópula pode ser devido ao fato desses dois componentes do comportamento

reprodutivo decorrerem da motivação reprodutiva do macho. Embora esse

contexto possa ter sido influenciado pela condição de ambiente novo imposto

neste estudo, sua expressão final parece ser independente dessa condição.

Mesmo em ambientes naturais a motivação reprodutiva pode oscilar, por ex., em

função de condições hormonais, o que acarretaria esses diferentes tempos para

inicio de cortejo e cópula. Assim, supomos que a motivação para reprodução

seja o fator primordial nessas respostas, de forma que os elementos

comportamentais que constituem fração do padrão comportamental mais geral

(cortejo e cópula como partes do comportamento reprodutivo) sejam igualmente

afetados pela motivação para a reprodução.

As interações agonísticas nas disputas entre os machos de L. gaucho

foram pouco intensas, inclusive não se detectando qualquer interação na

maioria dos casos (Fig. 1C). Como o recurso em disputa usado neste estudo foi

a posse de fêmea reprodutiva, e o valor do recurso influi nas disputas (Schaefer

e Uhl, 2003), esperava-se maior interação entre os machos. Uma explicação

(8)

Pinhal, 2005; Stropa, 2007). Como espécie gregária, espera-se que tenha maior

tolerância a coespecíficos (Hodge and Uetz, 1995; Riechert, 1982). Parte dessa

tolerância pode ser entendida pelo fato do recurso fêmea ser mais

disponibilizado devido à vida em grupo (são mais facilmente encontradas). Isso

se coaduna com a idéia de que as análises de qualidade de recurso (neste

caso, reduzida pela maior disponibilidade) devem considerar não apenas o

recurso, mas sua significação para o animal; neste caso, influenciada pela

disponibilidade (Wilder e Rypstra, 2008). Em L. gaucho, as fêmeas aceitam

cópulas próximas com vários machos (Rinaldi, observações pessoais), o que

também torna esse recurso mais disponível e justifica a baixa intensidade das

interações nas disputas entre machos relatadas aqui.

A baixa intensidade das disputas relatadas neste estudo aparentemente

contraria predições da teoria dos jogos (Maynard Smith e Price, 1973), segundo

a qual os animais estão dispostos a aceitar altos custos para conquistar

recursos valiosos. No entanto, uma análise mais cuidadosa revela que em L.

gaucho o recurso, embora primordial, possa não ser muito valioso dado que é

bastante disponível. Portanto, uma hipótese parcimoniosa para este quadro é

que a alta disponibilidade de fêmeas tenha contribuído para que as disputas

fossem menos violentas, possivelmente reduzindo gastos energéticos nessas

interações, assim aumentando a performance individual, o que seria uma

vantagem adaptativa que poderia ter influenciado a evolução da vida gregária

nesta espécie.

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(12)

Figura 1. Frequência de ocorrências de indivíduos ou pares em função de

confrontos ou comportamento reprodutivo. A – número de dominantes em

função do primeiro movimento no ambiente com a fêmea. B – número de pares

de indivíduos em função da ocorrência ou não de cortejo (associado ou não a

cópula). C - número de pares onde ocorreu cópula, em função da ocorrência e

intensidade de interação entre os machos. * indica diferença significativa (P <

0,05). Valores com ao menos uma letra minúscula igual são iguais entre si (P>

0,05). Teste de proporção dentro de multinomiais (Goodman, 1965).

0 4 8 12 16 Não Sim

Primeiro a se mover

N º de D om ina n te s

*

0 4 8 12 16

Sem Cortejo Com cópula Sem cópula Cortejo d e P ar es Sem Cópula a b a 0 4 8 12

(13)

Figura 2. Correlação linear entre início de cortejo e início de cópula

em Loxosceles gaucho.

0 5 10 15 20 25

0 5 10 15 20 25 30 35

Minut

o de o

corrê

n

ci

a

d

o

C

o

rte

jo

Minuto de ocorrência da Cópula

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