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Avaliação técnica e econômica do corte de Pinus com harvester

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Academic year: 2017

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ELI ZABETH NEI RE DA SI LVA

AV ALI AÇÃO TÉCN I CA E ECON ÔM I CA D O CORTE D E PI N US COM H ARV ESTER

Disser t ação apr esent ada à Univ er sidade Feder al de Viçosa, com o par t e das exigências do Pr ogr am a de Pós- Gr aduação em Ciência Flor est al, par a obt enção do t ít ulo de Magist er Scient iae.

VI ÇOSA

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ELI ZABETH NEI RE DA SI LVA

AV ALI AÇÃO TÉCN I CA E ECON ÔM I CA D O CORTE D E PI N US COM H ARV ESTER

Disser t ação apr esent ada à Univ er sidade Feder al de Viçosa, com o par t e das exigências do Pr ogr am a de Pós- Gr aduação em Ciência Flor est al, par a obt enção do t ít ulo de Magist er Scient iae.

APROVADA: 22 de fever eir o de 2008.

___________________________ Pr of. Luciano José Minet t e

( Co- or ient ador )

__________________________ Pr of. Laér cio A. G. Jacovine

__________________________ Pr of. Har oldo Car los Fer nandes

__________________________ Pr of. Már cio Lopes Silva

____________________________ Pr of. Car los Car doso Machado

(4)

À m eus pais e padr ast o, a quem devo t udo que sou;

Ao Mar cos, m inha est r ut ur a e for ça.

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AGRAD ECI M EN TOS

A Deus, pela opor t unidade de exist ir ;

À Univer sidade Feder al de Viçosa – UFV e ao Pr ogr am a de Pós

Gr aduação em Ciência Flor est al pela r ealização do cur so de Mest r ado;

Ao Conselho Nacional de Desenv olvim ent o Cient ífico e Tecnológico

( CNPq) , pela concessão da bolsa de est udo;

À CAXUANA Reflorest am ent o S/ A, pela opor t unidade de r ealização dessa

pesquisa;

Ao pr ofessor Car los Car doso Machado, pela opor t unidade, apoio e

or ient ação, aos pr ofessor es e conselheiros Am aur y Paulo de Souza e Luciano

José Minet t e, pelas cont r ibuições e aos pr ofessor es Már cio Lopes Silva, Har oldo

Car los Fer nandes e Laércio Jacovine, pelas sugest ões e colabor ação;

À Rit inha, da Secr et ar ia da Pós Gr aduação, Fr eder ico e Alfredo. Ao José

Maur o e Chiquinho, da Bibliot eca Set or ial, à Jam ile, à I m aculada e Noêm ia;

Ao Nilson, grande am igo, quem cont r ibuiu para essa opor t unidade;

Ao Mar cos pela paciência, for ça, colabor ação e pr incipalm ent e por seu

am or incondicional;

Aos m eus pais Ana e João Valent e pelo apoio, sem pr e;

À m inha fam ília: Ana, João, Tonhão, Ger son, Deiv id, Lívia, Ana Car olina,

Gabriela, Vô Cy ro e Vó Maria, Sérgio, Geralda, Sebast ião e m inhas irm ãs de

cor ação: Sheila e Paula;

Aos am igos Car ol, Gabi, Gláucia, Brígida, Ana Angélica, Marina e Dario

pelo est ím ulo, sem pr e;

A t odos aqueles que, dir et a ou indir et am ent e, cont r ibuír am par a a

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BI OGRAFI A

ELI ZABETH NEI RE DA SI LVA, filha de João Valent e e Ana

Neir e, nasceu em São Paulo- SP, em 29 de m ar ço de 1981.

Concluiu o ensino m édio na Escola Est adual Effie Rolfs, em

Viçosa, em dezem br o de 1997.

Gr aduou- se em Engenhar ia Flor est al pela Univer sidade Feder al de

Viçosa, em j ulho de 2005.

Em m aio de 2006, iniciou o Pr ogr am a de Pós- Gr aduação em

Ciência Flor est al, em nível de Mest r ado, pelo Depar t am ent o de

Engenhar ia Flor est al da Univ er sidade Feder al de Viçosa.

Em fever eir o de 2008, subm et eu- se ao exam e de defesa de

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Í N D I CE

Pá gin a

RESUMO...viii

ABSTRACT... x

1 I NTRODUÇÃO... 12

2 OBJETI VO... 15

3 REVI SÃO DE LI TERATURA... 16

3.1 I m por t ância do Set or Flor est al Br asileiro... 16

3.2 A Evolução da Colheit a Flor est al... 18

3.3 A Mecanização na Colheit a Flor est al... 19

3.4 Planej am ent o da Colheit a Flor est al... 21

3.5 Oper ação de Cor t e Flor est al com Har vest er... 23

3.6 Est udo de Tem pos e Movim ent os... 24

3.7 Colheit a em Flor est a de Uso Múlt iplo... 26

4 MATERI AL E MÉTODOS... 28

4.1 Car act er ização da Ár ea de Est udo... 28

4.2 Car act er íst ica do Povoam ent o... 30

4.3 Descr ição do Har vest er... 32

4.4 Mét odo de Am ost r agem... 35

4.5 Car act er íst icas Mensur adas na População Est udada... 36

4.6 Car act er íst icas Mensur adas na Máquina... 37

4.7 Avaliação Técnica... 37

4.7.1 Quant ificação do Rendim ent o Oper acional... 37

4.7.2 Est udos de Tem pos e Movim ent os... 38

4.8 Avaliação Econôm ica... 39

4.8.1 Cust o Oper acional... 39

4.8.2 Cust o de pr odução... 44

5 RESULTADOS E DI SCUSSÃO... 45

5.1 Car act er íst icas da População de est udo... 45

(8)

5.1.2 Pr odução m édia... 47

5.2 Avaliação t écnica... 48

5.2.1 Quant ificação do r endim ent o... 48

5.2.2 Disponibilidade Mecânica... 48

5.2.3 Gr au de ut ilização ... 49

5.2.4 Eficiência Oper acional... 50

5.2.5 Est udo de t em pos e m ovim ent os... 51

5.3 Avaliação Econôm ica... 52

6 CONCLUSÕES... 54

7 RECOMENDAÇÕES... 55

(9)

RESUM O

SI LVA, Elizabet h Neir e, M.Sc., Univer sidade Feder al de Viçosa, fever eiro de 2008. Av a lia çã o t é cn ica e e con ôm ica do cor t e de Pin u s com h a r v e st e r . Or ient ador : Car los Car doso Machado. Co-or ient adCo-or es: Luciano José Minet t e e Am aur y Paulo de Souza.

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ABSTRACT

SI LVA, Elizabet h Neir e, M.Sc., Univer sidade Feder al de Viçosa, Febr uar y 2008. Te ch n ica l a n d e con om ica l e v a lu a t ion of t h e cu t of Pin u s w it h

h a r v e st e r . Adviser : Car los Car doso Machado. Co- adviser s: Luciano José

Minet t e and Am aur y Paulo de Souza.

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1 I N TROD UÇÃO

A explor ação com er cial de florest as plant adas com o obj et iv o básico de pr odução de m adeir a e seus der ivados t or nou- se um a at ividade de gr ande im por t ância social e econôm ica par a o país, at ingindo ext ensas ár eas planas e acident adas, cuj as sist em át icas de explor ação var iam com o gr au de facilidade ou de dificuldade par a a ext r ação de m adeir a do povoam ent o, em função de fat or es físicos, biót icos e ant r ópicos ( LI RA FI LHO, 1994) .

Diver sas em pr esas do set or flor est al brasileir o ut ilizam o que exist e de m ais m oder no nas suas et apas de pr odução, pr incipalm ent e no caso de flor est as plant adas, desde a obt enção de m udas at é a ent rega da m adeir a nos pát ios nas indúst r ias. Ent r et ant o, par a que o set or cont inue se desenvolvendo de for m a sust ent ável é necessár io a ot im ização de pr ocessos que ainda são alt am ent e oner osos econom icam ent e e um planej am ent o adequado de t odo o pr ocesso pr odut ivo.

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sust ent abilidade t écnica, econôm ica e am bient al ( MACHADO, 2002) .

Dent r o do cenár io de expansão da pr odução e a busca por com pet it ividade, o Br asil é avaliado por exper ient es pr ofissionais com o um dos países que possui as m elhor es condições de at r air invest im ent os par a im plant ação de em pr eendim ent os flor est ais.

A colheit a de m adeir a ocupa um a posição de dest aque na com posição do cust o final da m adeir a. Os cust os de colheit a e t r anspor t e flor est al r epr esent am , em alguns casos, m ais de 50% do cust o t ot al da m adeir a colocada na indúst r ia. Diant e disso, a r acionalização das oper ações pode cont r ibuir em m uit o par a a r edução dos cust os oper acionais, im plicando a necessidade de r ealização de est udos que visem a ot im ização das at ividades ( MOREI RA, 1992) .

Dest a for m a, é necessár io um planej am ent o det alhado das oper ações par a que se possam abor dar os fat or es que int er fer em nest a at ividade, buscando ant ecipar os pr oblem as que nor m alm ent e a afet a, m inim izando assim os cust os envolvidos nas oper ações de colheit a flor est al ( MACHADO, 2002) .

No Br asil, exist e um a diver sidade m uit o gr ande de sist em as de colheit a de m adeir a. A opção por um ou out r o sist em a é em função da disponibilidade de r ecur sos t ecnológicos e financeir os e da qualidade das flor est as. Algum as em pr esas adot am m ais de um sist em a de colheit a, em vir t ude dos vár ios fat or es envolvidos, sej am eles t écnicos, sociais, econôm icos, am bient ais ou er gonôm icos. No ent ant o, essas em pr esas m uit as vezes não dispõe de um a base de dados que visem a ot im ização dos diver sos sist em as em pr egados ( SANTOS, 1995) .

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cor t e em t or as de com pr im ent o pr é- det er m inado, deixando as t or as agr upadas e pr ont as par a ser em r et ir adas do plant io.

A pr odut ividade individual de um a m áquina de colheit a de m adeir a ir á depender de diver sos fat or es dos quais se dest acam : a localização geogr áfica e ext ensão da ár ea de t r abalho; os aspect os clim át icos; a capacidade de supor t e do t er r eno; o r elevo; as car act er íst icas das ár vor es; as car act er íst icas da flor est a, do sist em a de colheit a e da capacit ação do oper ador .

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2 OBJETI V O

O obj et ivo dest e t r abalho é avaliar , t écnica e econom icam ent e a at ividade de cor t e flor est al m ecanizado de Pinus sp., ut ilizando- se o Har vest er, no m unicípio de Nova Pont e - MG,

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3 REV I SÃO D E LI TERATU RA

3 .1 I m por t â n cia do Se t or Flor e st a l Br a sile ir o

Segundo Machado ( 2002) , at é o final da década de 60, o set or florest al era pouco expressivo dent ro da econom ia brasileira, quando a indúst ria era incipient e e não possuía font es seguras de abast ecim ent o. Nest e período, verificou- se um a exploração predat ória dos recursos florest ais. Todavia, com a criação da polít ica governam ent al de incent ivo fiscal, no final da década de 60, com o obj et ivo de dim inuir a exploração indiscrim inada dos recursos florest ais nat urais, e a im plant ação de florest as de rápido crescim ent o, o set or t om ou novo im pulso.

A concessão dos benefícios fiscais propiciou ao set or florest al um crescim ent o significat ivo na área reflorest ada, principalm ent e com o eucalipt o, em que o espaço plant ado passou de 400 m il ha, no final dos anos 60, para 6 m ilhões de ha, em 1994. Nest e período, at ingiu- se significat ivo nível de produt ividade dos plant ios, proporcionando a form ação de m ão- de- obra especializada e o desenvolvim ent o de novas t ecnologias ( MACHADO, 2002) .

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a indúst ria m adeireira e seus parceiros t êm cont ribuído com a sociedade, colocando no m ercado m at eriais im prescindíveis à população, com o celulose, papel, m adeira em t ora e serrada, chapas, com pensados, aglom erados e carvão. O set or florest al t em dado, ainda, im port ant e cont ribuição à econom ia nacional, part icipando com 5% na form ação do Produt o I nt erno Brut o ( PI B) , gerando im post os na ordem de R$ 2 bilhões e invest im ent os anuais de R$ 264 m ilhões ( MACHADO, 2002) .

Com a cr ise ener gét ica da década de 70, as flor est as de r ápido cr escim ent o for am apont adas com o pr ováveis font es alt er nat ivas de ener gia. Essa at ividade se desenvolveu r apidam ent e devido a adapt ação e cr escim ent o de espécies com o eucalipt os e pinus ( MI NETTE, 1988) .

O pot encial flor est al br asileir o é enor m e, possuindo quase um t er ço das flor est as t r opicais úm idas, em r elação às flor est as plant adas. A ár ea ocupada gir a em t or no de seis m ilhões de hect ar es, pr edom inando as espécies dos gêner os Eucalypt us e Pinus ( MACHADO, 2002 e MI NETTE et . al. 2002) .

As ár eas de flor est as plant adas com eucalipt o e pinus no Br asil t ot alizar am , em 2007, 5.560.203 ha, r epr esent ando um cr escim ent o de 186.786 ha em r elação a 2006, ou sej a, um acr éscim o de 3,4% . Const at a- se um incr em ent o na ár ea plant ada de 318.428 ha. O Est ado de Minas Ger ais, é r esponsável por 8% do t ot al de Plant ações de Pinus e 28% do t ot al de Plant ações de Eucalipt o ( ABRAF, 2008) .

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3 .2 A Ev olu çã o da Colh e it a Flor e st a l

No início das at ividades de r eflor est am ent o no Br asil, poucas em pr esas ut ilizavam a m ecanização nas oper ações de colheit a. At é a década de 40, pr at icam ent e não havia em pr ego de m áquinas na colheit a flor est al. Dur ant e m uit os anos, est as depender am do uso de equipam ent os adapt ados dos set or es agr ícola e indust r ial par a a sua oper ação. Nesse per íodo, os sist em as m anuais e sem im ecanizados for am am plam ent e usados por falt a de alt er nat ivas, em pr egando gr ande cont ingent e de m ão- de- obr a, t or nando as oper ações oner osas e com alt o r isco de acident e ( MACHADO, 2002) .

Segundo Mor eir a ( 1992) , as pr im eir as m ot osser r as se fizer am incipient es, t ent at iva na década de 50, por ém a sua t ecnologia, que incor por ava pesados m ot or es a cust osa m anut enção, não conseguir am conquist ar o m er cado.

Som ent e na década de 70 que a m ot osser r a com eçou a se fir m ar com o fer r am ent a. Os t r at or es flor est ais ainda não t inham nada de novo, a não ser os t r at or es agr ícolas com guincho adapt ado. A t r ação anim al dá a t ônica de ex plor ação e foi som ent e depois de 1966 com o boom do r eflor est am ent o, via incent ivos fiscais que as gr andes em pr esas, ao explor ar os pr im eir os desbast es, com eçar am r essent ir - se de t or nar a oper ação m ais dinâm ica e econôm ica. Assim , surgir am os pr im eir os t r at or es agr ícolas adapt ados ainda de m odo t ím ido. Já na década de 70 sur gir am as gr uas par a car r egam ent o e som ent e na vir ada da década de 80 é que a m ecanização flor est al com eçou a t om ar im pulso. Em t odos esses m om ent os sem pr e o fat or cust o t em sido a m ola im pulsionador a par a a evolução ( MOREI RA, 1992) .

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equipam ent os, vem t r ansfor m ando est e quadr o. Os sist em as int eir am ent e m anuais est ão sendo gr adat ivam ent e subst it uídos por sist em as com m aior r endim ent o e m enor cust o oper acional. A m ecanização com eça a t or nar - se necessár ia na explor ação, r ealizada t ant o em ár eas planas com o m ont anhosas ( MI NETTE, 1988) .

Nas m aior es em pr esas pr odut or as de m adeir a do Br asil são ut ilizadas as m ais m oder nas t ecnologias par a a colheit a flor est al. Por ém , par a dar cont inuidade ao em pr ego dessas alt as t ecnologias, ainda exist em cer t as lacunas que necessit am ser pr eenchidas e alguns par âm et r os que pr ecisam de m elhor balizam ent o par a que se concr et ize o desenvolvim ent o sust ent ável da ár ea ( MACHADO, 2002) .

3 .3 A M e ca n iz a çã o n a Colh e it a Flor e st a l

Segundo Minet t e ( 1988) , a evolução das m áquinas e equipam ent os em pr egados na explor ação flor est al dur ant e as últ im as décadas foi m ar cant e. Em m eados de 1904 sur giu o pr im eir o t r at or a vapor e com gigant escas r odas de fer r o, com finalidades agr ícolas. Logo em 1905, o pr im eir o t r at or com m ot or a gasolina e m ais ver sát il ent r ou em cena. Todavia, som ent e em 1931 que o pr im eir o t r at or diesel, pr oj et ado especificam ent e par a fins flor est ais, foi const r uído, ganhando cr escent e aceit ação no m er cado int er nacional, por desenvolver m aior pot ência com consider ável econom ia de com bust ível. Ent r et ant o, som ent e em 1960 é que se const r uiu o pr im eir o t r at or flor est al ar r ast ador .

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A int r odução de equipam ent os que subst it uem o m achado e a m ot osser r r a possibilit ou um aum ent o da pr odut ividade das oper ações de colheit a, dim inuindo a par t icipação do hom em nas at ividades m anual e sem im ecanizada, que pr opor cionam elevado desgast e físico, por ser em , em ger al, m uit o pesadas, e det êm elevado índice de acident es ( SANTOS, 1995) .

Em bor a não sej a a única for m a de r acionalização dos t r abalhos flor est ais a m ecanização t em um lugar de elevada im por t ância nos esfor ços par a r eduzir os cust os, subst it uir a m ão-de- obr a e t or nar m ais hum ano o t r abalho nas flor est as. Por ém , exist em m áquinas flor est ais e sist em as de explor ação que apr esent em baixa eficiência oper acional, por falt a de conhecim ent o na r acionalização do t r abalho ( MI NETTE, 1988) .

A m ecanização da at ividade é, sem dúvida um dos fat or es de gr ande im por t ância no r esult ado final de um em pr eendim ent o e, se ut ilizada de m aneir a adequada pr opiciar á o aum ent o da pr odut ividade na r ealização dos t r abalhos e, por sua vez m elhor ia na qualidade do pr odut o. A m ecanização t am bém agr ega valor es Às condições de t r abalho, ao subst it uir a for ça hum ana e anim al em at ividades que envolvam r iscos ou per igos ao bem est ar ( BURLA, 2001) .

A evolução da m ecanização t r ouxe pr ogr essos par a a colheit a flor est al, com o: m áquinas com design er gonôm ico; m ot osser r as m ais leves e com m enos vibr ação e r uído; m áquinas com cabeçot e de cor t e e acum ulador ( Feller - buncher) , que per m it em fazer feixes par a o ar r ast e; e m áquinas com cabeçot e de cor t e, acum ulador e pr ocessador ( Har v est er) , que deixam a m adeir a pr ont a par a o car r egam ent o ( MACHADO, 2002) .

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aum ent o na sua capacidade operacional, um a vez que r ealizam m aior quant idade de t r abalho em m enos t em po.

Os t r at or es flor est ais t êm car act er íst icas e r ecur sos pr ópr ios que os deixam m uit o à fr ent e dos t r at or es agr ícolas, const it uindo um a cat egor ia especial, cuj as aplicações são com um ent e o cor t e, o pr ocessam ent o e a ext r ação flor est al. At ualm ent e o m er cado t em disponível gr ande núm er o desses t r at or es com m últ iplos pr opósit os, concent r ando t odas as funções em um só chassi necessit ando de apenas um oper ador . A pr odut ividade é det er m inada em função do volum e de m adeir a pr ocessada na unidade de t em po ( LI MA e LEI TE, 2002) .

3 .4 Pla n e j a m e n t o da Colh e it a Flor e st a l

No Br asil, nos últ im os anos, a at ividade flor est al evoluiu consider avelm ent e, do pont o de vist a t écnico. Essa evolução, som ada à escassez de recur sos financeir os, evidenciou a necessidade de planej ar e cont r olar a at ividade flor est al, condição indispensável par a um a adequada gest ão dos r ecur sos pr odut ivos ( MACHADO e LOPES, 2002) .

A com plexidade da colheit a florest al se deve a dificuldade de se cont r olar sim ult aneam ent e um gr ande núm er o de var iáveis or iundas dos fat or es t écnicos, econôm icos, am bient ais e er gonôm icos. Assim , par a que a colheit a flor est al possa r ealm ent e ser cont r olada ou m anej ada de for m a a pr opor cionar m elhor es r esult ados, deve- se lançar m ão de bom t r abalho de planej am ent o ( MACHADO, 2002) .

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ou cor por ações, e sua im plem ent ação efet iva r equer o uso com binado de m edidas quant it at ivas e qualit at ivas. É um pr ocesso de decisão com car act er íst icas pr ópr ias, pois se incube de definir o fut ur o desej ado par a a or ganização e delinear os cam inhos possíveis par a at ingi- lo.

O planej am ent o é a função de m aior im por t ância par a a colheit a flor est al. O m esm o aut or r elat a que com o planej am ent o é possível colocar t odos os sist em as e m ét odos possíveis j unt os, ident ificando e r esolvendo seus conflit os, r econhecendo as r est r ições e or denando os r ecur sos disponíveis de for m a ant ecipada. No Brasil, a pesquisa oper acional e o sist em a de infor m ação geogr áfica são as duas fer r am ent as que m ais t êm auxiliado no planej am ent o da colheit a flor est al ( MACHADO, 1994) .

O planej am ent o dessa oper ação t or na- se indispensável, um a vez que per m it e um cont role dos cust os e dos possíveis danos ger ados ao m eio am bient e. Nesse sent ido, o planej am ent o cont em plando o aspect o am bient al, cont r ibui de for m a significat iva par a a conser vação dos r ecur sos flor est ais, gar ant indo assim a sust ent abilidade da flor est a. Nobr e e Assis ( 2001) , r elat am que as r est r ições e lim it es sofr idos pela at ividade flor est al cont r ibuem nat ur alm ent e par a que haj a um aum ent o da necessidade de planej am ent o.

(24)

O planej am ent o é a elabor ação por et apas, com bases t écnicas, de planos e pr ogr am as com obj et ivos bem definidos. É a ar t e e a ciência de pr oj et ar , em um a base r acional, cur sos fut ur os de ação par a indivíduos, gr upos ou cor por ações, e sua im plem ent ação efet iva r equer o uso com binado de m edidas quant it at iv as e qualit at iv as. É um pr ocesso de decisão com car act er íst icas pr ópr ias, pois se incube de definir o fut ur o desej ado par a a or ganização e delinear os cam inhos possíveis par a at ingi- lo ( MACHADO e LOPES, 2002) .

Segundo Akay ( 2004) , deve se planej ar os sist em as de colheit a, que devem ser escolhidos de acor do com as car act er íst icas da flor est a, m áquina ut ilizada e int ensidade de oper ação de colheit a, com base nos fat or es am bient ais que influenciam a pr odut iv idade do equipam ent o.

3 .5 Ope r a çã o de Cor t e Flor e st a l com H a r v e st e r

Exist em dois t ipos básicos de cor t e de m adeir a com har v est er em flor est as plant adas, o cor t e r aso e o desbast e, sendo que o cor t e r aso é a expr essão m ais sim ples do cont r ole do cor t e usando um a det er m inada ár ea.

Segundo Malinovski & Malinovski ( 1998) , pode- se definir um har vest er com o sendo um t rat or der r ubador , desgalhador , t r açador

(25)

um conj unt o m ot r iz de alt a m obilidade e boa est abilidade. Nesse t ipo de t r at or , a m ovim ent ação e o acionam ent o dos disposit ivos que com põem o cabeçot e são r ealizados pelo oper ador , que em punha um j oyst ick ( MALI NOVSKI & MALI NOVSKI , 1998) .

Segundo Fr eedm am ( 1998) , um harvest er é um a m áquina com plexa, car a e difícil oper ar em escala oper acional. O t r einam ent o e a habilidade do oper ador são essencial par a apr ender a usar o har vest er ,de for m a a conduzir a oper ação de for m a eficaz e com alt a pr odut ividade.

Segundo Br am ucci ( 2001) , not a- se na lit er at ur a exist ent e clar a deficiência de infor m ações sobr e o gr au de influência dos diver sos fat or es que afet am a capacidade pr odut iva do har vest er na oper ação de colheit a flor est al m ecanizada da for m a com o é feit a no Br asil.

3 .6 Est u do de Te m pos e M ov im e n t os

Um bom planej am ent o é fundam ent al par a o sucesso de qualquer em pr eendim ent o. A im plant ação, a condução e a colheit a de povoam ent os flor est ais, ent r e out r as at ividades, devem ser bem dim ensionadas, par a ot im izar cada vez m ais os r ecur sos exist ent es e at ender aos obj et ivos pr opost os ( SOARES, 1999) .

O est udo de t em pos e m ovim ent os é um a das t écnicas m ais ut ilizadas par a planej ar e ot im izar as at ividades de colheit a r eduzindo os t em pos gast os desnecessár ios ( ANDRADE, 1998) .

(26)

núm er o de leit ur as necessár ias par a o est udo e que nest e t r abalho o r esult ado obt ido foi o de t r ês r epet ições ( BARNES, 1977) .

Tr at a- se, t am bém , de um inst r um ent o indispensável na com par ação de difer ent es m ét odos ou equipam ent os e per m it e que equações sej am aj ust adas par a est im ar o r endim ent o das m áquinas nas condições de t r abalho. O cr onôm et r o é o inst r um ent o de m edição m ais usado no est udo de t em po, e os dois t ipos de cr onôm et r os m ais com uns são: de m inut o decim al e o de hor a decim al ( FI LHO, 2001) .

O est udo de t em pos e m ovim ent o em oper ações flor est ais é o m ét odo m ais im por t ant e de pesquisa ut ilizado, pois at r avés dele r egist r a- se o t em po consum ido par a cada elem ent o do ciclo de t r abalho, ou do ciclo t ot al de oper ação, par a t ir ar a pr odut ividade ( LOFFLER, 1982) .

(27)

A r acionalização e a ot im ização da at ividade flor est al pelo planej am ent o, or ganização e cont r ole são fundam ent ais par a a r edução dos cust os e da m elhor ia da qualidade do pr odut o flor est al. No pr incípio, pensava- se que o m aior benefício da int r odução da m ecanização nas oper ações flor est ais fosse a r edução do cust o oper acional, m as com a escassez de m ão- de- obr a e os aum ent os dos cust os sociais, a m ecanização das oper ações t or nou- se peça im por t ant e na busca do aum ent o da pr odut ividade e do cont r ole m ais efet ivo dos cust os e das facilidades adm inist rat ivas ( VALVERDE, 1995) .

Par a se execut ar a r acionalização do t r abalho, nem sem pr e a m ecanização das at ividades da colheit a flor est al é a m elhor pr át ica, é apenas um a de suas for m as. São necessár ias as com binações de vár ios fat or es, dent r e est es, os t écnicos, econôm icos e biológicos par a se fazer um a colheit a florest al m ais r acional e ot im izada ( MALI NOVSKI , 1992) .

3 .7 Colh e it a e m Flor e st a de Uso M ú lt iplo

A obt enção de m ult ipr odut os da m adeir a ou o uso de m últ iplos pr odut os da flor est a é um passo a m ais no cam inho da busca da sust ent abilidade. Par a que as em pr esas obt enham m ult ipr odut os das suas flor est as est ão sendo feit as algum as adequações que afet am dir et am ent e a colheit a e o t r anspor t e flor est al, por exem plo: espaçam ent o de plant io, desbast es, car act er íst icas t ecnológicas da m adeir a et c. ( MACHADO, 2002) .

(28)

(29)

4 M ATERI AL E M ÉTOD OS

O pr esent e est udo avaliou a oper ação de cor t e m ecanizado de m adeira de Pinus car ibaea hondur ensis, com 28 anos de idade, ut ilizando o sist em a de t or as cur t as com t r açam ent o de 2,5 m et r os, com a m áquina conhecida com o Har vest er. A oper ação foi r ealizada no m unicípio de Nova Pont e, Minas Ger ais, com base na pr odut ividade e cust os da at ividade dur ant e o est ágio inicial de sua im plant ação, ou sej a, por um per íodo de 5 m eses, ( de set em br o de 2006 a j aneir o de 2007) , consider ando- se o uso m últ iplo da m adeir a.

4 .1 Ca r a ct e r iz a çã o da Ár e a de Est u do

(30)

per t encem às bacias dos r ios Par anaíba e Gr ande, que são for m ador es do Rio Par aná ( EMBRAPA, 1982) .

A em pr esa de r eflor est am ent o onde se r ealizou est e est udo foi incor por ada em 1970 a um gr upo cent enár io e que hoj e dedica-se a fabr icação de pr odut os m adeir eir os. Localizada no m unicípio de Nova Pont e, na r egião do Triângulo Mineir o, e est á pr óxim a a gr andes cent r os ur banos com o Uber lândia, Uber aba e Ar axá ( Figur a 1) . Seus pr incipais pr odut os são: Moldur as, painéis, blanks e Flat Jam bs de Pinus spp e eucalipt o aut oclavado.

(31)

Figur a 1 – Localização da ár ea de est udo dent r o do Est ado.

4 .2 Ca r a ct e r íst ica do Pov oa m e n t o

O plant io de Pinus sp. na r egião advém da época dos incent ivos ficais, são plant ios de sem ent es, car act er izados por ser em bast ant e het er ogêneos. O r eflor est am ent o ocupa um a ár ea t ot al de 20.000 hect ar es, com ár vor es var iando em 35 anos de idade. O r eflor est am ent o anual é de apr oxim adam ent e 1.400 hect ar es, com pr evisão par a o ano de 2010 de oit o m ilhões de hect ar es de m adeira disponíveis, planej ando- se o cor t e de m adeir a com at é 25 anos de idade.

O espaçam ent o inicial ut ilizado de 2.5 m x 2.0 m , com desbast es r ealizados aos 14 e 21 anos.

a

b

(32)

No pr esent e est udo for am ut ilizados os plant ios colhidos com 28 anos de idade, onde a m adeira colhida possui t r ês dest inos dist int os de acor do com a classificação e separ ação por diâm et r o, dist r ibuídas em t r ês classes:

• Madeir a par a ener gia ( LENHA) , com diâm et r o m enor de

16 cm ;

• Madeir a par a ser r ar ia int er na ( TORA) , com diâm et r o

ent r e 20 e 40 cm ;

• Madeir a par a venda ( VENDA) , com diâm et r o var iando

de acor do com a solicit ação do client e, sendo na colet a de dados de 23 a 36 cm .

(33)

Figur a 2- Em pilham ent o da m adeir a de acor do com o dest ino.

4 .3 D e scr içã o do H a r v e st e r

A m áquina ut ilizada nest e t r abalho consist e em um a m áquina base ( escavadeir a hidr áulica) Cat er pillar m odelo 320 CL ( Figur a 3) , configur ação flor est al, sobr e est eir as, adicionada de um m ot or Diesel Cat er pillar , m odelo 3066 T, elet r ônico em issionado Tier I I , t ur bo alim ent ado e pós- ar r efecido com 103 kW ( 138 HP) de pot ência nom inal a um a r ot ação de 1800 r pm .

Venda

Tora

(34)

Figur a 3 – Har vest er ut ilizado na pesquisa.

(35)

Figur a 4 - Det alhe do cabeçot e.

(36)

Figur a 5 – Esquem a do posicionam ent o da m áquina no eit o de t r abalho

4 .4 M é t odo de Am ost r a ge m

As infor m ações r efer ent es às car act er íst icas avaliadas do cor t e flor est al m ecanizado for am colet adas dent r o da ár ea am ost r ada ( Figur a 6) dur ant e os m eses de set em br o de 2006 à j aneir o de 2007.

O m ét odo de am ost r agem ut ilizada foi o censo ( am ost r agem 100% ) , onde for am ut ilizados par a avaliação t odas as infor m ações, descr it as no it em 4.5, colet ados dur ant e um per íodo de 5 m eses.

Eit o de t r abalho Venda Tor a

(37)

Figur a 6 - Ár ea am ost r ada no t r abalho.

4 .5 Ca r a ct e r íst ica s M e n su r a da s n a Popu la çã o Est u da da

A m edição do diâm et r o m édio foi feit a at r avés do r ecolhim ent o de m edidas a alt ur a do peit o ( DAP) em cm das ár vor es, com o auxilio de um a Sut a1, no m om ent o do invent ár io pr é- cor t e.

A m edição da alt ur a m édia das ár vor es foi feit a ut ilizando- se inst r um ent os denom inados de hipsôm et r os2.

O núm er o m édio de ár vor es e fust es e o volum e de m adeir a por hect ar e for am obt idos at r avés do invent ár io de pr é- cor t e.

1 A sut a é um inst r um ent o par a a m edição dir et a do diâm et r o. Consist e em um a bar r a gr aduada e

dois br aços par alelos dispost os per pendicular es a bar r a.

2 A pr incipal car act er íst ica desse inst r um ent o é que, par a a sua ut ilização, não há a necessidade de

(38)

4 .6 Ca r a ct e r íst ica s M e n su r a da s n a M á qu in a

O núm er o m édio de fust es der r ubados por dia foi obt ido at r avés da som a do núm er o de ár vor es der r ubada em cada t ur no de t r abalho por dia, dur ant e um m ês e divididos pelo núm er o de dias do m ês, consider ando- se 25 dias út eis m ensal.

As infor m ações r efer ent es ao volum e m édio colhido por dia em m ³ for am colet adas at r avés da ut ilização do com put ador de bor do do har vest er .

4 .7 Av a lia çã o Té cn ica

4 .7 .1 Qu a n t ifica çã o do Re n dim e n t o Ope r a cion a l

A det er m inação da pr odut ividade da m áquina ( m ³ he- 1) foi est im ada at r avés do volum e m édio por ár vor e, for necido pela t abela de invent ár io pr é- cor t e, t endo seu valor m ult iplicado pelo núm er o de ár vor es der r ubadas. For am calculadas as hor as efet ivas de t r abalho, com base núm er o t ot al de hor as m enos as int er r upções m ecânicas e oper acionais, seguindo- se a seguint e expr essão:

Pr od= ( na x va) he

Em que: Pr od= Pr odut ividade ( m3 he- 1) ; na = núm er o de ar vor es der r ubadas; va = volum e m édio por ár vor e ( m3) ; he = hor as efet ivas de t r abalho.

(39)

DM ( % ) = ( H – TPM) x 100 H

Em que: DM= Gr au de disponibilidade m ecânica ( % ) ;

TPM = Tem po de per m anência em m anut enção ( h) ; H= hor as t ot ais ( h) .

A eficiência oper acional é a por cent agem do t em po efet ivam ent e t r abalhado expr essa por :

EO = HE X 100 ( HE+ HP)

Em que: EO = Eficiência Oper acional;

HE = t em po de t r abalho efet ivo ( he) ; HP = Hor as par adas oper acionais ( h) .

4 .7 .2 Est u dos de Te m pos e M ov im e n t os

O est udo de t em pos e m ovim ent os foi r ealizado, confor m e m et odologia de Bar nes ( 1977) , em um a unidade am ost r al no m ês de j aneir o de 2007, ut ilizando- se um cr onôm et r o par a m edir o t em po gast o em segundos par a r ealização de cada et apa no ciclo de cor t e m ecanizado, em um a par cela am ost r ada.

Pr im eir o r ealizou- se um est udo- pilot o buscando- se definir o núm er o de obser vações necessár ias par a pr opor cionar um er r o de am ost r agem m áxim o de 5% , segundo a m et odologia pr opost a por Bar nes ( 1977) , por m eio da seguint e expr essão:

n > t2 + CV2 E2

(40)

CV = coeficient e de var iação, em por cent agem e; E = er r o adm issível, em por cent agem .

No est udo de t em pos e m ovim ent os, a cada at ividade r ealizada, foi anot ado o t em po gast o em segundos ( Tabela 1) .

Tabela 1 – Dist r ibuição das at ividades par a o har vest er no est udo de t em pos e m ov im ent os.

ATI V I D AD E D ESCRI ÇÃO

Deslocam ent o Deslocam ent o at é a ár v or e a ser cor t ada

Cor t e Tem po gast o par a r ealizar o cor t e e t om bar a ár vor e

Pr ocessam ent o Tem po gast o par a pr ocessar a ár vor e.

Par adas Par ada do funcionam ent o da m áquina por m ot ivos diver sos

4 .8 Av a lia çã o Econ ôm ica 4 .8 .1 Cu st o Ope r a cion a l

Est a análise foi feit a at r avés do m ét odo cont ábil, o qual ut iliza valor es est im ados e r eais. Os cust os fixos ( depr eciação e j ur os) for am est im ados pela m et odologia pr opost a pela FAO, segundo Machado e Malinovski ( 1988) , par a os cust os var iáveis ( com bust ível, lubr ificant es, m ão- de- obr a, ser viços de m anut enção, peças de r eposição, adm inist r ação, r odant es) for am ut ilizados dados for necidos pela em pr esa, visando se apr oxim ar o m áxim o do valor r eal.

(41)

4 .8 .1 .1 Cu st os Fix os

Cust os fixos são aqueles que não v ar iam com as hor as de oper ação e não são afet ados pelo t ot al de at ividades da m áquina e nem pela pr odução e ocor r em quer o equipam ent o t r abalhe ou não. Os cust os fixos são com post os de cust os de depr eciação, j ur os e segur os.

a ) D e pr e cia çã o ( D p) : Cor r esponde à per da do valor do equipam ent o ou m áquina dev ido ao passar do t em po de uso. Par a cálculo da depr eciação foi ut ilizada o m ét odo de depr eciação linear .

Dp = ( Va – Vpn – Vr ) ( N x Hf) Em que:

Dp = Depr eciação ( R$ hf- 1) ;

Va = Valor de aquisição do equipam ent o acr escido de im post os, fr et es e com issões de venda ( R$) ;

Vr = Valor de r evenda do equipam ent o ( R$) ; Vpn = Valor de um j ogo de est eir as ( R$) ; N = Vida út il em anos; e

Hf = hor as efet ivas de uso anual ( hf) .

b) Ju r os e Se gu r os ( JS) : Os j ur os for am calculados aplicando ao invest im ent o m édio anual ( I MA) , um a t axa de j ur os cor r espondent e ao cust o de oport unidade que ser ia aplicado ao capit al. Nest e est udo foi ut ilizada um a t axa anual de j ur os de 6% .

(42)

event os dest r ut ivos. Nest e est udo a t axa de segur os ut ilizada foi de 6% a.a. A fór m ula par a cálculo é a seguint e:

JS = ( I MA x i) Hf

Em que:

JS = j ur os e segur os ( R$ Hf- 1) ;

i = t axa de j ur os anuais e segur os anuais ( % ) ; Hf = hor as efet ivas de uso anual;

N = vida út il em anos, e;

I MA = invest im ent o m édio anual, dado por :

I MA = [ ( Va- Vr ) x ( N+ 1) ] + Vr ( 2 x N )

4 .8 .1 .2 Cu st os V a r iá v e is ( CV )

São os cust os que var iam , pr opor cionalm ent e, com a quant idade pr oduzida ou com o uso da m áquina, t ais com o os cust os de com bust ível, lubr ificant es, óleo hidr áulico, est eir as, r em uner ação de pessoal e m anut enção e r epar os.

a ) Cu st o de Com bu st ív e l ( CC) : É o cust o r efer ent e ao consum o de óleo diesel, calculado pela fór m ula:

CC = Pu x c

Em que: CC = Cust o de com bust ível ( R$ he- 1) 3;

(43)

b) Cu st o de Lu br ifica n t e s e Gr a x a s ( CLG) : Est e cust o foi calculado pelas infor m ações obt idas no cam po e pelos m anuais de especificações dos equipam ent os e m áquinas avaliados, pela seguint e fór m ula:

CLG = 0,30 x cc

Em que: CLG = Cust o de lubr ificant es e gr axas ( R$ hf- 1) ; e cc = cust o com com bust ível ( R$ hf- 1) .

c) Cu st o de Óle o H idr á u lico ( COH ) : Est e cust o est á r elacionado com o consum o de óleo do sist em a hidr áulico do equipam ent o ou m áquina. É dado por :

COH = 0,50 x CC

Em que: COH = Cust o de óleo hidr áulico ( R$ he- 1) ; e CC = cust o com com bust ível ( R$ he- 1) .

d) Cu st o de Roda n t e s: Est e cust o é afet ado pelas condições do t er r eno, am bient e e m anut enção dos r odant es e habilidade do oper ador .

Cp = ( nº pn) x ( Vp/ H)

Em que: Cp = cust o de r odant es ( R$ he- 1) ;

Vp = Valor de aquisição de um j ogo de r odant es da m áquina ( R$) ;

nº pn = 2 ( núm er o de est eir as da m áquina) ; H = vida út il ( H he- 1) .

(44)

m at er iais, e foi calculado em 70% do v alor da depr eciação par a o har vest er .

CMR = 0,70 x Dp

Em que: CMR = Cust o de m anut enção e r epar os ( R$ he- 1) ; e Dp = depr eciação linear em hor as efet ivas ( R$ he- 1) .

f) Cu st o com Pe ssoa l Ope r a cion a l ( CO) : Esses cust os for am obt idos dir et am ent e no local onde for am colet ados os dados, em valor es m ensais e divididos pela quant idade de hor as t r abalhadas. Tais cust os com preendem os cust os de salár ios dir et os m ais benefícios sociais, t ais com o o 13º salár io, fér ias, indenizações, segur os, t r anspor t e, vest uár io, et c.

4 .8 .1 .3 Cu st os de Adm in ist r a çã o

Esses cust os t am bém for am obt idos dir et am ent e da em pr esa onde for am colet adas os dados dest a pesquisa. São os cust os r elacionados com t r abalho de escrit ór io ( cont abilidade e finanças) , super visão de cam po.

Os cust os de pr odução das oper ações de cor t e e pr ocessam ent o ser ão obt idos at r avés da divisão dos cust os oper acionais de cada oper ação ( R$ h- 1) pelo r endim ent o por hor a de t r abalho ( m ³ h- 1) de cada com ponent e est udado, expr esso em R$ ( m ³ )- 1.

4 .8 .1 .4 Cu st o Ope r a cion a l Tot a l ( CT)

(45)

CT = CF+ CV+ CA

Em que: CT = Cust o oper acional t ot al ( R$ he- 1) ; CF = Cust o fix o ( R$ he- 1) ;

CV = Cust o v ar iáv el( R$ he- 1) ;

CA = Cust o de Adm inist ração ( R$ he- 1) ;

4 .8 .2 Cu st o de pr odu çã o

O cust o de pr odução da m áquina foi obt ido pela div isão dos cust os oper acionais ( R$ hf- 1) pela pr odução hor ár ia em R$ m ³ (- 1) .

CPr = CT PO Em que:

CPr = Est im at iva do cust o de pr odução de cor t e m ecanizado ( R$ m ³( - 1)) ;

CT = Cust o oper acional t ot al por hor a efet iva ( R$ he( - 1)) ; PO = Est im at iva da pr odut ividade de cor t e e pr ocessam ent o ( m ³ he- 1) .

Par a fins de cálculos econôm icos consider ou- se o valor do har vest er de R$ 923.000,00 r eais, valor for necido pelo r evendedor , com valor de r evenda de 25% do valor or iginal.

Par a o cust o de r odant es consider ou- se a subst it uição t ot al, com cust o for necido pelo r evendedor de R$ 1.285,71.

(46)

5 RESULTAD OS E D I SCUSSÃO

5 .1 Ca r a ct e r íst ica s da Popu la çã o de e st u do

A população dest e est udo t em com o car act er íst icas pr incipais um plant io de Pinus car ibea honur ensis com idade de 28 anos apr esent ando as seguint es car act er íst icas, ident ificadas no invent ár io pr é- cor t e:

• DAP m édio de 30,07 cm ; • 02 desbast es;

• Alt ur a m édia ( HTm) de 23,35 m ;

• Alt ur a m édia ( HDm) dom inant e de 24,53 m .

Na ár ea do est udo, o núm er o de ár vor es por hect ar e foi de 332/ ha, com a ár ea basal de 25,08 m ² . Os Volum es m édios encont r ados com casca e sem casca for am 280,4 m ³ / ha e 212,61 m ³ / ha, r espect ivam ent e.

5 .1 .1 Ca r a ct e r íst ica s da Pr odu çã o

(47)

Tabela 2– Núm er os Tot al de ár vor es e t or as pr oduzidas por m ês. M e se s Ár v or e s ( n ) Tor a s ( n ) Volum e

( m ³ .dia- 1)

1 16.736 156.314 282,98

2 14.764 137.895 334,12

3 18.473 172.537 272,91

4 17.975 167.886 310,47

5 14.647 136.802 380,44

Dur ant e o per íodo exper im ent al, a pr odução m édia de t or as obt idas por dia foi 6.166,26 t or as, em t r ês t ur nos, sendo um a m édia de 2.055,42 t or as por t ur no. Do núm er o t ot al de t oras obt idas no cor t e com a har vest er, 36% é classificado com o t or a, ou sej a, consum ido int er nam ent e pela fábr ica, 39% par a lenha e 25% par a venda ( client es ext er nos) ( Figur a 7) .

Figur a 7 – Pr odução m édia de t or as

(48)

Figur a 8 – Por cent agem de volum e pr oduzida por sor t im ent o

Por se t r at ar do per íodo inicial de im plant ação do sist em a de cor t e m ecanizado na em pr esa, os valor es encont r ados podem não est ar dent r o da produção ideal, o que pode ser j ust ificado devido ao pr ocesso de im plant ação e adapt ação do novo sist em a.

Um fat o im por t ant e foi obser vado dur ant e a colet a de dados foi a per da de m adeir a r efer ent e ao acer t o da t or agem pelo har vest er , o que dim inui o valor agr egado da m adeir a.

5 .1 .2 Pr odu çã o m é dia

O valor es encont r ados par a a pr odução m édia de m adeir a colhida por dia, dur ant e o per íodo de 5 m eses, podem ser obser vados por m eio da Tabela 2.

(49)

5 .2 Av a lia çã o t é cn ica

5 .2 .1 Qu a n t ifica çã o do r e n dim e n t o

O núm er o de ár vor es der r ubadas, o volum e ( m ³ ) , volum e por ár vor e e a pr odut ividade obt idos por m ês foi com pilado na Tabela 3.

Tabela 3 – Núm er o de ár vor es, volum e e Pr odut ividade Média

M ê s Ár v or e s V olu m e

( m ³ )

V olu m e

( m ³ / á r v or e )

Pr odu t iv ida de

( m ³ / h )

Pr odu t iv ida de

Efe t iva ( % )

1 16.736 7.074,51 0,42 16,75 71,74

2 14.764 8.353,01 0,57 20,64 79,28

3 18.473 6.822,77 0,37 15,82 64,22

4 17.975 7.761,82 0,43 20,05 69,29

5 14.647 9.511,19 0,65 22,71 63,48

Média 16.519 7.904,68 0,48 19,19 70,32

Pode- se obser var que houve um aum ent o na pr odução por hor a. As m aior es pr odut ividades for am encont r ada nos m eses 5 e 2, r espect ivam ent e. Por ém não for am esses os m eses que apr esent ar am o m aior núm er o de ár vor es. O m aior núm er o de ár vor es foi encont r ado no m ês 3 que apr esent ou a m enor pr odut ividade por hor a. Esse fat o pode ser explicado pela população possuir ár vor es com m aior volum e individual dur ant e os m eses 2 e 5.

A pr odut ividade encont r ada no m ês 5 ( 22,71 m ³ / h) encont r a- se bem pr óxim a à capacidade de pr odução infor m ada pelo fabr icant e, que foi de 23 m ³ / h e est á abaixo da eficiência oper acional infor m ada que foi de 75% .

5 .2 .2 D ispon ib ilida de M e câ n ica

(50)

desem penhar sua função pr odut iva ( CANTO, 2003) . O gr au de disponibilidade m ecânica do har vest er , dur ant e os m eses av aliados est á com pilado pela t abela 4.

Tabela 4 – Disponibilidade m ecânica ( % )

M ê s D M

1 86,22 2 97,97 3 77,30 4 94,63 5 95,59 Média 90,34

A m aior disponibilidade m ecânica da m áquina foi encont r ada par a o m ês 2. A m enor disponibilidade m ecânica ocor r eu no m ês 3, devido a pr oblem as m ecânicos que dem andar am a esper a de m ão-de- obr a especializada e peças de r eposição, fat o r esult ant e do m ét odo de colheit a ser novo na em presa e est a ainda não possuir est oque eficient e de peças par a r eposição, além de haver ,ainda a ocor r ência de alguns pr oblem as com m at er ial de cor t e.

Aum ent ar a disponibilidade de um a m áquina im plica em r eduzir o núm er o de falhas ocor r idas, aum ent ar a r apidez com que elas são cor r igidas, m elhor ar os pr ocedim ent os de t r abalho e logíst ica e, t am bém da int er dependência desses fat or es ( FONTES & MACHADO, 2002) .

5 .2 .3 Gr a u de u t iliz a çã o

O gr au de ut ilização do har vest er, dur ant e os m eses avaliados est á apr esent ada na t abela 5.

Tabela 5 – Eficiência oper acional ( % )

M ê s GU

(51)

Confor m e pode ser obser vado, a m édia do gr au de ut ilização foi de 77,85% .O gr au de ut ilização depende do nível de t r einam ent o r ecebido pelo oper ador, da ex per iência na função, da m elhor adapt ação da m áquina ao oper ador e pr incipalm ent e da quant idade de per da ou im pedim ent o de t rabalho at r avés de par adas ( CANTO, 2003) .

Pr oblem as com desgast e do sabre cont r ibuír am par a a baix a eficiência oper acional da m áquina no m ês 5. Para os dem ais m eses avaliados os r esult ados for am sat isfat ór ios.

5 .2 .4 Eficiê n cia Ope r a cion a l

A eficiência oper acional é dada pelo pr odut o ent re a disponibilidade m ecânica e o gr au de ut ilização e é for necida na Tabela 6.

Tabela 6 – Disponibilidade m ecânica, gr au de ut ilização e eficiência oper acional.

M ê s D M ( % ) GU ( % ) EO ( % )

1 ( set / 08) 86,22 82,63 71,24

2 ( out / 08) 97,97 80,93 79,29

3 ( nov/ 08) 73,30 89,09 64,29

4 ( dez/ 08) 94,63 76,23 72,14

5 ( j an/ 08) 95,59 66,41 61,27

(52)

5 .2 .5 Est u do de t e m pos e m ov im e n t os

Dur ant e o est udo for am am ost r ados 228 ciclos, do har vest er, sendo que o m ínim o exigido pela am ost r agem pilot o foi de 57 ciclos. Os r esult ados encont r ados par a os elem ent os do ciclo oper acional no est udo de t em pos da oper ação de cor t e est ão apr esent ados na Figur a 9.

Figur a 9- Dist r ibuição das at ividades em cada et apa

Pode- se obser var que o elem ent o par cial de pr ocessam ent o foi o elem ent o r esponsável pela m aior par t e do t em po gast o, que cor r espondent e a 66% do t em po t ot al do ciclo oper acional do har vest er . Esse fat o é com um de acont ecer , um a vez que a et apa

de pr ocessam ent o envolve as at ividades de desgalha, dest opa, t r açam ent o e em pilham ent o, e por se t r at ar de uso m últ iplo, a separ ação das pilhas de m adeir a de acor do com o uso.

(53)

ser facilm ent e r esolvido, caso houvesse um a disponibilidade de peças par a r eposição, dim inuindo a necessidade de par adas, consequent em ent e aum ent ando a pr odut ividade ( Figur a 9) .

5 .3 Av a lia çã o Econ ôm ica

Consider ando que o har vest er t r abalha um per íodo de 23 hor as por dia, e a pr esença de alguns cust os agr egados apenas no per íodo diur no de t r abalho int er fer ir ia na avaliação econôm ica do per íodo not ur no, pr ocedeu- se os cálculos r efer ent es aos cust os oper acionais apenas par a a j or nada de t r abalho com plet a, com o int uit o de r epr esent ar o cust o r eal do har vest er .

Adot ando- se um valor r esidual da m áquina de 25% , com um núm er o de hor as efet ivas de t r abalho por ano de 5.000 hor as e consider ando o cust o do com bust ível de R$22,00 por hor a de t r abalho, o cust o oper acional t ot al par a o per íodo am ost r ado foi R$ 115,03 por hor a efet iva de t r abalho ( Tabela 7) .

Tabela 7 – Com ponent es do cust o por hor a efet iva de t r abalho. Cu st os ope r a cion a is Cu st o u n it á r io

( R$ )

Cu st o u n it á r io

( US$ ) Cu st o ( % )

Depr eciação 27,63 15,78 24,02

Jur os 5,26 3,00 4,57

Som a dos Cust os Fix os 32,89 18,79 28,57

Salár io 5,74 3,28 4,9

Com bust ív el 22,00 12,57 19,13

Lubr ificant e 6,60 3,77 5,73

Óleo hidr áulico 11,00 6,28 9,56

Manut enção e r epar os 19,34 11,05 16,81

Est eir a 7,00 4,00 6,08

Som a dos Cust os Var iáveis

71,68

40,96

62,21

Cust os de Adm inist r ação

10,46

5,97

9,094

Cust o Tot al 115,03 65,73 100

Cust o de pr odução 5,99 3,42 -

4

(54)

Os cust os fixos cor r esponder am a apr oxim adam ent e 28,59% , e os var iáveis a apr oxim adam ent e 62,31% dos cust os t ot ais. O cust o de adm inist ração foi da or dem de 9,10% dos cust os t ot ais. A dist r ibuição dos elem ent os do cust o oper acional é ilust r ada na figur a 10.

28.59

62.31

9.1 Custo fixo

Custo variável

Custo de Administração

Figur a 10 – Dist r ibuição dos cust os t ot ais em % .

Not a- se que no it em cust os fixos, 84,00% r epr esent a o cust o de depr eciação do equipam ent o. Já nos cust os var iáveis os it ens m ais significat ivos for am o com bust ível e a m anut enção e r epar os com 30,69% e 26,98% r espect ivam ent e. Junt os os elem ent os: com bust ível e m anut enção e r epar os são r esponsáveis por m ais de 50% dos cust os var iáveis t ot ais.

De acor do com Fer nandes e Leit e ( 2001) , o consum o de com bust ível cor r esponde a um dos pr incipais it ens for m ador es do cust o oper acional da m áquina bem com o, const it ui um indicat ivo da eficiência do pr ocesso de conver são de ener gia do sist em a m ecanizado ut ilizado na oper ação de colheit a.

(55)

6 CON CLUSÕES

• A m áquina est á adequada t ecnicam ent e, em função dos

r esult ados encont r ados ( 90,34 % de disponibilidade m ecânica e 70,32% de eficiência oper acional) ;

• A disponibilidade m ecânica da m áquina foi afet ada pela

logíst ica de at endim ent o em peças devido ao fat o da m áquina t er sido r ecém adquir ida pela em pr esa, dur ant e o per íodo dessa avaliação, não t er ainda for m ado um est oque sat isfat ór io de peças;

• A pr odut ividade da m áquina aum ent a com ár vor es de m aior

volum e, dest acando- se a im por t ância de se obt er flor est as de m aior pr odut ividade;

• A pr odut ividade da m áquina ainda pode ser aum ent ada,

pr incipalm ent e, m elhor ando o sist em a de m anut enção;

• O cust o de pr odução est á dent r o das m édias encont r adas em

(56)

7 RECOM EN D AÇÕES

• Regular izar no est oque de peças de r eposição par a a

m áquina, bem com o a logíst ica de localização desses est oques, a fim de aum ent ar a disponibilidade m ecânica.

• Realizar um est udo com par at ivo com out r as m áquinas em

difer ent es cenár ios;

• Realizar um est udo de v olum e e incidência par a a per da de

m adeir a com o cor t e em com pr im ent o er r ado;

• Dir igir esfor ços par a a dim inuição dos desper dícios, pois os

bens e pr odut os devem ser apr oveit ados na sua t ot alidade. • Mont ar um sist em a de dim inuição de falhas, dur ant e o

(57)

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Imagem

Figur a 1 – Localização da ár ea de est udo dent r o do Est ado.
Figur a 2-  Em pilham ent o da m adeir a de acor do com  o dest ino.
Figur a 3 – Har vest er  ut ilizado na pesquisa.
Figur a 4 -  Det alhe do cabeçot e.
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