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Incidência de isópodes parasitas (Cymothoidae) em peixes da plataforma continental brasileira.

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Academic year: 2017

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(1)

Bol m Inst. oceanogr., S Paulo, 34(único): 1-12, 1986

,

INCIDÊNCIA DE ISOPODES PARASITAS (CYMOTHOIDAE)

EM PEIXES DA

PLATA-FORMA CONTINENTAL BRASILEIRA

Si lvia Mari a Sartor *

Ins titut o o 」・。 ョ ッァイセヲ ゥ 」ッ@ da Unive; s idad e de sセッ@ Paulo (Cai xa Po s tal 9075, 01051 s セ ッ@

Paul o , SP)

Synopsis

In the present pape r 90 . 418 individuals belonging to 18 6 s pecies of f ish wer e

examined. The samples wer e taken on the southeaster n Br az ili an ウィ・ャ ヲセ@ from Cabo

de são Tomé (RJ) (22 ° 27 ' S) to Torres (RJ) (29 ° 21' S) - Br azil . The pr esent r esu l t s

indicate the presence of 12 different parasitic species of Cymo thoi dae and 13

host- species of fish . A high degree of specificity between

Cymothoa

S PI セ\[\@ and t he

ィッウエ セ@ cィエッセッセセ ッ ュ「セuV@ セセケセオョuV@ Hpゥウ」・ウ セ@ Car angidae) was discl osed. Al though

lゥセッョ セ セ。@ セ セ 、ュ。ョョゥ@ is not ウー・」ゥヲゥ」 M ー。イ。ウゥエ・ セ@ it was f ound mainly on cケョッセセッョ@

セセ。エuV@ Hpゥウ」・ウ セ@ Sciaenidae) .

Descriptors: Parasites, Parasitism, Isopoda, Cymothoidae, Marine fishes,

Carangidae, Sciaenidae, Continental shelf, Southeastern Brazi 1 i an coast, R/V Ill'rof. W. Besnard ll .

Descritores: Parasitas, Parasitismo, Isopoda, Cymothoidae, Peixes marinhos, Carangidae, Sciaenidae, Plataforma continental, Costa sudeste: Bras i 1, N/Oc. IIProL W. Besnard ll .

Introdução

Existem várias ・ ウ ー・ 」 セ・ウ@ de isópodes que apresentam comportamento parasitário, sendo que peixes e 」イオウエセ」・ッウL@ incluin-do os próprios isóp ode s , s ão encontraincluin-dos corno hospede iros (S chultz, 1969). As especies da família Cymothoidae, parasi-t a s de peixes, parasi-têm espe c ial inparasi-tere sse, urna vez que muitos hospede iro s são e co-nomicamente importantes (S chultz,

op.

セN[@ Novotny & Mahnken, 1971; Mor e ir a &

Sadowsky, 1978). Alem di s t o , foi vi sto tambem que a inc idência de pa rasitismo pode ser alta em determinadas regiões

(Bowrnan, 1960; Trilles, 1962, 1972; Tuê, 1963; Rouse, 1969).

Trabalhos recentes tentam explicar os motivos que levam o parasita a ocupar determinada posição no corpo do hospedeiro, tal corno dentro das cavida-des bucal e branquial, e externamente, sobre o corpo ,do mesmo (Lagarrique &

Trilles, 1969; Morton, 1974).

No Brasil, até o momento, pouco exis-te sobre o assunto, não havendo sequer

(*) Pós-Graduanda do Departamento de Oceanografia Biológica.

(**)

Cymothoa

SPI. foi descrita pelo

au-to r como

Cymothoa

ャゥ。ョョセ。@ em t raba lho a ser publicado em Crustaceana.

Publ. n.

647

do

iョセエN@ ッセ セ 。ョッァセN@

da

uセーN@

um lev antamento atualizado sobre as especies parasitas e parasitadas. Ape-nas 30 especies de parasitas foram

re-gistrados, incluindo exemplares mari-nhos e fluviais (Dana, 1852; Schioedte

& Meinert, 1884; Castro, 1955 e Szidat & Schubart, 1960). Ligeiras observações ou comentários sobre cimo-toídeo s brasileiros são apresentados por Cordero (1937), Carvalho (1939), Ca stro & Machado Filho (1946) e Moreira

(1972, 1973, 1977).

O presente trabalho relata a ocor-rênci a de 12 espécies de isópodes para-s itapara-s pr epara-sentepara-s em 13 epara-speciepara-s de pei-xes e discute a existência de especi-ficidade nos parasitas assinalados. Material e IIlétodos

O material examinado foi obtido duran-te o projeto FAUNEC (Estudo da Fauna Nectônica), com o N/Oc. ProL "W. B esnar , nas quatro estaçoes do ano d " -de 1975, na plataforma continental centro-sul do Brasil, entre 22°27'00"S

(Cabo de são Tome-RS) e 29°2l'00"S (Torres-RS). As Fi guras 1-4 indicam a posição das estações de coleta de pei xes parasitados.

Os peixes foram coletados com rede--de-arrasto com portas (tipo "otter-- trawl") e congelados a "otter--lO/"otter--25°C nas

(2)

2 Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 34(único), 1986

...

-

41- w 110"

Ir-"'0 DL JAH r IItO &

I

r,-SANTA CAT AIIfH ..

• •

112245

°2249

fj

_.

2250 2252

6 2251

....

• ESTAÇÃO OCEANOGRÁFI CA

o

Cymothoa brasi Ziensis

o

Cymo thoa sp 1

b. Lironeca redmanni

8. Lironeca SP2

F i g. 1. Localização das estações oceanográficas realizadas durante o verão,

com ッ」ッイイセョ」ゥ。@ de peixes parasitados por is6podes cimotofdeos nas

estações numeradas.

estações estiveram distribuídas entre profundidades de 10 e 200 m. A pre-sença de isopodes foi verificada examinando-se a região externa do cor-po, boca e brânquias de cada peixe.

Em cada estação foram obtidos dados sobre temperatura, salinidade e teor de oxigênio dissolvido na camada de

agua proxima ao fundo. Esses valores,

para as estações de ocorrência de pei-xes parasitados encontram-se イ・ャ。」ゥッセ@

nados na Tabela 1. As variações ob-servadas para os parâmetros supra ci-tados nas estações de coletas e naque-las de ocorrência de parasitismo en-contram-se na Tabela 2.

o

comprimento de cada isopode foi tomado em vista dorsal, da margem ântero-mediana da cabeça ao apice do pleostelso, excluindo os uropodes, sob micros copio estereoscopico e com auxílio de câmara clara.

Espécies parasitas encontradas

Foram examinados 90.418 exemplares de peixes, pertencentes a 186 espécies listadas no trabalho de Vazzoler セ@

ai.

(1982). Na Tabela 3 é dado o índice de parasitismo observado nas espécies de peixes susceptíveis aos isopodes.

Todos os isopodes parasitas

(3)

SARTOR: I sópodes paras i tas em pe i xes

Tabela 1. Posição das estações oceanográficas com ocorrência de peixes pa-rasiiados por isópodes, profundidade, temperatura, salinidade E

teor de oxigênio dissolvido na camada de água próximo ao fundo, durante as quatro estações do ano

Estação

do ano

v o o T O N O N v N O A v 1\ A Estação Oceanog. 2228 2241 2242 2245 2247 2249 2250 2251 2252 2253 2255 2256 2267 2268 2274 2283 2301 2329 2331 2332 2334 2335 2336 2337 2340 2345 2347 2348 2349 2367 2368 2369 2374 2380 2384 2389 2395 2400 2405 Latitude (5 ) 24°03' 45°09' 25°40' 27°02 ' 26°14' 28°05' 27°45' 28°20' 28°19' 27°45' 27°10' 25°40' 23°16' 29°46' 29°10' 28°47' 28°20' 27°44' 27°35' 27°05' 26°33 ' 25°24' 25°10' 24°45' 24°24' 29°30' 29° 1 O '

28°47' 28°02' 26°16'

25°40' 24°45' 23 ° 50'

23°29' 23°00'

Long i tude

(w)

47°42'

48°28' 48° 1 6 '

47°56' 48°08'

48°28' 48 ° 41 '

48°40'

49°03'

48° 41 ' 48°27' 48 ° I 6'

48°16'

48°53'

49°29'

49°03'

48° 41 ' 48°28' 47°35' 47°02' 47°25' 46°57' 49°29' 49°02' 48°33' 48°27' 48°16' 47°24' 45°40' 45°00' 43° O 1 '

P rofund i dade ( 1'1 )

1 n i c i a I

15, O

17, O

18, O

106,0

20,0 48,0

103, O

95,0

29,0

RセLo@

103, O

36,0

23, O

31 , O

52,0 15, O

22,0

122, O

24,0

31 , O

23,0

27,0 1 14, O

44,0

41 ,O

34, O

51 ,O

21 , O

18, O

58,0 23,0 34,0

32, O

18, O

19, O lR,o

18, O

23, O

32,0

FinC'l

20,0

18, O

20,0

98,0

24, O

103, O

84,0

25,0 34, O

96, O

31 ,O

25.0

5 O, O

15, O

38,0

108,0

24, O

28,0

20,0

32,0 104, O

35,0 47,0 41 , O

45,0 16, O

24,0

54,0 21 ,O

36,0 45, O

21 , O

18, O

18, O

19,0

23, O

3 O, O

T(OC) 27,55 26,88 27,12 15,25 26,43 18,47 16.15 17,11 22,50 24,37 17,55 20,47

21 ,62 21 ,8 O

20,24

23, 40

21 , 07

15,27 18,31 18,32 18.32 17,86 13,93 18,38 19,02 18,79 19,05 20,02 20,00 17,65 19,11 17, 08 16,86 20,27 21,09 21,19 21 ,92

16,47 14,76 5(%0) 32,37 32,30 33,35 35,59 34,59 35,93 35,75 35,83 35,60 35,40 35,89 35,96 35,92 35,94 36,08 34,79 35,58 35,56 35,88 35,89 35,78 35,85 35,37 34,46 35,1 1 35,46 35,09

33, 78

33,83 35,86 35,32 35,75 35,72 34,86 34,43 34,88 35,49 35,73 35,65

02 ( m I / I )

5,88

5,15

5,37 4,26 4,49

3, 42

4,68 4,15 4,34 4, 10 4,40 4.32 3,83 4,34 4,21 4,89 5,03 3,04 2,84 2,67 2,28 2,78 2,65 3. 04

3, 1 O

3,19 3, O O

(4)

4 Bo1m Inst. oceanogr., S Paulo, 34(único), 1986

Tabela 2. Oscilação das variáveis: profundidade, sa1inidade, temperatura e oxigênio dissolvido na camada de água próxima ao fundo, por es-tação do ano, para toda a região estudada (T) e para os locais com ocorrência de parasitismo por isópodes (P)

Profundidddt= (m) $ül ゥョゥ、セ、・@ (. I •• ) Estiçao do ono

Ve rão 13 - 22 o 15 - 106 32 ,3 o - 36,79 32 ,37 Ou (on o 13 2 10 15 - 52 3.,36

-

36, 13 H,79

Inverno 10 - 122 20 - 122 33,56 - 36, I I J3,76 Primavera 15 - 132 18

-

58 3',15 - 35,92 3', .3

num total de 5 generos e 12 especies, a seguir relacionados.

Cljmothoa

SPl

Apresentou o maior índice de ocorren-cia, num total de 711 exemplares para-sitando 287 peixes da espécie

cィエッセッセセッュ「セセ@ セィセャェセセオセN@ As estações

de ocorrência estão assinaladas nas Figuras 1-4.

Relação dos exemplares: 92 fêmeas pre-ovígeras (13,00-27,50 mm), 122 meas ovígeras (13,00-27,50 mm), 31 fê-meas põs-ovígeras (13,00-27,50 mm), 236 machos adultos (5,50-14,00 mm), 230 jovens (0,70-2,90 mm).

Nota: O número de parasitas varia de 1 a 8 em cada hospedeiro, sendo 2 ou 3 o número mais freqüente. Quando o hospedeiro possui 2 parasitas, normal-mente, um destes é macho e outro é

fêmea. Quando o número é superior a dois, o restante e constituído pelos estádios juvenis. A fêmea localiza-se sempre na cavidade bucal, sobre a lín-gua e o macho adulto ocupa a câmara branquial direita ou esquerda, indi-ferentemente (Fig. 5). Ambos apresen-tam a cabeça dirigida para a extremida-de anterior do hospeextremida-deiro. Os indiví-duos em estádios juvenís têm localiza-ção variável, ocorrendo na boca, ou mais comumente, nas brânquias, notada-mente sobre os rastros dos arcos bran-quiais. Um estudo sobre o desenvolvi-mento, ciclo de vida, reprodução e re-lações com o hospedeiro pode ser encon-trado em Sartor (1981).

Cljmothoa

「セclVN\lゥ・yャjNャMNj@ 8chioedte & Meinert, 1884

-Relação dos exemplares: 1 fêmea

prê-oví-t」ュIjセイ、エuH。@ (" C) O .... igênio o j !!!lO I ... j do (1111/1)

35,96 I J. -3 27,55 15,25 'I. J .55

_, B 7 7,22

35,92 ", .6 - 2 3,76 2 o ,2_ 2 J ,_O 2,9_ -5,H ',26

35,69 13,90 2 0,.0 15,27 - 20,02 3 , Wセ@ - 5 ,2 U J ,83

35,75 I J. 50 - 22,3_ 1_,76 - 2 I ,92 2 ,O J - J, I I 2,65

gera (12,00 mm); 1 fêmea ovígera (11,50 mm); 1 fêmea pós-ovígera (15,00 mm) (Estações 2241, 2301 e 2369 respectivamente, Figs I, 2 e 4).

S. J 7

-,89

Nota: Pelo processo de conservação e descongelamento os parasitas se deslo-caram antes que o hospedeiro fosse identificado.

Cljmothoa

・クセ。@ Perty, 1830

Relação dos exemplares: 1 fêmea ovígera (23,50 mm), na boca e 1 macho (10,00 mm), na câmara bl'anqúial de oオィッーjᅳLVエセ@ セオᆳ 「セ@ (Cuvier, 1830); estação 2400, Fig. 4; 1 fêmea pré-ovígera (25,00 mm), já destacada do hospedeiro; estação 2335, Fig. 3.

Cljmothoa

spz

Apenas um exemplar macho de 9,00 mm foi coletado, parasitando a cavidade bu-cal de

Netuma

「セ「。@ (Lacepede, 1803); estação 2337, latitude 27°05'8, Fig. 3.

lセッョ・」。@ セ・、ュ。ョョゥ@ Leach, 1818

Ocorreu em grande número, num total de 125 exemplares, parasitando 125 peixes pertenc€ntes a 7 espécies. As estações de ocorrência encontram-se assinaladas nas Figs 1-4.

Relação dos exemplares: 46 fêmeas pre--ovígeras, 32 fêmeas ovígeras, 4 fêmeas pos-ovígeras (15,00 - 33,00 mm); 8, em transição sexual (15.00 - 18,50 mm) e 12 machos (12,50 - 16,50 mm) em cャェョッセᆳ

(5)

jamai-SARTOR: Isóoodes parasitas em peixes

JI

tÃo PAULO

_.

,.-Nセセ@

PAtlA.i

lJV

- " 02283 •

セM

,r

• ESTAÇÃO OCEANOGRÁFICA

'"

O Cymothoa brasi liensis

o

Cymothoa SPl

D.Lironeca redmanni

ÃAegathoa sp

.so •

-Fig. 2. Local ização das estações oceanográficas real izadas durante o outono, com ocorrência de peixes parasitados por isópodes cimotoídeos nas estações numeradas.

セ・ョVセ@ (Vai11ant & Bocourt, 1883);

es-taçoes 2250, 2252, 2274 e 2334, Figs 1-3; 1 fêmea pre-ovígera, 2 fêmeas oví-geras (16,00 - 19,00 mm) em cセ・ョッセ」ゥ。・ョ。@

ァセ。セセセ@ (Metze1aar, 1919);

esta-ções 2335, 2337 e 2340, Fig. 3; 1 fêmea preovígera, 2 fêmeas ovígeras (17,50 -20,00 mm) ・ュキNセッーッァッョNMゥNm@

nUfln.-i.vú

(Desmarest, 1823); estações 2332 e 2337, Fig. 3; 1 fêmea pre-ovígera, 1 fêmea ovígera セ@ 1 fêmea pôsovígera (17,00 -19,00 mm), em PTエィッーセセ@ セオ「セ@

(Cuvier, 1830); estações 2332 e 2400, Figs 3-4; 1 fêmea ovígera (24,00 mm) em

tィケセセッーV@ ゥ・ーゥ、ッーッゥ、セ@ (Cuvier, 1829);

estação 2250, Fig. 1; 2 fêmeas

pre-oví-geras, 1 fêmea ovígera (17,00 - 22,50 mm), 1 em transição sexual (17,00 mm) e 2 machos (15,50 - 16,00 mm) em uュ「セョ。@

セ。ョm。ゥ@ Berg, 1895; estações 2332, 2335 e

2369, Figs 3 e 4.

Notas: Em cada um dos hospedeiros foi encontrado apenas um exemplar de

L.

セ・、ᆳ

mann.-i.,

macho, fêmea ou em transição

se-xual, localizado sempre na câmara bran-qui aI direita ou esquerda, com a cabeça dirigida para a região anterior do pei-xe. A maior parte dos parasitas desta especie ocorreu em exemplares de cケョッセᆳ

cion

セセセセN@ Alguns aspectos de sua

relação com este hospedeiro são relata-dos em Sartor (1981).

(6)

6

Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 34(Gnico), 1986

UI

SÃo I"4\ULO

セrmッO￁@

2331

23294:J

セ@

o 2347

o •

2345

• •

62340

セRSSW@ I I

• •

"

I

I

• ESTAÇAO OCEANOGRÂFICA

• Cymothoa excisa

o

Cymothoa SPl

セ@ Cymothoa SP2

6 Lironeca redmanni

7 Nerocila fluviatilis

o

Cymothoidae

,

f

,.. , ... .,1

, , ..

-

)

29"

Fig. 3. Localização das estações oceanográficas real izadas durante o inverno, com ocorrência de peixes parasitados por isópodes cimotoídeos nas estações numeradas.

LUtOl'l.e.c.a· sp 1

Relação dos ・セ・ューャ。イ・ウZ@ 1 fêmea pre-oví-gera (22,00 mm) e um jovem (5,00 mm), ambos em um exemplar de

SqualU6

」Nオ「・Nョ￳セ@

Howell-Rivero, 1936; estação 2405,

lati-tude 23°00'00"S. Fig. 4. LUtOl'l.e.c.a SP2

Relação dos exemplares: 1 fêmea ovígera

(18,5 mm) em

Ce.te.l'l.gtta.u.Li...6 e.de.l'l.-tulU6

(Cuvier, 1828); estação 2228, latitude

24°03'00"S, Fig. 4.

Nota: Durante todo o projeto, apenas um exemplar de

C.

e.de.l'l.-tulU6

foi coletado e, este único exemplar, se encontrava para-sitado.

LutO VI e.

c.a

s p 3

Relação dos exemplares: 1 fêmea ovígera

(15,0 mm) em eオ」NゥvャッセMエッュuV@

ange.VI-te.U6

(Baird & Girard, 1858); estação 2380,

latitude, 26°16'30"S, Fig. 4.

Nehoc.ita anrna-T:a Dana, 1852

Relação dos exemplares: 1 macho

(24,00 mm); estação 2384, latitude

25°40'30"S, Fig. 4

(7)

SARTOR: Isópodes parasitas em peixes

IV

sÃO PAUl.O

2380

2368

<

I

 2367

..-•

l

-I

, ,

l

l

I

,

i

• •

,

, ,

,.

i I

,

j I

,

,

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.

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I

,

,

I

i

I

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I

セ@

I- ,

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ヲセ@

'"

.'

I

.00 ..

-' ,,-...

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,_

.

...

'

• ESTAÇÃO OCEANOGRÂFICA

O Cymothoa brasiliensis

• Cymothoa excisa

o

Cymothoa SPl

6. Lironeca redmanni

ÂLironeca SPl

ALironeca SP3

Y Neroci la armata

'1

Neroci la fluviatilis

Fig.

4.

Localização das estações oceanográficas realizadas durante a pri-mavera, com ocorrência de peixes parasitados por isópodes cimotoí-deos nas estações numeradas.

Nenocila

Vャオカセセ@ Schiodte

& Meinert,

1884

(Linnaeus, 1766); estaçao 2283, lati-tude 25°40'00"S. Fig. 2.

7

-2,..

2.D

30°

Relaçao dos exemplares: 2 fêmeas

prê--ovígeras (27,00-28,50 mm), 1 macho

(21,OOmm), estações 2329 e 2369,

latitu-des 28°47'12"S e 29°48'00"S. Figs 3-4.

Nota: O parasita ocorreu na

セ。ャ@ com sua cabeça voltada anterior do hospedeiro.

cavidade

bu-Nota: O parasita provavelmente ocorre na

região externa da pele, sobre o peixe, e destacou-se devido ao processo de conge-lamento e descongeconge-lamento do material, impedindo a identificação do hospedeiro.

Aega..:thoa

sp.

Relação dos exemplares: 1 macho (8,50 mm) em cィャッセッセ」ッュ「セuV@ 」セケセセuV[@

Nセ@

para a reg1ao

Gênero não determinado

Relação dos exemplares: 1 macho

(11,50 mm) em p・ャャッセ。@ ィ。ィaッキセ@ (Fowler,

1917), estação 2349, latitude 24024'00"8, Fig. 3.

Nota: Este exemplar pertence ã família

(8)

8 Bo1m Inst. oceanogr., S Paulo, 34(único). 1986

w n

3

Fig.

5.

Localização da fêmea e do macho

de

Cymothoa

SPl no

hospe-de i ro

Chiofto.6

c. om

bftu6 c.hJty.6

Ultu6 • Discussão

Incidência de parasitismo

Muitas das espécies de peixes examinadas foram coletadas em pequeno numero e ne-las não foram encontrados parasitas, o que não exclui entretanto, a possibili-dade de várias dessas espécies serem susceptíveis ao parasitismo por isopo-des. Cor der o (1937) e Moreira (1973), por exemplo, assinalaram

MU6telU6 c.ani.6

como sendo parasitado por isôpodes na região do Rio da Prata - Uruguai e no Brasil, respectivamente. No presente estudo, entretanto, apenas sete exem-plares desta espécie de peixe foram capturados sem que qualquer isopodes ci-motoídeo fosse encontrado como parasita.

O meSmo problema de amostragem nos impede de saber a real incidência do pa-rasita lセッョ・」N。@ SP2 em

Cetengftau1i.6

edentulU6,

já que, como se observa pela

Tabela 6, o unico exemplar do peixe co-letado durante todo o período de estudo se apresentava parasitado. Na região de Cananéia (SP) muitos exemplares deste mesmo gênero de peixe são vítimas dos

ゥウセーッ、・ウ@ parasitas (Passos, 1978)*.

A porcentagem de peixes vítimas dos isopodes parasitas e muito variável e depende tanto da região estudada como da especie de cimotoídeo considerada. Trilles (1962) encontrou ate 80% de peixes da especie

Spic.aJta moena

parasi-tados por'

Emetha audouinii,

enquanto

(*)

Passos, M. J. de A. C. R. - sセッ@

Paulo, Instituto Oceanográfico, 1978. (Comunicação verbal).

Rouse (1969) relata mais de 90% de in-cidência de

Cymothoa

exc.i.6a em

OJttho-pJti.6ti.6 c.hfty.60pteftU6.

Entretanto,

bai-xos índices de parasitismo são comumente encontrados (Trilles, 1964a,b; Willians, 1974; Capape & Pantoustier, 1976). No presente estudo, a maior parte dos hos-pedeiros apresentou baixa taxa de infes-tação (Tab. 3) . A especie de peixes

Cyn0.6-UOVl .6tJtiatU.6

apresentou a incidência

má-xima de 22,22%, enquanto

Ch.foft0.6c.ombftu6

C.hJty.6U.6U6

chegou a apresentar

44,91% de indivíduos parasitados na re-gião de paranaguá (PR), durante o verão. Esta região demonstrou ser um local bas-tante favorável ã ocorrência de

Cymothoa

SPl em

C.

C.hfty.6UftU6.

A oscilação nas

variáveis físico-químicas, consideradas neste estudo, não auxiliaram na explica-ção dessa aparente alta concentraexplica-ção, e nem se mostrou relacionada com a ocor-rência das demais especies parasitas.

Especificidade parasitária

Apesar da maioria das especies parasitas assinaladas na área terem sido coletadas

em pequeno numero, dificultando uma aná-lise referente

ã

especificidade, nota-se que apenas para lセッョ・」N。@

ftedmanni

foi observada mais de uma especie hospedei-ra.

O parasita

Cymothoa

SPl coletado em

grande numero, mostrou ser altamente es-pecífico ao hospedeiro

Chiofto.6c.ombftU.6

C.hJty.6Uftu6,

não ocorrendo em nenhuma

ou-tra especie de peixe.

Liftonec.a ftedmanni

ocorreu em sete -espécies diferentes per-tencentes a três famílias, principalmente em Sciaenidae, mostrando certa preferên-cia pela especie

CyVlO.6UOn .6tJtiatU6.

Vários pesquisadores têm observado alto grau de especificidade para algumas espécies de isopodes parasitas (Menzies, Bowman & Alverson, 1955; Bowman, 1960; Fryer, 1968; Kroger & Guthrie, 1972; Lincoln, 1972; Morton, 1974; Taberner, 1979), enquanto outros não encontraram preferência dos isopodes por uma espé-cie particular de peixe (Comeaux, 1942; Legrand, 1952; Trilles, 1962; Cheng, 1964; Roman, 1970; Brusca 1978a,b). Co-mo Trilles (1964a) Co-mostrou, o grau de especificidade parasitária

e

variável, dependendo do parasita considerado, não sendo possível uma generalização para os cimotoídeos.

(9)

SARTOR: Isópodes parasitas em peixes

Tabela

30

Relação das famíl ias e espécies de peixes que apresentaram para-sitismo por isópodes; número coletado, número parasitado e índi-ce de parasitismo por estação do ano de 1975

Verão

FamTll a Espécie

.,

.,

"vl. Par .

Ari i dae /rIe.tUllltl baJ\ba (Lacêpêde I 1803)

C.rangldae ÇhloIL06COlllb1LU4 C.hJq(6UJtU.4 (linnaeus, 1766) 1177 80

C I upe i doia PeUona halt.lt.owelti (Fowler. 1917) 128

Engraulldoe Ce.te.ngILtlulü edenlulu4 (C u v ier, 1829)

Gempv 1ld,u Thlj1Lõ-itopõ tep.idopoi..de4 (Cuvier, 1829) 322

C,rre I da. Eucil10o,tOlllu4 4ILgenteu6 (Sai rd • Givard, 1854)

"

POIUd,5yldae Ollthop1t.ü.tü ILube1L (Cuvi er, 1830)

Sel.e" I dae CtUIOo ciae.na 91Ltlcit.ic.i-tlthu6 (Metzelaar. 191 9) ,"SI Cyno4ciolt jalllaic.elt6.t.4 (Va i llant

.

Bo court. 188]) 700

Clln04c..ton 4tJt.tatu4 (Cuvler, 1829) 812 10

mNャ」NjエッBッYPョNエセT@ 6uJtnúü H d ・ウュセイ・ウエ@ , 1823) 125

U."b1tÚla. cano4a.t (Berg, 1895) 110

sアオセ@ I i de. Squalu.ô cuben4.t4 (Howe 11 - R I ve ro, 19)0)

ã uma abundância de certas especies de peixes em relação

ã

outras. Entretanto. parece não ser este o motivo para a es-pecificidade observada em

Cymothoa

SPl. Outros peixes da família Carangidae tambem foram coletados em grande número nas mesmas estações de ocorrência de

C.

」ィィケセセuVL@ sem que portassem qualquer

isõpode. A grande ocorrência de vários peixes susceptíveis ao parasitismo por outras especies de cimotoídeos, nas mesmas estações de coleta de

C.

」セケセオᆳ

セuV@ parasitados por

Cymothoa

sPl, le-vam-nos a discordar das ide ias de Roman

(op.

cit.).

Os dados aqui apresentados

indicam haver especificidade entre pa-rasita e hospedeiro, pelo menos para

Cymothoa

SPl e C. 」ィィケセセuVN@

Número e localização do parasita no hospedeiro

O número de exemplares de lセッセ・」。@ セ・、ᆳ

ュ。セョサ@ encontrados em um mesmo hospedeiro

foi constante e igual a 1, enquanto que

Cymothoa

SPl ocorreu em número variável

de 1 a 8. Em alguns casos certa cons-tância

e

observada (Trilles

1964b;

Turner

&

Roa, 1967; Bowman

&

Mariscal, 1968) mas. mais freqüentemente, o número de isopodes presentes

ê

variável, mesmo quando se considera uma especie particu-lar de parasita (Castro

&

Machado Filho, 1946; rッュ。ョセ@ 1970; Willians & Wi11ians, 1978).

Parece ser rara a ocorrência de um número elevado de isõpodes num mesmo peixe, como foi observado para

Cymothoa

Outono Inverno Pr Imaver.

.,

"

., .,

.,

"

Cal. Par. Col. Par. Col. Pa r.

;73 223 0 . "5 79

6.80 230 02 26,27 131 2"a 502 '" U , tI!

103 IaS" 215 0,"7

0,31 112 20 730

15 57 1,75

179

'"

1,'+2 35 2,86

160 7 3500 0 , 11 Slt07

0,26 250 0.40 051 0,61 037

1,23 ;;9 10 2 , 23 2464 73 2,96 270 2,90

220 522 0,38 351

157 1291 0,46 1814 0.38

20 22 lO 6.25

SPl' Mais que 3-4 parasitas por hos-pedeiro

ê

relatado apenas por Inouye

(1941) e Trilles (1962).

Os cimotoídeos podem se localizar em diferentes regiões do corpo do hospedei-ro, existindo, porem, constância no lo-cal escolhido para cada espécie. A maio-ria das especies do gênero

Cymothoa

ocorrem na boca do hospedeiro (Lanches-ter, 1902; Tri1les. 1975a, Galzin

&

Trilles. 1979), algumas, porem, podem ser encontradas na câmara branquia1 do peixe (Trilles,

1975b). Cymothoa

SPl tem localização muito característica, com a fêmea na boca e o macho em uma das câmaras branquiais. Ambos_apresentam a cabeça voltada para a porçao anterior do hospedeiro, tal como o observado para várias outras especies (Castro

&

Machado Filho, 1946; Bowman, 1960; Tri11es,

1964b).

Menzies

et

alo

(1955) e

Taber-ner (1979), entretanto, encontraram a fêmea de lセッョ・」。@

convexa

e iセッセ・「オエ。@

macutata

respectivamente, dirigidas para

a região caudal do peixe.

Lagarrique

&

Trilles (1969) incluem o gênero lセセ・」。@ entre os parasitas 」ッョセ@

siderados "branquiais". Esta localiza-ção parece realmente ser a mais comum para o gênero, apesar de algumas espe-cies, como

L.

eXpan6U6,

ocorrer na boca

(Fryer, 1965). lセッセ・」。@ セ・、ュ。ョョサL@ con-cordante com o padrão geral, ocorre na câmara branquial e, tambem, orientada para a região anterior do hospedeiro.

(10)

10 BolM Inst. oceanogr., S Paulo, 34(único), 1986

Resumo

No presente trabalho examinaram-se 90.418 exemplares de 186 especies de peixes. coletados entre a região de Cabo de são Tome (RJ) e Torres (RS) - Brasil

(latitudes ' 22°27'00"S - 29°2l'00"S), o que possibilitou um levantamento das es-pecies de isópodes parasitas que ocorrem na irea e das ・ウー・」ゥ・セ@ de peixes suscep-tíveis a este parasitisNo. Foram cons-tatadas 12 diferentes especies de isopo-des da família Cymothoidae e 13 espécies hospedeiras.

°

índice de ー。イ。ウセエセウュッ@ observado foi variável dependendo das espécies de pa-rasita e hospedeiro consideradas, local de coleta e epoca do ano.

°

peixe

Chfo-セッセ」ッュ「セuV@ 」セケセオョuV@ apresentou o maior

índice de parasitismo entre as especies analisadas, com irea de concentração na região próxima a paranagui (PR), (lati-tude 25°40'00"S).

Foi encontrado alto grau de especi-ficidade de

Cymo.:thoa.

SPl com relação

ao hospedeiro

C.

」セケセオョuVN@ lセッセ・」。N@

セ・、ュ。Nセョゥ@ entretanto, apesar de parasitar

principalmente peixes da espécie cケセッセᆳ

」ゥッセ@ セセ。NNZエuV@ parece não ser parasita

específico do mesmo, pois ocorreu tam-bem em outras seis especies hospedeiras. Agradecimen tos

Agradeço ao Prof. Dr Alceu Lemos de Castro pelo auxílio na identificação das especies de isópodes; ao Dr Gelso Vazzoler, Chefe-científico do Projeto FAUNEC;

ã

Dra Ana Maria Setubal Pires Vanin pelo apoio e revisão do manus-crito, ao Conselho Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecnológico

(CNPq) pela bolsa de aperfeiçoamento concedida durante a realização deste trabalho.

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Imagem

Tabela  1.  Posição  das  estações  oceanográficas  com  ocorrência  de  peixes  pa- pa-rasiiados  por  isópodes,  profundidade,  temperatura,  salinidade  E
Tabela  2.  Oscilação  das  variáveis:  profundidade,  sa1inidade,  temperatura  e  oxigênio  dissolvido  na  camada  de  água  próxima  ao  fundo,  por   es-tação  do  ano,  para  toda  a  região  estudada  (T)  e  para  os  locais  com  ocorrência  de  p
Fig.  2.  Local  ização  das  estações  oceanográficas  real izadas  durante  o  outono,  com  ocorrência  de  peixes  parasitados  por  isópodes  cimotoídeos  nas  estações  numeradas
Fig.  3.  Localização  das  estações  oceanográficas  real izadas  durante  o  inverno,  com  ocorrência  de  peixes  parasitados  por  isópodes  cimotoídeos  nas  estações  numeradas
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