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Estudo histomorfométrico do preparo tecidual ósseo de coelhos com parafusos de titânio inseridos sob diferentes intensidades de torques

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Academic year: 2017

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FABRÍCIO TOGNI

ESTUDO HISTOMORFOMÉTRICO DO REPARO TECIDUAL ÓSSEO DE

COELHOS COM PARAFUSOS DE TITÂNIO INSERIDOS SOB

DIFERENTES INTENSIDADES DE TORQUES

SÃO PAULO

2007

(2)

FABRÍCIO TOGNI

ESTUDO HISTOMORFOMÉTRICO DO REPARO TECIDUAL ÓSSEO DE

COELHOS COM PARAFUSOS DE TITÂNIO INSERIDOS SOB

DIFERENTES INTENSIDADES DE TORQUES

ORIENTADOR: PROF. DR. MURCHED OMAR TAHA

CO-ORIENTADOR: PROFA. DRA. MARINA DE OLIVEIRA RIBAS

SÃO PAULO

2007

(3)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA

UNIFESP – EPM

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

CIRURGIA e EXPERIMENTAÇÃO

COORDENADOR:

Prof. Dr.

José Luiz Martins

TESE DE MESTRADO

AUTOR:

Fabrício Togni

ORIENTADOR:

Prof. Dr. Murched Omar Taha

CO-ORIENTADOR:

Profa. Dra. Marina de Oliveira Ribas

TÍTULO:

Estudo histomorfométrico do reparo tecidual ósseo de coelhos

com parafusos de titânio inseridos sob diferentes intensidades de torques.

MEMBROS EFETIVOS:

2- Prof. Dr. Wilson Denis Benato Martins

Professor Titular de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial da

Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR

3- Prof. Dr. Fernando Baldy dos Reis

Professor Titular do Departamento de Cirurgia da Pontifícia Universidade

Católica de Campinas

4- Prof. Dr. Marcelo Marcucci

Professor Assistente da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco

Maxilo Facial da Universidade de Mogi das Cruzes – UMC

MEMBRO SUPLENTE:

1- Prof. Dr. Hélio Papler

Professor Adjunto da Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia

Experimental do Departamento de Cirurgia da UNIFESP - EPM

(4)

DEDICATÓRIA

Ao meu pai, Prof. Silvio Baras (in memorian),

cirurgião que inspirou meu caminho e que me acompanha em meus pensamentos e dedicação.

À minha mãe Lairi e à minha irmã Fabíola, pelo apoio na minha trajetória de estudos e

compreensão pela minha ausência.

À minha querida e amada esposa Danielle, cirurgiã dedicada que divide seu amor comigo pela nossa profissão e que me apoiou em todos

os momentos de nossa vida.

(5)

AGREDECIMENTO ESPECIAL

Ao meu orientador, Prof. Dr. Murched Omar Taha, Professor Afiliado da Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo – EPM, pela confiança depositada em mim e em nosso trabalho, paciência e apoio dedicados.

À minha co-orientadora, Profa. Dra. Marina de Oliveira Ribas, Professora Titular das Disciplinas de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial e Estomatologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, pela sua grande amizade, dedicação e confiança. Cirurgiã honrada e de caráter indiscutível a qual dedico minha lealdade e admiração.

(6)

AGRADECIMENTOS

À Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina UNIFESP - EPM, por ter me acolhido como aluno do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia e Experimentação, possibilitando minha titulação.

À Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, por ter possibilitado realizar este trabalho utilizando suas dependências e laboratórios.

À Neodent Implantes Osseointegráveis, por ter participado ativamente nesta pesquisa, fornecendo materiais e estrutura para a realização do mesmo.

À Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior – CAPES, pelo apoio financeiro concedido pela bolsa de mestrado.

Ao Engenheiro Irineu Victor Leite, Engenheiro da Neodent Implantes Osseointegráveis, pelo auxílio no desenvolvimento dos materiais desta pesquisa.

Ao Prof. Paulo Afonso de Oliveira Júnior, Coordenador do Curso de Especialização em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas – APCD – Piracicaba – SP, meu grande amigo e mestre, inspirador de meu desejo pela docência, de caráter e de humanidade.

Aos Professores do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia e Experimentação, da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina UNIFESP – EPM, pelos ensinamentos, aconselhamentos e dedicação despendidos a mim e a meus colegas durante estes anos.

Ao meu amigo Rafael Block Veras, parceiro de viagem e de estudos, que auxiliou ativamente nesta pesquisa.

Às secretárias da UNIFESP – EPM, Valdelice Justino Soares e Elaine

Maria Alves Bazzi Dantas, pela colaboração durante esta pesquisa e por me terem recebido com hospitalidade na cidade de São Paulo.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fotografia da tricotomia e anti-sepsia do campo operatório... 06

Figura 2 - Fotografia do acesso cirúrgico na região anterior do joelho... 07

Figura 3 - Fotografia da exposição da cortical interna da tíbia... 08

Figura 4 - Fotografia da perfuração da tíbia com motor elétrico... 09

Figura 5 - Fotografia das perfurações realizadas na tíbia... 10

Figura 6 - Fotografia da instalação dos parafusos no leito cirúrgico... 11

Figura 7 - Fotografia dos parafusos instalados... 13

Figura 8 - Fotografia da aplicação dos torques sobre os parafusos... 13

Figura 9 - Fotografia da sutura dos tecidos... 14

Figura 10 - Organograma dos grupos de animais... 16

Figura 11 - Fotografia da contagem de células inflamatórias... 18

Figura 12- Fotografia da mensuração linear de espessura óssea ... 19

Figura 13 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico do parafuso removido... 20

(8)

Figura 14 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico em aumento (HE - 10 x)... 20

Figura 15- Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico em aumento (HE - 20 x)... 21

Figura 16 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico (HE – 20 x )... 21

Figura 17 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico com 2 dias pós-operatórios, evidenciando grande extravasamento sanguíneo... 22

Figura 18 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico com 7 dias pós-operatórios, evidenciando o grande número de

células inflamatórias... 22

Figura 19 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico com 14 dias pós-operatórios, evidenciando o grande número de

células inflamatórias e início de formação óssea... 23

Figura 20 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico com 21 dias pós-operatórios, evidenciando o menor número de

células inflamatórias e maior formação óssea... 23

Figura 21 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico com

42 dias pós-operatórios, evidenciando a ausência de células inflamatórias e grande formação óssea... 24

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1.1 – Medianas para as variáveis investigadas relacionadas com os torques aplicados... 25

Tabela 1.2 – Análise estatística Kruskal-Wallis para as variáveis

investigadas relacionadas com os torques aplicados... 26

Tabela 1.3 –

Análise de comparações múltiplas de resultados

para as variáveis investigadas relacionadas com os torques aplicados... 26

Tabela 2.1 – Medianas para as variáveis investigadas relacionadas com os tempos aplicados... 29

Tabela 2.2 – Análise estatística Kruskal-Wallis para as variáveis

investigadas relacionadas com os tempos aplicados... 30

Tabela 2.3– Análise de comparações múltiplas de resultados para as variáveis investigadas relacionadas com os tempos aplicados... 30

Tabela 3.1- Medianas para as variáveis investigadas relacionadas com os torques x tempos aplicados... 35

Tabela 3.2 – Análise estatística Kruskal-Wallis para as variáveis

investigadas relacionadas com os tempos aplicados... 36

Tabela 3.3 – Análise de comparações múltiplas de resultados para a variável número de células inflamatórias investigadas relacionadas com os torques x tempos aplicados... 37

(10)

Tabela 3.4 – Análise de comparações múltiplas de resultados para a variável espessura do tecido ósseo adjacente investigado relacionado

com os torques x tempos aplicados... 39

(11)

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1.1 – Relação entre torques e número médio de células

inflamatórias... 27

Gráfico 1.2 – Relação entre torques e a espessura média do tecido

ósseo adjacente... 28

Gráfico 2.1 – Relação entre tempos e número médio de células

inflamatórias... 32

Gráfico 2.2 – Relação entre tempos e a espessura média do tecido

ósseo adjacente... 33

Gráfico 3.1 – Relação entre torques x tempos e número médio de

células inflamatórias... 42

Gráfico 3.2 – Relação entre torques x tempos e a espessura média do

tecido ósseo adjacente... 43

(12)

LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

UNIFESP Universidade Federal de São Paulo

PUCPR Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Kg Kilograma

g Grama

mg Miligrama

EPI Equipamento de Proteção Individual

n° Número

mm Milímetro

ml Mililitro

N.cm Newton vezes centímetro

ASTM American Society for Testing and Material

HD Do inglês Hard Disc, disco rígido

NCI Número de células inflamatórias

ETOA Espessura dos tecidos ósseos adjacentes

HE Hematoxicilina e Eosina

(13)

RESUMO

Objetivo: avaliar em variados períodos de tempo a resposta inflamatória do tecido ósseo de coelhos nos quais foram instalados parafusos de titânio com

variadas intensidades de torque. Métodos: 15 coelhos (linhagem Nova

Zelândia), machos, albinos, receberam 3 parafusos de titânio instalados em cada tíbia traseira e uma perfuração sem parafuso (controle), num total de 120 perfurações e 90 parafusos. Padronizou-se que cada tíbia traseira receberia: 1 perfuração controle, 1 parafuso instalado sem torque, 1 parafuso instalado com 5 N.cm de torque e 1 parafuso com 10 N.cm de torque. Os animais foram divididos em 5 grupos de 3 indivíduos cada, conforme sofriam a eutanásia com 2, 7, 14, 21 e 42 dias pós-operatórios. As peças foram removidas e descalcificadas em ácido fórmico a 10% por cerca de 60 dias. Os parafusos foram removidos e as lâminas foram preparadas com coloração de hematoxicilina e eosina. As lâminas foram observadas em microscopia ótica de 20 e 40 vezes de aumento. Utilizando-se o programa Image Pro Plus, analizou-se 6 quadrantes de cada parafuso e foi realizada a contagem de células inflamatórias ósseas. Nos grupos de 14, 21 e 42 dias pós-operatórios foram medidas as espessuras de tecido ósseo formado ao redor dos parafusos. Os resultados foram submetidos aos testes de variância ANOVA e Kruskal-Wallis para comparações múltiplas e estabelecido o nível de significância p=0,001.

Resultados: observou-se que a presença de parafusos apresentou uma quantidade significantemente maior (p=0,001) de células inflamatórias quando comparado às perfurações controle. Não houve diferença estatisticamente significante quando feitas comparações múltiplas entre o cruzamento dos grupos e a intensidade de torques aplicados. Houve um aumento estatisticamente significante (p=0,001) na formação de tecido ósseo adjacente aos parafusos dos grupos 14, 21 e 42 dias quando comparados aos grupos 2 e 7 dias.

Conclusões: quanto maiores foram os torques de instalação dos parafusos de titânio, maiores foram as quantidades de células inflamatórias locais observadas nos tecidos ósseos circundantes e que com o passar dos períodos de tempo, foram diminuindo gradativamente. As espessuras de tecidos ósseos formadas observadas ao redor dos parafusos inseridos foram proporcionalmente menores quando a intensidade dos torques aplicados foram cada vez maiores, porém essas observações histológicas não tiveram significância estatística.

(14)

ABSTRACT

Objective: evaluate the inflammatory response of rabbit tissue after insertion of

titanium screws under different torque values. Methods: 15 New Zealand male

albinics rabbits had 4 holes in one of theirs back tibia; 3 screws were placed in each animal and a control hole remained without screw. The screws were placed with 0 N.cm, 5 N.cm and 10 N.cm of torque, respectively, in each rabbit. The animals were put into 5 groups according to the day of death after surgery (2, 7, 14, 21 and 42 days). The bones with the orifices were removed and undecalcified in 10% formic acid during 60 days. The screws were removed and the histological blades were colored with hematoxicilin-eosin. The Image Pro Plus program did the inflammatory bone cells counting using 6 blocks of each screw. The thickness of the bone tissue around the screws was measured on the 14th, 21st e 42nd post-surgery day groups. The results were submitted to the Anova and Kruskal-Wallis tests to multiple comparisons with a significance level of p=0,001.Results: the screws resulted a bigger number (p=0,001) of inflammatory cells when compared to the control hole. There was no statistic difference when several comparisons were made crossings the groups according to the torque intensity. There was an increase on the screws’ adjacent bone tissue on days 14th, 21st and 42nd groups when compared to days 2 and 7. Conclusions:

there was a tendency that the higher the insertion torque values applied on the screws, the bigger the inflammatory cells number on adjacent rabbit bone tissue

and that the lower the torque value, the thicker the bone tissue around screw.

(15)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO………01

2. OBJETIVOS………04

3. MÉTODOS………..05

4. RESULTADOS………...25

5. DISCUSSÃO………...47

6. CONCLUSÃO……….53

7. REFERÊNCIA……….54

8. NORMAS ADOTADAS……….58

APÊNDICE…..………..59

(16)

1. INTRODUÇÃO

O corpo humano é um complexo tecidual com inúmeras funções interdependentes. Dentre estas, cita-se o tecido ósseo, que compõe o esqueleto humano e que por sua vez fornece sustentação aos demais tecidos e órgãos. Não diferente de qualquer outro, este está sujeito a inúmeras lesões tais quais: fraturas, infecções, tumores, lacerações e outras. Para a cura destas determinadas doenças do tecido ósseo, numerosas alternativas de tratamento são executadas para restaurar sua função, cita-se: redução de fraturas; enxertias ósseas e fixação de aparatos ortopédicos entre outros1, 2.

Os tratamentos das fraturas ósseas possuem alguns princípios fundamentais e um dos mais relevantes é a imobilização para seu tratamento. Este princípio, relatado desde a antiguidade, até hoje passa por processos de aperfeiçoamento1, 2. Cita-se, como principal evolução, as imobilizações ósseas por meio de fios de aço para os materiais de fixação interna rígida - FIR (placas e parafusos de metal). Esta fixação com placas e parafusos veio diminuir drasticamente as complicações associadas aos tratamentos com fios de aço, pois diminui a movimentação dos fragmentos ósseos, proporcionando maior estabilidade. Os relatos da FIR vêm da época de 1800, mas foram popularizados

nos meados de 19601,2. Com a evolução das técnicas cirúrgicas,

desenvolvimentos de novos desenhos de placas e parafusos e a descoberta de materiais biocompatíveis, este tipo de aparato tornou-se imprescindível no ato operatório e não mais apenas auxiliar3, 4, 5. Uma das principais complicações relacionadas a estes materiais eram as corrosões que ocorriam, submetendo assim, o paciente a uma nova intervenção cirúrgica para a remoção do aparato. Com a evolução dos metais, chegou-se às ligas de titânio, metal biocompatível, inerte, não corrosível, não tóxico, não alérgico e resistente, o qual compõe os materiais de FIR até hoje6.

Em 19697, estudo que introduzia cilindros de titânio no crânio de

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2

osseointegração como: “... processo pelo qual a fixação rígida e assintomática de um material aloplástico no osso é obtida e mantida durante a função”. Estes implantes de titânio se assemelham aos materiais de FIR em sua composição e princípios cirúrgicos: técnica cirúrgica atraumática; controle do aquecimento ósseo na perfuração do leito com broca; estabilidade inicial do conjunto; ausência de infecção e adaptação do material 9. Baseados nestes dados

concluiu-se que um dos critérios principais para o sucesso do tratamento é realizar o menor trauma possível no sítio cirúrgico operado. Para isso, uma técnica adequada, irrigação local com solução específica (para evitar aquecimento) e adaptação do material sobre o osso (para evitar cargas traumáticas) são objetivadas9, 10.

Muitos fatores que interferem no sucesso do tratamento já foram estudados e analisados para serem eliminados. Porém, um dos fatores que atua diretamente sobre o processo inflamatório ósseo e que foi pouco estudado é o torque (força necessária para girar um corpo)11 causada pelo parafuso sobre este tecido. Em um estudo in vitro12, foi analisado e relacionado o torque de

inserção de implantes com sua estabilidade em ossos frescos. Concluiu-se que o torque está relacionado diretamente com a estabilidade e que torques em demasia causariam micro-fraturas12. Em 199113, analisou-se o torque de inserção e o torque de remoção de implantes em osso temporal fresco. Foi relatado um torque máximo de inserção de 70 N.cm sem micro-fraturas ósseas em apoio bicortical e 50 N.cm em monocortical. Em 199814 foi avaliado e

analisado o torque de inserção e remoção em perfurações ósseas. Relatou-se que, de uma quantidade enorme de material utilizado, uma pequena quantidade falha. Concluiu-se que se deve utilizar parafusos os mais longos e largos possíveis.

(18)

3

materiais de FIR, das inúmeras marcas comerciais do mercado mundial, apresenta uma chave fixadora de parafusos que contenha um torquímetro

(instrumento que afere o torque) anexado para o aferimento de tal. Em 199315,

relatou-se que o torque aplicado nos parafusos é clinicamente relevante e que o cirurgião deve usar sua experiência para aferir a força aplicada ao aparato. Foi relatado em 19969, que “Outro parâmetro cirúrgico de relevância é a força usada

na inserção do implante. A mão muito “pesada” vai resultar em tensão no osso e a resposta de absorção será estimulada. Isto significa que a manutenção da força no implante pode chegar a níveis perigosos após a inserção com torque alto. Portanto, recomenda-se uma força moderada para rosquear o implante em seu sítio”. Pergunta-se, qual a quantidade de torque que devemos aplicar sobre os parafusos de fixação? Ainda não foram feitos experimentos in vivo para tentar

responder se há relevância ou não na quantidade de torque aplicado em um parafuso de titânio sobre tecido ósseo.

Analisando-se os inúmeros estudos realizados com os implantes metálicos, observou-se que uma quantidade mínima de pesquisas foi realizada com o objetivo de avaliar os efeitos do torque dos parafusos de titânio sobre o tecido ósseo em relação ao processo inflamatório. Isto se deve principalmente por se basearem em pesquisas in vitro, pois objetivavam a estudar princípios

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4

2. OBJETIVOS

Geral: estudo do processo inflamatório causado pelos parafusos de titânio instalados no tecido ósseo.

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5

3. MÉTODOS

O experimento foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – EPM, sob protocolo CEP 0402/05 (apêndice), e pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, sob registro

CEPA/PUCPR n0 65 (apêndice).

Amostra

A amostra utilizada foi de 15 (quinze) coelhos Oryctolagus

Cuniculus (linhagem Nova Zelândia), machos, albinos, com idade entre 4

(quatro) e 5 (cinco) meses e peso médio de 3.200 (três mil e duzentos) gramas. Os animais passaram por um período de confinamento e observação de 10 (dez) dias antes dos procedimentos operatórios no Biotério da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Foram acondicionados em gaiolas apropriadas e individuais, sob condições ambientais de iluminação, temperatura e umidade controladas. A alimentação foi constituída de ração específica para a espécie e água ad libitum.

Procedimento Anestésico

Os coelhos foram primeiramente sedados, por ROMPUN -

BAYER ( Cloridrato de 2- ( 2,6 -xilidino) - 5,6- dihidro - 4 H - 1,3 - tiazina 2g), na

dosagem de 0,1ml/kg de peso do animal vivo associado ao VETANARCOL -

KÖNIG (Cloridrato 2 - () - clorofenil) - 2 - (metimino) ciclohexanona ou Cloridrato de Ketamina 50mg) 6 a 10 mg/Kg de peso do animal vivo, administrado por via intramuscular no músculo quadríceps do membro inferior esquerdo. Foi realizada anestesia local no acesso cirúrgico com 1,8 ml de Lidocainai a 2% para controle doloroso e vasoconstritor16.

(21)

6

Procedimento operatório

1.

Acesso cirúrgico.

Os procedimentos operatórios foram realizados utilizando-se instrumental esterilizado em autoclave por calor úmido e padronizado para todos os grupos. Toda a equipe cirúrgica utilizou equipamentos de proteção individual (EPI). Os animais foram tricotomizados nas regiões das duas coxas traseiras e posicionados em decúbito dorsal na calha cirúrgica. Foi realizada a anti-sepsia das áreas a serem operadas com polivinilpirrolidona (PVPI) e colocados campos cirúrgicos esterilizados sobre os animais, expondo apenas os campos operatórios (figura 1).

(22)

7

Iniciou-se o procedimento por meio de acesso cirúrgico utilizando cabo de bisturi n°3 e lâmina de bisturi n°15. O acesso foi realizado na região anterior do joelho do animal, estendendo-se cinco centímetros em direção inferior. Realizou-se, então, a divulsão dos tecidos até a completa exposição do tecido ósseo cortical internoda metáfise da tíbia (figura 2 e 3).

Figura 2 – Acesso cirúrgico na região anterior do joelho.

(23)

8

Figura 3 – Exposição da cortical interna da tíbia.

2. Perfuração do leito ósseo receptor.

Os tecidos foram adequadamente afastados expondo o leito ósseo. A região foi abundantemente irrigada com soro fisiológico a 0,9% em temperatura ambiente antes, durante e logo após a perfuração para que o trauma causado pelo aquecimento fosse o menor possível (utilizou-se uma seringa descartável de 20 mililitros). A perfuração óssea foi realizada utilizando a broca helicoidal 1,5 x 10 mililitros de comprimento do kit cirúrgico Neoface®ii

acoplada em contra-ângulo perfurador e multiplicador 2:1, modelo 3555 da marca Kavo®iii, acoplado ao motor elétrico digital Asséptico®iv, modelo 717 com

padronização de velocidade em 1.200 rotações por minuto. Foi utilizada uma broca por animal (figura 4).

ii

Neodent

iii

Kavo Germany

iv

(24)

9

Figura 4 – Perfuração da tíbia com motor elétrico.

(25)

10

Figura 5 – Perfurações realizadas na tíbia.

3. Instalação dos implantes no leito ósseo.

Os parafusos e os instrumentais utilizados no procedimento cirúrgico foram do kit Neoface® da marca Neodent®.

Foram utilizados parafusos de titânio comercialmente puro, conforme a normatização da ASTM – American Society for Testing and Materials, para ligas indicadas na fabricação de implantes para aplicações

cirúrgicas18. Foram utilizados parafusos do sistema 2.0 mm de espessura com 7

(26)

11

Os parafusos foram instalados utilizando-se a chave de inserção padronizada do sistema e de forma aleatória: sorteio realizado pelo circulante por meio de papéis que continham os valores dos torques a serem aplicados e da perfuração controle. Os parafusos eram instalados até a adaptação passiva da cabeça do parafuso sobre a cortical óssea. Os parafusos implantados passaram então a receber as aplicações dos torques previamente sorteados e padronizados (figura 6).

Figura 6 – Instalação dos parafusos no leito cirúrgico.

4. Aplicação dos torques sobre os parafusos.

(27)

12

parafusos de fixação de componentes protéticos de implantes dentários. Foi então realizada a nova marcação a laser do instrumental com os novos valores de referência padronizados e a confecção da ponta de encaixe adequada aos parafusos cirúrgicos da pesquisa.Os valores foram escolhidos no teste piloto, no qual foram instalados parafusos de titânio em tíbias frescas de coelhos.

Utilizou-se um torquímetro digital da marca Instrutherm® TQ–680 que inseriu os

parafusos até sua máxima força no sítio cirúrgico, até o parafuso girar e espanar no tecido ósseo. O mostrador digital do aparelho registrava o valor máximo atingido. Os valores atingidos no experimento foram entre 12 N.cm e 15 N.cm. Para que não fossem ultrapassados estes limites, padronizou-se então o valor máximo de inserção de 10 N.cm. Para a comparação do efeito sobre o tecido ósseo, optou-se por escolher outros valores de referência para o estudo como 5 N.cm (metade da força máxima atingida) e 0 N.cm (sem força de torque).

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13

Figura 7 – Parafusos instalados

(29)

14

5. Síntese do campo operatório.

O campo operatório foi corretamente saneado com soro fisiológico 0,9% em abundância. Os tecidos foram corretamente aproximados e suturados com fio mononylon 5.0 da Ethicon®v (figura 9). As feridas foram cobertas com

compressas de gaze e fixadas com uma fita adesiva cirúrgica hipoalergênica microporosa que foi removida juntamente com a sutura.

Figura 9 – Sutura dos tecidos.

Os animais foram acondicionados em suas respectivas gaiolas individuais, forradas com serragem e corretamente identificadas e numeradas de 1 a 15. Cinco dias após os procedimentos cirúrgicos, removeram-se os curativos

que cobriam as feridas cirúrgicas dos animais. Os locais foram higienizados utilizando-se PVPI e os pontos locais foram removidos.

v

(30)

15

6. Terapia medicamentosa pós-operatória.

Todos os animais receberam imediatamente, após o término dos procedimentos cirúrgicos, a terapia medicamentosa composta de analgésico com

BANAMINE - SCHERING PLOUGH (Flunixin meglumine a 50 mg de flunixin),

analgésico, não narcótico, não esteróide de ação analgésica e antipirética, que foi aplicado via intramuscular 0,5 ml / 4,5 kg de animal vivo a cada 12 horas durante um período médio de 7 dias pós-operatórios.

Para o controle de possíveis infecções pós-operatórias foi utilizado

o TRIBLISSEN - COOPERS (Trimetoprim 80 mg e Sulfadiazina 400 mg) que é

um antimicrobiano de amplo espectro de uso intramuscular na dose de 0,2 ml / 5 kg por peso de animal vivo a cada 8 horas durante 10 dias.

Observação: Os medicamentos utilizados são padronizados no Biotério da PUCPR e prescritos pelo veterinário responsável Dr. Indalécio M. Sutil CRMV/ 3-0283.

Grupos de animais

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16

Figura 10 - Organograma dos grupos de animais.

O tempo de morte dos animais foi baseado no período de reparo tecidual ósseo dos coelhos22, 23, 24.

Os animais foram mortos nos tempos estipulados utilizando-se a seguinte técnica: Os coelhos foram sedados, por ROMPUN - BAYER (Cloridrato de 2- (2,6 -xilidino) - 5,6- dihidro - 4 H - 1,3 - tiazina 2 g), na dosagem de 0,1 ml/kg de peso do animal vivo associado ao VETANARCOL - KÖNIG (Cloridrato 2 - clorofenil) - 2 - (metimino) ciclohexanona ou Cloridrato de Ketamina 50 mg) 6 a 10 mg/kg de peso do animal vivo, administrado por via intramuscular no músculo quadríceps do membro inferior esquerdo. A morte dos animais foi conduzida por injeção letal de tiopental sódico, via intraperitoneal. .

Preparo da peças

Os animais foram tricotomizados imediatamente após a morte e submetidos a acesso cirúrgico semelhante ao descrito anteriormente. Após a completa divulsão dos tecidos e visibilização das tíbias dos animais, fez-se a

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17

desarticulação desta com o fêmur. Observou-se a localização dos parafusos implantados no local e através de broca de corte ósseo número PM 702 da marca Jet®vi acoplado ao motor elétrico digital Asséptico®, modelo 717 com

padronização de velocidade em 1.200 rotações por minuto, fez-se a ressecção das peças. Ao exame macroscópico, observou-se que todos os parafusos se apresentavam bem posicionados e firmemente adaptados no leito ósseo. As peças foram acondicionadas em recipiente de vidro com tampa de vedação e imersas totalmente em solução de formalina a 10% para a fixação por um período de 15 dias. Após este período, a solução foi trocada pelo ácido fórmico a 10% para iniciar o processo de descalcificação do tecido ósseo.

As peças foram retiradas da solução descalcificadora após 60 dias e observou-se a desmineralização adequada para serem processadas. Os implantes foram desrosqueados dos leitos ósseos utilizando-se a mesma chave que foi utilizada para as suas inserções25. As peças foram cortadas para serem incluídas em blocos de parafina. O passo seguinte foi realizar as séries de cortes dos blocos em 4 micrometros de espessura no micrótomo e posterior coloração pelo método de Hematoxicilina e Eosina para análise histológica.

Análise Microscópica

As lâminas foram examinadas em microscópio de luz da marca Olympus U-STP em aumento de 20 e 40 vezes, acoplado à câmera de vídeo Sony CCD-IRIS e conectados ao computador Pentium IV, 512 RAM de memória, Windows XP e equipado com o programa Image Pro Plus (versão 4.5.1 para Windows 98/2000/XP/NT 4.0). As lâminas foram examinadas e suas imagens foram capturadas e armazenadas no programa para realização da histomorfometria.

Optou-se pela avaliação dos seguintes aspectos histológicos dos tecidos ósseos que circundavam cada parafuso instalado:

vi

(33)

18

Número de células inflamatórias (NCI) localizadas na região do reparo tecidual ósseo.

Aferição da espessura dos tecidos ósseos adjacentes (ETOA) formada na região do reparo tecidual.

Contagem de número de células inflamatórias: através do programa, as imagens foram selecionadas e utilizando um de seus dispositivos, seguiu-se da seguinte maneira: captura de imagem; preview; snap; process; grid

mask; objects; lines; spacing 200 x 200. Realizou-se 6 secções de forma

quadrangular, 3 de cada lado do sítio de cada parafuso26. Foi contado o número de neutrófilos e polimorfonucleares localizados no interior de cada secção de cada sítio ósseo dos parafusos e posteriormente somados, criando um número para cada parafuso (fotomicrografia 1). Os números obtidos foram armazenados

em um banco de dados e tabulados no programa Excel.

Figura 11 – Fotografia da tela: contagem de células inflamatórias.

(34)

19

presente, foi realizada da seguinte maneira: captura de imagem; preview; snap;

measurements; lines. Fez-se a aferição de 6 medidas lineares, 3 de cada lado

do sítio do parafuso, e posteriormente somadas, criando um número para cada parafuso (fotomicrografia 2). Os números obtidos foram armazenados em um banco de dados e tabulados no programa Excel.

(35)

20

Figura 13 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico do parafuso removido (HE – 10 x).

(36)

21

Figura 15 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico (HE – 20 x).

(37)

22

Figura 17 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico com 2 dias pós-operatórios, evidenciando grande extravasamento sanguíneo (HE 20 x).

Figura 18 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico com 7 dias pós-operatórios, evidenciando o grande número de células inflamatórias (HE –

(38)

23

Figura 19 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico com 14 dias pós-operatórios, evidenciando o grande número de células inflamatórias e início

de formação óssea (HE – 20 x).

Figura 20 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico com 21 dias pós-operatórios, evidenciando o menor número de células inflamatórias e maior

(39)

24

Figura 21 - Fotomicrografia do aspecto histológico do leito cirúrgico com 42 dias pós-operatórios, evidenciando a ausência células inflamatórias e grande

formação óssea (HE – 40 x).

(40)

25

4. RESULTADOS

Resultados da relação das variáveis com os torques

Tabelas 1.1 – Medianas para as variáveis investigadas relacionadas com os torques aplicados

Torques Variável Total Média Mediana Desvio Padrão

Controle Número de Células Inflamatórias 30 7,90 0,00 16,78

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 30 0,00 0,00 0,00

0 N.cm Número de Células Inflamatórias 30 34,13 24,00 32,13

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 30 1237,86 1129,51 1389,47

5 N.cm Número de Células Inflamatórias 30 45,63 38,00 40,58

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 30 1078,48 851,94 1176,72

10 N.cm Número de Células Inflamatórias 30 53,14 44,00 49,81

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 30 1011,32 758,20 1142,28

Tabela 1.2 – Análise estatística Kruskal-Wallis para as variáveis investigadas relacionadas com os torques aplicados

Ranks

Torques N Média Rank

Número de Células Inflamatórias Controle 30 34,35

0 N.cm 30 63,47

5 N.cm 30 70,35

10 N.cm 30 73,83

Total 120

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente Controle 30 35,00

0 N.cm 30 70,57

5 N.cm 30 68,92

10 N.cm 30 67,52

(41)

26

Tabela 1.3 – Análise de comparações múltiplas de resultados para as

variáveis investigadas relacionadas com os torques aplicados

Comparações Múltiplas - Número de Células Inflamatórias

Torque Controle 0 N.cm 5 N.cm 10 N.cm

Média dos

Ranks 34,35 63,47 70,35 73,83

Controle 0,007125 0,000367 0,000066

0 N.cm 0,007125 1,000000 1,000000

5 N.cm 0,000367 1,000000 1,000000

10 N.cm 0,000066 1,000000 1,000000

Comparações Múltiplas - Espessura do Tecido Ósseo Adjacente

Torque Controle 0 N.cm 5 N.cm 10 N.cm

Média dos

Ranks 35,00 70,57 68,92 67,52

Controle 0,000139 0,000140 0,000143

0 N.cm 0,000139 0,841188 0,642929

5 N.cm 0,000140 0,841188 0,985401

10 N.cm 0,000143 0,642929 0,985401

(42)

27

(43)

28

Gráfico 1.2 - Relação entre torques e a espessura média do tecido ósseo adjacente

(44)

29

Analisando-se as tabelas e os gráficos obtidos da análise dos torques aplicados no tratamento, observou-se que a variável número células inflamatórias (NCI) apresentou um aumento estatisticamente significante de p=0,001 em relação ao grupo controle (média = 34,35) com os demais grupos, 0 N.cm (média = 63,47); grupo 5 N.cm (média = 70,35); grupo 10 N.cm (média = 73,83), indicando um processo inflamatório acentuado quando é instalado um parafuso no leito ósseo. Também se observou uma diferença entre os grupos de torques, porém sem valor estatístico.

Analisando-se a variável média da espessura do tecido ósseo (ETOA), observou-se um aumento estatisticamente significativo de p = 0,001 em relação ao grupo controle (média = 35) e os demais grupos, 0 N.cm (média = 70,57); grupo 5 N.cm (média = 68,92); grupo 10 N.cm (média = 67,52), indicando formação de tecido ósseo nas proximidades dos parafusos instalados nos leitos ósseos.

Resultados da relação das variáveis com os tempos aplicados

Tabela 2.1 - Medianas para as variáveis investigadas relacionadas com os

tempos aplicados

Tempos Variável Total Média Mediana Desvio Padrão

2 dias Número de Células Inflamatórias 24 0,00 0,00 0,00

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 24 0,00 0,00 0,00

7 dias Número de Células Inflamatórias 24 80,81 77,00 37,62

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 24 0,00 0,00 0,00

14 dias Número de Células Inflamatórias 24 46,60 41,50 38,07

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 24 1418,96 920,51 1570,64

21 dias Número de Células Inflamatórias 24 33,21 22,00 31,83

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 24 1145,12 1160,53 890,69

42 dias Número de Células Inflamatórias 24 15,38 2,00 22,46

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 24 1595,49 1788,02 1135,48

(45)

30

Tabela 2.2 – Análise estatística Kruskal-Wallis para as variáveis investigadas relacionadas com os tempos aplicados

Ranks

Tempos N Média Rank

Número de Células Inflamatórias 2 dias 24 24,50

7 dias 24 97,10

14 dias 24 72,52

21 dias 24 62,79

42 dias 24 45,58

Total 120

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 2 dias 24 35,00

7 dias 24 35,00

14 dias 24 74,04

21 dias 24 75,17

42 dias 24 83,29

Total 120

Tabela 2.3 – Análise de comparações múltiplas de resultados para as

variáveis investigadas relacionadas com os tempos aplicados

Comparações Múltiplas - Número de Células Inflamatórias

Tempo 2 dias 7 dias 14 dias 21 dias 42 dias

Média dos

Ranks 24,50 97,10 72,52 62,79 45,58

2 dias 0,000000 0,000017 0,001371 0,357638

7 dias 0,000000 0,143590 0,006331 0,000003

14 dias 0,000017 0,143590 1,000000 0,073053

21 dias 0,001371 0,006331 1,000000 0,865824

42 dias 0,357638 0,000003 0,073053 0,865824

Comparações Múltiplas - Espessura do Tecido Ósseo

Adjacente

Tempo 2 dias 7 dias 14 dias 21 dias 42 dias

Média dos

Ranks 35,00 35,00 74,04 75,17 83,29

(46)

31

7 dias 1,000000 0,000116 0,000121 0,000116

14 dias 0,000116 0,000116 0,708754 0,923908

21 dias 0,000121 0,000121 0,708754 0,231537

42 dias 0,000116 0,000116 0,923908 0,231537

(47)

32

(48)

33

Gráfico 2.2 - Relação entre tempos e a espessura média do tecido ósseo adjacente

(49)

34

Analisando as tabelas e os gráficos obtidos da análise dos tempos aplicados no tratamento, quando da variável número de células inflamatórias (NCI) observou-se que:

Grupo 2 dias: apresentou NCI estatisticamente menor (p= 0,001) quando comparado aos grupos 7, 14 e 21 dias. Isto se deve pela impossibilidade de contagem do NCI neste grupo, pois apresentou intenso extravasamento sangüíneo (Figura 17).

Grupo 7 dias: apresentou NCI estatisticamente maior (p= 0,001) quando comparado aos grupos 21 e 42 dias, caracterizando este período como o mais intenso do processo inflamatório.

Grupo 14 dias: apresentou NCI com valor intermediário ao grupo 7 dias e aos grupos 21 e 42 dias, não diferindo estatisticamente destes. Caracterizando um período de processo inflamatório crônico.

Grupo 21 dias: apresentou NCI em pouca quantidade.

Grupo 42 dias: apresentou NCI em pouca quantidade.

Analisando as tabelas e os gráficos obtidos da análise dos tempos aplicados no tratamento, quando da variável média da espessura do tecido ósseo adjacente (ETOA), observou-se que:

Grupo 2 dias: impossibilidade de avaliação.

Grupo 7 dias: não foi observado a formação de ETOA, sendo estatisticamente significante (p = 0,001) quando comparado aos grupos 14, 21 e 42 dias.

(50)

35

Resultados da relação das variáveis com os torques x tempos aplicados

Tabela 3.1 - Medianas para as variáveis investigadas relacionadas com os

torques x tempos aplicados

Tratamentos Variável Total Média Mediana Desvio Padrão

Contole 2 dias Número de Células Inflamatórias 6 0,00 0,00 0,00

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

Controle 7 dias Número de Células Inflamatórias 6 39,50 39,50 11,64

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

Controle 14 dias Número de Células Inflamatórias 6 0,00 0,00 0,00

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

Controle 21 dias Número de Células Inflamatórias 6 0,00 0,00 0,00

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

Controle 42 dias Número de Células Inflamatórias 6 0,00 0,00 0,00

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

0 N.cm 2 dias Número de Células Inflamatórias 6 0,00 0,00 0,00

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

0 N.cm 7 dias Número de Células Inflamatórias 6 70,50 69,25 19,29

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

0 N.cm 14 dias Número de Células Inflamatórias 6 48,40 45,20 29,99

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 2312,68 1963,42 1800,55

0 N.cm 21 dias Número de Células Inflamatórias 6 36,50 27,00 24,15

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 1657,78 1378,13 847,59

0 N.cm 42 dias Número de Células Inflamatórias 6 15,25 9,63 21,61

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 2218,82 2218,82 898,36

5 N.cm 2 dias Número de Células Inflamatórias 6 0,00 0,00 0,00

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

5 N.cm 7 dias Número de Células Inflamatórias 6 102,50 102,50 16,20

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

5 N.cm 14 dias Número de Células Inflamatórias 6 65,80 68,90 27,90

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 1812,97 1421,12 1640,82

5 N.cm 21 dias Número de Células Inflamatórias 6 37,83 37,00 21,91

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 1525,72 1597,55 585,18

5 N.cm 42 dias Número de Células Inflamatórias 6 22,00 22,00 20,48

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 2053,73 1924,64 419,73

10 N.cm 2 dias Número de Células Inflamatórias 6 0,00 0,00 0,00

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

10 N.cm 7 dias Número de Células Inflamatórias 6 110,75 101,88 43,87

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 0,00 0,00 0,00

10 N.cm 14 dias Número de Células Inflamatórias 6 72,20 74,60 33,91

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 1550,20 1180,97 1353,49

10 N.cm 21 dias Número de Células Inflamatórias 6 58,50 51,75 38,32

Espessura do Tecido Ósseo Adjacente 6 1396,99 1344,79 670,50

10 N.cm 42 dias Número de Células Inflamatórias 6 24,25 18,13 31,68

(51)

36

Tabela 3.2 – Análise estatística Kruskal-Wallis para as variáveis investigadas relacionadas com os tempos aplicados

Comparações Múltiplas - Número de Células Inflamatórias

Torque Controle 0 N.cm 5 N.cm 10 N.cm

Média dos

Ranks 34,35 63,47 70,35 73,83

Controle 0,007125 0,000367 0,000066

0 N.cm 0,007125 1,000000 1,000000

5 N.cm 0,000367 1,000000 1,000000

10 N.cm 0,000066 1,000000 1,000000

Comparações Múltiplas - Número de Células Inflamatórias

Tempo 2 dias 7 dias 14 dias 21 dias 42 dias

Média dos

Ranks 24,50 97,10 72,52 62,79 45,58

2 dias 0,000000 0,000017 0,001371 0,357638

7 dias 0,000000 0,143590 0,006331 0,000003

14 dias 0,000017 0,143590 1,000000 0,073053

21 dias 0,001371 0,006331 1,000000 0,865824

42 dias 0,357638 0,000003 0,073053 0,865824

Comparações Múltiplas - Espessura do Tecido Ósseo Adjacente

Torque Controle 0 N.cm 5 N.cm 10 N.cm

Média dos

Ranks 35,00 70,57 68,92 67,52

Controle 0,000139 0,000140 0,000143

0 N.cm 0,000139 0,841188 0,642929

5 N.cm 0,000140 0,841188 0,985401

10 N.cm 0,000143 0,642929 0,985401

(52)

37

Adjacente

Tempo 2 dias 7 dias 14 dias 21 dias 42 dias

Média dos

Ranks 35,00 35,00 74,04 75,17 83,29

2 dias 1,000000 0,000116 0,000121 0,000116

7 dias 1,000000 0,000116 0,000121 0,000116

14 dias 0,000116 0,000116 0,708754 0,923908

21 dias 0,000121 0,000121 0,708754 0,231537

42 dias 0,000116 0,000116 0,923908 0,231537

Tabela 3.3 – Análise de comparações múltiplas de resultados

para a variável número de células inflamatórias investigadas relacionadas com os torques x tempos aplicados

Torque Tempo Contole 2 dias Controle 7 dias Controle 14 dias Controle 21 dias Controle 42 dias

Média dos

Ranks Média dos Ranks 24,50 73,75 24,50 24,50 24,50

Controle 2 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 7 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 14 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 21 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 7 dias 0,087704 1,000000 0,087704 0,087704 0,087704

0 N.cm 14 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 21 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 7 dias 0,004234 1,000000 0,004234 0,004234 0,004234

5 N.cm 14 dias 0,147542 1,000000 0,147542 0,147542 0,147542

5 N.cm 21 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 7 dias 0,003788 1,000000 0,003788 0,003788 0,003788

10 N.cm 14 dias 0,083694 1,000000 0,083694 0,083694 0,083694

10 N.cm 21 dias 0,564017 1,000000 0,564017 0,564017 0,564017

10 N.cm 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Torque Tempo 0 N.cm 2 dias 0 N.cm 7 dias 0 N.cm 14 dias 0 N.cm 21 dias 0 N.cm 42 dias

Média dos Ranks

Média dos

(53)

38

Controle 2 dias 1,000000 0,087704 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 7 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 14 dias 1,000000 0,087704 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 21 dias 1,000000 0,087704 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 42 dias 1,000000 0,087704 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 2 dias 0,087704 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 7 dias 0,087704 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 14 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 21 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 2 dias 1,000000 0,087704 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 7 dias 0,004234 1,000000 1,000000 1,000000 0,447235

5 N.cm 14 dias 0,147542 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 21 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 2 dias 1,000000 0,087704 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 7 dias 0,003788 1,000000 1,000000 1,000000 0,411619

10 N.cm 14 dias 0,083694 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 21 dias 0,564017 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Torque Tempo 5 N.cm 2 dias 5 N.cm 7 dias 5 N.cm 14 dias 5 N.cm 21 dias 5 N.cm 42 dias

Média dos

Ranks Média dos Ranks 24,50 109,67 92,00 71,58 54,00

Controle 2 dias 1,000000 0,004234 0,147542 1,000000 1,000000

Controle 7 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 14 dias 1,000000 0,004234 0,147542 1,000000 1,000000

Controle 21 dias 1,000000 0,004234 0,147542 1,000000 1,000000

Controle 42 dias 1,000000 0,004234 0,147542 1,000000 1,000000

0 N.cm 2 dias 1,000000 0,004234 0,147542 1,000000 1,000000

0 N.cm 7 dias 0,087704 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 14 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 21 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 42 dias 1,000000 0,447235 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 2 dias 0,004234 0,147542 1,000000 1,000000

5 N.cm 7 dias 0,004234 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 14 dias 0,147542 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 21 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 2 dias 1,000000 0,004234 0,147542 1,000000 1,000000

10 N.cm 7 dias 0,003788 1,000000 1,000000 1,000000 0,980908

10 N.cm 14 dias 0,083694 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

(54)

39

10 N.cm 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Torque Tempo 10 N.cm 2 dias 10 N.cm 7 dias 10 N.cm 14 dias 10 N.cm 21 dias 10 N.cm 42 dias

Média dos

Ranks Média dos Ranks 24,50 110,17 95,08 84,17 55,25

Controle 2 dias 1,000000 0,003788 0,083694 0,564017 1,000000

Controle 7 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 14 dias 1,000000 0,003788 0,083694 0,564017 1,000000

Controle 21 dias 1,000000 0,003788 0,083694 0,564017 1,000000

Controle 42 dias 1,000000 0,003788 0,083694 0,564017 1,000000

0 N.cm 2 dias 1,000000 0,003788 0,083694 0,564017 1,000000

0 N.cm 7 dias 0,087704 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 14 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 21 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 42 dias 1,000000 0,411619 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 2 dias 1,000000 0,003788 0,083694 0,564017 1,000000

5 N.cm 7 dias 0,004234 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 14 dias 0,147542 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 21 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 42 dias 1,000000 0,980908 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 2 dias 0,003788 0,083694 0,564017 1,000000

10 N.cm 7 dias 0,003788 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 14 dias 0,083694 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 21 dias 0,564017 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Tabela 3.4 – Análise de comparações múltiplas de resultados para a

variável espessura do tecido ósseo adjacente investigado relacionado com os torques x tempos aplicados

Torque Tempo Contole 2 dias Controle 7 dias Controle 14 dias Controle 21 dias Controle 42 dias

Média dos Ranks

Média dos

Ranks 35,00 35,00 35,00 35,00 35,00

Controle 2 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 7 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 14 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 21 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

Controle 42 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

0 N.cm 7 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

(55)

40

0 N.cm 21 dias 0,026493 0,026493 0,026493 0,026493 0,026493

0 N.cm 42 dias 0,000370 0,000370 0,000370 0,000370 0,000370

5 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 7 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

5 N.cm 14 dias 0,008091 0,008091 0,008091 0,008091 0,008091

5 N.cm 21 dias 0,066047 0,066047 0,066047 0,066047 0,066047

5 N.cm 42 dias 0,001147 0,001147 0,001147 0,001147 0,001147

10 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 7 dias 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000

10 N.cm 14 dias 0,056197 0,056197 0,056197 0,056197 0,056197

10 N.cm 21 dias 0,144994 0,144994 0,144994 0,144994 0,144994

10 N.cm 42 dias 0,000755 0,000755 0,000755 0,000755 0,000755

Torque Tempo 0 N.cm 2 dias 0 N.cm 7 dias 0 N.cm 14 dias 0 N.cm 21 dias 0 N.cm 42 dias

Média dos

Ranks Média dos Ranks 35,00 35,00 92,33 90,17 100,33

Controle 2 dias 1,000000 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

Controle 7 dias 1,000000 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

Controle 14 dias 1,000000 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

Controle 21 dias 1,000000 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

Controle 42 dias 1,000000 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

0 N.cm 2 dias 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

0 N.cm 7 dias 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

0 N.cm 14 dias 0,000239 0,000239 0,992563 1,000000

0 N.cm 21 dias 0,026493 0,026493 0,992563 0,998918

0 N.cm 42 dias 0,000370 0,000370 1,000000 0,998918

5 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

5 N.cm 7 dias 1,000000 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

5 N.cm 14 dias 0,008091 0,008091 0,999779 1,000000 0,999990

5 N.cm 21 dias 0,066047 0,066047 0,950672 1,000000 0,986022

5 N.cm 42 dias 0,001147 0,001147 1,000000 0,999993 1,000000

10 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

10 N.cm 7 dias 1,000000 1,000000 0,000239 0,026493 0,000370

10 N.cm 14 dias 0,056197 0,056197 0,963226 1,000000 0,990597

10 N.cm 21 dias 0,144994 0,144994 0,834637 1,000000 0,927862

10 N.cm 42 dias 0,000755 0,000755 1,000000 0,999949 1,000000

Torque Tempo 5 N.cm 2 dias 5 N.cm 7 dias 5 N.cm 14 dias 5 N.cm 21 dias 5 N.cm 42 dias

Média dos

Ranks Média dos Ranks 35,00 35,00 85,75 89,67 99,17

Controle 2 dias 1,000000 1,000000 0,008091 0,066047 0,001147

Controle 7 dias 1,000000 1,000000 0,008091 0,066047 0,001147

(56)

41

Controle 21 dias 1,000000 1,000000 0,008091 0,066047 0,001147

Controle 42 dias 1,000000 1,000000 0,008091 0,066047 0,001147

0 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 0,008091 0,066047 0,001147

0 N.cm 7 dias 1,000000 1,000000 0,008091 0,066047 0,001147

0 N.cm 14 dias 0,000239 0,000239 0,999779 0,950672 1,000000

0 N.cm 21 dias 0,026493 0,026493 1,000000 1,000000 0,999993

0 N.cm 42 dias 0,000370 0,000370 0,999990 0,986022 1,000000

5 N.cm 2 dias 1,000000 0,008091 0,066047 0,001147

5 N.cm 7 dias 1,000000 0,008091 0,066047 0,001147

5 N.cm 14 dias 0,008091 0,008091 1,000000 1,000000

5 N.cm 21 dias 0,066047 0,066047 1,000000 0,999524

5 N.cm 42 dias 0,001147 0,001147 1,000000 0,999524

10 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 0,008091 0,066047 0,001147

10 N.cm 7 dias 1,000000 1,000000 0,008091 0,066047 0,001147

10 N.cm 14 dias 0,056197 0,056197 1,000000 1,000000 0,999754

10 N.cm 21 dias 0,144994 0,144994 0,999985 1,000000 0,992320

10 N.cm 42 dias 0,000755 0,000755 1,000000 0,998184 1,000000

Torque Tempo 10 N.cm 2 dias 10 N.cm 7 dias 10 N.cm 14 dias 10 N.cm 21 dias 10 N.cm 42 dias

Média dos

Ranks Média dos Ranks 35,00 35,00 83,08 85,83 98,67

Controle 2 dias 1,000000 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

Controle 7 dias 1,000000 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

Controle 14 dias 1,000000 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

Controle 21 dias 1,000000 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

Controle 42 dias 1,000000 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

0 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

0 N.cm 7 dias 1,000000 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

0 N.cm 14 dias 0,000239 0,000239 0,963226 0,834637 1,000000

0 N.cm 21 dias 0,026493 0,026493 1,000000 1,000000 0,999949

0 N.cm 42 dias 0,000370 0,000370 0,990597 0,927862 1,000000

5 N.cm 2 dias 1,000000 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

5 N.cm 7 dias 1,000000 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

5 N.cm 14 dias 0,008091 0,008091 1,000000 0,999985 1,000000

5 N.cm 21 dias 0,066047 0,066047 1,000000 1,000000 0,998184

5 N.cm 42 dias 0,001147 0,001147 0,999754 0,992320 1,000000

10 N.cm 2 dias 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

10 N.cm 7 dias 1,000000 0,056197 0,144994 0,000755

10 N.cm 14 dias 0,056197 0,056197 1,000000 0,998963

10 N.cm 21 dias 0,144994 0,144994 1,000000 0,981307

10 N.cm 42 dias 0,000755 0,000755 0,998963 0,981307

(57)

42

(58)

43

Gráfico 3.2 – Relação entre torques x tempos e a espessura média do tecido ósseo adjacente

(59)

44

Analisando as tabelas e os gráficos obtidos da análise dos torques x tempos aplicados no tratamento, quando da variável número de células inflamatórias (NCI) observou-se que:

Grupo controle para torques aplicados: apresentou significância estatística (p= 0,001) para a variável NCI comparado aos demais grupos. Isto se deve pela impossibilidade de contagem do NCI neste grupo, pois apresentou intenso extravasamento sangüíneo.

Grupo 0 N.cm de torques aplicados: apresentou significância estatística (p= 0,001) para a variável NCI comparado aos grupos de torques 5 N.cm e 10 N.cm no mesmo período de 7 dias, ou seja, um menor NCI no período agudo do processo inflamatório, evidenciando um menor trauma operatório. Nos demais períodos não se observaram diferenças estatísticas.

Grupo 5 N.cm de torques aplicados: apresentou significância estatística (p= 0,001) para a variável NCI comparado aos grupos controle em 7, 14, 21 e 42 dias pós-operatórios, ou seja, um maior NCI. Não apresentou diferença significante quando comparado aos grupos 0 N.cm e 10 N.cm 7, 14, 21 e 42 dias pós-operatórios.

Grupo 10 N.cm de torques aplicados: apresentou significância estatística (p= 0,001) para a variável NCI comparado aos grupos controle em 7, 14, 21 e 42 dias pós-operatórios, ou seja, um maior NCI. Não apresentou diferença significante quando comparado aos grupos 0 N.cm e 5 N.cm 7, 14, 21 e 42 dias pós-operatórios.

(60)

45

Analisando as tabelas e os gráficos obtidos da análise dos torques x tempos aplicados no tratamento, quando da variável média da espessura do tecido ósseo adjacente (ETOA), observou-se que:

Grupo controle para torques aplicados: apresentou significância estatística (p= 0,001) quando comparado aos grupos torques 0 N.cm em 14, 21 e 42 dias; quando comparado aos grupos torques 5 N.cm em 14 e 42 dias e quando comparado aos grupos torques 10 N.cm em 42 dias. Sugerindo a formação de ETOA no período final do reparo tecidual quando na presença de parafusos.

Grupo 0 N.cm de Torques aplicados: apresentou significância estatística (p= 0,001) quando comparado aos grupos controles em 14, 21 e 42 dias. Quando comparado a ele mesmo, porém em períodos diferentes, observou-se um aumento significante (p= 0,001) nos períodos de 14, 21 e 42 dias em relação aos 2 e 7 dias. Apresentou diferenças, mas não significantes (p = 0,001) quando comparado aos grupos de torques 5 N.cm e 10 N.cm nos períodos de 14, 21 e 42 dias pós-operatórios.

Grupo 5 N.cm de Torques aplicados: apresentou significância estatística (p= 0,001) quando comparado aos grupos controles em 14, 21 e 42 dias. Quando comparado a ele mesmo, porém em períodos diferentes, observou-se um aumento significante (p= 0,001) nos períodos de 14, 21 e 42 dias em relação aos 2 e 7 dias. Apresentou diferenças, mas não significantes (p = 0,001) quando comparado aos grupos de torques 0 N.cm e 10 N.cm nos períodos de 14, 21 e 42 dias pós-operatórios.

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5 – DISCUSSÃO

Um dos tópicos pouco estudados é com relação à força que aplicamos na inserção dos implantes nos tecidos ósseos, o Torque. Definiu-se como Torque19: “Para deslocarmos um corpo sobre uma superfície aplicamos uma força sobre ele. Agora, se quisermos girar um corpo ao redor de um ponto ou de um eixo, devemos aplicar-lhe um torque. O torque tende a girar ou mudar o estado de rotação dos corpos, representando o efeito girante de uma força”. Enfim, é a força aplicada para apertar o parafuso no leito cirúrgico criado pela broca. Inúmeros estudos in vitro foram publicados e visaram estudar os

princípios mecânicos dos implantes metálicos, porém não investigaram suas interações com os princípios bilógicos12, 13, 15, 19, 20, 21. Foi relatado em 198727 que estímulos mecânicos são os mecanismos primários para o controle da formação óssea. A diferenciação osteoblástica é mecanicamente dependente da força aplicada27. Um dos critérios principais para o sucesso do tratamento é realizar o

menor trauma possível no sítio cirúrgico operado. Para isso uma técnica adequada e adaptação correta do material sobre o osso para evitar cargas traumáticas são objetivadas9, 10. Estes relatos nos levam a justificar esta

pesquisa para se obter uma quantificação de qual é o estímulo mecânico adequado, neste caso, o torque aplicado na instalação dos parafusos, que seria ideal e menos traumático para o complexo osso/metal.

Um estudo in vitro12 analisou e relacionou o torque de inserção de

implantes com sua estabilidade em ossos frescos. Os autores instalaram 75 implantes em 12 costelas bovinas usando um torquímetro manual para mensurar a força necessária para instalá-los totalmente no tecido ósseo. Concluíram que

o torque está relacionado diretamente com a estabilidade. Se os implantes são

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