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Poliembri onia em mangueira mangifera indica, L.

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Academic year: 2017

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POLIEMBRI ONIA EM MANGUEIRA

MANGIFERA INDICA, L 

F . G. B r i e g e r (*)

J . T . A. G u r g e l (*)

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(5)

1 9 4 2 B l i A Gr A N T I A 4 8 5

No primeiro grupo de 7 plantas, correspondentes a 7 diferentes  variedades, nγo houve poliembrionia. Mas, enquanto em 5 delas o  n٥mero de sementes foi pequeno, a variedade Santa Alexandrina e a  Itamaracα tinham quantidade maior, respectivamente  4 0 e  3 0 sementes  germinadas. Das restantes, salvo a Taquaral com 13 plantas, o n٥mero  de sementes germinadas foi tγo pequeno que nγo podemos dizer com  certeza que sγo monoembriτnicas, pois, empregando­se n٥mero maior  de sementes, talvez venha a aparecer a poliembrionia.  Uma parte dos "seedlings" dessas αrvores demonstrou forte tendκncia  para ramificar­se.  O segundo grupo, que estα na parte inferior do quadro I, consta  de 6 αrvores, mostrando uma percentagem variαvel de poliembrionia.  Tem­se a impressγo de que a variedade Oliveira Neto apresenta ten­ dκncia muito pronunciada para produzir poliembrionia, com apenas 

1 6 % de • sementes monoembriτnicas ; nas 5 αrvores restantes, apenas  metade das suas sementes, quando germinadas, foram monoembriτnicas.  Encontra­se, neste grupo de αrvores, fraca tendκncia dos seus  "seedlings" para ramificar­se.  Pelo exposto, pode parecer, ΰ primeira vista, que as duas αrvores  da variedade Singapura pertenηam a grupos diferentes. Assim, a αrvore  M­l, com 4 sementes germinadas, nγo mostrou nenhuma poliembrionia,  ao passo que a M­2, com 6 sementes germinadas, deu  5 0 % de poliem­ brionia. Como jα frisamos atrαs, talvez aumentando o n٥mero de sementes  tambιm a αrvore M­l venha a mostrar poliembrionia.  Esta classificaηγo ι, naturalmente, provisσria, em consequκncia  do n٥mero de sementes empregadas que, ΰs vezes, foi pequeno. Mas  limitando­nos aos casos em que o n٥mero foi mais elevado, podemos  provar a descontinuidade : 

Santa Alexandrina  . . . . (M­6) n =  4 0  1 0 0 % monoembriτnica  Itamaracα (M­7) n =  3 0  1 0 0 % 

Pκssego (M­9) n = 21  5 4 , 1 %  J. F. da Silva (M­3 e 4) n =  3 0  3 3 , 3 %  Oliveira Neto (M­10) n =  2 5  1 6 , 0 % 

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The occurrence of polyembryonic seeds in Mangifera indica has been known for a  long time, but nothing is known with reference to the forms cultivated in Brazil.  It was found impossible to count the number of embryos in the seed, in spite of the  size of both seed and embryo. But the cotyledons are in such a way twisted around each  other that it is impossible to separate them.  Thus it was necessary to take into acount only the embryos which were able to germinate  and their number was determined after 3 and 7 months. It was necessary to dig up the  seedlings and wash off all soil in order to distinguish ramifications of shoot and root from  the actual polyembryony. In 7 months old seedlings a new complication arises owing  to the complete fusion of their base.  Evidently there is a pronounced variation in the occurrence of polyembryonic seeds.  In  3 0 resp.  4 0 germinated seeds, taken from one tree each oν the varieties "Santa Alexan­ drina" and "Itamaracα", all had one embryo only, while in "Pκssego" (one tree),  " J . F.  da Silva" (two trees) and "Oliveira Neto" (one tree) from  4 6 to  8 4 % of the seeds contained  more than one embryo. "Oliveira Neto", with  2 4 polyembryonic seeds out of the  2 5 germi­ nated, had 4 seeds with four embryos and 1 with five. 

1. B r a u n , A. Ueber Polyembryonie und Keimung von Caelebogyne. Abh. Ak. Berlin,  phys. KI. 1859:107­263,  1 8 6 0 . 

2 . Cook, M . T . Notes on the polyembryony. Torreya 7 : 1 1 3 ­ 1 1 7 .  1 9 0 7 . 

3 . S t r a s b u r g e r , E . Ueber Polyembryonie. Jenaische Zeitschr. 12:647­670.  1 8 7 8 . 

S U M M A R Y

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P> II A (i A X T I A 4 8 7 E X P L I C A Ç Ã O DAS F I G U R A S

Figura 1 . Semente de mangueira, na posiηγo em que deve ser plantada.  Figura 1­a. A mesma semente, apσs ter sido retirada a testa, mostrando os cotilιdones  de vαrios embriυes entrelaηados.  A posiηγo para plantio das sementes, indicada nestas duas figuras, ι aquela que  se obtιm quando se olham lateralmente as referidas figuras e de modo que a rιgua fique  na parte superior.  Figuras 2 e 3. "Seedlings" monoembriτnicos mostrando as curvas da haste. 

Figuras 4 e  5 . "Seedlings" poliembriτnicos, nos quais as raizes nγo conseguiram  sair da ,testa. 

Figuras 6 e 7. Os mesmos "seedlings" das figuras 4 e  5 , apσs ter sido retirada a testa  da semente, mostrando o emaranhado das raizes.  Figuras 8 a 11. "Seedlings" mostrando poliembrionia verdadeira; nas figuras 8 e  9 , as sementes estγo cem testa e, nas 10 e 11, sem ela. Note­se que cada  embriγo tem a sua raiz.  Figuras 12 e 13. "Seedlings" monoembriτnicos mostrando ramificaηγo secundαria,  em consequκncia do enrolamento da haste principal. 

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(J  A N T T A  'VOL. 11 

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B R A G A N T I A 

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Imagem

Fig. 2  Fig. 3
Fig. 6  Fig. 7
Fig. 8  Fig. 9
Fig. 12  Fig. 13

Referências

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