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Determinantes locais da decomposição foliar e de raízes finas em um ecossistema semiárido do nordeste brasileiro

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Academic year: 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA

UIRANDÉ OLIVEIRA COSTA

DETERMINANTES LOCAIS DA DECOMPOSIÇÃO FOLIAR E DE RAÍZES FINAS EM UM ECOSSISTEMA SEMIÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO

Orientador: Prof. Dr. Alexandre Vasconcellos

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UIRANDÉ OLIVEIRA COSTA

DETERMINANTES LOCAIS DA DECOMPOSIÇÃO FOLIAR E DE RAÍZES FINAS EM UM ECOSSISTEMA SEMIÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO

Orientador: Prof. Dr. Alexandre Vasconcellos

NATAL 2012

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UIRANDÉ OLIVEIRA COSTA

DETERMINANTES LOCAIS DA DECOMPOSIÇÃO FOLIAR E DE RAÍZES FINAS EM UM ECOSSISTEMA SEMIÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Alexandre Vasconcellos - UFPB (Orientador)

Prof. Dr. André Megali Amado - UFRN

Prof. Dr. Jacob Silva Souto - UFCG

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a DEUS pelo dom da vida e por me dar mais uma oportunidade de evoluir.

A minha família, pela força e credibilidade depositada, ressaltando a importância da minha mãe, Maria da Conceição Oliveira, durante todo meu processo educacional, por todo amor, carinho, dedicação e orientação.

Ao Prof. Dr. Alexandre Vasconcellos, por participação direta durante todo o meu processo de conhecimento cientifico, pela orientação, por suas críticas, sugestões, por seu apoio logístico, pela parceria e amizade.

Ao Prof. Dr. André Megali, no qual contribuiu com valiosas críticas e sugestões para esse trabalho.

Ao Prof. Dr. Jacob Silva Souto, por aceitar o convite e participar da defesa desta dissertação.

Ao Sr. Helder Emanuel e sua esposa Kelly, pelo apoio logístico, receptividade, acolhimento, prestatividade, amizade e hospitalidade em sua Fazenda Itabira (circunvizinha à área de estudo), tornando possíveis nossas estadias e execução do trabalho em campo.

Ao Sr. Rogério, por permitir o desenvolvimento de nossas pesquisas na Fazenda Cauaçú.

A José Daniel (Manel) e sua família, não somente pela ajuda em campo, mas por sua prestatividade, lealdade e amizade.

A Capes, pela bolsa de Pós-Graduação e a Pós-Graduação em Ecologia da UFRN pela contribuição acadêmica e auxílio financeiro.

A Seu Chicó, Ló e Mano, pela amizade e ajuda em campo.

A Van, Seu Chico Monteiro, Zezinho, Seu Chicó, Nilsinho e toda a comunidade Cauaçú, pela receptividade, amizade e hospitalidade oferecida durante todo o período das coletas.

A Rebert, Heitor, Victor, Thiago, Nicholas, Pedro, Igor, Samuel, Felipe, Aíla, Milena, Daniel, Madson e Marcos, pela indispensável ajuda, amizade e companhia durante todo o período do mestrado e desenvolvimento da pesquisa.

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Ao prof. Dr. Bruno Belline e Dr. Gindomar, pela amizade, empréstimo de material, troca de idéias e sugestões.

A Adriana Almeida, Alexandre Vaconcellos, Luiz Athaide, Márcio Zikánm, Renata Panoso, André Megali, Gabriel Costa, Carlos Fonseca, Gislene Adriano Calimã e Luciana e todos os professores da Pós-Graduação em Ecologia que contribuíram pra minha formação.

Ao Doutorando Guilherme Manzoni por sua indispensável contribuição nas análises estatísticas.

A minha Irmã Uiara e seu esposo José Junior e aos meus primos, Iole, Augusto, Vicente, Eduardo e Alessandro, pela ajuda fundamental na confecção dos litterbags.

A Bruno Freire e Leonardo, pela amizade e sugestões durante o desenvolvimento do trabalho.

A Nicholas, pela colaboração na produção do abstract.

Ao prof. Dr. Jomar e seu orientando Marcos, pela parceria no estudo fitossociológico desenvolvido na área de estudo.

A todos os meus amigos do Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade que contribuíram direta ou indiretamente com esse trabalho.

A Luana Bezerra, por seu carinho, companhia, força e apoio fundamental para a realização desse trabalho.

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RESUMO

A decomposição exerce um amplo controle sobre o ciclo do carbono,

disponibilidade e ciclagem de nutrientes nos ecossistemas terrestres. A compreensão sobre os padrões de decomposição foliar acima do solo e das raízes finas abaixo do solo é necessária e essencial para identificar e quantificar com mais precisão os fluxos de energia e matéria nos sistemas florestais. Ainda há carência de estudos e uma grande lacuna no conhecimento sobre quais variáveis ambientais atuam como determinantes locais sobre os controladores da decomposicão. O conhecimento sobre o processo de decomposição ainda é incipiente para o semiárido brasileiro. O objetivo do presente estudo foi analisar o processo de decomposição (folhas e raízes), de uma mistura de três espécies nativas durante 12 meses em um ecossistema semiárido do Nordeste Brasileiro. Também foi analisado se a taxa de decomposição pode ser explicada por fatores

ambientais locais, especificamente riqueza de espécies, densidade e biomassa aérea vegetal, riqueza de espécies e abundância de macro-artrópodes do solo, produção de serrapilheira e estoque de raízes finas. Trinta pontos amostrais foram distribuídos aleatoriamente dentro uma área de 2000 m x 500 m. Para determinação das taxas de decomposição foi utilizada a técnica de bolsas de serapilheira (litterbags) e para as análises dos dados foram utilizadas regressões múltiplas. Houve uma alta degradação da matéria orgânica morta. A biomassa aérea vegetal foi o único fator ambiental local significativamente relacionado à decomposição foliar. A densidade da vegetação e a produção da serrapilheira foram, respectivamente, positiva e negativa significativamente relacionadas com as taxas de decaimento de raízes finas. Os resultados sugerem que a heterogeneidade espacial da Caatinga pode exercer fortes influências no processo de decomposição, tendo em vista a atuação de fatores ambientais relacionados à exposição da matéria orgânica e a consequente atuação da radiação solar como controlador do processo de decomposição nessa região.

(8)

ABSTRACT

The decomposition process exercises an extensive control over the carbon cycle, affecting its availability and nutrient cycling in terrestrial ecosystems. The

understanding of leaf decomposition patterns above the soil and fine roots

decomposition below the soil is necessary and essential to identify and quantify more accurately the flow of energy and matter in forest systems. There is still a lack of studies and a large gap in the knowledge about what environmental variables act as local

determinants over decomposition drivers. The knowledge about the decomposition process is still immature for Brazilian semiarid region. The aim of this study was to analyze the decomposition process (on leaves and fine roots) of a mixture of three native species for 12 months in a semiarid ecosystem in Northeast Brazil. We also examined whether the rate of decomposition can be explained by local environmental factors, specifically plant species richness, plant density and biomass, soil macro-arthropods species richness and abundance, amount of litterfall and fine root stock. Thirty sampling points were randomly distributed within an area of 2000 m x 500 m. To determine the decomposition rate, the litterbag technique was used and the data analysis were made with multiple regressions. There was a high degradation of dead organic matter along the experiment. Above ground plant biomass was the only environmental local factor significantly related to leaf decomposition. The density of vegetation and litter production were positively and negatively related to decay rates of fine roots, respectively. The results suggest that Caatinga spatial heterogeneity may exert strong influences over the decomposition process, taking into account the action of

environmental factors related to organic matter exposure of and the consequent action of solar radiation as the decomposition process main controller in this region.

(9)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 8

2 MATERIAL E MÉTODOS ... 10

2.1 ÁREA DE ESTUDO ... 10

2.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL ... 11

2.3 DECOMPOSIÇÃO DAS FOLHAS ... 12

2.4 DECOMPOSIÇÃO DE RAÍZES FINAS ... 12

2.5 FATORES AMBIENTAIS ... 13

2.5.1 Estrutura da vegetação ... 13

2.5.2 Macrofauna ... 14

2.5.3 Produção de serrapilheira ... 14

2.5.4 Raízes finas ... 14

2.5.5 Biomassa aérea ... 14

2.6 ANÁLISES DOS DADOS ... 15

3 RESULTADOS ... 15

4 DISCUSSÃO ... 17

REFERÊNCIAS ... 21

LISTA DE FIGURAS ... 32

(10)

1 INTRODUÇÃO

O processo de decomposição exerce um amplo controle sobre o ciclo do carbono e ciclagem de nutrientes (Adams & Angradi, 1996), podendo induzir heterogeneidade temporal e espacial e afetar a estrutura e dinâmica de toda a comunidade biológica presente nos mais variados tipos de ecossistemas (Facelli & Pickett, 1991). É um processo chave para a sustentação da fertilidade do solo, através da mineralização e humificação da matéria orgânica (Lavelle et al., 1993), como também, representa uma importante fonte de transferência de matéria e energia para uma complexa comunidade de organismos do solo que compõem a cadeia de base detrito em ecossistemas terrestres (Facelli & Pickett, 1991) e para os ecossistemas aquáticos adjacentes (Cole et al., 1994). A importância relativa dos controladores da decomposição pode diferenciar em escalas de tempo e espaço (Lavelle et al, 1993). A classificação climática e a qualidade do tipo da vegetação natural de cada bioma são os controladores mais bem conhecidos e, frequentemente, são indicados como os principais controladores das taxas de

decomposição nos ecossistemas, sendo de grande importância para compreender os padrões de decomposicão em escalas globais e regionais (Cusack et al., 2009; Vitousek et al., 1994; Donnelly et al., 1990;Cuervas & Medina, 1980;; Meetenmeyer, 1978;). Já a temperatura, os índices de variabilidade de água como a precipitação ou umidade, a quantidade da serrapilheira, a concentração de oxigênio do solo e as medidas da qualidade química da serrapilheira como concentração de nitrogênio ou razão entre lignina-nitrogênio podem ser considerados os mais importantes controladores diretos das taxas de decomposição em escalas locais, para a maioria dos ecossistemas (Wieder et al., 2009; Chapin et al., 2002; Gholz et al., 2000;, Aerts,1997; Potter & Klooster, 1997 Vitousek et al. 1994). Um elevado número de estudos também destaca a importância da fauna de solo como controladores sobre as taxas de decomposição nessas escalas (Vasconcelos &Laurance, 2005; Cepeda-Pizarro & Whitford, 1990; Seastedt, 1984; Petersen & Luxton, 1982).

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1992). Ainda, a produção da serrapilheira pode ser um importante determinante do nível de decomposição devido à maior parte da decomposição ser derivada de recentes

contribuições da serrapilheira (Clein et al., 2000). Indiretamente, por meio das modificações das condições microambientais, a configuração da vegetação também pode garantir condições de temperatura, umidade e outras variáveis microclimáticas em níveis que favoreçam a atividade microbiana, promovendo maiores taxas de

decomposição (Coq et al., 2011; Chapin et al., 2002). Já a comunidade local da fauna de solo, presentes em microhabitats, pode contribuir para o aumento das taxas de

decomposição por aumentar a acessibilidade de microorganismos com o substrato orgânico fragmentado (Vivanco and Austin, 2008; Vasconcelos & Laurance, 2005; Chapin et al. 2002). O investimento em biomassa subterrânea de raízes finas pode explicar uma grande proporção da produção primária líquida em muitos ecossistemas e os processos abaixo do solo, podendo influenciar as atividades de decompositores e, consequentemente, o processo de decomposição (Coq et al., 2011; Dijstra & Cheng, 2007). A estrutura do solo, relacionada à sua composição e histórico de distúrbios, pode variar espacialmente e promover modificações em propriedades físicas e químicas ofertadas e afetar as atividades bióticas e abióticas envolvidas na decomposição da matéria orgânica morta (Chapin et al., 2002). Portanto, além da atuação dos

controladores de decomposição em escala da paisagem, a heterogeneidade espacial de fatores abióticos e biológicos pode influenciar e ser fundamental no controle do processo de decomposição em escala local.

Paralelamente à degradação do material foliar, a atividade de decomposição da matéria orgânica morta oriunda das raízes finas, que podem apresentar diferentes padrões de decomposição em relação às folhas da serrapilheira, representa uma importante via do ciclo biogeoquímico do carbono e disponibilidade de nutrientes em florestas (Berg & McClaugherty, 2003). Em ambientes áridos e semiáridos as raízes mortas representam uma importante fonte de composto recalcitrante e contribuem significativamente para a reserva de matéria orgânica do solo (Parker et al. 1984). Dessa forma, a compreensão sobre os padrões de decomposição foliar acima do solo e das raízes finas abaixo do solo é necessária e essencial para identificar e quantificar com mais precisão os fluxos de energia e matéria nesses ecossistemas (Wang et al., 2010).

Os ecossistemas áridos e semiáridos são constituídos por manchas de vegetação, variando em sua composição, qualidade do substrato, propriedades do solo,

(12)

2009). Esses ambientes são caracterizados por altos níveis de radiação, em pelo menos parte no ano, coincidindo com a baixa cobertura de vegetação (Whitford et al., 1986). Existem grandes incertezas e controvérsias na compreensão dos fatores bióticos e abióticos que podem exercer influências sobre o processo de decomposição nessas regiões (Schaefer et al., 1985;Whitford et al., 1981),de forma que existe grande carência de estudos sobre quais fatores ambientais atuam como determinantes locais das taxas de decomposicão nesses ecossistemas (Cusack et al., 2009; Cuevas & Medina, 1988; Whitford et al., 1986).

O semiárido brasileiro abrange uma área aproximada de 735000 km2 (Andrade-Lima,1981). A Caatinga representa seu principal domínio morfoclimático, sendo caracterizada por temperaturas elevadas e evapotranspiração potencial acentuada, o que agrava ainda mais os efeitos da irregularidade e da baixa pluviosidade (Leal et al., 2005; Prado, 2003; Andrade-Lima,1981;). Sua vegetação configura como um mosaico de florestas arbóreas e arbustivas, que apresentam um conjunto de adaptações necessárias à alta deficiência hídrica (Prado, 2003).Seus ecossistemasainda atravessam um intenso e extenso processo de degradação ambiental decorrente do corte insustentável e

queimadas da vegetação (Leal et al., 2005).

Os principais objetivos do presente estudo foram (1) determinar ao longo de 12 meses as taxas de decomposição foliar da serrapilheira e de raízes finas em um

ecossistema semiárido do Nordeste Brasileiro; (2) investigar e identificar os fatores ambientais que podem atuar como determinantes locais de controle sobre as taxas de decomposição. O conhecimento sobre o processo de decomposição ainda é incipiente para o semiárido brasileiro, com poucos estudos sobre os agentes controladores deste processo (Souto, 2006; Santana, 2005;).

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 ÁREA DE ESTUDO

O estudo foi realizado em um ecossistema semiárido

, com 700 ha, situado na mesorregião Agreste Potiguar, na microrregião Baixa

(13)

km da capital. A altitude varia de 100 a 200 metros acima do nível do mar. O município possui um Clima tropical com estação seca (Classificação climática de Köppen-Geiger: As), com precipitação pluviométrica anual média de 648,6 mm, período chuvoso de março a junho, temperatura média anual em torno de 24,7ºC e umidade relativa média anual de 70%. Em relação à formação vegetal, a Fazenda Cauaçú encontra-se

relativamente bem conservada. A vegetação varia de uma Caatinga arbórea-arbustiva mais abertas a uma Caatinga arbórea- arbustiva densa, entremeadas por lajedos com vegetação própria, e possui um forte caráter decidual, perdendo praticamente todas as folhas durante a estação seca (Figura 1a). Já os solos predominantes são: Neossolo quartzarênico, Argiloso e Cambissolo (Embrapa, 2006). Durante o período

experimental, a precipitação média anual na Fazenda Cauaçú (2010-2011) foi de 1101 mm. Os valores referentes às chuvas registradas variaram intensamente entre os meses, alcançando valores mínimos de zero e máximo de 282 mm. O período chuvoso variou de janeiro a julho com os meses mais secos ocorrendo de agosto a dezembro (Figura 2). Os dados de pluviosidade foram registrados, mensalmente, na Área de estudo, onde estão instalados pluviômetros.

2.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

Uma área de amostragem foi delimitada dentro de uma grade de 2000 m x 500 m, localizada próxima ao centro da área de estudo, abrangendo um contínuo de hábitats compostos por florestas secundárias de diferentes históricos de pertubação no passado e níveis de recuperação de sua cobertura vegetal. Nessa grade foram sorteados

(14)

2.3 DECOMPOSIÇÃO DAS FOLHAS

Folhas senescentes das três espécies vegetais foram retiradas diretamente na área de estudo, em vários indivíduos. Esse material foi levado ao laboratório para sua

secagem em estufa a 70ºC, durante 48 horas, até a estabilização do seu peso.

Para a determinação das taxas de decomposição foliar foi utilizada a técnica de bolsas de serrapilheira (litterbags), que foram confeccionadas em náilon, com 15 cm x 15 cm. A malha destes litterbags possuía 2 mm e foram feitos cinco furos de 1cm2 em cada lado, com o objetivo permitir o acesso da macrofauna de solo, como minhocas, cupins e formigas (Vasconcelos &Laurance, 2005). No interior dos litterbags foram inseridos 3g da mistura foliar (um grama de cada espécie), os quais foram

posteriormente instalados em campo.

Em cada parcela foi instalada uma bateria com seis litterbags na superfície do solo (Figura 3), totalizando 180 litterbags para toda a área. O experimento teve seu início e fim no auge do período seco (novembro de 2010 e novembro de 2011). As retiradas dos litterbags foram bimestrais, sendo retirado um litterbag de cada parcela a cada coleta.

Durante o período de retiradas dos litterbags foi constatado problemas operacionais em dois pontos amostrais. Por motivo desconhecido não foram

encontrados os litterbags em duas parcelas e o experimento da decomposição foliar apresentou 28 pontos amostrais. Na última retirada bimestral, não foi possível separar a biomassa conhecida, presente nos litterbags, com a matéria orgânica morta da manta do solo. Dessa forma, o material foliar atingiu um tamanho menor que a espessura da malha dos litterbags, sendo assim, o patamar de decomposição das folhas da

serrapilheira foi maior do que o esperado perante a metodologia aplicada. Portanto, esse processo foi analisado diante de dez meses.

2.4 DECOMPOSIÇÃO DE RAÍZES FINAS

(15)

As taxas de decomposição das raízes finas também foram determinadas através da utilização da técnica de litterbags, de acordo com o descrito para a decomposição foliar. Também foram preparados e instalados litterbags contendo 3g da mistura de raízes finas (um grama de cada espécie). Diferentemente das folhas, os litterbags com raízes foram enterradas a uma profundidade de aproximadamente 5 cm (Figura 4), contabilizando um total de 180 litterbags. O inicio e fim desse experimento também coincide com o auge do período seco. A cada bimestre foi retirado um litterbag por parcela.

Problema similar ao ocorrido com a decomposição foliar também foi presenciado nas retiradas dos litterbags de raízes finas, onde esses não foram encontrados em três pontos amostrais. Portanto, a decomposição de raízes finas foi analisada através de 27 pontos amostrais.

Todos os litterbags, incluindo folhas e raízes, foram retirados simultaneamente e levados para o Laboratório de Ecologia e Conservação da Biodiversidade (LECOB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Novamente, as amostras de folhas e raízes finas foram levadas para a secagem em estufa a 70ºC até atingir a estabilização do seu peso. A taxa de decomposição foi aferida pela diferença entre o peso inicial e final.

2.5 FATORES AMBIENTAIS

Por ponto amostral, foi investigado um conjunto de variáveis ambientais potencialmente de influência sobre os controladores locais das taxas de decomposição foliar e de raízes finas, como: (1) riqueza de espécies vegetais; (2) densidade da vegetação; (3) biomassa aérea da vegetação; (4) riqueza de espécies da macrofauna de invertebrados terrestres; (5) abundância da macrofauna de invertebrados terrestres; (6) produção da serrapilheira; e (7) o estoque de raízes finas.

2.5.1 Estrutura da vegetação

A riqueza de espécies, densidade e biomassa aérea da vegetação foram obtidas através de um estudo fitossociológico utilizando o método de parcelas (Mueller-Dombois & Ellemberg, 1974), amostrando todos os indivíduos vivos com diâmetro do caule ao nível do solo (DNS) igual ou superior a 3cm e altura total igual ou superior a 1m (Rodal, 1992).

(16)

A riqueza de espécies e abundância da macrofauna de invertebrados terrestres foram obtidas através do método proposto pelo Tropical Soil Biology and Fertility Program (TSBF) (Anderson & Ingram, 1987), modificado de Silva & Bandeira (1999), consistindo de uma placa metálica (20 X 30 cm) inserida no solo com o auxílio de marreta e extraída blocos de solo com três camadas de 10 cm cada, nos quais eram colocados em bandejas plásticas para a triagem dos invertebrados.

2.5.3 Produção de serrapilheira

A produção da serrapilheira foi estimada a partir da instalação de coletores de 1 m2 confeccionados em ferro e náilon, com malha de 1 mm e suspensos do solo. O

material da serrapilheira ficou retido sem permitir o acúmulo de água, evitando que se iniciasse o processo de decomposição nos próprios coletores (Costa et al., 2007).

2.5.4 Raízes finas

O estoque de raízes finas foram estimados utilizando uma sonda metálica de 20 cm de altura e 7 cm de diâmetro, onde eram recolhidas, com auxílio de peneiras, as raízes finas (diâmetro menor à 2mm) das amostras de solo (Dornbush et al., 2002).

2.5.5 Biomassa aérea

Para estimar a biomassa vegetal aérea de cada parcela foi usada a equação geral para plantas da Caatinga, menos para a espécie C. jamacaru (mandacaru), e outra equação para essa espécie separadamente descritas, respectivamente, (Sampaio & Silva, 2005) como:

Equação geral: 0,0268*DGL2,3948 Equação para C. jamacaru: 0,0268*DGL2,3440 Onde DGL é o diâmetro do tronco na altura do solo.

(17)

A decomposição foliar e de raízes finas ao longo do tempo foram expressas como a proporção da massa da serrapilheira inicial remanescente após 2, 4, 6, 8, 10 e 12 meses. Para determinar as taxa de decaimento (k) da massa seca de folhas e raízes finas para cada ponto amostral (parcela) foi empregado um modelo iterativo exponencial negativo simples (Swift et al., 1979), descrito como:

y=a*e-(t*k)

Onde a é massa inicial, y é a proporção da massa seca remanescente de folhas ou raízes finas no tempo t (mês) e k é o coeficiente intrínseco de decaimento.

Para avaliar a influência dos fatores ambientais sobre as taxas de decomposição foram realizadas regressões lineares múltiplas. Alguns fatores ambientais foram

excluídos manualmente do modelo de regressão por se apresentarem correlacionados (mais de 95% de relação), constatados, anteriormente, através de aplicação de uma matriz de correlação. Através de stepwises manuais, também foram excluídos alguns fatores ambientais que diminuíram a força de explicação (R2) dos modelos de

regressões, para folhas e raízes finas, independentemente. Para averiguar a relação entre a decomposição foliar e de raízes finas e quais possíveis fatores ambientais são

correlacionados entre si foram usadas Correlações de Pearson. Todas as médias apresentadas nos resultados foram descritas com o seu erro padrão (E.p.). Os testes foram feitos com os auxílios dos programas, R 2.13.1 (R Core Development Team, 2009)

e Systat v.12 (Wilkinson, 1990).

3 RESULTADOS

Houve uma perda quase linear de massa foliar ao longo do estudo, ocorrendo a menor perda proporcional no quarto bimestre e a maior no primeiro (Figura 5). Após o tempo de exposição, a média da proporção da massa foliar decomposta foi

aproximadamente 0,9 + 0,017.

(18)

O modelo de regressão testado na decomposição foliar explicou

aproximadamente 49% da variação das taxas de decomposição (F = 3, 627; gl.= 5; p<0,05). Dentre os fatores ambientais selecionados, somente a biomassa aérea da vegetação foi negativa e significativamente relacionada com as taxa de decaimento (k) da massa seca de folhas (Tabela 1). Parcelas com menores biomassas apresentaram maiores taxas de decaimento da massa de folhas (Figura 7).

Em relação à decomposição das raízes finas, houve uma perda quase exponencial da sua massa seca ao longo do estudo, ocorrendo à menor perda proporcional no quinto bimestre e a maior no segundo (Figura 8). Após o tempo de exposição houve um decaimento médio de 0,47 + 0,015. Foi observado um menor decaimento da biomassa de raízes finas, comparando com a decomposição do material foliar.

As taxas de decaimento da massa seca de raízes finas também foram estimadas a partir do mesmo modelo iterativo, apresentando uma média de decaimento de 0,058 + 0,002. Também foram observadas expressivas diferenças nesses valores de decaimento perante a distribuição das 27 parcelas (Figura 9), sendo presenciadas entre as parcelas, variações nos valores de k de 0.045 (menor taxa de decaimento) a 0.077(maior taxa de decaimento).

O modelo de regressão testado na decomposição de raízes finas explicou aproximadamente 46% da variação das taxas de decomposição (F =2,988; gl.= 5; p<0,05). Dentre os fatores ambientais selecionados, a densidade da vegetação e a

produção da serrapilheira foram, respectivamente, positiva e negativa significativamente relacionadas com as taxas de decaimento (Tabela 2). Parcelas com maior quantidade de indivíduos da vegetação e menor quantidade de serrapilheira produzida (Figura11) apresentaram maiores taxas de decaimento da massa de raízes finas.

Por fim, foi verificado que não existe uma tendência das taxas de decomposição foliar, acima do solo, estar correlacionadas com as taxas de decomposição das raízes finas, abaixo do solo.

(19)

As taxas de decomposição da matéria orgânica foliar morta e de raízes finas relatadas nesse estudo foram superiores às publicadas em estudos semelhantes

desenvolvidos em outros ecossistemas áridos e semiáridos (Kemp et al., 2003; Moretto & Diddone, 2001; Steinbeger & Whitford, 1988; McKay et al., 1985). Especificamente para a Caatinga, as taxas de massa foliar perdidas foram bem superiores aos valores obtidos em outras áreas (Santana, 2005; Souto, 2006; Alves et al., 2006 a,b). A perda de quase a metade da matéria orgânica morta de raízes finas também parece estar em altos níveis de decaimento neste ecossistema, apesar de não haver estudos envolvendo a decomposição de raízes na Caatinga. As taxas de decomposição obtiveram valores acima dos esperados para esses ambientes e estão em patamares relativamente similares aos publicados em estudos semelhantes desenvolvidos em florestas tropicais úmidas (Hättenschwiler, 2010; Powers et al., 2009; Cleveland et al.,2006; Arunachalam et al., 1996 ), ou até mesmo superiores (Wang et al., 2010). Essas constatações podem estar sendo explicadas, em parte, pelos atípicos níveis de precipitação, quase o dobro do padrão de precipitação anual, deparados na área de estudo durante o desenvolvimento da pesquisa. Em ambientes áridos e semiáridos, a umidade atua como um importante fator regional de controle das taxas de decomposição (Moorhead & Reynolds, 1989b Whitford et al., 1986). No entanto, um alto percentual de perda de biomassa morta foi presenciado no primeiro bimestre de decomposição, inserido no auge da época seca, dessa forma, as altas taxas de decomposição presenciadas não podem ser atribuídas apenas a esse fator.

O valor médio das taxas intrínsecas de decaimento encontrado para a massa seca de folhas foi inferior a outro estudo, realizado na região, que analisou a decomposição da matéria orgânica morta retirada da própria manta do solo (Souto, 2006). Apesar do decaimento da biomassa foliar morta se encontrar abaixo dos valores de decaimento encontrados para alguns ecossistemas úmidos (Wang et al., 2010; Wieder et al., 2009; Cleveland et al., 2006; Aerts, 1997), o valor aqui deparado ainda se encontra incluso na faixa de variação das taxas de decaimento da serrapilheira em florestas tropicais úmidas (Olson, 1963) e pode novamente corroborar a hipótese de que esses ambientes

(20)

temperados e inferiores para florestas tropicais úmidas (Wang et al., 2010; Arunachalam et al., 1996; Bloomfield et al., 1993).

O padrão de decaimento foliar apresentou perda linear ao longo do tempo, contrastando o padrão de decomposição geral mais aceito, o exponecial, proposto por Olson, 1963. No entanto, corrobora com os padrões encontrados em alguns estudos desenvolvidos em ambientes desérticos (Adair et al., 2008; Vanderbilt et al., 2008; Austin & Vivanco 2006). Portanto, não foi confirmado o padrão exponencial clássico, caracterizados por curvas acentuadas que contribui para apresentação de altos

coeficientes de decaimento foliar. Essa constatação pode está evidenciando a importância de algum fator ambiental abiótico como controlador das taxas de

decomposição nesse ecossistema, conforme ocorrido em outros ambientes secos (Adair et al., 2008; Vanderbilt et al., 2008; Austin & Vivanco, 2006), bem como, pode ser devido à ausência de chuvas na área de estudo no período inicial da decomposição e a consequente inibição da fase da lixiviação. Comumente, em ecossistemas com ausência de sazonalidade climática marcante, as chuvas podem ser responsabilizadas por carrear rapidamente uma parte substancial da matéria orgânica e por caracterizar essa curva de decaimento (Chapin et al., 2002). Em relação ao decaimento de raízes finas, foi

evidenciado o padrão exponencial clássico. Esse modelo de decaimento exponencial assume o padrão geral mais aceito em que a atividade microbiológica parece dirigir o processo de decomposição (Olson, 1963), conforme presenciado em outros estudos em ambientes áridos e semiárido (Fujimaki et al., 2008; Kemp et al., 2003).

O processo de decomposição da serrapilheira e das raízes finas parece estar apresentando padrões de decomposição diferenciados, constatado por suas taxas de decomposição obtirem um valor de correlação não significativo e estarem relacionadas a diferentes fatores ambientais. Em ambientes desérticos, os padrões de decomposição foliar e de raízes finas podem ser qualitativamente diferenciados (Moorhead &

Reynolds, 1989a). Esse resultado corrobora com as constatações de diferentes padrões encontrados em outros estudos (Hobbie et al.2010 ; Gholz et al.,2000; Ostertag & Hobbie, 1999; Bloomfield et al., 1993; Fahey et al., 1988; Berg, 1984).No entanto, contrariam com as fortes correlações entre o material foliar e radicular presenciadas em alguns estudos (Wang et al., 2010; Cusack et al., 2009; Hobbie et al., 2006). Ao

(21)

Santos & Whitford, 1981), mas confirmam outros estudos para o mesmo ambiente, onde as taxas de decaimento de raízes se apresentaram mais lentas (Vivanco & Austin, 2006; Kemp et al., 2003). Os padrões de decomposição superficial e subterrânea as taxas de decomposição foliar podem estar sendo afetadas por diferentes controladores do processo de decomposição na Caatinga. Essas diferenças podem estar relacionadas a fatores ambientais ligados ao clima, variabilidade sazonal, colonização da serrapilheira por microorganismos, textura e umidade do solo (Kemp et al., 2003).

Houve uma clara variação espacial das taxas de decaimento. Este resultado pode estar refletindo a atuação heterogênea dos fatores ambientais como determinantes locais sobre os controladores do processo de decomposição na Caatinga. Mudanças nas

características dos habitats e das espécies funcionais presentes decorrentes, por

exemplo, da perturbação do habitat (Kazakou et al., 2006; Garnier et al., 2004; Chapin et. al., 2002; Tian et al., 1997), pode ter gerado graves efeitos sobre o ambiente físico e condições ambientais e ter afetado o processo de decomposição. Alguns estudos comprovaram que diferenças nas taxas de decomposição da serrapilheira estavam atribuídas ao aumento da penetração da luz e da temperatura e diminuição da umidade do ar e do solo em diferentes habitats (Kapos et al., 1997; Vasconcelos & Laurence, 2005) ou afetadas por alterações na qualidade da vegetação, por meio da modificação de sua composição e pelo declínio na diversidade da comunidade decompositora (Hofer et al., 1996).

(22)

serrapilheira (Whitford et al., 1981). Entretanto, não confirma a hipótese de muitos estudos, os quais demonstraram que as taxas de decomposição da serrapilheira e de raízes mortas parecem depender e variar exclusivamente com a umidade ao influenciar a atividade biológica (Moorhead & Reynolds, 1989b; Urbaniak & Whitford, 1983; Santos & Whitford, 1981), contrariando, também, os resultados obtidos em outros estudos no semiárido brasileiro, os quais demonstraram que o processo de decomposição da serrapilheira ocorreu quase que excepcionalmente no período chuvoso (Santana, 2005; Souto, 2006; Alves et al., 2006 a,b).

O fato da densidade da vegetação ter afetado as taxas de decomposição de raízes finas pode estar relacionado com a dominância de espécies vegetal pioneiras, incluindo as três espécies estudadas, presente nas parcelas de maiores taxas de decomposição encontradas, as quais podem ser responsáveis pelo maior input de raízes finas superficiais no solo e por garantir uma maior qualidade do substrato vegetal. A alta abundância e maior rapidez na decomposição da serrapilheira e de raízes finas já foram verificadas para comunidades sucessionais em estágios iniciais, as quais podem

produzir matéria orgânica de melhor qualidade, ou seja, com maiores concentrações de nutrientes de fácil decomposição (Cusack et al., 2009; Garnier et al., 2004). A ausência

de relação significativa entre a decomposição foliar e de raízes finas com a riqueza de invertebrados de solo também sugere que o processo de decomposição na Caatinga pode não ser tão dependente da atividade biológica, contrastando com outros estudos, onde as taxas de decomposição se apresentaram maiores em locais de maior diversidade da pedofauna (Vasconcelos &Laurance, 2005; Cepeda-Pizarro & Whitford, 1990; Petersen & Luxton, 1982).

A atuação dos fatores ambientais testados neste estudo sobre a decomposição foliar e radicular pode está oferecendo indícios de que a radiação solar possa ser um importante controlador deste processo na Caatinga, pois a degradação da matéria orgânica foi maior em locais de maior exposição à luz solar (menor cobertura aérea). A decomposição da serrapilheira nas superfícies dos solos da Caatinga parece ser,

(23)

estar influenciando indiretamente as taxas de decomposição de raízes finas através da sustentação de maiores temperaturas abaixo do solo, conforme presenciado por estudos que confirmaram que as taxas de decomposição de raízes parecem depender da

temperatura no interior dos solos no mais variados ecossistemas (Gill &Jackson, 2000), incluindo ambientes desérticos (Santos & Whitford 1981; Urbaniak & Whitford

1983).Por fim, a heterogeneidade espacial da caatinga, ainda que em pequenas escalas, pode exercer fortes influências no processo de decomposição, tendo em vista a atuação de fatores ambientais relacionados à exposição da matéria orgânica e a consequente atuação da radiação solar como controlador do processo de decomposição na Caatinga. Essa radiação pode operar de forma direta, através da fotodegradação do material foliar, ou indiretamente, por meio da aceleração da atividade biológica de bactérias e fungos (Austin & Vivanco, 2006).

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(34)

LISTA DE FIGURAS:

Figura 1 Vista da fazenda Cauaçú e de sua vegetação na estação seca (a) e na estação chuvosa (b). (Fotos: Vasconcellos, A.)

Figura 2 Distribuição mensal da precipitação na Fazenda Cauaçú, João Câmara-RN, no período de 2010 - 2011.

Figura 3 Baterias de litterbags da mistura foliar, instaladas na superfície do solo em cada parcela.

Figura 4 Baterias litterbags da mistura de raízes finas instaladas no interior do solo em cada parcela.

Figura 5 Variação da proporção da massa inicial remanescente de folhas após dez meses de decomposição.

Figura 6 Variação das taxas de decaimento da massa seca foliar diante das distribuições espaciais dos pontos amostrais.

Figura 7 Relação entre as taxas de decaimento foliar e a quantidade de biomassa vegetal aérea (Kg) presente em cada ponto amostral. A relação é negativa e significativa (β = -0,002; E.p. = 0,001; P<0, 05).

(35)

Figura 9 Variação das taxas de decaimento da massa seca de raízes finas diante das distribuições espaciais dos pontos amostrais.

Figura 10 Relação entre taxas de decaimento de raízes finas e a produção da

(36)
(37)
(38)

Figura 2 0 50 100 150 200 250 300

nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov

Pr

ec

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çã

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(m

m

)

(39)
(40)
(41)
(42)
(43)
(44)
(45)
(46)

Figura10

0 5 10 15

Produção da Serrapilheira (ton/ha/ano)

0.04

0.05 0.06 0.07 0.08

T

a

x

a

d

e

c

a

im

e

n

to

(

K

(47)

LISTA DE TABELAS:

Tabela 01. Descrição da regressão múltipla entre as taxas de decomposição foliar e as variáveis ambientais selecionadas, em cada ponto amostral.

(48)

Tabela 01.

Fatores ambientais f t (β) Erro padrão P

Riqueza da Vegetação - 0,011 0,010 0,292 Biomassa Aérea vegetal - 0,001 0,001 0,021* Riqueza da Macrofauna 0,004 0,011 0,731 Produção da Serrapilheira - 0,004 0,012 0,702 Estoque de Raízes finas - 0,073 0,099 0,468

(49)

Tabela 02.

Constantes f t (β) Erro padrão P

Fatores ambientais

Densidade da vegetação 0, 021 0, 010 0, 047* Biomassa Aérea 0, 000 0, 000 0, 054

Riqueza da Macrofauna - 0, 001 0, 001 0, 260 Produção da liteira - 0, 002 0, 001 0, 024* Estoque de raízes finas 0, 020 0, 024 0, 236

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