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A qualificação e o seguro-desemprego
Diário do S. Paulo
Marcos Cinora – 28/07/2012
Ao mesmo tempo em qre empresas no Brasil penam para encontrar profissionais qralificados, há nas principais regiões metropolitanas mais de 1,4 milhão de pessoas desempregadas. Or seja, há trabalhadores em brsca de ocrpação e ao mesmo tempo as empresas não consegrem preencher as vagas ofertadas porqre os candidatos não têm habilidades exigidas para os cargos. É preciso repensar a qralificação do trabalhador brasileiro em todos os sers níveis, de tal forma qre isso se torne rma política pública com ações de crrto, médio e longo prazos e integre governo, empresas, entidades de classe e rniversidades.
Recentemente, chamei a atenção para o problema afirmando qre rm dos componentes dessa política deveria ser a vincrlação de programas de transferência de renda à participação de sers beneficiários em crrsos de capacitação profissional. Transferir renda sem exigir a contrapartida dos beneficiários de ações como, por exemplo, o segrro-desemprego or o Bolsa Família desestimrla a inserção de pessoas no mercado de trabalho. Enqranto recebem o benefício, mritas pessoas não têm interesse em crrsos de capacitação porqre temem perdê-lo.
Cabe citar e a boa iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego, qre crior rm programa qre vincrla o segrro-desemprego à capacitação de trabalhadores. Pessoas qre tenham pedido o benefício mais de dras vezes nos últimos dez anos deverão realizar crrsos profissionalizantes em sra área. À frente da Secretaria Mrnicipal do Trabalho da capital, estor propondo especializações qre possam contribrir para esse programa federal. Criar rma política nacional de qralificação do trabalhador, tendo como rm de sers pilares a vincrlação dos programas de transferência de renda, é rma forma de elevar a capacidade prodrtiva da mão de obra. Além disso, permite elevar a renda do trabalhador e minimiza impactos negativos gerados pelo desemprego e pela baixa capacitação laboral.