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Gerenciamento do enfermeiro na prática clínica: problemas e desafios em busca de competência.

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Academic year: 2017

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Rev Latino- am Enferm agem 2006 m aio- j unho; 14( 3) www.eerp.usp.br/ rlae Art igo de Revisão

GERENCI AMENTO DO ENFERMEI RO NA PRÁTI CA CLÍ NI CA: PROBLEMAS E DESAFI OS EM

BUSCA DE COMPETÊNCI A

1

Mar ia Au x iliador a Tr ev izan2

I sabel Am élia Cost a Mendes2

Gilber t o Tadeu Shiny ashik i3

Gen ev iev e I sabel Gr ay4

Com o pr opósit o de possibilit ar r eflex ão sobr e o desem penho ger encial do enfer m eir o na unidade de

in t er n ação, os au t or es an alisar am t r ês est u dos ef et u ados em décadas dist in t as n o m esm o h ospit al escola.

Dest a an álise, con st at ar am qu e o ex er cício ger en cial do en f er m eir o t em - se car act er izado, sobr et u do, pela

v in cu lação acen t u ad a a n or m as p r eest ab elecid as, con f ig u r an d o u m a p r áx is r eit er at iv a. Com p r een d en d o a

fr agilidade dest a sit uação ger encial em t er m os de envolvim ent o e com pr om isso com os client es e pr est ador es

de ser viços, os aut or es apr esent am um a alt er nat iva de condut a ger encial par a o enfer m eir o fundam ent ada na

pr áx is cr iador a.

DESCRI TORES: ger en ciam en t o de pr át ica pr ofission al; en fer m eir os; com pet ên cia pr ofission al; en fer m agem

NURSES’ MANAGEMENT I N THE CLI NI CAL PRACTI CE: PROBLEMS AND CHALLENGES I N

SEARCH OF COMPETEN CE

Wit h t he pur pose t o enable r eflect ions concer ning nur ses’ m anager ial per for m ance in hospit alizat ion

unit s, t hree st udies conduct ed in t hree different decades, in t he sam e universit y hospit al, were analyzed. From

t his analysis, it was observed t hat nurses’ m anagerial pract ice has been m ainly charact erized by t he accent uat ed

com plian ce t o pr e- est ablish ed n or m s, t h u s sh ow in g a r eit er at iv e pr ax is. Un der st an din g t h e f r agilit y of t h is

m anagerial sit uat ion in t erm s of involvem ent wit h and com m it m ent t o client s and service givers, an alt ernat ive

m anager ial conduct , w hich is based on t he cr eat iv e pr ax is, is pr esent ed t o nur ses.

DESCRI PTORS: pr act ice m anagem ent , nur ses, m ale; pr ofessional com pet ence; nur sing

GERENCI AMI ENTO DEL ENFERMERO EN LA PRÁCTI CA CLÍ NI CA: PROBLEMAS Y DESAFÍ OS

EN LA BÚSQUEDA DE COMPETENCI A

Con el pr opósit o de facilit ar una r eflex ión sobr e el desem peño ger encial del enfer m er o en el ser v icio

de in t er n am ien t o, los au t or es an alizar on t r es est u dios ef ect u ados en t r es décadas dif er en t es en el m ism o

hospit al universit ario. De est e análisis, const at aron que la práct ica gerencial del enferm ero se ha caract erizado,

sobr e t odo, por el v ínculo acent uado en nor m as pr eest ablecidas, configur ándola com o una pr ax is r epet it iv a.

Com pr endiendo la fr agilidad de est a sit uación ger encial en t ér m inos de involucr am ient o y com pr om iso con los

client es y prest adores de servicios, los aut ores present an una alt ernat iva de conduct a gerencial para el enferm ero

basado en una pr ax is de cr eat iv idad.

DESCRI PTORES: m an ej o pr áct ico; en f er m er os; com pet en cia pr of esion al; en f er m er ía

1 Trabalho apresentado na 4th Meeting of Regulatory Authorities from the Western Pacific and South East Asian Regions, Hong Kong, novem bro/ 2002 2 Enferm eira, Professor Titular da Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o da Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da Organização Mundial da

Saúde para o desenvolvim ent o da Pesquisa em Enferm agem . Pesquisador 1A do CNPq, e- m ail: t revizan@eerp.usp.br, iam endes@eerp.usp.br

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Gerenciam ento do enferm eiro... Trevizan MA, Mendes I AC, Shinyashiki GT, Gray GI . Rev Latino- am Enferm agem 2006 m aio- j unho; 14( 3)

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om a ev olução da or ganização hospit alar

e su a t r an sfor m ação em in st it u ição bu r ocr át ica, o p ap el d o en f er m eir o f oi alt er ad o, sob r et u d o, em co n se q ü ê n ci a d a e x p e ct a t i v a d o s m é d i co s q u e a cr e d i t a v a m se r e l e u m p r o f i ssi o n a l ca p a z d e adm inist r ar. O int er esse dos m édicos em t ransfer ir para o enferm eiro funções adm inist rat ivas, às quais eles não desej avam se dedicar, se relaciona ao apoio no processo de t rat am ent o do pacient e no qual est e p r of ission al se en v olv e com v ist as às ex ig ên cias, p r in cip alm en t e, d a or g an ização f or m al. Assim , o enferm eiro passou a assum ir a responsabilidade pela m anut enção da unidade, pela provisão e cont role de m edicam ent os e m at er iais necessár ios, bem com o p ela con ciliação e coor d en ação d as at iv id ad es d e cu i d a d o q u e sã o p r o ce ssa d a s p o r d i f e r e n t e s pr ofissionais com as at iv idades de cur a do m édico, na unidade de int ernação.

Ne sse co n t e x t o , o g e r e n ci a m e n t o d o enfer m eir o na pr át ica clínica t em se fundam ent ado n a s n e ce ssi d a d e s b u r o cr á t i ca s e f o r m a i s d a organização, privilegiando e com prom etendo- se m uito m ais com os obj etivos organizacionais em detrim ento do alcance dos obj etivos individuais dos trabalhadores e do próprio client e, ocasionando a exist ência de um d e sco m p a sso q u e t e m p r o v o ca d o t e n sõ e s, d e sm o t i v a çõ e s e a t é d e scr e n ça s n o â m b i t o d o t r abalho.

D a s i n v e st i g a çõ e s e f e t u a d a s so b r e a b u r ocr at i zação d a en f er m ag em , em n osso m ei o, destacam os os estudos de Trevizan( 1,2) e Fernandes( 3),

desen v olv idos n o m esm o h ospit al- escola, n as t r ês ú l t i m as d écad as d o sécu l o XX. A an ál i se d est es estudos tem o propósito de possibilitar reflexão sobre o desem penho ger encial do enfer m eir o na unidade de internação e, então, apresentar considerações que possam or ient ar e v iabilizar ações ger enciais m ais direcionadas e com prom et idas com o capit al hum ano env olv ido no cont ex t o de t r abalho, r ecolocando os valores profissionais e as necessidades dos client es em pat am ar m ais elevado.

METODOLOGI A

Trata- se de um estudo de reflexão que tom ará com o base os r esu lt ados obt idos em t r ês est u dos desenvolvidos em um hospital geral público de grande port e. O prim eiro t rat a do est udo das at ividades dos en f er m eir os- ch ef es de u n idades de in t er n ação do hospit al em quest ão, de Trevizan( 1), em 1978; o

segundo est udo publicado pela m esm a aut or a( 2) ,

a p ó s u m a d é ca d a , a b o r d a n d o a sp e ct o s d a adm inistração e burocracia da enferm agem do hospital em foco; finalizando com os r esult ados obt idos por Fer nandes( 3), no ano 2 0 0 0 , t am bém abor dando a função do enferm eiro do m esm o hospital, com o réplica do prim eiro est udo. 1

OS ESTUDOS EM ANÁLI SE

Ao in v est ig ar em d ois p er íod os d e t em p o ( 1973 e 1976) , as at ividades dos enferm eiros–chefes de unidades de int ernação do m encionado hospit al, Tr e v i za n( 1 ) v e r i f i co u a e v o l u çã o d a s a t i v i d a d e s adm inist rat ivas, de assist ência diret a ao pacient e, de colaboração no ensino e na pesquisa, que devem ser d e l e g a d a s a o p e sso a l a u x i l i a r, q u e d e v e m se r e x e cu t a d a s p o r p e sso a s d e o u t r o s se r v i ço s e particulares. Em relação às atividades adm inistrativas, a aut ora const at ou que em 1973 a m édia de t em po g ast o n est as at i v i d ad es f o i 3 8 , 9 0 % e em 1 9 7 6 , 53,15% . Em suas conclusões, salient a que a m aioria das at ividades execut adas pelos enfer m eir os- chefes n ão con d iz com o q u e a p r of issão esp er a d est es profissionais, um a vez que a porcent agem m ais alt a de t em po gast o em suas at ribuições se relaciona às at iv id ad es ad m in ist r at iv as, p r in cip alm en t e as d e car át er bur ocr át ico.

D o d i a g n ó st i co e f e t u a d o p o r Tr e v i za n( 1 )

com preendem os que o enferm eiro não se em penhava no sent ido de valorizar as pret ensões da profissão e que era subutilizado e cerceado em seu potencial com o profissional e cidadão. Com preendem os t am bém que su a a t u a çã o se d a v a e m f u n çã o d a s f o r ça s organizacionais a que era subm etido e da expectativa dos m édicos.

Muit as reflexões, quest ionam ent os e est udos em er gir am em conseqüência desse com por t am ent o do enferm eiro. A literatura sobre a questão continuava apont ando que o ex er cício ger encial do enfer m eir o não t inha se alt erado.

Co m a co n v i cção d e q u e o s en f er m ei r o s p r i v i l e g i a v a m o d e se m p e n h o a d m i n i st r a t i v o , Trevizan( 2) analisou t ais funções por eles exercidas, à

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Trevizan MA, Mendes I AC, Shinyashiki GT, Gray GI .

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D e st a f o r m a , co n ci l i a n d o g e r ê n ci a e assi st ên ci a, o en f er m ei r o t er á n o v o ân i m o p ar a reorient ar e reat ivar seu pot encial profissional.

Na década de 9 0 , Fer nandes( 3) elabor ou a réplica do estudo efetuado por Trevizan( 1), no m esm o hospital. Com os obj etivos de identificar as atividades realizadas pelos enferm eiros e verificar sua evolução, os result ados de am bos est udos foram com parados, con clu in do- se qu e m esm o depois de t r an scor r idos m ais de vinte anos, a m aioria das atividades exercidas está centrada no gerenciam ento burocrático ( 43,4% ) . Quando invest igados( 3) sobre quais at ividades t om am

m ais o seu t em po, os enfer m eir os, m ais um a v ez, r e f e r i r a m d e n t r e o u t r a s, a q u e l a s d e n a t u r e za adm inist r at iv o- bur ocr át icas. Ex pr essa a aut or a sua pr eocupação sobr e a quest ão e afir m a que m uit as hesit ações e incert ezas ainda persist em na condut a cotidiana do enferm eiro; que os problem as apontados t em pos at rás ainda nos at ingem , at ualm ent e. Enfim , assev er a que “ cont inuam os a v iv er os dilem as t ão ant igos da nossa profissão”.

Do ex post o, acr edit am os t er configur ado o gerenciam ent o exercido, at é ent ão, pelo enferm eiro n a p r át ica clín ica. Pod em os d ep r een d er q u e est e gerenciam ent o t em se caract erizado, sobret udo, pela vinculação acent uada a norm as preest abelecidas, em consonância com um a práxis reit erat iva.

A p r á x i s i m i t a t i v a o u r e i t e r a t i v a se fundam ent a num a pr áx is cr iador a j á ex ist ent e, “ da qual tom a a lei que a rege. É um a práxis de segunda m ão que não produz um a nova realidade; não produz um a m udança qualit at iva na realidade present e, não t ransform a criadoram ent e, ainda que cont ribua para a m p l i a r a á r e a d o j á cr i a d o e , p o r t a n t o , p a r a m ultiplicar quantitativam ente um a m udança qualitativa j á pr oduzida. Não cr ia; não faz em er gir um a nov a realidade hum ana, e nisso reside sua lim itação e sua inferioridade em relação à práxis criadora”( 4).

A seguir, apresent arem os considerações que p o ssa m f u n d a m e n t a r o t r a b a l h o g e r e n ci a l d o enferm eiro art iculado à práxis criadora.

O G E R E N CI A R D O E N F E R M E I R O :

DELI NEAMENTOS ARTI CULADOS À PRÁXI S

CRI ADORA

Com a invasão da pós- m odernidade afetando as ciências, a t ecnologia, as art es, o pensam ent o, o social e o individual, um novo am bient e e um a nova co n d i çã o p a r a o h o m e m co m e ça r a m a se r con f ig u r ad os. O am b ien t e p ós- m od er n o r et r at a a

dom inação da tecnologia eletrônica no cotidiano, com a sat uração de inform ações, diversões e serviços.

No co n t e x t o d a e co n o m i a , r e p r e se n t a o consum o per sonalizado, seduzindo o indiv íduo par a sua m or al hedonist a, ou sej a, busca a sedução do hom em at ravés de valores alicerçados no prazer de u t ilizar b en s e ser v iços. A con d ição p ós- m od er n a reflet e a dificuldade do indivíduo sent ir e represent ar par a si pr ópr io o m undo onde v iv e, pois nada t em ident idade definida( 5).

A pós- m odernidade ainda est á nebulosa em n o sso m e i o , m a s j á i n v a d i u a s so ci e d a d e s desenvolvidas e fundam entalm ente vinculadas à nova er a, a Er a da I nfor m ação, na qual conhecim ent o e inform ação são font es poderosas para gerar riqueza. Tais per spect ivas t razem um a m udança de par adigm a par a as or ganizações. Com o inst it uições r ep r esen t at iv as d e u m a er a, as or g an izações d e p a íse s d e se n v o l v i d o s p a ssa r a m a so f r e r t ransfor m ações, ou m elhor, v er dadeiras r evoluções pavim ent adas pela globalização, pela dom inação da t ecnologia da inform ação, pelo desm oronam ent o da est r u t u r a h ier ár qu ica, pelos d o w n si zi n g s e, agor a t am bém , pela at enção à necessidade do hom em de dar um sent ido a sua vida e assim reencont rar sua hum anidade.

No caso brasileiro, as fronteiras institucionais p r e ci sa m se t o r n a r m a i s p o r o sa s p a r a q u e a s organizações se preparem e se capacit em visando a im p lem en t ação d as m u d an ças ex ig id as p elo n ov o con t ex t o m u ndial e, dest a for m a, se adapt ar em à nov a or dem .

“ ...não são m eras t endências, m as frut o de forças poderosas e incont roláveis...”( 6).

Ao h o sp i t a l , o r g a n i za çã o p r e st a d o r a d e ser viços de saúde, t am bém com pet e est a t ar efa se quiser e est iver dispost o a se com prom et er com os novos anseios. Aqui, nossa at enção se volt a para o com por t am ent o ger encial do enfer m eir o na pr át ica clínica.

Part indo da prem issa de que as pessoas são nosso at ivo m ais im port ant e, t em sido enfat izada a im port ância do capit al hum ano, do capit al est rut ural e do capital do cliente, que integrados, constituem os a t i v o s d o co n h e ci m e n t o , o u m e l h o r, d o ca p i t a l int elect ual de um a organização. O capit al hum ano é a fonte de inovação e renovação; contudo, “ indivíduos i n t e l i g e n t e s n ã o sã o si n ô n i m o d e e m p r e sa s in t elig en t es”( 6 ). Dest a f or m a, o cap it al est r u t u r al

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com o sist em as de inform ação, banco de dados, boa gerência, dent re out ros, que “ t ransform am o k n ow -h ow indiv idual em pr opr iedade de um gr upo”( 6). O capital do cliente significa o valor dos relacionam entos de um a organização com seus client es.

As o r g a n i za çõ e s d e e n f e r m a g e m represent am cam po fért il para que seus int egrant es se t or n em t r ab alh ad or es d o con h ecim en t o; cab e, por t ant o, aos enfer m eir os- ger ent es o com pr om isso com o desenvolvim ento do capital hum ano, do capital estrutural e do capital do cliente os quais constituem , e m p o t e n ci a l , o ca p i t a l i n t e l e ct u a l d e ssa s or gan izações.

Nesse sent ido, a posição do enfer m eir o no ex er cício da ger ência int er m ediár ia da or ganização hospit alar o sit ua no pont o cent ral de processos de aprendizagem e de desenvolvim ento do conhecim ento n e ce ssá r i o e e sse n ci a l p a r a a a q u i si çã o d e com petências, tendo em vista a qualidade do cuidado ao client e. At uação do enferm eiro- gerent e se dá no cr uzam ent o ver t ical e hor izont al de infor m ações na unidade de int er nação, o que o t or na o v ínculo de co m u n i ca çã o e n t r e a a l t a a d m i n i st r a çã o e o s colaboradores de linha de frent e( 7).

Assim sendo, é de se ressaltar a necessidade de est im ular o t rabalho em equipe e out ras form as sociais de apr en dizado par a desen v olv er o capit al h u m a n o q u e p a ssa a co m p a r t i l h a r t a l e n t o e

Recebido em : 16.1.2006 Aprovado em : 28.4.2006

con h ecim en t o. As m elh or es est r u t u r as são as qu e ap r esen t am m en os ob st ácu los e, p or t an t o m aior trânsito, e que perm item , o quanto possível, o trabalho aliado a seus clientes( 6), sendo que, o resultado dessa

a p r e n d i za g e m f a v o r e ce a m u d a n ça d o com por t am ent o da or ganização.

Co n t e m p l a n d o o g e r e n ci a m e n t o d o e n f e r m e i r o a r t i cu l a d o à p r á x i s cr i a d o r a , co m p r e e n d e m o s q u e f r e n t e a o s a n se i o s d a co n t em p o r an ei d ad e, g er en ci ar a i n f o r m ação e o conhecim ento passa a ser sua tarefa m ais im portante, m as para isso passa a depender de novas habilidades. As m et as e est rat égias desse gerenciam ent o incluem a busca de result ados ót im os, o desenvolvim ent o da consciência de int erdependência, a visão com um do int eresse pelos obj et ivos do serviço, a valorização e a im plem ent ação de decisões criat ivas t om adas em e q u i p e , o e n v o l v i m e n t o d a e q u i p e co m n o v o s conhecim ent os. Tais m et as e est rat égias encont ram e co n a s p r o p o st a s g e r e n ci a i s d o p a r a d i g m a co n t e m p o r â n e o e n a p r á x i s cr i a d o r a , q u e é det erm inant e, j á que é exat am ent e ela que perm it e ao h om em en f r en t ar n ov as n ecessidades e n ov as sit uações.

Enfim , e sobretudo, o exercício gerencial que alm ej am os par a o enfer m eir o encont r a nos v alor es hum anos um a dim ensão essencial.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1. Trevizan MA. Est udo das at ividades dos enferm eiros- chefes d e u n i d a d e s d e i n t e r n a çã o d e u m h o sp i t a l - e sco l a . [ d isser t ação] . Rib eir ão Pr et o: Escola d e En f er m ag em d e Ribeir ão Pr et o/ USP; 1 9 7 8 .

2 . Tr ev izan MA. En fer m agem h ospit alar : adm in ist ração & burocracia. Brasília: Ed. UnB; 1988.

3. Fernandes MS. A função do enferm eiro nos anos 90: réplica d e u m est u d o. [ d isser t ação] . Rib eir ão Pr et o: Escola d e Enferm agem de Ribeirão Pret o/ USP; 2000.

4. Vázquez AS. Filosofia da práxis. São Paulo: Paz e Terra; 1 9 9 0 .

5. Sant os JF. O que é pós- m oderno. São Paulo: Brasiliense; 1 9 9 3 .

6. St ewart TA. Capit al int elect ual. Rio de Janeiro: Cam pus; 1 9 9 8 .

Referências

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