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Cárie dentária e condições sócio-econômicas: um estudo transversal com jovens de 18 anos de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

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Academic year: 2017

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Cárie dentária e condições sócio-econômicas:

um estudo transversal com jovens de 18 anos

de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Dental caries and socioeconomic conditions:

a cross-sectional study among 18 years-old male

in Florianópolis, Santa Catarina State, Brazil

1 5357 Fjell, Bergen , Norw ay. 2 Dep artam en to d e Saú d e Pú b lica , Un iv ersid a d e Fed era l d e Sa n t a Ca t a rin a . Ca m p u s Un iv ersit á rio Trin d a d e, Floria n óp olis, SC 88010- 970, Bra sil. p eresp @rep en su l.u fsc.b r 3 Royal Free an d Un iversity College, Lon d on M ed ica l Sch ool, Dep a rt m en t of Ep id em iology a n d Pu b lic Hea lt h . 1- 19 Torrin gt on Pla ce, Lon d on , W C1E 6BT, U K.

Ev elise Rib eiro Gon ça lv es 1 M a rco Au rélio Peres 2 W a gn er M a rcen es 3

Abstract T h e a im of t h is st u d y w a s t o a ssess t h e p rev a len ce a n d sev erit y of d en t a l ca ries a n d n eed for t rea t m en t a m on g 18 yea rs- old m a les in Floria n óp olis, Sou t h ern Bra z il. In a d d it ion , t h e a ssocia t ion s b et w een d en t a l ca ries a n d socioecon om ic con d it ion s w ere t est ed . A cross sect ion a l st u d y w a s ca rried ou t . A ra n d om sa m p le of 300, w a s select ed from a list of Bra z ilia n Arm y con -scrip t s. Clin ica l d a t a w ere collect ed a ccord in g t o W orld Hea lt h Orga n iz a t ion crit eria . Socioeco-n om ic d a t a (yea rs of ed u ca t ioSocioeco-n of t h e su b ject s, t h eir fa t h ers a Socioeco-n d m ot h ers a Socioeco-n d fa m ily iSocioeco-n com e) w ere collect ed t h rou gh in t erv iew s. Th e st a t ist ica l sign ifica n ce of a ssocia t ion s b et w een socioeco-n om ic isocioeco-n d ica t ors a socioeco-n d d esocioeco-n t a l ca ries p rev a lesocioeco-n ce w ere t est ed u sisocioeco-n g t h e ch i- sq u a re t est w h ilst for sev erit y of d en t a l ca ries M a n n - W h it n ey t est w a s u sed . T h e p rev a len ce of d en t a l ca ries w a s 81% a n d t h e m ea n DM F- T w a s 4.5. T h e m ea n n u m b er of t eet h t h a t n eed ed t rea t m en t w a s 1.2. Bot h d en t a l st a t u s a n d t rea t m en t n eed w ere st a t ist ica lly sign ifica n t ly a ssocia t ed w it h socioecon om ic in d ica t ors. Th ose w it h low lev els of ed u ca t ion a n d in com e ex p erien ced m ore d isea se a n d n eed ed m ore t rea t m en t t h a n t h ose from h igh levels of ed u ca t ion a n d in com e.

Key words Den t a l Ca ries; Socia l Con d it ion s; Ad olescen ce; Ora l Hea lt h ; Ep id em iology

Resumo Os objet ivos d est e est u d o fora m con h ecer a p reva lên cia e severid a d e d a cá rie d en t á ria , b em com o n ecessid a d es d e t ra t a m en t o od on t ológico, a lém d e t est a r su a a ssocia çã o com v a riá -veis sócio-econ ôm ica s em joven s d e 18 a n os d e id a d e d o sex o m a scu lin o em Floria n óp olis, Sa n t a Ca t a rin a , Bra sil. Foi rea liz a d o u m est u d o t ra n sv ersa l em u m a a m ost ra a lea t ória d e a list a n d os (n = 300) d o Ex érci t o Bra si lei ro. Fo ra m u t i li z a d o s o s cri t éri o s d e d i a gn ó st i co d a Orga n i z a çã o M u n d ia l d a Sa ú d e. Ut iliz ou se u m qu est ion á rio sócioecon ôm ico p a ra se a ferir o gra u d e escola -rid a d e d o a list a n d o, d e seu s p a is e a ren d a fa m ilia r. Associa ções en t re a p rev a lên cia d e cá rie, o ín d ice CPO-D e seu s com p on en t es e a s va riá veis sócio-econ ôm ica s fora m a va lia d a s p or m eio d os t est es q u i q u a d ra d o e M a n n W h it n ey, resp ect iv a m en t e. A p rev a lên cia d e cá rie foi d e 81% e o ín -d ice CPO-D m é-d io foi igu a l a 4,6. Ap en a s 1,2 -d en t e p or p essoa , em m é-d ia , a p resen t ou -se com n ecessid a d e d e t ra t a m en t o. Diferen ça s est a t ist ica m en t e sign ifica t iva s fora m en con t ra d a s n a p reva -lên cia e sev erid a d e d e cá rie (CPO- D), sen d o os p iores in d ica d ores v erifica d os n os gru p os d e m e-n or escola rid a d e e ree-n d a , ie-n d ica e-n d o serem est es gru p os p riorit á rios p a ra m ed id a s p rev ee-n t iv a s e a ssist en cia is.

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Ap e sa r d a cá rie d e n t á ria se r a d o e n ça b u ca l m ais estu d ad a em tod o o m u n d o, a m aioria d os estu d os con cen tra-se em crian ças em id ad e es-colar, n ão h aven d o p esq u isas su ficien tes sob re a situ ação d a d oen ça em ad u ltos joven s (Tru in et a l., 1993). Os p ou cos estu d os ep id em iológico s d e cá rie e m a d u lt o s jove n s fo ra m re a liza d o s q u a se q u e e xclu siva m e n te n o s p a íse s d e -sen volvid os (Tab ela 1).

A falta d e in form ações ep id em iológicas b á-sica s em a d u lto s joven s é u m a lim ita çã o séria p or d ois m otivos p rin cip ais. Prim eiro, é im p or-t a n or-t e co n h e ce r o co m p o ror-t a m e n or-t o d a d o e n ça em tod as as id ad es, p erm itin d o assim seu m o-n ito ra m eo-n to ep id em io ló gico. Segu o-n d o, co m a re d u çã o d a p re va lê n cia e se ve rid a d e d a cá rie em cria n ça s o b serva d a s n o p a ís, a u m en ta ra m as p ossib ilid ad es d e exp an são d a cob ertu ra d e serviços p ara ou tros gru p os p op u lacion ais, in -clu in d o -se o s a d u lto s joven s. A ep id em io lo gia é u m in stru m en to ú til p ara o p lan ejam en to d e serviços.

Os o b jetivo s d o p resen te estu d o fo ra m co -n h ecer a p revalê-n cia, severid ad e d a cárie e -n e-cessid ad es d e tratam en to od on tológico n a p o-p u lação d e 18 an os d e Florian óo-p olis, San ta Ca-t a rin a , a lé m d e Ca-t e sCa-t a r a s a sso cia çõ e s d e sCa-t a s com as con d ições sócioecon ôm icas d a p op u -la çã o estu d a d a . So m a d o a o u tro estu d o so b re a s d o e n ça s p e r io d o n t a is (Ge sse r e t a l., 2001) re a liza d o n a m e sm a p o p u la çã o t e m -se u m a m p lo q u a d ro e p id e m io ló gico d a s co n d içõ e s d e saú d e b u cal aos 18 an os d e id ad e n o m u n i-cíp io.

Métodos

Foi realizad o u m estu d o tran sversal p ara cárie e d o en ça p erio d o n ta l cu ja p o p u la çã o d e refe-rê n cia co rre sp o n d e u a o s 3.452 a list a n d o s d o Exército Brasileiro em Florian óp olis n o an o d e 1999. Pa ra a ob ten çã o d o ta m a n h o m ín im o d a a m o stra d e 267 p esso a s, co n sid ero u -se a p re-valên cia d e 86%, u m erro am ostral d e 2% e u m n ível d e con fian ça d e 95%. O valor d e p revalên cia u tiliza d o p a ra o cá lcu lo fo i o rela tivo à d o -en ça p eriod on ta l n a Regiã o Su l d o Bra sil, p a ra a faixa etária en tre 15 e 19 an os (MS, 1988).

Co m o fo ra m estu d a d a s cá rie e d o en ça p e-rio d o n t a l n a m e sm a p o p u la çã o, a d o t o u -se o m aior tam an h o d a am ostra, o ob tid o p ara estim a r a p reva lên cia d e d o en ça p erio d o n ta l. Fo ram acrescid os m ais 33 in d ivíd u os con sid eran d ose as p ossíveis p erd as, totalizan d o, p ortan -to, trezen tos in d ivíd u os.

realização da p esqu isa, den tre os trin ta dias des-tin ad os aos exam es m éd icos e od on tológicos d e rotin a d o Exército. Em cad a u m d os d ias d a p es-qu isa, sortearam -se trin ta joven s, u tilizan d o-se o p rocesso d e am ostragem casu al sim p les.

Os d a d o s só cio eco n ô m ico s fo ra m co leta -d o s p o r m e io -d e u m q u e stio n á rio q u e in clu iu os an os d e estu d o d o alistan d o, d o seu p ai e d a su a m ãe, além d a ren d a fam iliar, em reais, ob -tid a n o m ês an terior à en trevista. A ren d a fam i-lia r foi con vertid a p osteriorm en te em sa lá rios m ín im os – SM (1 SM = R$ 136,00 ou US$ 73.50 – va lo r em d ó la res, segu n d o câ m b io d a ép o ca d a p esqu isa).

Os d ad os clín icos foram coletad os u tilizan -d o-se os critérios p recon d os p ela Organ iza-çã o Mu n d ia l d a Sa ú d e (OMS) e m su a q u a rt a versão d o Oral Health Su rveys – Basic M eth od s

(WHO, 1997).

Um a ú n ica d en tista (E. R. G.) realizou tod os o s exa m es referen tes à s co n d içõ es d en tá ria s e n ecessid ad es d e tratam en to, au xiliad a p or u m a n ota d or, ta m b ém ciru rgiã o-d en tista . Este ú l-tim o rea lizo u o s exa m es a cerca d a s co n d içõ es p e rio d o n t a is, re la t a d o s e m o u t ra p u b lica çã o (Gesser et al., 2001). Utilizaram se esp elh os b u -ca is p la n o s e so n d a s p erio d o n ta is (CPI p rob e) e st e riliza d o s, e fo ra m se gu id a s a s n o rm a s d e b iossegu ran ça.

Exercícios d e calib ração, p ré-teste d o q u es-tion á rio e estu d o-p iloto fora m rea liza d os p re-viam en te ao estu d o com trin ta joven s d a m es-m a id ad e n ão in clu íd os n a aes-m ostra.

Realizaram -se exam es em d u p licata em d ez p or cen to d a am ostra u tilizan d o-se a estatísti-ca ka p p a p a ra o cá lcu lo d a rep ro d u tib ilid a d e, to m a n d o -se o d en te co m o u n id a d e d e a n á lise p ara a aferição d a con fiab ilid ad e d e d iagn ósti-co, segu in d o m eto d o lo gia a n terio rm en te d es-crita (Peres et al., 2001). Foi ob tid o o con sen ti-m en to d e cad a u ti-m d os alistan d os p ara a reali-zação d a p esqu isa.

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Tabela 1

Estudos epidemiológicos de cárie dentária em adultos jovens. Autores e ano da publicação, ano do estudo, idade ou faixa etária estudada, tamanho da amostra, CPO-D médio e país.

Autores Ano do estudo Idade/ Tamanho CPO-D médio País Faixa etária da amostra

Dale, 1969 1969 18 106 18,4 Austrália

DePaola, 1983 1982 18 32 9,0 Estados Unidos

Von der Fehr, 1982 1968 17-20 ND 20,0 Noruega

1978 17,0

Truin et al., 1993 1986 15-19 530 6,6 Holanda

MS, 1988 1986 15-19 4.798 12,7 Brasil

Richardson & McIntyre, 1996 1988 18,9 416 7,3 Inglaterra

Morgan et al., 1992 1988 15-19 1.100 4,33 Austrália

Gaare et al., 1989 1989 22-25 201 3,0 Indonésia

Petersson et al., 1989 1989 19 53 CPO-S 29,6 Suécia

Källestal, 1991 1987 18 287 6,4 Suécia

Todd & Lader, 1991 1988 16-24 706 83% com 18 ou + Reino Unido dentes hígidos; 7%

com 12 ou + dentes restaurados

Rajasuo et al., 1991 1991 19,8-22,2 353 11,2 Finlândia

Antoft et al., 1999 1972 18-25 1.719 16,6 Dinamarca

1982 1.442 11,8

1993 942 6,1

Hugoson et al., 2000 1973 20 100 CPO-S 35,1 Suécia

1978 100 CPO-S 27,0

1983 100 CPO-S 21,5

1993 100 CPO-S 15,7

Dawson & Smales, 1994 1994 26-30 ND 10,7 Austrália

Asmyhr et al., 1994 1994 18 90 10,2 Noruega

Sgan-Cohen et al., 2000 1994-1997 21 7.139 8,5 Israel

Kelly et al., 2000 1998 16-24 491 1,6 Reino Unido

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Não h ou ve recu sa em p articip ar d o estu d o. Os va lores d e ka p p a p a ra ca d a u m d os d en tes va -ria ra m e n t re 0,64 (d e n t e 11) a 1,00 (a m a io -ria d o s d e n t e s), t a n t o p a ra o s d ia gn ó st ico s d a s co n d içõ e s d e n t á ria s, co m o p a ra a in d ica çã o d as n ecessid ad es d e tratam en to od on tológico, in d ican d o q u e a con cord ân cia in trexam in a-d or foi alta.

A p revalên cia d e cárie foi d e 81% e o ín d ice CPOD m éd io foi d e 4,5. A m éd ia d e d en tes ob -t u ra d o s fo i igu a l a 3,0, o q u e e q u iva le a d o is t e rço s d o ín d ice. A o b se r va çã o d a s d ist rib u i-çõ e s d o CPO-D e se u s co m p o n e n t e s se gu n d o os qu artis p erm ite visu alizar qu e a d istrib u ição d o ín d ice n ão é n orm al (Tab ela 2).

O ín d ice CPO-D e seu s com p on en tes foram co m p a ra d o s co m a s va riá veis só cio -eco n ô m i-ca s d e d u a s fo rm a s d istin ta s. Na p rim eira , es-tu d ou -se a ocorrên cia d e cárie, con sid eran d o-a o-au sen te (CPO-D = 0) ou p resen te (CPO-D ≥1). Ob serva-se q u e a m aior p revalên cia d e ataq u e d e cárie esteve associad a com o m en or grau d e e sco la rid a d e d a s m ã e s e d o s p a is d o s a lista n d o s (p < 0,001). A p reva lên cia d e d en tes ca ria -d os e p er-d i-d os esteve n egativam en te associa-d a com tod as as variáveis sócioecon ôm icas estu -d a-d as (p < 0,001), en q u an to associação en tre a p revalên cia d e d en tes ob tu rad os e in d icad ores sócioecon ôm icos n ã o foi a ssocia d a sign ifica -tivam en te (Tab ela 3).

A segu n d a fo rm a d e a n á lise fo i testa r a se-verid ad e d o ataq u e d e cárie, m ed id a p elo ín d ice CPOD, e m re la çã o à s va riá ve is só cio e co -n ôm icas através d o M an n -W itn ey test. O m aior ín d ice CPOD foi ob servad o n os alistan d os cu -jos p ais e m ães ap resen tavam m en or

escolarcam en te sign ificativa en tre os valores d o ín d ice CPOD e ren d a fa m ilia r. O n ú m ero d e d en -t e s o b -t u ra d o s n ã o fo i d ife re n -t e e m n e n h u m d o s gru p o s só cio -e co n ô m ico s e st u d a d o s, a o p a sso q u e o s m a io res va lo res d e d en tes ca ria -d o s e p er-d i-d o s fo ra m en co n tra -d o s n o s in -d iví-d u o s iví-d e m en o r ren iví-d a fa m ilia r, co m m en o r es-colarid ad e e com p ais e m ães d e m en or escola-rid ad e (p < 0,001) (Tab ela 4).

Necessid a d es d e tra ta m en to o d o n to ló gico foram en con trad as em 40,7% d a p op u lação es-tu d a d a . En treta n to, a p en a s 1,2 d en te, em m éd ia , a p resen to u se co m n ecessiéd a éd e éd e tra ta -m e n t o, e re st a u ra çõ e s si-m p le s e q u iva le ra -m a d ois terços d as n ecessid ad es totais (Tab ela 5).

Discussão

Estu d os ep id em iológicos d e cárie d en tária em p o p u la çõ e s d e a d u lto s jove n s sã o ra ro s. Dife -ren tes critérios d e d iagn óstico e d ife-ren tes p ro-ced im en tos am ostrais têm sid o u tilizad os, tor-n a tor-n d o d ifícil e st a b e le ce r co m p a ra çõ e s. Po r e xe m p lo, n o e st u d o n a cio n a l d e 1986, fo ra m exa m in a d o s joven s en tre 15 a 19 a n o s, d e a m -b o s o s se xo s, co m o s d a d o s a p re se n t a d o s p o r re giã o e n ã o p o r m u n icíp io. O n o sso e st u d o a b o rd o u a p e n a s jove n s d e 18 a n o s, d o se xo m a scu lin o e d e u m m u n icíp io d a Re giã o Su l. Te n d o e sse s cu id a d o s e o b se r va n d o se o s d a -d os relativos à Região Su l (MS, 1988), p o-d em os con sid era r q u e h ou ve u m a red u çã o n o a ta q u e d e cá rie n o p e río d o 1986 a 1999. Em 1986, o CPO-D m é d io p a ra a fa ixa e t á ria d e 15 a 19 a n o s d a Re giã o Su l fo i d e 13,8, se n d o n o p re -se n te e stu d o igu a l a 4,5. No e stu d o d e 1986, o

Tabela 2

Estatística descritiva dos componentes cariados, perdidos, obturados, do índice CPO-D e número de dentes presentes em jovens de 18 anos (n = 300). Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, 1999.

Cariados Perdidos Obturados CPO-D CPO-D zero Dentes presentes

Média 1,2 0,3 3,0 4,5 – 28,7

Desvio padrão 2,0 0,9 3,2 4,01 – 1,8

% 24,9 7,6 67,5 100,0 19,0 –

Mínimo 0,0 0,0 0,0 0,0 – 22,0

Quartil 25% 0,0 0,0 0,0 1,0 – 28,0

Mediana 0,0 0,0 2,0 4,0 – 28,0

Quartil 75% 1,0 0,0 5,0 7,0 – 30,0

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com p on en te ob tu rad o d o ín d ice foi igu al a 5,9, o qu e equ ivale a 46,4% d o ín d ice n o Brasil, e 7,1 (51,4%) n a Re giã o Su l, re ve la n d o q u e a p roxi-m a d a roxi-m en te roxi-m eta d e d o s d en tes a ta ca d o s p ela cárie estava sem tratam en to. Os m aiores ín dices de den tes cariados con cen traram -se n os gru p os d e m en or ren d a, revelan d o qu e as con d ições d e saú de bu cal exp ressam as desigu aldades sociais.

Ao se com p arar o ín d ice CPO-D d a p op u la-çã o d o n osso estu d o (4,5) com o ob tid o p a ra a p op u lação d e 12 an os d o m u n icíp io (2,7) (Peres e t a l., 1996), ve rifica -se u m in cre m e n to a n u a l d e 0,36 d en te atacad o p ela cárie, o qu e p od e ser con sid era d o b a ixo. Hip otetica m en te, o m en or n ú m ero d e d en tes atacad os p ela cárie p od e ter p ossib ilitad o u m a m aior cob ertu ra d a p op u laçã o p elo s ser viço s o d o n to ló gico s n este p erío d o. O co m p o r t a m e n t o d o co m p o n e n t e o b t u -ra d o d o ín d ice CPO-D a u m e n t o u n o p e río d o com p reen d id o en tre 1986 e 1999.

A p revalên cia d e cárie d en tária en con trad a (81%) assem elh a-se às en con trad as n a Au strá-lia (Dale, 1969), n a Fin lân d ia em 1991 (Rajasu o et al., 1991), n a In glaterra em 1995 (Rich ard son & McIn tyre, 1996), tod as elevad as. No en tan to, fo i m a io r q u e a p reva lên cia d e 51% registra d a n o Re in o Un id o, e n t re 16 a 24 a n o s d e id a d e, em 1998 (Kelly et al., 2000).

O n ú m ero m ín im o d e d en tes p resen tes n a p o p u la çã o e stu d a d a fo i d e 22 d e n te s, o u se ja , to d o s o s a lista n d o s d a a m o stra a p re se n ta ra m m ais de vin te den tes p resen tes. Um n ú m ero m í-n im o de vií-n te deí-n tes í-n aturais, ií-n cluií-n do os ií-n ci-sivos, can in os e p ré-m olares, satisfazem a m aio-ria dos critérios p ara um aceitável n ível de saúde b u cal (Käyser, 1984). A p orcen tagem d a p op u la-ção estu d ad a com 28 d en tes ou m ais foi igu al a 82,5%. A p resen ça d e 85% d a p o p u la çã o d e 18 an os com tod os os d en tes n atu rais p resen tes é a m eta estab elecid a p ela OMS/ Fed eração Den -tária In tern acion al p ara o an o 2000 (FDI, 1982).

O q u a d ro ep id em io ló gico fa vo rá vel o b ser-va d o n este estu d o p od e ser d evid o à s ca ra cterísticas p articu lares d o m u n icíp io. Devese con -sid e ra r q u e Flo ria n ó p o lis a p re se n t a e le va d o s in d ica d o re s so cia is q u a n d o co m p a ra d o s co m os d e ou tros m u n icíp ios b rasileiros. O m u n icí-p io aicí-p resen ta-se com os m elh ores in d icad ores sociais (d ad os d e 1996) d en tre tod as as cap itais b ra sileira s, sen d o o segu n d o m u n icíp io b ra si-leiro em qu alid ad e d e vid a (PNUD, 1998).

As m en ores m éd ias d o ín d ice CPO-D, assim co m o a s m e n o re s p re va lê n cia s d e cá rie co n -cen traram -se n os gru p os d e m en or escolarid a-d e. A escolaria-d aa-d e m ostrou -se u m m elh or in a-d ca d o r só cio -e co n ô m ico d o q u e a re n d a fa m

i-Tabela 3

Associação entre ocorrência de dentes cariados (C ≥1), dentes perdidos por cárie (P ≥1), dentes obturados (O ≥1) e prevalência de cárie (CPO-D ≥1) e variáveis sócio-econômicas em jovens de 18 anos (n = 300). Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, 1999.

Variáveis Cariados Perdidos Obturados CPO-D

0 ≥1 0 ≥1 0 ≥1 0 ≥1

n (%) n (%) n (%) n (%)

Renda familiar p < 0,001 p < 0,001 P = 0,16 (NS) P = 0,13 (NS) < 5 SM 30 (38,5) 48 (61,5) 51 (65,4) 27 (34,6) 28 (35,9) 50 (64,1) 8 (10,3) 70 (89,7)

≥5 SM 135 (64,6) 74 (35,4) 180 (86,1) 29 (13,9) 57 (27,3) 152 (72,7) 38 (18,2) 171(81,8)

Escolaridade p < 0,001 p < 0,001 p = 0,26 (NS) p = 0,07 (NS) do jovem

≤8 anos 52 (40,9) 75(59,1) 87 (68,5) 40 (31,5) 42 (33,1) 85 (66,9) 15 (11,8) 112 (88,2) > 8 anos 116 (71,2) 47 (28,8) 146 (89,6) 17 (10,4) 44 (27,0) 119 (73,0) 32 (19,6) 131 (80,4)

Escolaridade do pai p < 0,001 p < 0,001 p = 0,84 (NS) p < 0,001 do jovem

≤8 anos 61 (43,6) 79 (56,4) 101(72,1) 39 (27,9) 42 (30,0) 98 (70,0) 15 (10,7) 125 (89,3) > 8 anos 101 (74,8) 34 (25,2) 123(91,1) 12 (8,9) 39 (28,9) 96 (71,1) 31 (23,0) 104 (77,0)

Escolaridade da mãe p < 0,001 p < 0,001 p = 0,90 (NS) p < 0,001 do jovem

≤8 anos 81 (48,8) 85 (51,2) 120 (72,3) 46 (27,7) 50 (30,1) 116 (69,9) 19 (11,4) 147 (88,6) > 8 anos 85 (71,4) 34 (28,6) 111 (93,3) 8 (6,7) 35 (29,4) 84 (70,6) 28 (23,5) 91 (76,5)

(6)

lia r n este estu d o. Essa ta m b ém é a o p in iã o d e Borrel (1997), q u an d o argu m en ta q u e a ed u ca-ção d á acesso a u m a d eterm in ad a ocu p aca-ção, e, p ortan to, a u m certo n ível d e ren d a, e isso p o-d e in flu e n cia r o a ce sso a o-d ife re n te s co n o-d u ta s rela cion a d a s à sa ú d e. Por essa ra zã o, escola ri-d ari-d e é u m ri-d os in ri-d icari-d ores m ais u tilizari-d os p a-ra aferir con d ição sócio-econ ôm ica em ep id e-m iologia.

As d esigu ald ad es em saú d e b u cal, p or con -se gu in t e, p e rsist e m , a p e sa r d o s ín d ice s m a is

fa vo rá veis en co n tra d o s n este estu d o, q u a n d o com p arad os com o d e 1986, e d os b on s in d ica-d o res so cia is ica-d o m u n icíp io. Va le lem b ra r q u e, n o estu d o d e 1986, ta m b ém fo i esta b elecid o o p ercen tu a l d e joven s q u e a p resen ta va m to d o s os d en tes, segu n d o estra to d e ren d a . Os resu ltad os m ostraram q u e 26% d os joven s com ren -d a a t é -d o is sa lá rio s m ín im o s e 36% -d a q u e le s com três a q u atro salários m ín im os ap resen ta-ra m to d o s o s d en tes p resen tes, en q u a n to 57% d o e xtra to d e re n d a d e cin co o u m a is sa lá rio s

Tabela 5

Necessidades de tratamento odontológico em jovens de 18 anos (n = 300). Médias de dentes por pessoa, erro padrão (EP) e porcentagens. Florianópolis, Santa Catarina, 1999.

Parâmetros Restauração Restauração (2 Prótese (2 ou Exodontia Endodontia + Total (1 superfície) superfícies ou +) + elementos) restauração

Média 0,4 0,4 0,0 0,2 0,2 1,2

EP 0,8 1,0 0,1 0,8 0,6 0,7

% 33,3 33,3 0,0 16,7 16,7 100,0

Índice CPO-D e componentes, segundo variáveis sócio-econômicas em jovens de 18 anos (n = 300). Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, 1999.

Variáveis Cariados Perdidos Obturados CPO-D

Média (erro padrão) Média (erro padrão) Média (erro padrão) Média (erro padrão)

Renda familiar p < 0,001 p < 0,001 p = 0,19 (NS) p = 0,24 (NS) < 5 SM 1,9 (0,3) 0,5 (0,1) 2,7 (0,3) 5,1 (0,5)

≥5 SM 0,9 (0,1) 0,3 (0,0) 3,3 (0,2) 4,3 (0,3) Total 1,2 (0,1) 0,3 (0,0) 3,0 (0,2) 4,5 (0,2)

Escolaridade do jovem p < 0,001 p < 0,001 p = 0,43 (NS) p < 0,001

≤8 anos 2,0 (0,2) 0,6 (0,1) 3,0 (0,3) 5,6 (0,4) > 8 anos 0,5 (0,0) 0,2 (0,0) 3,1 (0,2) 3,9 (0,3) Total 1,6 (0,1) 0,3 (0,0) 3,1 (0,2) 4,7 (0,2)

Escolaridade do pai p < 0,001 p < 0,001 p = 0,94 (NS) p < 0,001 do jovem

≤Até 8 anos 1,8 (0,2) 0,5 (0,0) 3,1 (0,3) 5,4 (0,3) > 8 anos 0,5 (0,0) 0,2 (0,0) 3,2 (0,3) 3,9 (0,3) Total 1,1 (0,1) 0,3 (0,0) 3,2 (0,2) 4,6 (0,2)

Escolaridade da mãe p < 0,001 p < 0,001 p = 0,88 (NS) p < 0,001 do jovem

≤8 anos 1,6 (0,2) 0,5 (0,0) 3,1 (0,2) 5,2 (0,4) > 8 anos 0,6 (0,1) 0,0 (0,0) 3,2 (0,3) 3,8 (0,3)

Total 1,1(0,1) 0,3 (0,0) 3,1 (0,2) 4,5 (0,2)

(7)

m ín im o s a p re se n t a ra m t o d o s o s d e n t e s (MS, 1988).

Algu n s asp ectos m etod ológicos d este estu -d o m erecem registro. Estu -d os ep i-d em iológicos com joven s, q u e p erm itam in ferên cias p op u la-cio n a is, sã o o p e ra la-cio n a lm e n t e d ifíce is, p o is id ealm en te d evem ser d e b ase d om iciliar. Nes-t e e sNes-t u d o, u Nes-t ilizo u -se a lisNes-t a d e jove n s q u e se a p re se n t a ra m p a ra o a list a m e n t o m ilit a r d o Exército Brasileiro em Florian óp olis. Para com -p arar as características d a -p o-p u lação d o n osso estu d o com as d a p op u lação em geral, foi an a-lisa d a a d ist rib u içã o d o gra u d e e sco la rid a d e d a p o p u la çã o d e Flo ria n ó p o lis (IBGE, 1996) co m a d o s p a is d o s a lista n d o s. Esta co m p a ra -çã o m ostrou gra n d e sem elh a n ça . Os d a d os d o IBGE (Fu n d ação In stitu to Brasileiro d e Geogra-fia e Estatística) m ostraram q u e, em 1996, 36% d os h om en s e 46,4% d as m u lh eres en tre 20 e 64 a n os d e id a d e tin h a m a té oito a n os d e estu d o, co m p a ra d o s co m 37,4% d o s p a is d o s a list a n d o s e 44,9% d a s m ã e s d o s a list a n d o s d o p re -sen te estu d o. Em ra zã o d essa s sem elh a n ça s, a

relação d e alistan d os d o Exército p od e ser u m a b o a a ltern a tiva p a ra estu d o s ep id em io ló gico s em saú d e b u cal q u e ob jetivem in ferir os resu l-ta d o s p a ra a p o p u la çã o m a scu lin a d e 18 a n o s d e id a d e. En t re t a n t o, m a n t é m -se a lim it a çã o d e se d escon h ecer com o é o p ad rão ep id em ioló gico d a p o p u la çã o fe m in in a d a m e sm a id a -d e, cu jos a cesso a serviços e com p orta m en tos sã o h ip otetica m en te d istin tos d os ob serva d os n o sexo m ascu lin o.

As n ecessid ad es d e tratam en to od on tológi-co d a p op u lação estu d ad a p od em ser tológi-con sid e-rad as d e sim p les resolu ção, m ed ian te p roced i-m e n to s clín ico -cirú rgico s co n d ize n te s co i-m o n ível p rim ário d e aten ção.

Pod e-se con clu ir qu e o qu ad ro ep id em ioló-gico d a p op u la çã o d e joven s d e 18 a n os d o se-xo m ascu lin o em Florian óp olis é favorável. Po-rém , os gru p os d e m en or ren d a e m en or esco-la rid a d e co n cen tra m a m a io r p a rte d a d o en ça n ã o tra ta d a , d e ve n d o re ce b e r a çõ e s p re ve n ti-vas e assisten ciais p rioritárias.

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Receb id o em 22 d e fevereiro d e 2001

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