• Nenhum resultado encontrado

Investigação sorológica em cães de área endêmica de leishmaniose tegumentar, no Estado do Paraná, Sul do Brasil.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Investigação sorológica em cães de área endêmica de leishmaniose tegumentar, no Estado do Paraná, Sul do Brasil."

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Invest igação sorológica em cães de área

endêmica de leishmaniose t egument ar,

no Est ado do Paraná, Sul do Brasil

1

Se ro lo g ic surve y o f d o g s in an e nd e mic are a o f

te g ume ntary le ishmaniasis in Paraná State ,

so uthe rn Brazil

1

1 Pesqu isa fin an ciad a p ela Fu n d a çã o N a cion a l d e Sa ú d e e Secret a ria d e Est a d o d a Sa ú d e d o Pa ra n á . 2 Dep artam en to d e An álises Clín ica s, Un iv ersid a d e Est a d u a l d e M a rin gá . Av. Colom b o 5790, M a rin gá , PR 87020- 900, Bra sil. 3 15aRegion a l d e Sa ú d e d e M a rin gá ,

Ru a Dem ét rio Rib eiro 50, M a rin gá , PR

87020- 900, Bra sil.

Th a ís Gom es V. Silv eira 2

U eslei Teod oro 2

M a ria Va ld rin ez C. Lon a rd on i 2

M a x Jea n Orn ela s d e Toled o 2

Den n is Arm a n d o Bert olin i 2

Sa n d ra M a ra A. A. Arra es 2

Dirceu Ved ov ello Filh o 3

Resumo A crescen t e n ot ificação d e leish m an iose t egu m en t ar n o Est ad o d o Pa ran á requ er a bu s-ca d e ex p lis-ca ções p a ra o escla recim en t o d a ep id em iologia d est a d oen ça e d os m eios p a ra o seu con t role. Rea liz ou - se u m in q u érit o sorológico p a ra in v est iga r leish m a n iose t egu m en t a r em cã es d e sei s p ro p ri ed a d es a grí co la s d a Co m p a n h i a M elh o ra m en t o s N o rt e d o Pa ra n á , si t u a d a s n o s m u n icíp ios d e Ju ssa ra e Terra Boa , n o N oroest e d o Est a d o d o Pa ra n á . Fora m in v est iga d os 132 cã es, d os q u a is 24 (18,2%) a p resen t a ra m t ít u los sign ifica t iv os d e a n t icorp os a t ra v és d a t écn ica d e Im u n oflu orescên cia In d iret a (IFI). De seis cã es a p resen t a n d o lesões fora m feit a s lâ m in a s d e esfrega ço p or a p osiçã o, a s q u a is fora m n ega t iv a s p a ra Leish m a n ia sp . à m icroscop ia d iret a .

Palavras-chave Leish m a n iose; Leish m a n ia sp .; Leish m a n iose Ca n in a ; Ep id em iologia ; Z oon ose

Abst ract In crea sed rep ort in g of m u cocu t a n eou s leish m a n ia sis in t h e St a t e of Pa ra n á p oin t s t o t h e n eed for in form a t ion on b ot h t h is d isea se’s ep id em iology a n d p ert in en t con t rol m ea su res. A serologica l su rv ey w a s t h u s p erform ed , w it h in d irect im m u n oflu orescen ce (IIF) for ca n in e leish -m a n ia sis in fa r-m op era t ion s b elon gin g t o t h e Co-m p a n h ia M elh ora -m en t os N ort e d o Pa ra n á , in Ju ssa ra a n d Terra Bo a co u n t i es, i n n o rt h w est ern Pa ra n á . IIF w a s p erf o rm ed o n 132 d o gs, o f w h ich 24 (18.2%) h ad sign ifican t t it ers (40). Im p rin t s of six d ogs w it h lesion s w ere m ad e an d all w ere n ega t iv e for Leish m a n ia sp .

(2)

Int rodução

A leish m an iose tegu m en tar (LT) é u m a d oen ça en d êm ica n o Brasil (Cou tin h o et al., 1981; Gu i-m arães et al., 1983; Grii-m ald i et al., 1989), coi-m n ú m ero crescen te d e casos n otificad os (Vieira et al., 1990; FNS, 1993), em áreas q u e sofreram gran d es alterações an tróp icas (Dias et al., 1977; Barreto et al., 1984; Barros et al., 1985). No No-roeste d o Estad o d o Paran á a d oen ça tem p erfil en d êm ico (Verzign assi et al., 1988; Teod oro et al., 1991; Silveira et al., 1992, 1994), m as n os ú ltim os três an os a n otificação d e casos au m en -to u sign ifica tiva m en te (co m u n ica çã o p esso a l d e E. A. Fu ku i, Diretora d a 15a Region al d e Saú -d e e J. F. Kon olsaisen , Cen tro -d e Ep i-d em iologia, Secretaria d e Estad o d a Saú d e d o Paran á).

A p a rticip a çã o d e a n im a is d o m éstico s n o ciclo ep id em iológico d a LT n as Am éricas é co-n h ecid a d esd e o ico-n ício d este sécu lo (Fa lq u eto et al., 1986). No Brasil a p resen ça d e cães in fec-ta d o s p o r Leish m a n iasp. tem sid o freq ü en te

em áreas en d êm icas (Dias et al., 1977; Falqu eto et a l., 1986; Ma rzo ch i et a l., 1988; Sessa et a l., 1994). Na regiã o No ro este d o Esta d o d o Pa ra -n á, tam b ém foi co-n statad a a p rese-n ça d e cães in fectad os (Lon ard on i et al., 1993).

Na s á rea s en d êm ica s o n d e a LT o co rre em crian ças e ad u ltos d e am b os os sexos, com fre-q ü ên cia os cães estão in fectad os p or Leish m a -n ia sp. (Co u tin h o et a l., 1985; Fa lq u eto et a l., 1986) e os fleb otom ín eos são m u ito freqü en tes n o p erid om icílio (Teod oro et al., 1993).

Com o ob jetivo d e con h ecer a ep id em iologia d a LT n o Esta d o d o Pa ra n á , rea lizou se in q u érito sorológico em cã es d e seis p rop ried a -d es a gríco la s -d a Co m p a n h ia Melh o ra m en to s No rte d o Pa ra n á n o s m u n icíp io s d e Ju ssa ra e Terra Boa, n oroeste d o Estad o d o Paran á.

M at erial e M ét odos

População canina

Fo ra m in vestiga d o s 132 cã es em seis p ro p ried a ried es a gríco la s ried a Co m p a n h ia Melh o ra m en -tos Norte d o Pa ra n á , n os a n os d e 1992 e 1993. Na Fa zen d a Pa lm ita l fora m estu d a d os 32 cã es e 42 n a Fa zen d a Mu ru rê, a m b a s situ a d a s n o Mu n icíp io d e Terra Boa. No m u n icíp io d e Ju s-sa ra fo ra m in vestiga d o s 12 cã es n a Cerâ m ica An d irá , 20 n a Fa zen d a Ju ssa ra , 23 n a Fa zen d a La go a e três n a s Destila ria s Melh o ra m en to s. Estes an im ais foram exam in ad os, p rocu ran d o-se ve rifica r a e xist ê n cia d e le sõ e s, e sp e cia l-m en te n as p artes exp ostas d o corp o col-m o ore-lh as, cau d a, focin h o e escroto. As in form ações

so b re o s cã e s co n st a m d e fich a s co m n o m e, ra ça e id a d e d o cã o, n om e e en d ereço d o p ro-p rietário.

Soros

De ca d a u m d o s cã es, o b teve-se a m o stra d e san gu e ven oso. O soro san gu ín eo foi sep arad o, aliqu otad o e arm azen ad o a –18º C até o u so.

Reação de imunofluorescência indiret a para leishmaniose (IFI)

O an tígen o foi p rep arado com Leish m an ia ( Via-n Via-n ia ) b ra z ilieVia-n sis co n fo rm e Silveira et a l. (1990). A rea çã o d e IFI p a ra leish m a n io se fo i realizada con form e Gu im arães et al. (1974). In i-cia lm en te rea lizo u -se u m a rea çã o q u a lita tiva com os soros d ilu íd os a 1/ 20 em solu ção salin a ta m p o n a d a co m fo sfa to (SST ). Os so ro s q u e ap resen taram -se p ositivos n esta reação foram en tão d ilu íd os a p artir d e 1/ 20 em SST, em ra-zão 2, p ara a d eterm in ação d e seu títu lo. Utili-zo u -se co n ju ga d o a n ti-im u n o glo b u lin a G d e cão – isotiocian ato d e flu oresceín a (Sigm a) p a-d ro n iza a-d o co n fo rm e Ca m a rgo (1973). Títu lo s igu a is o u su p erio res a 40 fo ra m co n sid era d o s sign ificativos (Marzoch i et al., 1988).

Reação de Imunofluorescência Indiret a para doença de Chagas

Utilizo u -se a n tígen o d e Tryp a n osom a cru z i

(Biolab) e con ju gado an ti-im u n oglobu lin a G de cã oisotiocia n a to d e flu oresceín a (Sigm a ) p a -d ron iza-d o con form e Cam argo (1973). A reação foi realizad a con form e Cam argo (1966), sen d o os soros d ilu íd os a p artir d e 1/ 20 em SST.

Pesquisa de Leishmania sp.

Do s cã es q u e a p resen ta va m lesã o cu tâ n ea n o m om en to d a in vestigação, foi ob tid o m aterial através d e b ióp sia d a b ord a d a lesão. Este m a-teria l fo i u tiliza d o p a ra p esq u isa d e Leish m a -n iasp. a tra vés d e esfrega ço p o r a p o siçã o em

lâ m in a s, a s q u a is fora m fixa d a s em m eta n ol e co ra d a s p elo m éto d o d e Giem sa . Este m esm o m aterial, con servad o em solu ção salin a fisioló-gica con ten d o 1.000 UI d e p en icilin a e 1 m g d e estrep tom icin a p or m l, foi tritu rad o e in ocu la-d o n as p atas p osteriores la-d e h am sters.

Análise est at íst ica

(3)

Result ados

A Tab ela 1 m ostra a d istrib u ição d os cães com títu los d e an ticorp os sign ificativos n a IFI p ara LT e d os cães com lesão, n as localid ad es estu -d a -d a s. Do s 132 cã es exa m in a -d o s, 24 (18,2%) a p resen ta ra m títu lo s d e a n tico rp o s a n ti-Leis

-h m a n ia igu a is o u su p er io res a 40 a tra vés d a

técn ica d e IFI. Fo ra m o b ser va d a s lesõ es em q u atro (16,7%) d os cães com IFI p ositiva e em d o is (1,9%) d o s cã es co m IFI n ega tiva . Estes seis cães com lesões foram su b m etid os à b ióp -sia e to d o s fo ra m n ega tivo s p a raLeish m a n ia

sp. a o exa m e m icro scó p ico d ireto e o s h a m s-ters in ocu lad os com os m ateriais d as b ióp sias n ã o d esen vo lvera m LT. O p ercen tu a l d e cã es, n a Fazen d a Ju ssara, com títu los d e an ticorp os sign ifica tivos n a IFI p a ra leish m a n iose foi su -p erio r a o en co n tra d o n a Fa zen d a Mu ru rê (-p < 0,01) m a s n ã o fo i esta tistica m en te d iferen te d os p ercen tu ais en con trad os n as ou tras locali-d alocali-d es (p >0,05).

Na Ta b ela 2 sã o en con tra d os os resu lta d os d as reações d e IFI p ara LT e Doen ça d e Ch agas d os cães q u e ap resen taram títu los d e an ticor-p os 40 n a IFI ticor-p ara LT. Pod e-se ob servar qu e to-d os os 24 cães tiveram títu los to-d e an ticorp os p a-ra T. cru z iin ferio res a o s títu lo s d e a n tico rp o s

p ara Leish m an iasp.

Discussão

A leish m an iose tegu m en tar con stitu i u m p ro-b lem a d e sa ú d e n o Bra sil (Gu im a rã es et a l., 1983; Grim ald i et al., 1989), in clu sive n o Estad o d o Paran á (Verzign assi et al., 1988; Teod oro et a l., 1991; Silveira et a l., 1992; Silveira et a l., 1994). A p resen ça d e cães in fectad os em áreas en d êm ica s d e leish m a n io se tegu m en ta r tem sid o in vestiga d a , co n sid era n d o seu p a p el co -m o reser va tó rio n a ca d eia d e tra n s-m issã o d e

Leish m an iasp. n os am b ien tes d om iciliar e p e-rid om iciliar (Falq u eto et al., 1986; 1991; Barre-to et a l., 1984; Co u tin h o et a l., 1985; Sessa et al.,1994). Na região Noroeste d o Estad o d o Pa-ran á, Lon ard on i et al. (1993) registraram a p re-sen ça d e cã es in fecta d o s p o r Leish m a n ia ( Vian n ia) braz ilien sis.

A p esq u isa d e a n tico rp o s em cã es d e á rea en d êm ica d e leish m a n io se tegu m en ta r vem sen d o realizad a com o u so d a técn ica d e IFI, e títu los sign ificativos de an ticorp os têm sido de-m on stra d os ede-m cã es p orta d ores ou n ã o d e le-sões. Percen tu ais d e cães com sorologia p ositiva , sem elh a n tes a os en con tra d os n este tra b a -lh o (18,2%), foram relatados p or Marzoch i et al. (1988) em u m a zon a en dêm ica n o Rio de Jan

ei-Tab e la 1

Distrib uiç ão d o s c ãe s c o m título s sig nific ativo s d e antic o rp o s na re aç ão d e

Imuno fluo re sc ê nc ia Ind ire ta p ara le ishmanio se te g ume ntar e núme ro d e c ãe s c o m

le são , d o s 132 c ãe s e stud ad o s e m se is lo c alid ad e s d a re g ião No ro e ste d o Estad o

d o Paraná, e m 1992 e 1993.

Localidade node cães

e xaminad o s c o m IFI p o sitiva % c o m le são

1) Faze nd a Palmital 32 4 12,5 5

2) Ce râmic a And irá 12 2 16,6 1

3) Faze nd a Jussara 20 8 40,0 –

4) Faze nd a Lag o a 23 6 26,1 –

5) De stilaria Me lho rame nto s 3 1 33,3 –

6) Faze nd a Mururê 42 3 7,1 –

To tal 132 24 18,2 6

*Análise d e Pro p o rç õ e s:

1 e 2) Z= -0,359; p = 0,3599 1 e 3) Z= -2,290; p = 0,0110 1 e 4) Z= -1,289; p = 0,0988 1 e 5) Z= -0,986; p = 0,1621 1 e 6) Z= 0,780; p = 0,2177

Tab e la 2

Re sultad o s d as re aç õ e s d e imuno fluo re sc ê nc ia

ind ire ta (IFI) p ara le ishmanio se te g ume ntar e Do e nç a d e

Chag as, d o s c ãe s q ue ap re se ntaram título s 40 na imuno

-fluo re sc ê nc ia p ara le ishmanio se te g ume ntar.

Cão Tít ulo de Ant icorpos na IFI

no Le ishmanio se Do e nç a d e Chag as

33 40 20

36 320 20

37 320 80

38 320 80

44 80 20

46 160 20

56 80 20

58 160 20

63 80 20

64 80 20

66 80 20

67 160 20

69 160 40

70 160 40

76 320 40

79 40 20

84 40 20

87 80 20

90 80 20

92 80 20

96 40 20

98 80 20

113 40 20

128 80 20

2 e 3) Z= -1,379; p = 0,0840 2 e 4) Z= -0,630; p = 0,2644 2 e 5) Z= -0,645; p = 0,2593 2 e 6) Z= 1,004; p = 0,1577 3 e 4) Z= 0,971; p = 0,1657

(4)

cion a d a s a p en a s três lâ m in a s p a ra exa m e m i-croscóp ico d ireto.

Os a m b ie n t e s d o m icilia re s e p e rid o m ici-liares n a Fazen d a Ju ssara são m ais favoráveis à o co rrên cia d o ciclo d e tra n sm issã o d e Leish -m a n ia sp. p ela p resen ça d e cã es co m títu lo s

sign ifica tivo s d e a n tico rp o s e d e cã es in fecta-d os (Lon arfecta-d on i et al., 1993); além fecta-d isso, tem sid o gra n sid e o n ú m ero sid e fleb otom ín eos ca p tu -rad os n esta fazen d a (Teod oro et al., 1994).

Conclusão

O elevad o n ú m ero d e cães com sorologia p osi-tiva p ara leish m an iose tegu m en tar exp lica, em p arte, a alta en d em icid ad e d a d oen ça n a região Noroeste d o Estad o d o Paran á. Nossos resu ltad os m ostram qu e o cão p oltad e ser u m im p ortan -te reservatório d om éstico d e Leish m an ia sp. à

sem elh a n ça d o q u e a co n tece em o u tra s á rea s en d êm icas d o Brasil. No en tan to, h á n ecessid a-d e a-d e se am p liar a área a-d e ab ran gên cia a-d este ti-p o d e estu d o ti-p a ra m elh o r co n h ecim en to d a ep id em iologia d a leish m an iose tegu m en tar n o Estad o d o Paran á.

Referências

BARROS, G. C.; SESSA, P. A.; MATTOS, E. A.; CARIAS, V. R. D.; MAYRINK, W.; ALENCAR, J. T. A.; FAL-QUETO, A. & JESUS, A. C., 1985. Foco d e leish m a-n iose te gu m e a-n ta r a m e rica a-n a a-n o s m u a-n icíp io s d e Via n a e Ca ria cica , Esta d o d o Esp írito Sa n to, Brasil. Revista d e Saú d e Pú blica, 19:146-153. BARRETO, A. C.; CUBA, C. A. C.; VEXENAT, J. A.;

ROSA, A. C.; MARSDEN, P. D. & MAGALHÃES, A. V., 1984. Características ep id em iológicas d a leish -m a n io se tegu -m en ta r a -m erica n a e-m u -m a regiã o en d êm ica d o Estad o d a Bah ia. II – Leish m an iose ca n in a . Rev ist a d a Socied a d e Bra sileira d e M ed i-cin a Trop ical, 17:59-65.

CAMARGO, M. E., 1966. Flu orescen t an tib od y test for th e serod iagn osis of am erican tryp an osom iasis. Techn ical m odification em ployin g culture form s of Tryp an osom a cru z iin a slide test. Revista d o In sti-tu to d e Med icin a trop ical d e São Pau lo, 8:227-234. ro, on d e 22,9% (11/ 48) d os cães tin h am títu los

d e a n tico rp o s m a io res o u igu a is a 40, sen d o qu e d os 11 som en te n ove ap resen tavam lesões u lcerad as. Pirm ez et al. (1988) d etectaram títu -los de an ticorp os através da IFI em 32 den tre 35 cã es co m su sp eita d e leish m a n io se tegu m en -tar, em Jacarep agu á – RJ, sen d o d em on strad a a p resen ça de Leish m an iasp. em 32 deles.

Fa lq u eto et a l. (1986) estu d a ra m 186 cã es d e u m a regiã o en d êm ica d o Esp ír ito Sa n to, sen d o q u e 46 d eles a p resen ta va m lesõ es su sp eita s e 31 esta va m sp a ra sita d o s sp o r leish m â -n ia s. Dia s et a l. (1977) i-n vestiga ra m 355 cã es em área en d êm ica d e Min as Gerais e en con tra-ram 27 com lesões ou m an ch as h ip ocrôm icas, 11 d o s q u a is fo ra m en co n tra d o s p a ra sita d o s, sen d o qu e em ap en as seis o esfregaço p or ap o-sição foi p ositivo. Para estes ú ltim os au tores, o esfregaço p or ap osição n ão con stitu i p rocesso id ea l p a ra d ia gn ó stico d e leish m a n io se tegu -m en ta r, d evid o a o b a ixo n ú -m ero d e p a ra sita s p resen tes n as lesões, torn an d o-se n ecessário o exa m e d e vá ria s p rep a ra çõ es p a ra a d etecçã o d e fo rm a s a m a stigo ta s n a s lesõ es d o s cã es, o q u e ta lvez ju stifiq u e o s resu lta d o s n ega tivo s n este trab alh o, p ois d e cad a cão foram con

fec-Agradeciment os

(5)

CAMARGO, M. E., 1973. In t rod u çã o à s T écn ica s d e Im u n oflu orescên cia. São Pau lo: In stitu to d e Me-d icin a Trop ical Me-d e São Pau lo.

COUTINHO, S. G.; MARZOCHI, M. C. A.; SOUZA, W. J. S. & AMENDOEIRA, M. R. R., 1981. Leish m an iose tegu m en tar am erican a. Jorn al Brasileiro d e Med i-cin a, 41:104-118

COUTINHO, S. G.; NUNES, M. P.; MARZOCHI, M. C. A. & TRAMONTANO, N., 1985. A su rvey for am eri-can cu tan eou s an d visceral leish m an iasis am on g 1342 d o gs fro m a re a s in Rio d e Ja n e iro (Bra zil) wh e re th e h u m a n d ise a se s o ccu r. M em ória s d o In stitu to Osw ald o Cru z, 80:17-22.

DIAS, M.; MAYRINK, W.; DEANE, L. M.; DA COSTA, C. A.; MAGALHÃES, P. A.; MELO, M. N.; BATISTA, S. M.; ARAÚJO, F. G.; COELH O, M. V. & WILLIAMS, P., 1977. Ep id e m io lo gia d a le ish m a n io se te gu -m en tar a-m erican a. I – Estu d o d e reservatórios e-m á re a e n d ê m ica n o Esta d o d e Min a s Ge ra is. Re-vista d o In stitu lo Med icin a Trop ical d e São Pau lo, 19:403-410.

FALQUETO, A.; COURA, J. R.; BARROS, G. C.; GRI-MALDI Fº , G.; SESSA, P. A.; CARIAS, V. R. D.; JE-SUS, A. C. & ALENCAR, J. T. A., 1986. Particip ação d o cã o n o ciclo d e tra n sm issã o d a leish m a n io se tegu m en tar n o m u n icíp io d e Vian a, Estad o d o Es-p írito San to, Brasil. Mem órias d o In stitu to Osw al-d o Cru z, 81:155-163.

FALQUETO, A.; SESSA, P. A.; VAREJÃO, J. B.; BARROS, G. C.; MOMEN, H. & GRIMALDI Jr., G., 1991. Leish -m an iasis due to Leish m an ia brazilien sisin Espírito San to state, Brazil. Fu rth er eviden ce on th e role of d ogs as a reservoir of in fection for h u m an s. M e-m órias d o In stitu to Osw ald o Cru z, 86:499-500. FNS (Fu n d a çã o Na cio n a l d e Sa ú d e ), 1993. Gu ia d e

Con t role d a Leish m a n iose Tegu m en t a r Am erica -n a. Brasília: Min istério d a Saú d e.

GRIMALDI JR., G.; TESH, R. B. & MCMAHON-PRATT, D., 1989. A re vie w o f th e ge o gra fic d istrib u tio n a n d e p id e m io lo gy o f le ish m a n ia sis in th e n e w world. Am erican Jou rn al of Trop ical Med icin e an d Hygien e, 41:687-725.

GUIMARÃES, M. C. S.; GIOVANNINI, V. L. & CAMAR-GO, M. E., 1974. An tigen ic sta n d a rd iza tion from m u co cu ta n eo u s leish m a n ia sis im m u n o flu o res-cen ce test. Revista d o In stitu to d e Med icin a Trop i-cal d e São Pau lo, 16:145-148.

GUIMARÃES, M. C. S.; CELESTE, B. J.; CAMARGO, M. E. & DINIZ, J. M. P., 1983. Sero e p id e m io lo gy o f cu tan eou s leish m an iasis from Rib eira d o Igu ap e Valley. IgM an d IgG an tib od ies d etected by m ean s o f a n im m u n o e n zym a tic a ssa y (ELISA). Rev ist a d o In st it u t o d e M ed icin a Trop ica l d e Sã o Pa u lo, 25:108-112.

LONARDONI, M. V. C.; TEODORO, U.; ARRAES, S. M. A. A.; SILVEIRA, T. G. V.; BERTOLINI, D. A.; ISHIKAWA, E. A. Y. & SHAW, J. J., 1993. Nota sob re le ish m a n io se ca n in a n o n o ro e ste d o Esta d o d o Pa ra n á , su l d o Bra sil. Rev ist a d e Sa ú d e Pú b lica, 27:378-379.

MARZOCHI, M. C. A. & BARBOSA-SANTOS, E. G. O., 1988. Evalu ation of a skin test on th e can in e m u-cocu tan eou s leish m an iasis d iagn osis. M em órias d o In stitu to Osw ald o Cru z, 83:391-392.

PIRMEZ, C.; COUTINHO, S. G.; MARZOCHI, M. C. A.; NUNES, M. P. & GRIMALDI JR., G., 1988. Ca n in e

am erican cu tan eou s leish m an iasis: a clin ical an d im m u n o lo gica l stu d y in d o gs n a tu ra lly in fected with Leish m an ia braz ilien sisin an en d em ic area o f Rio d e Ja n e iro, Bra zil. Am erica n Jou rn a l of Trop ical Med icin e an d Hygien e, 38:52-58. SESSA, P. A.; FALQUETO, A. & VAREJÃO, J. B. M., 1994.

Ten tativa d e con trole d a leish m an iose tegu m en -ta r a m erica n a p o r m eio d o tra -ta m en to d o s cã es d oen tes. Cad ern os d e Saú d e Pú blica, 10:457-463. SILVEIRA, T. G. V.; ARRAES, S. M. A. A.; PEREIRA, D. S.;

LONARDONI, M. V. C.; DIAS, M. L. G. G.; RAMOS, M.; BERTOLINI, D. A.; FRESSATTI, R. & MISUTA, N. M., 1990. Ava lia çã o d a re a çã o d e im u n o flu orescên cia in d ireta p a ra leish m a n io se tegu m en -t a r a m e rica n a e m p a cie n -te s d a re giã o n o ro e s-te d o Esta d o d o Pa ra n á – Bra sil. Rev ist a Un im a r, 12:177-188.

SILVEIRA, T. G. V.; LONARDONI, M. V. C.; ARRAES, S. M. A. A.; BERTOLINI, D. A.; RAMOS, M. & TEO-DORO, U., 1992. Leish m an iose tegu m en tar am e-rica n a – a sp e cto s e p id e m io ló gico s n o n o rte d o Estad o d o Paran á – Brasil. In : IV En con tro Cien tí-fico d a Un ive rsid a d e Esta d u a l d e Ma rin gá , Re-su m os.Marin gá, Paran á, Brasil.

SILVEIRA, T. G. V.; TEODORO, U.; LONARDONI, M. V. C.; GUILH ERME, A. L. F.; TOLEDO, M. J. O.; RA-MOS, M.; ARRAES, S. M. A. A.; BERTOLINI, D. A.; SPINOSA, R. P. & BARBOSA, O. C., 1994. In vestigação ep id em iológica d a leish m an iose tegu m en -ta r e m á re a e n d ê m ica n o Es-ta d o d o Pa ra n á , su l d o Bra sil. M em ória s d o In st it u t o Osw a ld o Cru z, 89:181.

TEODORO, U.; SPINOSA, R. P.; LA SALVIA FILHO, V.; GUILHERME, A.L. F.; LIMA, A. P.; JUNQUEIRA, G. M. B.; MISUTA, N. M. NERILO SOBRINH O, A, & LIMA, E. M., 1991. Da n ecessid ad e d e se ad otar e d ivu lgar esq u em as terap êu ticos p ara tratam en to d e leish m a n io se tegu m en ta r n o Pa ra n á .Rev ist a d o In st it u t o d e M ed icin a Trop ica l d e Sã o Pa u lo, 33:199-204.

TEODORO, U.; LA SALVIA FILH O, V.; LIMA, E. M.; SPINOSA, R. P.; BARBOSA, O. C.; FERREIRA, M. E. M. C. & LONARDONI, M. V. C., 1993. Ob servações so b re o co m p o rta m e n to d e fle b o to m ín e o s e m ecótop os florestais e extraflorestais, em área en -d êm ica -d e leish m an iose tegu m en tar am er ican a, n o n o rte d o Esta d o d o Pa ra n á , su l d o Bra sil. Re-vista d e Saú d e Pú blica, 27:242-249.

TEODORO, U.; KUH L, J. B.; BARBOSA, O. C.; SOC-COL, V. T.; LOZOVEI, A. L. SILVEIRA, T. G. V. & ROBERTO, A. C. B. S., 1994. O san eam en to am b ien -tal e a organ ização p erid om iciliar com o m ed id as au xiliares n o con trole d e fleb otom ín eos, n o Esta-d o Esta-d o Paran á, su l Esta-d o Brasil. Mem órias d o In stitu to Osw ald o Cru z, 89:206.

VERZIGNASSI, T. G.; PEREIRA, D. S.; TEODORO, U.; MISUTA, N. M; DIAS, M. L. G. G.; FERREIRA, M. E. M. C.; FRESSATTI, R. & ARISTIDES, S. M. A., 1988. Leish m a n io se tegu m en ta r a m erica n a : a s-p e cto s e s-p id e m io ló gico s n o n o rte d o Pa ra n á – Brasil. Ciên cia e Cu ltu ra, 40:884.

Referências

Documentos relacionados

Nesta dissertação foi estruturado um conjunto de contribuições consideradas as mais significativas: (1) quer para a clara compreensão das dificuldades de resolução

A par da pouca priorização pelos órgãos sanitários, na Bahia há estudos e recomendações realizados pelo grupo de estudos em Segurança Alimentar e Comércio Informal de

Resumo Considerado como área endêmica de leishmaniose tegumentar americana (LTA), o Vale do Ribeira, na região sul do Estado de São Paulo, teve 929 casos notificados nos últimos

Utilização do tubo em “T ” de silicone para tratamento de um caso de leishmaniose tegumentar am erican a co m traq u eo m alácia.. Evolution, classification

Em área endêmica de leishmaniose tegumentar americana no Município de Jussara, Estado do Paraná, Brasil, detectaram-se três cães domésticos infectados por Leishmania

Na Figura 4.7 está representado 5 segundos dos testes realizados à amostra 4, que tem os elétrodos aplicados na parte inferior do tórax (anterior) e à amostra 2 com elétrodos

Pretendo, a partir de agora, me focar detalhadamente nas Investigações Filosóficas e realizar uma leitura pormenorizada das §§65-88, com o fim de apresentar e

Em fragmento de cerrado stricto sensu imerso em matriz de soja do Maranhão, Queiroga 2000 não detectou efeito de borda sobre o microclima para as variáveis temperatura do ar e do solo