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Flebotomíneos (Diptera, Psychodidae) de área endêmica de leishmaniose na região dos cerrados, Estado do Maranhão, Brasil.

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Academic year: 2017

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Flebot omíneos (Dipt era, Psychodidae)

de área endêmica de leishmaniose na região

dos cerrados, Est ado do M aranhão, Brasil

Sand flie s (Dip te ra, Psycho d id ae ) fro m

an e nd e mic le ishmaniasis are a in the ce rrad o

re g io n o f the State o f Maranhão , Brazil

1 N ú cleo d e Patologia Trop ica l e M ed icin a Socia l. Dep a rt a m en t o d e Pa t ologia d a Un iv ersid a d e Fed era l d o M a ra n h ã o. Pra ça M a d re Deu s 02, Sã o Lu ís, M A 65025- 560, Bra sil. 2 Fu n d ação Nacion al d e Sa ú d e – Dist rit o Sa n it á rio d e Cod ó. Ru a 1od e M a io 1879a , Cen t ro, Cod ó, M A 65400- 000, Bra sil.

José M a n u el M a cá rio Reb êlo 1

Fra n cisco Sa n t os Leon a rd o 2

Ja ck son M a u rício Lop es Cost a 1

Yrla N ív ea Oliv eira Pereira 1

Fra n cin a ld o Soa res Silv a 1

Abst ract T h is a rt icle p resen t s a list of t en sa n d fly sp ecies from t h e gen u s Lu t zo m yiaFra n ça , 1924 fou n d in t h e cou n t ies of Ald eia s Alt a s, Ca p in z a l d o N ort e, Ca x ia s, Cod ó, Coelh o N et o, Tim -b ira s, Tim on a n d Tu n t u m in n ort h ea st ern M a ra n h ã o, Bra z il. Presen ce of sa n d flies w a s a ssocia ted w it h ca ses of v iscera l a n d cu t a n eou s leish m a n ia sis. Som e 377 sp ecim en s w ere ca p t u rted in -d oors w it h CDC ligh t t rap s an -d 1491 sp ecim en s in t h e p eri-d om icile. Th e sp ecies w ere:Lu tzom yia co r t e le zii, Lu t zo m yia e va n d r o i, Lu t zo m yia go ia n a , Lu t zo m yia in t e r m e d ia , Lu t zo m yia le n t i, Lu t zo m yia lo n gip a lp is, Lu t zo m yia lo n gip e n n is, Lu t zo m yia sq u a m ive n t ris, Lu t zo m yia t e rm i-t o p h ila a n d Lu t zo m yia wh it m a n i. T h e m o st a b u n d a n t sp eci es w a s L. lo n gip a lp is(67.4% a n d 70.2%) follow ed b y L. wh it m a n i(31.0% a n d 24.7%).L. lo n gip a lp isw a s ca p t u red b ot h in d oors an d ou t d oors in all t h e m on t h s st u d ied .

Key words Psych od id ae; Leish m an ia; Leish m an iasis; Disease Vect ors

Resumo Ap resen t a m -se d ez esp écies d o gên ero Lu tzom yiaFra n ça , 1924, en con t ra d a s n os cerra d os d o n ord est e m a ra n h en se. As ca p t u ra s fora m rea liz a d a s d a s 18h à s 6h , u m a v ez p or m ês, d u -ra n t e n ov e m eses, n os m u n icíp ios d e Ald eia s Alt a s, Ca p in z a l d o N ort e, Ca x ia s, Cod ó, Coelh o N e-t o, Tim b ira s, Tim on e Tu n e-t u m , á rea s en d êm ica s d a s leish m a n ioses v iscera l e e-t egu m en e-t a r. N o e-t ot a l, fora m ca p ot u ra d os 1.868 esp écim en s em a rm a d ilh a s lu m in osa s ot ip o CDC, sen d o 377 n o in -t ra d om icílio (64,7% m a ch os e 35,3% fêm ea s) e 1.491 n o p erid om icílio (73% m a ch os e 27% fê-m ea s). As esp écies en con t ra d a s fora fê-m a s qu e segu efê-m :Lu tzom yia cortelezii, Lu tzom yia evan d roi,

Lu tzo m yia go ia n a , Lu tzo m yia in term ed ia , Lu tzo m yia len ti, Lu tzo m yia lo n gip a lp is, Lu tzo m yia lon gip en n is, Lu tzom yia sq u am iven tris, Lu tzom yia term itop h ilae Lu tzom yia wh itm an i. As m a is abu n d an t es n o in t ra e n o p erid om icílios fora m L. lon gip alp is(67,4% e 70,2%, resp ect iv am en t e) e

L. wh itm a n i(31% e 24,7%, resp ect iv a m en t e).L. lo n gip a lp isocorreu em t od os os m eses est u d a -d os, n as est ações seca e ch u v osa, e em t o-d as as locali-d a-d es t rabalh a-d as.

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Introdução

A regiã o d o s cerra d o s d o n o rd este d o Ma ra -n h ão tem sid o, -n os ú ltim os a-n os, alvo d as ati-vid ad es d e con trole d o Program a d e Leish m a-n iose d esea-n volvid o a-n o Estad o, em razão d o ca-ráter en d êm ico d a leish m an iose visceral (LV), e tam b ém p or cau sa d o su rgim en to d e casos au -tócton es d e leish m an iose tegu m en tar am erica-n a (LTA), esp ecialm eerica-n te erica-n as p eriferias u rb aerica-n as, áreas d e ocu p ação d a p op u lação d e b aixa ren -d a (FNS, 1997).

O ap arecim en to d e focos sazon ais d e casos d e in fecçã o em d iversa s á rea s a sso cia se fre -q ü en tem en te a o d esm a ta m en to d esord en a d o p ara estab elecim en to d e ativid ad es agrop ecu á-ria s, en tre o u tro s fa to res (Co sta et a l., 1992). Vá rio s m u n icíp io s d essa regiã o vêm a p resen ta n d o p o sitivid a d e p a ra fleb o to m ín eo s e in ú -m eros casos d e leish -m an ioses (FNS, 1997).

A LV n o Maran h ão en volve u m gran d e con -tin gen te p o p u la cio n a l d a p er iferia d a s á rea s u rb an as, tan to n a Ilh a d e São Lu ís, área en d ê-m ica d e ê-m a io r iê-m p o rtâ n cia n o Esta d o, co ê-m o n o in terior, n as zon as d e cerrad os e d e con tato caatin ga/ cerrad o. Fato in u sitad o, qu an d o com -p arad o com o n ú m ero d e casos n as d écad as d e 50 e 60 n o Brasil (Nascim en to et al., 1996).

O m otivo p ara q u e isso ocorra talvez seja o d eslocam en to d e gru p os p op u lacion ais oriu n -d os -d e ou tras regiões -d o Nor-d este em b u sca -d e em p rego s n a s gra n d es cid a d es d o Ma ra n h ã o, co m o Co d ó , Ca xia s, in clu in d o a ca p ita l, Sã o Lu ís, cu ja co b ertu ra vegeta l so freu p ro fu n d a s m u d an ças n as d u as ú ltim as d écad as. Criaram -se a glo m era d o s p o p u la cio n a is -sem a m ín im a in fra-estru tu ra san itária, p ossib ilitan d o a d is-sem in ação d a d oen ça.

No s ú ltim o s cin co a n o s, ve m se e stu d a n d o a fa u n a fleb o to m ín ica d o Esta d o d o Ma ra -n h ão, em esp ecial a d a Am azô-n ia Mara-n h e-n se e a d a Ilh a d e Sã o Lu ís, o n d e já se d eterm in a -ra m m a is d e q u a re n ta e sp é cie s d e Lu t z om yia (Re b ê lo e t a l., 1996). O o b je t ivo in icia l é co -n h ecer a fau -n a e, em u m a segu -n d a etap a, d efi-n ir as esp écies q u e traefi-n sm item ageefi-n tes etioló-gicos d as leish m an ioses, n as su as d iversas for-m a s, n o esta d o. Co for-m este tra b a lh o, p reten d e-se a p re e-se n t a r u m a list a d a s e sp é cie s d e Lu t

-z om yiaqu e ocorrem n os m u n icíp ios d o

Distri-to Sa n itá rio d e Co d ó – Fu n d a çã o Na cio n a l d e Sa ú d e (FNS) – MA, zo n a d o s cerra d o s d o n o r-d este r-d o Estar-d o.

M at eriais e mét odos

Descrição da área

O estu d o fo i rea liza d o em a lgu n s d o s m u n icí-p ios qu e in tegram o n ord este d o Estad o d o Mara n h ã o : Ald eia s Alta s, Ca p in za l d o No rte, Ca -xia s, Co d ó , Co elh o Neto, Tim b ira s, Tim o n e Tu n tu m . Esses m u n icíp ios p erten cem a o Dis-trito San itário d a FNS com sed e n o m u n icíp io d e Cod ó. São caracterizad os p or ap resen tarem vegetações típ icas d e cerrad ão, cerrad o e zon a de con tato cerrado/ caatin ga, resu ltan te de u m a m istu ra d e esp écies vegetais d e d iferen tes for-m ações. Há tafor-m b éfor-m forte in tru são d a p alfor-m ei-ra b a b a çu (Orb ign ya p h a lera t a) e, em a lgu n s p on tos, d a p alm eira carn aú b a (Cop ern icia p ru

-n ifera). É o dom ín io do clim a qu en te sem ú m

i-d o e sem i-árii-d o (IBGE, 1984) (Figu ra 1).

Amost ragem

Os d ad os u tilizad os n este trab alh o foram ob ti-d os ju n to ao Setor ti-d e En tom ologia ti-d o Distrito San itário d e Cod ó-MA. De acord o com a rotin a d a eq u ip e d e en tom ologia d a FNS, os fleb oto-m ín eo s fo ra oto-m ca p tu ra d o s n o s oto-m eses d e oto-m a r-ço, ab ril, ju n h o, agosto e ou tu b ro d e 1996 e fe-vereiro, m a io, o u tu b ro e n ovem b ro d e 1997, com au xílio d e arm ad ilh as lu m in osas elétricas m on ta d a s n o in tra e p erid om icílios (ga lin h ei-ro s e ch iq u eiei-ro s). Em ca d a m ês e lo ca l, era m rea liza d a s ca p tu ra s d e 12 h o ra s in in terru p ta s (d a s 18h à s 6h ), n o s d iverso s m u n icíp io s co m p rob lem as em relação às leish m an ioses. Os esp écim en s caesp tu rad os foram id en tificad os, sen -d o p osteriorm en te reexam in a-d os p elos técn i-cos d o lab oratório cen tral d a FNS, em São Lu ís. Utilizo u -se teste esta tístico n ã o p a ra m étrico (Qu iQu ad rad o) p ara an alisar as d iferen ças en -tre os fleb otom ín eos ca p tu ra d os n a s esta ções seca e ch u vosa. As d iferen ças foram con sid era-d a s sign ifica tiva s q u a n era-d o a p ro b a b iliera-d a era-d e (p ) d o erro foi in ferior a 5% (p <0,05).

Result ados

No total, foram en con tradas dez esp écies do gê-n ero Lu t z om yiaFra n ça , 1924 n o s cerra d o s d o n ord este m aran h en se:Lu tzom yia evan d roi (Li-m a &a(Li-mp; An tu n es, 1936);Lu t z om yia goia n a Ma r -tin s, Falcão & Silva, 1962;Lu tzom yia lon gip alp is (Lu tz & Neiva , 1912);Lu t z om yia t erm it op h ila Martin s, Falcão & Silva, 1971; Lu tz om yia w h

it-m a n i (An tu n es & Co u tin h o, 1939); Lu t z om yia

cortelezii (Brethes, 1924);Lu tzom yia lon gip en n is

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Fig ura 1

Map a d o e stad o d o Maranhão mo strand o as zo nas fito g e o g ráficas e o s re sp e ctivo s municíp io s o nd e o s fle b o to míne o s fo ram cap turad o s.

2

5 1

7 6

4

Tumt um Timon

Coelho Net o

Aldeias Alt as Capinzal do Nort e Caxias

Timbiras

Codó

3

PIAUÍ PARÁ

TOCANTINS

Zo nas Fito g eo g ráficas

1 – Amazô nia maranhense 2 – Cerrado s meridio nais 3 – Campo aluvial flúvio marinho 4 – Cerrado s, matas e co cais 5 – Matas e co cais 6 – Dunas e resting as 7 – Cerrado s e caating a

(4)

& Neiva , 1912);Lu t z om yia in t erm ed ia (Lu tz & Neiva , 1912) eLu t z om yia len t i (Ma n ga b eira , 1938).

No p erid o m icílio, fo ra m ca p tu ra d o s 1.491 exem p lares, 73% m ach os e 27% fêm eas. A esp é-cie m ais com u m , n esse am b ien te, foi L. lon

gi-p algi-p is, rep resen tan d o cerca d e 70,2%. Segu em ,

n a ord em d e im p ortân cia, L. w h itm an i(24,7%)

eL. len t i(3,5%). As d em ais esp écies rep resen

-ta ra m ju n -ta s cerca d e 1,6% d o to -ta l d e in d iví-d u os cap tu raiví-d os (Tab ela 1).

No in trad om icílio foram en con trad as ap e-n as q u atro esp écies e cerca d e 377 ie-n d ivíd u os, sen d o 64,7% m ach os e 35,3% fêm eas. A esp écie m ais freqü en te con tin u ou sen d o L. lon gip alp is (67,4%), segu id a p or L. w h itm an i(31%) (Tab e-la 1).

Os d a d o s a p re se n t a d o s n a Ta b e la 2 m o stram qu e os fleb otom ín eos foram relativam en -te freqü en -tes n a m aioria d os m eses estu d ad os, p orém as freq ü ên cias foram sign ificativam en -t e m a io re s n a e s-t a çã o ch u vo sa (p &l-t;0,05), q u e va ria d e ja n e iro a ju n h o. O re su lt a d o re fle t e, so b re t u d o, o e le va d o n ú m e ro d e e sp é cim e n s

L. lon gip a lp is e L. w h it m a n i ca p t u ra d o s n o

m ê s d e m a io, co in cid in d o co m o fin a l d o p e -ríod o ch u voso (Figu ra 2). L. len titam b ém ap re-se n t o u m a io r fre q ü ê n cia e n t re a b ril e m a io. Co m re la çã o à e st a çã o se ca (ju lh o a d e ze m -b ro), h ou ve u m a u m en to n o n ú m ero d e esp é-cim e n s a m o st ra d o s n o s ú lt im o s t rê s m e se s. En q u a n t o L. ev a n d roi,L. len t i eL. w h it m a n i fo ra m e n co n t ra d a s d u ra n t e se is m e se s e o u -t ra s e sp é cie s o ca sio n a lm e n -te e m u m o u d o is

m eses, L. lon gip alp isesteve p resen te em tod os os m eses e em tod a s a s loca lid a d es estu d a d a s (Tab ela 3).

Discussão

Além d e ser a esp écie m ais com u m , tan to d en -tro, co m o fo ra d a s h a b ita çõ e s, L. lon gip a lp is tam b ém tem sid o a m ais en con trad a n as áreas d o Estad o d o Maran h ão on d e o calazar ap are-ce d e form a en d êm ica. Essas áreas in clu em os m u n icíp ios d as zon as 4 e 5, d e tran sição en tre os clim as sem i-ú m id o e sem i-árid o, con stitu í-d as í-d e cerraí-d os, m atas e cocais, b em com o os m u n icíp io s d a zo n a 7, ca ra cte riza d a p e lo clim a seclim iárid o, vegetação d e cerrad o e caatin -ga (Figu ra 1), com p recip itação p lu viom étrica an u al in ferior a 800 m m .

A essa s três zo n a s fito geo grá fica s q u e ca racterizam a p arte n ord este d o Estad o p erten -cem o s m u n icíp io s d o Distrito Sa n itá rio d a FNS-Cod ó, n os q u ais este trab alh o foi realiza-d o e on realiza-d e o calazar alcan çou n íveis sign ificati-vos n os ú ltim os q u atro an os (Figu ra 3). Só em 1994, foram registrad os cerca d e 245 casos; n os an os segu in tes, o n ú m ero d e casos n otificad os caiu p ara 113 (1995), 56 (1996) e 24 (1997), se -gu n d o d a d o s d a FNS-Dist rit o d e Co d ó . Existem relatos d a existên cia n essa área d e m u cu -ras (d id elfíd eos) e d a rap osa Du sicyon vetu lu s, p rová ve is re se r va tó rio s silve stre s d o ca la za r n o rd e stin o. A p a rtir d e ssa s á re a s m a is se ca s, p arece q u e o calazar vem exp an d in d o-se p ara

Tab e la 1

Núme ro d e e sp é cime ns d e Lutzo myia co le tad o s no intra e p e rid o micílio s, no s municíp io s d o Distrito Sanitário d a FNS – Co d ó (MA), 1996-1997.

Espécies de Lut zomyia Int radomicílio Peridomicílio

M F To tal M F To tal

L. co rte le zii – – – – 1 1

L. e vand ro i – 3 3 8 1 9

L. g o iana – – – – 1 1

L. inte rme d ia – – – 1 – 1

L. le nti 2 1 03 35 17 52

L. lo ng ip alp is 164 90 254 736 310 1.046

L. lo ng ip e nnis – – – 4 – 4

L. sq uamive ntris – – – – 1 1

L. te rmito p hila – – – 4 3 7

L. whitmani 78 39 117 301 68 369

Tot al 244 133 377 1.084 402 1.491

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ou tras regiões d o Estad o, an tigam en te livres d a d oen ça.

L. lon gip a lp isé, freq ü en tem en te, con sid

e-ra d o u m fleb o to m ín eo d e o co rrên cia co m u m em lu ga res p o u co ú m id o s e u m ta n to m o n ta-n h o so s, co m a b u ta-n d â ta-n cia d e ro ch a s su p erfi-ciais (Forattin i, 1973; Costa et al., 1990), sen d o m ais raro em regiões florestais e em áreas ú m i-d a s. Po r esses m o tivo s, o ca la za r fo i, i-d u ra n te

m u ito tem p o, p róp rio d e certas áreas n ord esti-n as, d e características clim áticas secas ou m o-d erao-d am en te ú m io-d as. Con tu o-d o, u ltim am en te, fa to res clim á tico s e o tip o d e vegeta çã o p a re-cem n ã o fu n cion a r m a is com o b a rreira p a ra a exp an são d o calazar, h aja vista a p rob lem ática d a d oen ça n a Ilh a d e São Lu ís – MA (Silva et al., 1997) e n a Am azôn ia Paraen se, on d e a p resen -ça d esse d íp tero p a rece restrin gir-se à s á rea s Tab e la 2

Núme ro d e e sp é cime ns d e Lutzo myia co le tad o s no intra e p e rid o micílio s, no s municíp io s d o Distrito Sanitário d a FNS – Co d ó (MA), nas e staçõ e s se ca e chuvo sa, 1996-1997.

Lut zomyia Est ação chuvosa Est ação seca Tot al

Fe v Mar Ab r Mai Jun Ag o Se t O ut No v

L. co rte le zii – – – 1 – – – – – 1

L. e vand ro i 1 – 1 3 – – 1 3 3 12

L. g o iana – – 1 – – – – – – 1

L. inte rme d ia – – – – – – – – 1 1

L. le nti 2 – 10 39 1 – 2 1 – 55

L. lo ng ip alp is 2 76 47 747 9 17 120 24 258 1.300

L. lo ng ip e nnis – – 1 – 3 – – – – 4

L. sq uamive ntris – – – 1 – – – – – 1

L. te rmito p hila 1 – 4 – – – – – 2 7

L. whitmani – – 109 356 11 3 1 – 6 486

Tot al 06 76 173 1.147 24 20 124 152 270 1.491

Pe rce ntual 76,3 23,7

p < 0,05

Fig ura 2

Variação sazo nal d a p luvio sid ad e e d o s fle b o to míne o s amo strad o s no Distrito Sanitário d a FNS – Co d ó (MA), 1996-1997.

0 50 100 150 200 250 300

0 200 400 600 800 1000 1200

espécimens

pluvio sidade

D meses N

O S A J J M A M F J

p

lu

vi

o

si

d

ad

e

(

m

m

)

n

ú

m

e

ro

s

d

e

e

sp

é

ci

m

e

n

(6)

m ais altas, qu e n ão estão su jeitas a in u n d ações (Lain son , 1985; Cou rten ay et al., 1994).

Na Ilh a d e Marajó (PA), o ciclo d e tran sm is-sã o d a L. ch a ga si é essen cia lm en te silvestre, en volven d o a rap osa Cerd ocyon th ou se L. lon

-gip alp is (Lain son et al., 1987), sen d o esp orád

i-co s o u ra ro s o s ca so s d e ca la za r h u m a n o, o u en vo lven d o o cã o d o m éstico (La in so n , 1985). En tretan to, a Ilh a d e São Lu ís torn ou -se u m fo-co d e calazar can in o e h u m an o, em virtu d e d e, sob retu d o, fatores h istóricos, ap esar d e p ossu ir feições sem elh an tes às d a Am azôn ia. Ap resen

-ta u m clim a sem i-ú m id o d e tra n siçã o e u m a vegetação qu e se con stitu i em u m m isto d e flo -resta la tifo lia d a co m m a ta s cilia res, b u ritiza is

(M a u rit ia v in ifera) e ju ça ra is (Eu t erp e olera

-cea e), co m in tru sõ es d e b a b a çu a l (Orb ygn ia

p h alerata), m an gu ezal e cerrados (Rebêlo et al.,

1997). En tretan to, o êxodo ru ral in tern o e as m i-grações d e ou tros estad os n ord estin os con tri-b u íram p ara m od ificar a ecologia d a Ilh a e d e-sestabilizar os ecótop os da L. lon gip alp is. Atu al-m en te é á rea d e a lta en d eal-m icid a d e d e ca la za r (Costa et al., 1995; Nascim en to et al., 1996).

Ma is recen tem en te, em Im p era triz, extre-m o o este d a Aextre-m a zô n ia Ma ra n h en se, têextre-m -se n otificad o focos d e calazar (FNS, 1997) e a exis-tên cia, com freqü ên cia elevad a, d e L. lon gip al-p is, esp ecialm en te n o p erid om icílio, n os m eses ch u vosos. Aqu ela região é talvez a área d e ocor-rên cia d a ra p o sa Cerd ocyon t h ou s, co m u m à fau n a am azôn ica, e q u e vem sen d o in crim in a-d a co m o o h o sp ea-d eiro n a tu ra l a-d a Leish m a n ia

ch a ga si(La in so n , 1985). Até a d éca d a d e 80,

n ã o existia referên cia d essa en ferm id a d e n a -qu ela região.

No s m u n icíp io s q u e co m p õ em o Distrito Sa n itá rio d e Co d ó , fo ra m en co n tra d a s cin co esp écies d e fleb otom ín eos (L. cortelez ii,L. lon

-gip en n is,L. sq u a m iv en t ris,L. in t erm ed ia eL.

len ti) qu e ain d a n ão h aviam sid o citad as n o

Es-ta d o d o Ma ra n h ã o o u n a q u ela s á rea s o n d e o s fleb ótom os são m ais con h ecid os com relação à estru tu ra fau n ística: Bu riticu p u (Am azôn ia Ma-ran h en se) e n a Ilh a d e São Lu ís. Essas esp écies têm sid o en co n tra d a s a p en a s n a s á rea s m a is secas d o m éd io e b aixo Parn aíb a, lim ítrofes ao Esta d o d o Pia u í, sen d o co m u n s à fa u n a n o r-d estin a e a o s cerra r-d o s q u e a va n ça m em r-d ire-Tab e la 3

Distrib uição d as e sp é cie s d e Lutzo myia d e aco rd o co m o s municíp io s trab alhad o s no Distrito Sanitário d e Co d ó – MA (1996-1997).

Lut zomyia Aldeias Capinzal Caxias Codó Coelho Timbiras Timon Tunt um

Alt as do N ort e N et o

L. co rte le zii – – – – – – x –

L. e vand ro i x x – x – x x –

L. g o iana – – – – – – x –

L. inte rme d ia – x – – – – – –

L. le nti x – x – – x x x

L. lo ng ip alp is x x x x x x x x

L. lo ng ip e nnis – – – – x – – x

L. sq uamive ntris – – – – – – x –

L. te rmito p hila x x – – x – – –

L. whitmani – x x x x – x x

Fig ura 3

Núme ro s d e caso s d e le ishmanio se visce ral (LV) e te g ume ntar ame ricana (LTA) no tificad o s no s municíp io s d o Distrito Sanitário d a FNS – Co d ó (MA), 1994-1997.

500 540 580 620 660 700

0 50 100 150 200 250

LTA

LV

1997 1996

1995 1994

n

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ro

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as

o

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TA

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ção ao su d este e su l d o Brasil (L. squ am iven tris ocorre tam b ém n a Bacia Am azôn ica).

En tre o s fleb o to m ín eo s q u e o co rrem n a s regiõ es d o s cerra d o s e q u e estã o a sso cia d o s com a LTA, d estaca-se L. w h it m an i, a segu n d a esp écie m ais com u m n as áreas d o p resen te tra-b alh o e, p ossivelm en te, u m d os p rin cip ais ve-tores d e agen tes etiológicos d a LTA n a região d e estu d o. No Estad o d o Maran h ão já foram isola-d a s isola-d e p a cien tes a s Leish m a n ia b ra z ilien sis e

L. sh a w i n a m esm a á rea d e o co rrên cia d e L.

w h it m a n i(Figu ered o et a l., 1997). Até a lgu n s

an os atrás, essa en d em ia restrin gia-se à região a m a zô n ica n o Esta d o d o Ma ra n h ã o. Ultim a m en te, vem am p lian d o a su a área d e ocorrên -cia, acom eten d o setores an tigam en te livres d a d oen ça e q u e agora con stitu em -se com o áreas d e su p erp osição com a LV. Nos m u n icíp ios qu e com p õem o Distrito Sa n itá rio d a FNS – Cod ó, a situ ação d a LTA, n os ú ltim os q u atro an os, foi a segu in te: 631 ca so s (1994), 540 (1995), 631 (1996) e 673 (1997), con form e a Figu ra 3.

Em b o ra n ã o ten h a sid o en co n tra d a n a s á rea s d e LTA d este estu d o, d eve-se ch a m a r a aten ção p ara L. flaviscu tellata.Esse fleb otom í-n eo é reco í-n h ecid a m eí-n te o p rií-n cip a l veto r d a

Leish m a n ia a m a z on en sis (La in so n & Sh a w,

1974), form a resp on sável p elos casos h u m an os d e leish m a n io se cu tâ n ea d ifu sa (LCD) p rove-n ierove-n tes d e d iversas áreas geográficas d o Mara-n h ã o, iMara-n clu sive a d este tra b a lh o (Sa ld a Mara-n h a et al., 1992). Atu alm en te tem -se con h ecim en to d e casos d e LCD n o oeste d o Estad o, d e áreas tip ica m en te a m a zô n iica s; n o s cerra d o s q u e o cu -p am tod a a -p arte leste; n as caatin gas d o b aixo Pa rn a íb a e n a regiã o d a b a ixa d a (Sa ld a n h a et al., 1992). São áreas ecologicam en te d istin tas, en treta n to o s estu d o s en to m o ló gico s rea liza

-d o s em a lgu m a s -d ela s n ã o têm -d etecta -d o a p resen ça d e L. fla v iscu t ella t a. Tra ta -se d e fa to in esp erad o, p ois, n a Ilh a d e São Lu ís, tem sid o en con trad o, u tilizan d o-se o m esm o m étod o d e ca p tu ra (a rm a d ilh a tip o CDC). Reb êlo et a l. (1998) já h aviam alertad o p ara a gran d e flexib i-lid ad e com p ortam en tal d e L. flaviscu tellata, n a Ilh a d e São Lu ís. Ap esar d a p ou ca an trop ofilia, esse fleb ó to m o p o d e rea liza r a h em a to fa gia ta n to d en tro, q u a n to n os a rred ores d a s ca sa s, b em com o n as áreas silvestres.

Trata-se d e u m vetor im p ortan te e, com o a

L. w h it m a n i, ta m b é m tra n sm ite a o h o m e m

m ais d e u m tip o d e Leish m a n iaem d iferen tes regiões b iogeográ fica s (La in son , 1988; Ra n gel et al., 1996). Na Am azôn ia Brasileira, tran sm ite

a Leish m a n ia a m a z on en sis e, n a Ven ezu ela , a

Leish m a n ia p ifa n oi.A a u sên cia d essa esp écie

n a s p roxim id a d es d o s d o m icílio s su gere, em tra b a lh o s fu tu ro s, o em p rego d e n ovo s m éto -d os -d e cap tu ra p ara se -d etectar a p resen ça -d es-se d íp tero, em áreas d e LCD n o Estad o d o Ma-ran h ão.

Po r o u tro la d o, a p resen ça d e esp écies d e fleb otom ín eos p róp rias d as regiões m ais xero-fítica s e q u e n ã o têm sid o en co n tra d a s n a s á rea s m a is ú m id a s, com o n a Am a zôn ia Ma ra -n h e-n se, Ilh a d e São Lu ís ou -n a zo-n a d a Baixad a Ocid en tal, d em on stra a im p ortân cia d o Estad o d o Ma ra n h ã o com o á rea d e tra n siçã o en tre a s d u as m acrorregiões q u e caracterizam o Brasil. Pelo lad o oeste, a floresta am azôn ica ú m id a, e, p elo la d o leste, a s sa va n a s d o n o rd este seco. So b o p o n to d e vista ep id em io ló gico, o Ma ra n h ã o a p resen ta , d o la d o a m a zô n ico, o p red o -m ín io d a s leish -m a n io ses cu tâ n ea s, e, d o n o r-d estin o, o ca la za r, com á rea s r-d e su p erp osiçã o p ara as d u as en ferm id ad es.

Agradeciment os

À Fu n d a çã o Na cio n a l d e Sa ú d e, p e lo fo rn e cim e n to d os d ad os aqu i an alisad os.

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Imagem

Fig ura 1

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