• Nenhum resultado encontrado

Oferta e demanda de exportações: uma análise setorial

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Oferta e demanda de exportações: uma análise setorial"

Copied!
224
0
0

Texto

(1)

1

!

1

..

.

FONOAÇXQ ,~IO VARG~

:bFERTA:·E,D$~l( ._~:t.

, ' 'UMAAN~~'~> .~

. ,

'MSS~ÇXOS,~MStlnA

A,

~GAçl()·iA~

ESCOLA

riE'POs'~GRA1?U~io

~,JScq~:tA

tEPGE}

' ' ' ' 'i,'· ,', 'I ' " " " , ' " , , " ' "

'DO 'INSTITUTO i ~1;A$:n~~lRO

nE: ECOWOMIA

,PARA

'(}B~9l0i

ob

:~U

Ól: '

, . I ' ; I , , '

MESTlU(EM~CONOMtA

RIOPt

J~tt.o, '~

"'~."""'~ro, > ,'1-Q 8 JI

..,.."t::D"", ': " +;; "

(2)
(3)

TESE DE

MESTRADO

APRESENTADA

A

EPGE

(4)

DA FUNDAÇ~O GETOLIO VARGAS

C I R C U L A R N~ 36

Assunto: Defesa Públ ica de

Disserta-ção de Mestrado.

Comunicamos formalmente à Congregação da Escola que e~

tá marcada para dia 19 de dezembro de 1984(4a. feira) , à s 15:30h,

no Auditório Eugenio Gudin (IO~ andar), a apresentação e defesa

pu-bl ica da Dissertação de Mestrado, intitulada "OFERTA E DEMANDA POR

EXPORTAÇOES: UMA ANALISE SETORIAL" do candidato ao título de Mestre

em Economia, Paulo Cezar de Freitas Samico.

A Banca-Examinadora "ad hoc 11 designada pela Escola

se-ra composta pelos doutores: Antonio Salazar P. Bse-randão, Antonio Car

los Braga Lemgruber, Clovis de Faro e Fernando de Holanda Barbosa

(Presidente) •

Com esta convocaçao oficial da Congregação de Professo

res da Escola, estão ainda convidados a participarem desse ato

aca-dêmico todos os alunos da EPGE, interessados da FGV e de outras ins

tituições.

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1984.

A

"

Imonsen

(5)

RIO DE ..JANEIRO - BRASIL - CEP 22.250

LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Corno integrante da Banca examinadora, designado p~

la EPGE para julgar a Dissertação de Mestrado, intitulada

"OFERTA E DEMANDA POR EXPORTAÇÕES: UMA ANÂLISE SETORIAL" do

candidato ao título, PAULO CEZAR DE FREITAS SAMICO,apresento

as seguintes ponderações que justificam meu parecer e voto:

1) O autor demonstrou bom conhecimento do temai

2) O autor utilizou corretamente o instrumental estatístico

para testar as hipóteses de trabalho.

Assim e nessas condições, sou de parecer que a

re-ferida Tese seja aprovada e outorgado o título pretendido p~

lo candidato e autor deste trabalho.

EPGE/IBRE

A-4 Formato Internacional 210x297mm

Rio de Janeiro, ~9 de dezembro de 1984.

Antonio

~andão,

(6)

LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Como integrante da Banca Examinadora designada pela

EPGE para julgar a Dissertação de Mestrado, intitulada "OFERTA

E DEMANDA POR EXPORTAÇÕES: UMA ANÂLISE SETORIAL", do

candida-to ao título, Sr. Paulo Cézar de Freitas Samico, declaro que,

tendo em vista o competente desenvolvimento do tema abordado e

o adequado uso do ferramental de análise econômica, sou de

pa-recer que a referida Dissertação seja aprovada e outorgado o

tí-tulo pretendido pelo candidado e autor deste trabalho.

A-4 Formato Internacional 210X297mm

Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1984.

Clóvis de Faro)

(7)

--RIO DE JANEIRO - BRASIL. CEP 22.200

LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Tendo examinado a dissertação "Oferta e Demanda por Exportações: Urna

Aná-lise Setorial" do candidato)PAULO CEZAR DE FREITAS SAMICO.lao título de me~

trado, tenho a dizer o seguinte: Trata-se de trabalho de pesquisa muito

bem elaborado e muito útil para o acompanhamento da economia brasileira, re

velando o seu autor excelentes conhecimentos de teoria economica e

econome-tria. Assim, corno integrante da banca-examinadora designada pela EPGE, sou

de parecer que a referida dissertação deve ser aprovad~e outorgado o títu

10 pretendido pelo candidato e autor deste trabalho.

A-4 Formato Internacional

210X297mm

Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1984.

(8)

LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Como integrante da Banca Examinadora,designado pela EPGE

para julgar a dissertação de Mestrado, intitulada "OFERTA DE

DE-MANDA POR EXPORTAÇÕES: UMA ANÂLISE SETORIAL", do candidato ao

ti-tulo, Sr. PAULO CEZAR DE FREITAS SAMICO, a~resento as seguintes

ponderações que justificam meu voto e grau:

1) O autor analisou um tópico importante,da economia brasileira,

às exportações de produtos siderúrgicos e materiais de

trans-porte, combinando teoria econômica e o instrumental

economé-trico,com elevado nível de proficiência;

2) O autor contribuiu para um melhor conhecimento do setor com

uma análise desagregada, primeira neste tipo de estudo no

Bra-sil.

Assim e nessas condições, sou de parecer que a referida

Dissertação seja aprovada e outorgado o titulo pretendido pelo

candidato e autor deste trabalho.

Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1984.

A-4 Formato Internacional 210x297mm

(9)
(10)

à minh'Q. e.6pO.6a Vafj.6e,

ao meu 6ilho Felipe

e

(11)

Iniciabmente, gostaria de agradecer

ã

Escola de

Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas, a

opor-tunidade que me concedeu de poder conviver,durante dois anos,

com pessoas extremamente interessadas em repassar os

ensina-mentos teóricos da Ciência e práticos relativos

ã

experiência

de vida cotidiana. Ao Professor Ney Coe de Oliveira -

Subdi-retor-Administrativo da EPGE - o meu mais profundo respeito e

admiração pela forma com que sempre incentivou a consecuçao

desta Dissertação de Mestrado.

Ao Professor Fernando de Holanda Barbosa -

orien-tador e presidente da Comissão de Tese - meus sinceros

agra-de cimentos pela tol~rância com os problemas apresentados,

pe-10 constante incentivo ao desenvolvimento deste trabalho e pe

la assistência que sempre dispensou ao autor.

Ao colega de turma, Ricardo Adenes, sou grato

pe-las

crític~s

apresentadas e pelo espírito de colaboração com

(12)

• Reconheço, também, que as sugestões apresentadas

pelos demais membros da Comissão de Tese - Professores

Anto-nio Carlos Braga Lemgruber, AntoAnto-nio Salazar P. Brandão e

Clo-vis de Faro - contribuiram, sem dúvida, para consolidar a for

ma da presente Dissertação.

Agradeço o apoio dispensado pela Sociedade

Cultu-ral e Beneficiente Guilherme Guinle e pela Associação

Nacio

-nal de Centros de Pós-Graduação em Economia, em convênio com

o Instituto de Planejamento Econômico e Social.

Desejo consignar ainda meus agradecimentos a

R. Georgina Ribeiro de Mattos pela presteza e eficiência nos

trabalhos de datilografia.

Finalmente, gostaria de externar minha gratidão

à

minha esposa Dayse e ao meu filho Felipe, pela compreensao e

paciência que tiveram ao dispensar horas de laze.r em família

em função da continuidade de meus estudos além do incentiNo

inconteste, e a Deus, por ter me concedido saúde e perseveran

ça para terminar mais uma etapa de minha vida .

(13)

Introdução

I - A Evolução da Produção/Comercialização de

Produtos Siderúrgicos e Materiais de

Trans-porte: 1968/1982

I . l - O Mercado de Produtos Siderúrgicos

I.? - O Mercado de Materiais de Transporte

II - A Promoção das Exportações: os Mecanismos

. Fiscais e Financeiros a partir de 1968

III - A Oferta e a Demanda por Exportações de Pro

dutos Siderúrgicos e Materiais de

Transpor-te: o Modelo de Equações Simultâneas

III.l - Especificação do Modelo

III.2 - Definição das Variáveis

IV - A Estimação do Modelo: A Evidência Empírica

para o período 1968/82

Página

01

04

21

37

64

80

IV.l - O Caso dos Produtos Siderúrgicos 102

IV.2 - O Caso dos Materiais de Transporte 151

V - Conclusões 185

Bibliografia 193

Apêndice 198

(14)

Produção de Laminados (1968-82)

Consumo Efetivo de Produtos Siderúrgicos por

Setor (1980)

Exportação de Produtos Siderúrgicos (1968-82)

Exportação de Siderúrgicos por Produtos (1968-82)

Produção de Veículos no Brasil (1968-82)

Evolução das Vendas de Veículos (1968-82)

Exportação de Veículos por Modalidade (1968-82)

Exportações de Materiais de Transporte (1968-82)

Exportação de Materiais de Transporte por Tipo

(1968-82)

.IV.

página

08

10

13

17

23

29

31

33

(15)

Tabela 1 - Estimativa das Equações_Estruturais:

. Modelo em Equilíbrio para Produtos Si

Página

derúrgicos lOS"

Tabela 2 - Outras Estimativas das Elasticidades

Preço e Renda da Demanda

Tabela 3 - Outras Estimativas dos Coeficientes

das Variáveis Independentes de Oferta

Tabela 4 - Estimativa das Equações Estruturais :

Modelo em Desequilíbrio para Produtos

Siderúrgicos

Tabela 5 - Outras Estimativas dos Coeficientes

das Variáveis Independentes de

Deman-da do Modelo em Desequilíbrio.

Tabela 6 - Outras Estimativas dos Coeficientes

das Variáveis Independentes da

Equa-çao de Oferta do Modelo em

Desequilí-brio

Tabela 7 - Estimativa das Equações Reduzidas: Mo

delo em Equilíbrio para Produtos Side

rúrgicos

Tabela 8 - Estimativas das Equações Reduzidas:Mo

delo em Desequilíbrio para

Siderúrgicos

• V.

Produtos

109

121

129

133

142

145

(16)

Tabela 9 - Estimativas das Equações"Estruturais:

Modelo em Equilíbrio para

de Transporte

Materiais

Tabela 10 - Estimativas das Equações Estruturais:

Modelo em Desequilíbrio para

Mate-riais de Transporte

Tabela 11 - Estimativas das Equações Reduzidas:Mo

delo em Equilíbrio para Materiais de

Transporte

Tabela 12 - Estimativas das Equações Reduzidas:Mo

delo em Desequilíbrio para Materiais

página

152

166

179

de Transporte 182

(17)

O crescimento das exportações brasileiras nos

úl-mos anos, sobretudo se considerarúl-mos os produtos

manufatura-dos, tem incentivado a realização de pesquisas na área, em

que se procura quantificar a importância de varlavelS

.

..

.

que

con-:'ribul.ram para o crescimento das vendas externas.

Para se ter uma idéia., as exportações no período

1968-82 evoluiram de cerca de US$ 2 bilhões para US$ 20

bi-lhões, o que corresponde a aproximadamente 18% ao ano. O

re-sultado mostra-se mais acentuado se observarmos o

comporta-mento das vendas externas de produtos manufaturados, que pa~

saram de US$ 300 milhões em 1968 para algo em torno de US$

11,7 bilhões em 1982, significando aumento anual de 30%.

No caso brasileiro, os trabalhos desenvolvidos

preocupam-se, 1e forma geral, com a especificação da oferta

de exportação de produtos dndustrializados, sendo comum a

(18)

quantificação dos incentivos fiscais e creditícios para fins

de composição de índice representativo da remuneração das ex

portações. Além disso, o grau de utili z.ação da capacidade e

a taxa de câmbio real sao também utilizadas como varl.avel.S

.

..

.

exógenas ao modelo.

Conquanto os diversos estudos tenham se baseado

na oferta de exportações a nível agregado, o desenvolvimento

das vendas externas de produtos siderúrgicos e de materiais

de transporte nos últimos 15 anos motivou a análise seto~

rial, a partir da observação empírica a respeito dos fatores

que induziram o incremento das exportações desses segmentos

do mercado.

A esse respeito, os números das exportações de

veículos automotivos, mostram crescimento de 53% ao ano no

períOdo 68-82, passando de US$ 3,9 milhões· para US$ 1.717 roi

lhõesi por outro lado, os produtos siderúrgicos indicam

au-mento anual das vendas externas de aproximadamente 28% ao

ano, evoluindo de US$ 32 mithões em 1968 para US$ 1.106

(19)

Relativamente

à

estimação, a especificação também

de uma equação de demanda SUDoe que a elasticidade da curva

não seja infinita, permitindo a utilização de um modelo de

equaçoes simultâneas em que a oferta e a procura se inter

a-gem para determinar, com base nas variáveis independentes, o

volume de exportações. A propósito, a abordagem simultânea

será feita a partir de um modelo em equilíbrio e outro em de

sequilíbrio, onde o eventual excesso de oferta de demanda exi

ge algum tempo de ajustamento em função de variações no pr~

ço e quantidade, respectivamente.

Assim sendo, a finalidade do presente trabalho

constitui-se na análise do comportamento dos setores siderúr

gicos e transportes no período 1968-82, e quantificação das

variáveis que afetam a oferta e a demanda por exportações a

partir de um modelo de equaçoes simultâneas, com o intuito

de avaliar as dimensões desses mercados e determinar os pri~

cipais fatores que venharo. a induzir e consolidar a particip'~

(20)

clX.PITULO I

A EVOLUCÃO DA PRODUCÃO/COMERCIALIZACÃO DE PRODUTOS ", ,? .,

SIDEF.ORGICOS E MJl.TERIAIS DE TRANSPORTE: 1968/1982

I . l ~. O ~~RCADO DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS

A atividade siderúrgica no Brasil iniciou

desenvol-vimento mais significativo a partir da segunda década do

sé-culo

xx.

Assim, é que em 1929 a produção interna correspog

dia a 5% do consumo aparente, passando a 35% em 1946, imedia

tamente após a 2a. Grande Guerra.

A partir da implantação da Companhia Siderúrgica

Na-cional, a produção atingiu aproximadamente a 90% do consumo

interno de produtos de aço em 1962, iniciando, desde então,

o movimento em direção aos mercados externos.

Paralelamente, a escassez de mão-de-obra nos países

mais desenvolvidos, associada

ã

elevação âos custos de

pro-dução em função das leis anti-poluição (responsáveis por 10%

dos investimentos em novas plantas), têm atuado no sentido

de restringir as inversões de capital em projetos de tecnolo

(21)

Nesse sentido, o desenvolvimento da indústria

side-rúrgica brasileira foi favorecido na medida em que a

mao--de-obra era abundante e barata, e os incentivos

governamen-tais eram destinados as implementações das indústrias de

ba-se. Ainda, o crescimento econômico observado na década de

60 incentivou a viabilização de novos projetos e pesquisas

de novas fontes produtivas.

Muito embora o setor conte com facilidade de crédito

externo, potencial energético capaz de contrabalançar a

ele-vação do preço do petróleo, e técnicas avançadas de

produ-çao, a quantidade de recursos necessários ao desenvolvimento

do setor conduziu

ã

estatização os aços planos,

originalmen-te destinado a iniciativa privada. Dessa forma, foi criado

o grupo SIDEPBRÃS, que administra as empresas governamentais

do setor (CSN, COSIPA, USIMINAS, COFAVI, .ACESITA).

Relativamente

ã

estrutura político-empresarial do

setor, cabe mencionar as participações do CONSIDER -

(22)

aspec-tos relacionados

ã

comercialização interna, da CACE X -Cartei

ra de Comércio Exterior, que orienta quanto aos mercados

externos e do IBS - Instituto Brasileiro de Siderúrgia, que

atua como órgão mediador entre os empresários e o governo.

Dentre os principais segmentos de produção

encon-tram-se o ferro gusa, os aços nao planos e os aços planos,

sendo que os dois primeiros estão a cargo das empresas priv~

das.

A produção de aços nao planos encontra-se dispersa

entre 27 usinas (8 integradas com alto forno a ca.rvao

vege-tal, 18 semi-integra.das com aciaria elétrica e 1 integrada

com redução direta), algumas inclusive de pequeno porte, com

escala reduzida de produção, o que provoca grande

disparida-de em relação aos níveis disparida-de produção das empresas

laminado-ras de aços planos. A capacidade de laminação atual de

5,3 milhões de toneladas, sendo o setor privado responsável

por 87%.

(23)

planos cresceu de 1,7 para 3,7 milhões de toneladas, o que

corresponde a 16% ao ano; contudo, os nao planos evoluiram

no mesmo período cerca de 11% ao ano, passando de 1,8 para

3,1 milhões de toneladas. O aumento 'continuou até 1980, ano

em que o consumo foi de 4,5 milhões de toneladas, para então

decair progressivamente até 1983, situando-se em 2,5 milhões

de toneladas.

Apresentamos, a seguir, quadro demonstrativo a

res-peito da produção de laminados, ferro gusa e aço bruto no

(24)

Ano 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982

PRODUCÃO DE LAMINADOS

..

(1968/1982)

Laminados

Ferro Gusa planos

1.815 3.589

1.897 3.717

1. 949 4.205

1.302 4.686

2.612 5.300

2.826 5.532

2.637 5.846

3.144 7.053

3.368 8.170

4.474 9.380

5.116 10.043

6.001 11.593

6.910 12.685

5.684 10.791

6.342 11. 017

1.000 toneladas

Laminados nao planos 2.114 2.174 2.201 2.422 2.690 3.149

3. 135

3.578 3.650 3.938 4.383 4.774 5.383 4.822 5.127

Aço Bruto

4.467 4 ___ 924

5.390 6.011 6.518 7.149 7.507 8.308 9.169 11.164 12.107 13.891 15.337 13.226 14.825

FONTE: Anuârio Estatístico da Indústria Siderúrgica Brasileira do Ins-tituto Brasileiro de Siderurgia.

(25)

Como podemos observar, a produção de laminados

pla-nos aumentou 249% pla-nos quinze apla-nos considerados, haja vista, so

bretudo, a implantação de projetos governamentais e o

cresci-mento da demanda por chapas pelas montadoras de veículos; por

-outro lado, o segmento de laminados nao planos teve sua produ

çao aumentada em 142% no mesmo período, em função do

cresci-mento da capacidade produtiva das empresas a partir da quanti

dade de recursos investidos e a criação de novas usinas.

Quanto ao ferro gusa, tanto de usinas integradas

quanto independentes, a contínua elevação do preço da sucata,

seu substituto imediato e a adaptabilidade do produto aos

al-tos fornos, provocaram o crescimento de 207% nos níveis de

produção entre 1968 e 1982.

A produção de aço bruto, utilizada para efeito de

composição do índice de produto observado do setor

siderúrgi-co, representa, de modo geral, o desenvolvimento da

siderur-gia brasileira no período considerado, passando de 4,4

mi-lhões de toneladas em 1968 para 14,8 mimi-lhões de toneladas em

(26)

No que diz respeito

ã

participação dos setores da

economia no consumo efetivo de produtos siderúrgicos, cabe

mostrar:

CONSUMO EFETIVO DE PRODUTOS SIDERURGICOS POR SETOR

(1980 )

SETORES

Automobilístico

Tubos com costura

Construção

Auto-Peças

Indústrias de base

Eletrodomésticos

Embalagens

Tubos de grande diâmetro

Naval

Ferroviário

Outros

Total

FONTE: SIDERBRÃS; Balanço do Mercado 1979/1980

% TOTAL 15,3 13,2 11,1 10,5 9,9 8,3 6,2 5,8 5,6 1,2 12,9 100

O setor automobilístico que representou a maior

(27)

responsável pelo crescimento da produção de laminados planos

pelas usinas do grupo SIDERBRÁ.S, como já mencionamos anterior

mente.

A partir do segundo choque dos preços do petróleo em

1979, fez-se necessária a adoção de políticas governamentais,

particularmente no que diz respeito aos setores econômicos,

que visavam a contenção dos gastos públicos e adequação da Ba

lança Comercial ao nível de endividamento externo.

Com isto, agravaram-se os principais problemas encon

trados no cmnpo da produção siderúrgica, quais sej&~: foram

reduzidos os planos de expansao das usinas do governo (o

ní-vel de investimento requirido para o setor e bastante

eleva-do) e dificultou-se a importaçao do carvao mineral

siderúrgi-co, utilizado como combustível no processo de redução nos

al-tos-fornos.

Nesse sentido, observamos redução em 1981 dos níveis

de produção interna de aço. bruto, nao chegando a atingir em

(28)

Sob o ponto de vista da comercialização externa, as

vendas que alcançaram US$ 32 milhões em 1968, cresce

ram aproximadamente 30% ao ano até 1982, quando atingiram US$

1.107 milhões.

Enquanto o volume de exportações cresceu cerca de

800% no período analisado, o preço médio das vendas externas

de produtos siderúrgicos evoluiu apenas 283%. O fato de que o

aumento do valor das exportações tenha sido determinado muito

mais pelo incremento da quantidade exportada, justifica-se em

função do crescimento da produção interna a partir da

implan-tação do projeto SIDERBRÁS e da criação de pequenas unidades

industriais privadas.

Quanto aos níveis dos preços de exportação, o

redu-zido valor agregado dos produtos siderúrgicos, aliado aos bai

xos custos de produção devido

à

tecnologia avançada das

usi-nas nacionais em relação

ã

americana e européia, explicam a

sua evolução menos do que proporcional ao valor das vendas

ex-ternas.

(29)

zaçao externa de produtos siderúrgicos no período 1968-82:

EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS SIDERúRGICOS

(1968-1982)

Anos Quantidade Preço Médio Valor

(l.OOOt) (US$/ton) (US$ 1.000)

1968 376 85 32. 082

1969 384 119 45.917

1970 769 126 97.780

1971 411 130 53.587

1972 730 120 87.895

1973 923 128 118.238

1974 558 295 165.151

1975 740 255 189.177

1976 1.153 215 248.135

1977 1. 361 210 286.370

1978 2.130 232 495.889

1979 2.702 304 823.566

1980 2.630 373 982.622

1981 2.927 390 1.141.761

1982 3.389 326 1.106.894

FONTE: CACEX

(30)

As exportações brasileiras de produtos siderúrgicos

têm sido alvo de acusações de prática de "dumping" pelos

paí-ses integrantes da Comunidade Econômica Européia, e pelos

Es-tados Unidos a partir de 1980.

Em vista da quantidade excedente para exportação no

ano de 1970 (duas vezes mais do que em 1969), seguiu-se o con

tingenciamento das exportações pela CEE no ano de 1971,

quan-do foi assinaquan-do o plano D'Avignon, estipulanquan-do cota anual

pa-ra as exportações bpa-rasileipa-ras de ferro gusa. O volume de ven

das externas voltou aos níveis observados em 1969.

Da mesma forma, em 1974 as exportações caíram em cer

ca de 40% em relação ao ano anterior, em razao dos novos

con-troles quantitativos impostos por aquela Associação.

Vale dizer, que as restrições externas foram

deter-minadas em função da preferência do mercado por produtos de

baixo preço. O reduzido custo da mão-de-obra brasi1eira,alia

do ao melhor aparelhamento de nossas usinas comparativamente

(31)

e5--se diferencial.

Mais recentemente, e pelos mesmos motivos acima, os

Estados Unidos impuseram restrições às vendas de produtos

si-derúrgicos brasileiros ao estipular alíquota de importação de

27,1%, o que causou a adoção imediata de mecanismo compensat~

rio através da cobrança de imposto de exportação

proporcio-nal sobre as vendas externas para aquele mercado.

o

contingenciamento das exportações de não planos du

rante todo o decorrer de 1980, e ainda até junho de 1981, afe

tou o processo de continuidade das vendas externas de

produ-tos siderúrgicos.

Ao tempo em que se verificava a liberação das

expor-tações, os preços no mercado internacional já se encontravam

substancialmente reduzidos, ao passo que as indústrias

nacio-nais apresentavam excedente exportável de cerca de 600 mil to

neladas, em função, também, do fraco desempenho da demanda in

terna.

(32)

tir de medidas adicionais de apoio financeiro

ã

produção para

exportação (Resolução 882, do BACEN) viabi1izou rapidamente

as vendas externas em 1981 e 1982.

Com respeito aos principais itens de exportação de

siderúrgicos, apresentamos abaixo quadro indicativo para o pe

ríodo 1968-82.

r

I'

,

L

,

J

i

,

.(

;

I

1

(33)

A NOS

1968

1969

1970

1971

..

1972

. 1973

1974

1975

1976

1977

1978

.

1979

1980

1981

1982

FONTE: CACEX

Quant. lOOOt

FERRO GUSA FERRO LIGA NÃO PLANOS PLANOS

. Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor I

66 2,2 2 3,4 63 17,2 65 5,9

49 2,0 5 6,8 69 19,4 92 11 ,3

165 9,2 17 14,6 109 42,6 79 11,6

112 5,9 21 9,4 67 18,7 67 9,7

255 11,7 43 16,5 65 17,5 171 23,7

428 23,5 44 23,6 74 25,9 103 18,0

252 30,9 52 49,0 118 42,9 33 10,2

51U 65,7 61 48,7 72 25,1 37 14,7

774 79,3 86 78,4 109 27,5 36 11,0

850 88,8 113 80,0 217 48,2 15 4,6

1.026 111,5 147 124,9 418 107,7 148 42,1

989 131,7 167 168,2 457 183,8 425 131,2

841 119,4 169 180,9 289 159,9 730 233,4

714 87,2 ~60 225,1 761 303,1 753 248,8

692 81,8 232 178,5 725 250,5 1313 367,7

VALOR: US$ milhões

AÇOS TUBOS

ESPECIAIS

Quant. Valor Quant. Valor

18 2,4 16 1,5

25 3,6

-

-72 12,3

-

-15 3,5

-

-36 5,4

-

-22 5,3 10 3,3

11 7,2 7 4,7

9 5,9 ~ 6,2

15 6,0 24 12,8

17 8,4 20 10,6

20 13,9 44 18,9

.)0 40,4 130 72 ,1

46 50,1 204 109,7

51 39,4 264 178,4

59 42,6 149 106,4

f-'

(34)

Sem dúvida, os aços nao planos sao responsáveis

pe-la maior parcepe-la, em termos de valor, das vendas externas de

produtos siderúrgicos, correspondendo a 43,6% em 1970 e

26,5% do total em 1981. Vale dizer, ·que as exportações

des-se sub-des-setor absorvem atualmente 40% da produção, quando no

início da década de 70 preVia-se cerca de 10%.

Os aços planos experimentaram crescimento mais

acentuado a partir de 1979, quando passaram a representar

16% das exportações do setor, até atingir aproximadamente

33% em 1982, superando até mesmo os aços nao planos.

As exportações de ferro-ligas, muito embora tenham

apresentado evolução no período 1978-81, nao encontram compe

titividade em seus preços face aos altos custos de energia

elétrica e matérias-primas importadas.

O ferro-gusa, comercializado através de canais de

exportação cuja capacidade total de produção das usinas inte

grantes deve situar-se entre 50.000 a 70.000 toneladas

(35)

quantidade, o que justifica as oscilaçoes ocorridas nas

ex-portações do produto, principalmente a partir de lY80.

Por outro lado, enquanto os aços especiais, pelo aI

to valor agregado, são de pouca importância para as vendas

externas de produtos siderúrgicos, os tubos com e sem

costu-ra nao mantêm tcostu-radição de exportação nos mercados externos.

Quanto ao destino das exportações de produtos

side-rúrgicos, mostramos abaixo a relação dos principais ~

pa~ses

consumidores:

PRINCIPAIS IMPORTADORES DE PRODUTOS SIDERORGICOS %em relação ao total

Países 1968 1970 1975 1980 i982

Argentina 43 34 22 10 8

EUA 45 12 15 24 21

Japão 5 16 5 5 9

FONTE: CACEX

o

quadro evidencia o declínio das exportações para

a Argentina, em função principalmente do aumento e diversifi

caça0 da produção naqule País, que já consta como

exporta-.

.

(36)

Por outro lado, os Estados Unidos aumentaram consi

deravelrnente as compras de produtos siderúrgicos

brasilei-ros, haja vista os altos custos de produção e a tecnologia

defasada das usinas americanas.

Enquanto o Japão mantém a participação nas vendas

.

externas brasileiras, os países da Comunidade Econômica Euro

péia incrementaram suas compras no período considerado,

de-·terminando,inclusive, medidas protecionistas.

Acreditamos que as mudanças ocorridas no fluxo de

comércio mundial de produtos siderúrgicos possa ser

explica-da por alterações estruturais (longo prazo) e cíclicas

(cur-to prazo). As mudanças estruturais incluiram modificações

no consumo, tecnologia e competitividade, enquanto as

cícli-cas afetaram o ritmo das vendas externas de produtos siderúr

gicos.

Assim sendo, o desaquecimento momentâneo por que

atravessa a siderurgia mundial tem prejudicado o nível de

(37)

a despeito dos significativos volumes de exportação, o desen

volvimento contínuo das vendas externas de produtos

siderúr-gicos brasileiros, gerado pelas disponibilidades exportáveis

decorrente do menor consumo interno."

1.2 - O MERCADO DE MATERIAIS DE TRANSPORTE

O processo de substituição de importações na década

de 50 exigiu da indústria de transportes índice de

naciona-lização da ordem de 95% ao nível do Grupo Executivo da Indús

tria Automobilística - GElA, garantindo, além disso, a

cap-tação de investimentos externos e "know-how" especializado.

Em contrapartida, foi assegurada a reserva de mercado,

faci-lidades cambiais ,liberalização das importações e financiamento

a médio e longo prazos de acordo com a parcela de capital na

cional investido.

A partir do final da década de 60, justamente com

a introduçao dos mecanismos fiscais, creditícios e cambiais

criados pelo governo com o objetivo de incrementar as

expor--

,

.

(38)

do setor de materiais de transporte, mais especificamente os

automóveis, ônibus e caminhões, apresentaram crescimento das

vendas externas, em termos quantitativos, de aproximadamente

38% ao ano, até 1982.

Os níveis de investimento e reinvestimentos

exter-nos, estes últimos sob a forma de aplicação dos lucros

aufe-ridos no período, permitiram, sobretudo a partir da

implan-tação do projeto BEFIEX em 1972, a consolidação do setor na

economia nacional através do autofinanciamento dos projetos

de expansao industrial.

Com relação

ã

produção de veículos no período

1968-82, a elevaçãó dos preços do petróleo em 1974 e 1979 parece

ter determinado o refreamento da respectiva taxa de

cresci-mento. Assim'lao passo em que a produção evoluiu cerca de

157% entre 1968 e 1973, nos 5 anos seguintes, isto é, entre

1974 e 1979, cresceu apenas 47%.

As medidas restritivas adotadas internamente em fun

(39)

determinaram a redução do ritmo da atividade industrial, sen

do que a produção de veículos caiu aproximadamente 17% até

1982.

Apresentamos abaixo o quadro demonstrativo da

evolu-çao da produção de veículos no Brasil, no período 68-82:

. PRODUÇÃO DE VEicULOS NO BRASIL

(1968-1982)

em unidades

Automóveis Caminhonetes

ANO para e Caminhões ônibus Tratores Total

.~as.sageiros Utilitários

1968 195.454 50.127 31.745 13.617 8.122 299.065

1965 227.733 69.719 40.569 15.679 11. 919 365.619

1970 249.857 127.681 38.388 4.058 14.014 429.998

-1971 342.219 131.036 38.774 4.391 22.160 538.580

1972 408.683 148.091 50.126 5.230 34.549 646.679

1973 456.049 202.100 64.397 6.114 44.211 772.871

1974 515.311 254.760 75.257 8.216 52.931 906.475

1975 521.251 315.131 78.412 9.970 65.667 990.431

1976 522.843 359.307 83.818 '12.531 71.245 1.049.744

1977 461. 842 340.152 101.254 13.853 57.862 974.965

1978 535.188 427.154 84.999 14.929 54.929 1.116.564

1979 547.830 419.445 93.051 12.832 64.511 1.137.669

1980 600.706 447.986 102.017 14.465 69.993 1. 235 .167

1981 406.016 285.049 76.350 13.393 47.022 827.830

1982 475.112 327.665 46.698 9.820 37.610 8%.905

(40)

Como podemos observar, a menos dos anos de 1981 e

1982, quando a retração econômica impôs a diminuição dos

ní-veis produtivos, os segmentos que mais evoluiram dizem

res-peito à produção de camionetas/utilitários e tratores,em vis

ta, principalmente, do crescimento agrícola verificado no pe

riodo.

Por outro lado, enquanto a produção de ônibus

atin-gia, em 1982, os mesmos níveis observados em 1975, os

cami-nhões obtinham números de produção próximos àqueles de 1972.

A quantidade produzida de automóveis para

passagei-ros evoluiu cerca de 10% ao ano entre 1968 e 1980, represe~

tando, em média, aproximadamente 55% da produção total de

veículos. Os anos de 1981 e 1982 significaram decréscimo de

21% na produção desse sub-setoriporém o comportamento foi su

perior aos demais em função dO'início da produção

de carros movidos a álcool em 1980.

Quanto às empresas produtoras, atualmente

(41)

MERCEDES BENZ, SCF~IA, TOYOTA, VOLKSWAGEN eFIAT DIESEL) ,

equipadas com linhas de montagem, motores, componentes"power

train", fundição, estamparia, ferramentaria, galvanização e

tapeçaria.

o

segmento independente de autopecas complementa

~

-ria a fase produtiva de veículos automotores.

A propósito, a instalação de empresas produtoras de

autopeças deu-se a partir de 1950, com o objetivo de

substi-tuição do material utilizado em veículos importados. O desen

volvimento dessas empresas veio de encontro aos planos de im

plantação da indústria automobilística no Brasil.

Uma vez que esse segmento de mercado depende em lar

ga escala do comportamento do setor de transportes -- em 1981

as montadoras eram responsáveis por cerca de 65% do

fatura-mento das empresas de autopeças --, as oscilações da come

r-cialização de veículos afetou, da mesma forma, a produção de

peças, seja para montagem ou reposição.

Ademais, com o lançamento pelas indústrias

automo-bilísticas do carro mundial, a tendência será a

(42)

do setor de autopeças.

Muito embora essas empresas sejam, em grande parte,

dependentes do desenvolvimento da produção de

veículos, as vendas externas apresentaram substancial cresci

mento nesses últimos anos, atingindo US$750 milhões em 1980.

A·partir daí, a recessao externa fez com que as exportações

diminuissem em torno de 5% ao ano até 1982.

Ainda com relação aos bens de produção, como vimos

anteriormente, os produtos siderúrgicos, que representaram

15,3% do fornecimento interno para a indústria automobilísti

ca em 1980, não vêm impondo restrições ao aumento da

produ-ção das montadoras, a menos dos níveis de preços que

atual-mente encontram-se tabelados pelo Conselho Interministerial

de Preços, dificultando as negociações entre os dois

segmen-tos do mercado.

No que diz respeito a oferta internacional de

ma-teriais de transporte o Japão destaca-se em termos de

produ-çao e vendas externas de veículos, ocupando 20% do mercado

(43)

deci-sivamente para o aumento da participação japonesa no

forne-cimento mundial, já que os automóveis apresentavam a mesma

linha do carro europeu, com as vantagens do reduzido custo e

pequeno consumo de combustível.

Na medida em que a indústria norte-americana

encon-trava-se defasada em relação às novas exigências do mercado,

o Japão passou a ser o maior produtor mundial de veículos em

1980, com 11 milhões de unidades contra 8 milhões dos

Esta-dos UniEsta-dos. Vale lembrar que em 1968, a produção japonesa

representava 10% da norte-americana.

A partir de então, seguiram-se medidas

protecionis-tas adotadas nao só pelos Estados Unidos como por alguns paí

ses europeus, que conduziram à verticalização das linhas de

montagem e a centralização das empresas produtoras.

Quanto ao comércio mundial de veículos, enquanto a

produção concentra-se nos Estados Unidos, Japão, Alemanha

Ocidental e França, com 60% do total, os mesmos países

res-pondem por aproximadamente 70% do valor das exportações

(44)

Alemanha Ocidental e os Estados Unidos sao responsáveis por

cerca de 50% do valor da demanda externa por veículos automo

tores.

'"

Ainda, a comercialização externa de veículos pesa-

r

dos (ônibus e caminhões) apresentou redução de aproximadameg

te 12% ao ano a partir de 1979, haja vista, principalmente,

a utilização do transporte ferroviário em maior escala

devi-do aos altos preços devi-dos combustíveis.

No que diz respeito às exportações brasileiras de

materiais de transporte, particularmente de veículos

automo-tores e peças, a retração das vendas ao mercado doméstico

tem provocado o crescimento contínuo das vendas externas,ch~

gando a gerar receita de pouco menos de US$ 2 bilhões em

1981. A propósito, a parcela das exportações no total das

vendas passou de 13% em 1980 para 26% em 1981.

o

quadro abaixo mostra o destino das vendas de

(45)

Anos 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82

. EVOLUÇÃO

Mercado Interno 278.335 349.475 416.657 509.033 602.682 734.815 834.193 858.036 895.104 851. 080 970.797 1.014.928 980.261 580.650 691.294

FONTE: ANF A VEA

DAS VENDAS DE VEIcULOS

(1968-1982 )

Em un~dades

Exportações Total

9 278.344

25 349.500

409 417.066

1.652 510.685

13.528 616.210

24.506 759.321

64.678 898.871

72.935 930.971

80.407 975.511

70.026 921.106

96.172 1.066.969

105.648 1.120.576

157.085 1.137.346

212.686 793.336

173.351 864.645

No entanto, devemos esperar que o grau de concorre~

cia externa, sobretudo se considerarmos os veículos

japone-ses, venha a se intensificar nos próximos-anos, impondo a ne

cessidade de maior dinamismo às empresas nacionais. A esse

respei to, o fato de que as exportações brasi leiras

(46)

Latina, enquanto as vendas externas do Japão concentram-se

nos Estados Unidos e Europa, e também, em função da

possibi-lidade de exportação de veículos nacionais desmontados

(CKD-Completely Knocked Down) - a automação das montadoras

japo-nesas torna economicamente inviável este tipo de projeto

,

tem

nos permitido, até o momento, atuar de forma isolada no

mercado exterior. Contudo, o protecionismo adotado pelos pai

ses industrializados faz com que o Japão passe a

diversifi-car suas vendas externas em direção a países do Terceiro Mun

do.

A estratégia brasileira de exportação de veículos

CKD leva em conta a necessidade de os ~

pa1ses importadores

atingirem índice de nacionalização mínimo para a indústria

automobilística e, ainda, a oportunidade de gerar maior nÚIDe

ro de empregos naqueles países, o que significa fator de

di-ferenciação entre os demais fornecedores.

A seguir, apresentamos a evolução das exportações

de veículos completos e CKD, no período 68-82 .

(47)

- EXPORTACÃO DE VE!CULOS POR MODALIDADE

.

(1968-1982 )

Em unidades

Anos Completos CKD Total

68 9 9

69 25 25

70 409 409

71 776 876 1.652

72 968 12.560 13.528

73 4.860 19.646 24.506

74 19.344 45.324 64.678

75 25.699 47.236 72.935

76 20.932 59.475 80.407

77 26.586 43.440 70.026

78 45.685 50.487 96.172

79 51.249 54.399 105.648

80 79.833 77.252 157. 085

81 128.770 83.916 212.686

82 109.064 64.287 173.351

(48)

Como podemos observar, as vendas CKD

apresentaram-.se si'lperiores aos veículos montados até o ano de 1979,

quan-do a conjuntura recessiva reprimiu a demanda interna,geranquan-do

excedente de produção que viria a ser exportado

Por outro lado, para efeito

de

ronsecução dos

indica-dores estatísticos utilizados ao longo do presente trabalho,

o quadro abaixo mostra os volumes e valores

comercializados

externamente entre 1968 e 1982, com os respectivos preços mé

(49)

Anos 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 FONTE:

EXPORTACÕES DE

.

~~TERIAIS DE T~~SPORTE

Quantidade (1.000 t)

3,2 6,5 7,4 12,8 36,5 50,1 85,4 113,7 110,2 145,0 217,1 221,4 342,8 433,4 274,5 CACEX (1968-1982)

Preço Médio (U3$/ton) 1.093 938 1.891 1. 859 1.676 1. 385 1.975 2.705 2.990 3.062 3.140 3.939 3.646 4.039 4.504 Valor

(U8$ milhões)

3,5 6,1 14,0 23,8 61,2 69,4 168,7 307,6 329,6 444,1 681,8 872,1 1.250,0 1.750,7

1. 236,3

,

(50)

Como se pode observar, o incremento médio da

recei-ta de exporrecei-tações de bens de transporte de

aproximadamente

52% ao ano no período 68-82 deveu-se, muito mais a

evolução

do volume de vendas externas, da ordem de 38% ao ano, do que

propriamente ao crescimento do preço médio de exportação, de

cerca de 12% ao ano.

Apresentamos, a seguir, a evolução das vendas exter

nas de bens de transporte, por tipo de linha,

no

período

68-82:

,

I

i

II

i

I

I

I

I

i

f

I

! '

(51)

. EXPORT JI.CÃO DE MATERIAIS DE TRANSPORTE POR TIPO

(1968-1982)

US$ milhões

Autaróveis, caminhões, Peças e

ANOS Tratores

ônibus

e Veículos es- Acessórios

peciais, inclusive CKD

1968 0,4 0,8 1,6

1969 0,7 1,2 2,1

1970 1,6 4,4 3,7

1971 2,8 14,1 5,5

1972 7,3 37,1 11,8

1973 7,9 40,3 12,8

1974 19,9 101,3 32,2

1975 35,6 180,6 57,5

1976 39,0 197,9 63,0

1977 53,1 261,7 74,4

1978 80,0 407,6 127,7

1979 119,2 490,7 1~6, 5

1980 189,4 743,9 211,1

1981 214,4 1.163,3 271,2

1982 156,4 850,2 206,0

FONTE: CACEX I,

Finalmente, em função do baixo custo das matérias

primas, sobretudo o aço e aparelhamento industrial adequado,

,

(52)

de expandir, a curto e médio prazos, as vendas externas de ma

teriais de transporte. Vale dizer que o custo dos insumos na

formação do preço final dos veículos brasileiros é de

aproxi-madamente 50%.

Dessa forma, mesmo com a extinção do crédito-prêmio

de exportação a partir de 1985, o setor tem condições de

man-ter o crescimento das vendas exman-ternas, haja visto o grau

de

maturação das empresas, a escala atingida e a competitividade

desses produtos no mercado exterior.

Além disso, as exportações da indústria automobilís

tica ao atingir US$ 1,2 bilhões em 1982, o que representa 6%

da pauta de exportações brasileiras e apenas 1%

da

demanda

-global de materiais de transporte, mostra que o setor tem

ca-pacidade de incrementar suas vendas externas, ocupando maior

parcela da oferta mundial desses produtos.

I

I .

~ i

~j

li

(53)

. CAP!TULO II

. A PROMOÇÃO DAS EXPORTAÇÕES: OS MECANISMOS FISCAIS

. E FINANCEIROS A PARTIR DE 1968

Até 1963, a política de substituição das

impor-tações determinava a efetiva proteção

ã

indústria nascente

brasileira. Entretanto, tornava-se impossível comprimir ain

da mais o volume de importações devido ao crescimento

subs-tancial da demanda por bens de capital, matérias primas e

outros insumos necessários

ã

sustentação do desenvolvimento

da indústria, ainda incipiente.

Tornava-se indispensável a adoção de medida

sis-temática de promoção de intercâmbio comercial, substituindo

a ênfase dada tão somente ao esquema restritivo de

importa-ções, por uma açao no sentido de fomentar a exportação, a

fim de:

a) obter divisas necessárias

ã

aquisição de equipameg

tos e matérias-primas essenciais ao processo de in

dustrializaçãoi

li

:!

,

"

; . {

l

;

r

I

r

(54)

b} ampliar mercado para a produção nacional, permitin

do a eliminação da ociosidade de fatores de

produ

-çao e a melhoria da produtividade.

Para conseguir estes objetivos, o governo

utili-zou, em conjunto, diversos instrumentos indutores, tais

co-mo: política cambial, benefício de natureza fiscal,financei

ra e outros. A idéia fundamental era dar

à

produção

brasi-leira reais condições de competição no mercado

internacio-nal.

Por outro lado, buscava-se, também, através

des-ses incentivos, diversificar a pauta de exportação, com

ên-fase aos produtos manufaturados, com vistas a diminuir a

vulnerabilidade decorrente da preponderância de poucos

pro-dutos primarios na formação da receita.

Abordamos, a seguir, os mecanismos indutores

das exportações brasileiras:

I} - POLíTICA CAMBIAL

Pode-se considerar, sem dúvida, que o sistema de

,

minidesvalorizações cambiais, introduzido a partir de 1968,

~

;:

~,

I'

"

y

(55)

foi o principal instrumento para a evolução das exportações

brasileiras, já que procurava manter a receita do setor imu

ne à elevação dos preços ~acionais.

No sistema de taxas fix'as qe cãmbio, a inflação

e.levava continuamente os custos dos produtos exportados, re

duzindo a rentabilidade do setor. A desvalorização, em

pe-ríodos curtos de tempo, da taxa de cãmbio procurava

acompa-nhar a diferença entre a inflação interna e externa.

Por outro lado, a frequência impontual e a peque

na magnitude das correçoes têm, ainda, a vantagem de minimi

zar a especulação com moedas estrangeiras, que sempre

ante-cedia às desvalorizações maciças do sistema de taxa fixa.

2) - INCENTIVOS FISCAIS

a) Isenção do pagamento de IPI nas vendas externas:

Através da Lei n9 4502, de 3/1/64, as empresas

fi-caram isentas do pagamento de IPI que seriam devidos nas

operaçoes internas, em toda e qualquer venda ao exterior de

produtos manufaturados. As vendas de produtos industrializa

dos às "trading Companies" roram consideradas como se expor

j '

i, l

!

I

l:

!

r

(56)

tações fossem, gozando o exportador de todos os incentivos

concedidos às vendas diretas.

o

incentivo fiscal veio beneficiar o exportador

principalmente no sentido de conceder maior dinamismo

à

pro

d~ção através da diminuição dos custos industriais.

b) Isenção do pagamento do ICM nas vendas externas:

Da mesma forma, as exportações de produtos

indus-trializados foram isentos do ICM devido nas operaçoes no

mercado interno, garantido através da Constituição de 1967.

Vale lembrar que apenas a firma exportadora goza de tal

be-nefício, sendo que a alíquota média verificada para a

re-gião Sul situa-se em torno de 17%.

Ainda, até 1970, o incentivo aplicava-se tão

so-mente ao valor adicionado da mercadoria, quando então

pas-sou a beneficiar também os demais segmentos de produção.

cl

Crédito-prêmio de IPI e IQ1

O Decreto-Lei n9 491, de 5/3/69 instituiu o

crédi-to de exportação que tinha por finalidade básica ressarcir

os produtores/exportadores dos diversos impostos pagos

in-,

(57)

para o cálculo do crédito seriam, normalmente,

equivalen-tes às dos impostos (IeM E IPI) devidos nas vendas ao

mer-cado interno, observados os limites de 15% para o IPI e

13% para o ICM.

A alíquota do ICM acompanha a do IPI, sendo vá

lido registrar-se que seu percentual para cálculo

é

sempre

inferior ao do IPI. Para o IPI, calcula-se a incidência

sobre o preço FOB da mercadoria acrescido de frete e comis

sao de agente, enquanto para o ICM a base de cálculo

apli-ca-se apenas ao preço FOB.

Posteriormente, o crédito do IeM foi extinto,

restando apenas, a partir de 1979, o subsídio do IPI.

- A partir de exigências do GATT ,o governo

deci-diu (Portaria N9 78 do Ministério da Fazenda, de 1/4/81)

reduzir paulatinamente o crédito prêmio de IPI até sua to

tal extinção em 1983, No entanto, em vista das

reclama-coes dos setores exportadores a •. Portaria N9 252 de

(58)

extin-gUindo-se após esta data.

d. Impos to de Renda

A Lei n9 4663, de junho de 1965, regulamentada pelo

Decreto n9 56.967, do mesmo ano, permftiu, para determinados

produtos manufaturados, que as empresas produtoras deduzissem

do lucro tributável pelo Imposto de Renda percentual

correspon-dente ao obtido pela relação:

receita de exportação receita total da empresa

Além disso, despesas consideradas promocionais no ex

terior sao também isentas dos pagamentos do imposto de renda.

Por outro lado, o Decreto-Lei n9 1158, de 16/3/71,

alterado posteriormente pelo de n9 1423, de 23/10/75, revalidou

os termos da Lei n9 4663, publicou uma nova lista de'

mercadori-as pmercadori-assíveis de benefício e fixou o exercício financeiro de

1980 como limite para concessão desse incentivo, sendo

prorro-gado mais tarde para o ano de 1985.

e. Drawback

o

Decreto-Lei n9 37, de 18/11/66, previu

inicialmen-te a utilização do drawback corno um incentivo concedido às

em-presas fabricantes-exportadoras, que permite importar, livre do

pagamento de tributos e taxas, itens destinados a integrar um

I

(59)

produto final, por transformação, beneficiamento, ou

composi-ção, com a condição básica deste ser exportado.

Seu objetivo consiste em proporcionar urna redução

nos cutos dos produtos vendidos ao exterior, para que possam

competir, em igualdade de condições, com seus similares de

ou-tros países.

A importação de matérias-primas para composição do

produto acabado foi beneficiada com a despensa do Imposto de

Importação, isenção do.reco1himento do IPI e IeM e atualmente

isenção do imposto sobre operaçoes financeiras, além de outros

de reduzida importância.

o

Decreto 68.904, de 12/10/71, relacionou os

arti-gos que poderiam pleitear este estímulo

ã

exportação.

As modalidades de drawback admitidas sao a

suspen-sao (importação para posterior exportação), isenção

(importa-çao para reposição de mercadorias já exportadas), e

restitui-çao (a empresa solicita recuperarestitui-çao dos impostos pagos por roer

cadorias importadas, componentes de bens já exportados) •

I

j

! .

1 .

".

f {

1

1

1

(60)

Ainda, é de se destacar a introdução a partir do

Decreto-Lei n9 1335, de 8/7/74, do drawback solidário, que

es-tende os benefícios acima mencionados ao importador da matéria

prima que será transformada e exportada por outra empresa.

f. BEFIEX/CIEX

o

Programa BEFIEX foi criado pelo Decreto-Lei 1219,

de 15/5/72, e previa importação de máquinas, matérias-primas e

produtos intermediários utilizados no processo produtivo, com

redução de até 90% do imposto de importação, IPI e lCM.

Desti-nado a programas de exportação no mínimo de 10 anos, aplica-se

o compromisso de exportar

7

dólares para cada

1

dólar

importa-do.

Por sua vez, o programa CIEX, criado pelo

Decreto-Lei 1428, de 2/12/75, previa somente a importação de bens de

capital para empresas de pequeno e médio portes. Os benefícios

atingemô. redução de até 90% no imposto de importação e IPI e o

programa de exportação, com prazo mínimo de 1 ano, prevê

com-promisso de exportar 3 dólares' para cada 1 dólar importado.

,. ,

(61)

g. Incremento das Exportações

o

Decreto-Lei 1189, de 24/9/71, concede às

empre-sas produtoras o direito de importarem, isentas 'do pagamento

do Imposto de Importação, IPI, ICM, Depósito Compulsório, além

da dispensa do exame de similar nacional, mercadorias a serem

utilizados no processo produtivo para fins de exportação, limi

tado a 10% do incremento das vendas externas de um ano

relati-vamente ao mesmo período do ano anterior.

h. Operação com "Trading Companies"

O Decreto 71.866, de 26/02/73, e a Portaria MP 130,

de 14/06/73 criou e regulamentou respectivamente, os

incenti-vos fiscais e procedimentos comerciais nas vendas externas rea

lizadas por empresas comerciais exportadoras.

As empresas gozam dos incentivos permitidos pela

.

legislação quando exportam através de "trading companiesll

, da

mesma forma como um produto diretamente vendido ao exterior.

i

,

(62)

3 - INCENTIVOS FINANCEIROS

Os incentívos creditícios constituem-se em

supor-tes financeiros concedidos pelo Governo aos exportadores, a

fim de auxiliá-los nas várias etapas de produção e

comerciali-zaçao de suas mercadorias.

a. Financiamento

à

produção destinada

à

exportação

Criado pela Resolução n9 71 do BACEN ,de. 1/11/6"7 ,'e~

te incentivo além de financiar a produção de mercadorias desti

nadas à exportação, tem por objetivo premiar aquelas empresas

que apresentem incrementos reais nas vendas externas desses

produtos.

Inicialmente a taxa de juros era de 8% ao ano, com

prazo de financiamento de 1 ano, sendo que somente o

fabrican-te-exportador tem acesso ao crédito.

Os produtos manufaturados, alguns produtos

semima-nufaturados, e outros que apesar do reduzido valor agregado de

pendem de mecanismo indutor que viabilize suas vendas

(63)

o

valor do financiamento (dependendo do produto) será

equiva-lente a 20, 30 ou 40% das exportações realizadas pela empre

sa no ano anterior, com o compromisso de exportar, no prazo

máximo de 360 dias, valor pelo menos igual àquele firmado no

Termo de Responsabilidade.

Posteriormente, as Resoluções 398, 515, 674 e 882

do Banco Central alteraram a relação de produtos beneficiados

e suas respectivas alíquotas, sendo que atualmente o crédito

está disponível na rede bancária comercial que cobra juros

mais realistas: correçao monetária mais o que ultrapassar 10%,

percentual este subsidiado pelo Governo.

b. FINEX - Fundo de Financiamento

à

Exportação

o

grau de concorrência externa, sobretudo se

consi-derarmos os bens de capital e consumo durável, faz com que ha

ja necessidade de que os exportadores esteJam aptos a

ofere-cer vantagens aos compradores externos de modo a viabilizar

1

suas exportações pelo diferencial financeiro.

Ainda, em vista de que as exportações de produtos

(64)

mento superior a 180 dias, a aplicação de instrumento

credití-cio adequado pode 'significar a concretização de uma operaçao

externa.

Nesse sentido, o governo implementou a linha de

cré-,

dito do FINEX - Fundo de Financiamento

à

Exportação , com o

objetivo de amparar financeiramente as vendas externas de bens

de capital e consumo durável que exigissem limite mínimo para

pagamento em 180 dias do embarque da mercadoria.

As modalidades de utilização dos recursos do FINEX

sao:

b.l Financiamento direto

à

exportação (mediante

refinancia-mento dos títulos representativos das vendas realizadas

no exterior a prazo superior a 180 diasl

Limite - Até o valor do patrimôniD líquido da

empre-sa, podendo, para reforço do endosso das exportadoras

através de aval de terceiras firmas cadastradas no

Banco, a incidência do compromisso ser aferida em

I

t .

1

1

(65)

função da sorna do patrimônio líquido do endossante e

do seu avalista.

Incidência - ~ representada por percentual, em

fun-çao da garantia, conforme abaixo, recaindo sobre o

valor de cada operaçao efetivada ou autorizada:

- com seguro de crédito

à

exportação 15%

- com garantia bancária •••••••••••••••.•• 0%

Condições admitidas nos refinanciamentos deste

títu-lo.

- Bens de capital em geral

Valor faturado ao importador

mínimo de US$ 2.000 ate US$ 3.000

acima de US$ 3.000 ate US$ 25.000

aC1ma de US$ 25.000 ate US$ 150.000

aCl.ma de US$ 150.000 ate US$ 250.000

acima de US$ 250.000 ate US$ 500.000

acima de US$ 500.000 at~ US$ 1.000.000

acima de US$ 1.000.000

Prazo máximo do

credito ao exportador

ate 1 ano

ate 2 anos

ate 3 anos

ate 4 anos

ate 5 anos

ate 6 anos

até 8 anos

; .

(66)

- Veículos pesados e utilitarios (caminhões, ônibus, reboques,

am-bulâncias, taxis, etc.)

ate US$ 25.000 ate 2 anos

acima de US$ 25.000 ate US$ 150.000· ate 3 anos

acima de US$ 150.000 ate US$ 250.000 ate 4 anos

acima de US$ 250.000 ate 5 anos

Os prazos devem ser contados a partir da data do

em-barque da mercadoria e o financiamento poderá ser de até

90%

do valor faturado ao importador, cabendo-lhe, pois, o

pagamen-to de pelo menos 10%

à

vista. Nos casos em que o prazo nao

ul-trapasse os dois anos, o financiamento poderá alcançar 100%.

Regime de amortização - Dar-se-á preferência ao

regi-me de liquidação seregi-mestral, admitidas, porém,

para

os negócios de menor valor, amortizações trimestrais,

se mais convenientes ao exportador. Deve-se evitar es

quema de resgate mensal.

I:

I

I .

~

.

,

~

i

r

i

Imagem

Tabela  9  - Estimativas  das  Equações"Estruturais:  Modelo  em  Equilíbrio  para

Referências

Documentos relacionados

Assim, propusemos que o processo criado pelo PPC é um processo de natureza iterativa e que esta iteração veiculada pelo PPC, contrariamente ao que é proposto em Cunha (2006)

No período de primeiro de janeiro a 30 de junho de 2011, foram encaminhadas, ao Comitê de Segurança do Paciente da instituição sede do estudo, 218 notificações de

O objetivo deste trabalho foi verificar a discordância entre o status secretor positivo e negativo inferido a partir dos fenótipos eritrocitários do sistema Lewis com aquele

A estabilidade do corpo docente permanente permite atribuir o conceito muito bom, segundo os parâmetros da área, para o item 2.2 (pelo menos 75% dos docentes permanentes foram

Paralelamente à pesquisa semântica foi realizada a pesquisa histórica para definir qual período será retratado na história em quadrinhos resultante deste PCC,

Os pedidos para dispensa de medicamentos antibióticos sem receita médica junto das farmácias são mais do que frequentes, e cabe aos profissionais que nelas trabalham, a obrigação

Não se está perante a situação de uma única falta injustificada; só se pode falar em falta de assiduidade se houver alguma continuidade, o que não implica que tenham de ser faltas

[Informar a data, o nome e a assinatura do dirigente máximo que aprovou o documento Termo de Abertura do Projeto antes deste projeto ser solicitado ao Governador pelo