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TESE DE
MESTRADO
APRESENTADA
A
EPGE
DA FUNDAÇ~O GETOLIO VARGAS
C I R C U L A R N~ 36
Assunto: Defesa Públ ica de
Disserta-ção de Mestrado.
Comunicamos formalmente à Congregação da Escola que e~
tá marcada para dia 19 de dezembro de 1984(4a. feira) , à s 15:30h,
no Auditório Eugenio Gudin (IO~ andar), a apresentação e defesa
pu-bl ica da Dissertação de Mestrado, intitulada "OFERTA E DEMANDA POR
EXPORTAÇOES: UMA ANALISE SETORIAL" do candidato ao título de Mestre
em Economia, Paulo Cezar de Freitas Samico.
A Banca-Examinadora "ad hoc 11 designada pela Escola
se-ra composta pelos doutores: Antonio Salazar P. Bse-randão, Antonio Car
los Braga Lemgruber, Clovis de Faro e Fernando de Holanda Barbosa
(Presidente) •
Com esta convocaçao oficial da Congregação de Professo
res da Escola, estão ainda convidados a participarem desse ato
aca-dêmico todos os alunos da EPGE, interessados da FGV e de outras ins
tituições.
Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1984.
A
"
Imonsen
RIO DE ..JANEIRO - BRASIL - CEP 22.250
LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Corno integrante da Banca examinadora, designado p~
la EPGE para julgar a Dissertação de Mestrado, intitulada
"OFERTA E DEMANDA POR EXPORTAÇÕES: UMA ANÂLISE SETORIAL" do
candidato ao título, PAULO CEZAR DE FREITAS SAMICO,apresento
as seguintes ponderações que justificam meu parecer e voto:
1) O autor demonstrou bom conhecimento do temai
2) O autor utilizou corretamente o instrumental estatístico
para testar as hipóteses de trabalho.
Assim e nessas condições, sou de parecer que a
re-ferida Tese seja aprovada e outorgado o título pretendido p~
lo candidato e autor deste trabalho.
EPGE/IBRE
A-4 Formato Internacional 210x297mm
Rio de Janeiro, ~9 de dezembro de 1984.
Antonio
~andão,
LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Como integrante da Banca Examinadora designada pela
EPGE para julgar a Dissertação de Mestrado, intitulada "OFERTA
E DEMANDA POR EXPORTAÇÕES: UMA ANÂLISE SETORIAL", do
candida-to ao título, Sr. Paulo Cézar de Freitas Samico, declaro que,
tendo em vista o competente desenvolvimento do tema abordado e
o adequado uso do ferramental de análise econômica, sou de
pa-recer que a referida Dissertação seja aprovada e outorgado o
tí-tulo pretendido pelo candidado e autor deste trabalho.
A-4 Formato Internacional 210X297mm
Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1984.
Clóvis de Faro)
--RIO DE JANEIRO - BRASIL. CEP 22.200
LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Tendo examinado a dissertação "Oferta e Demanda por Exportações: Urna
Aná-lise Setorial" do candidato)PAULO CEZAR DE FREITAS SAMICO.lao título de me~
trado, tenho a dizer o seguinte: Trata-se de trabalho de pesquisa muito
bem elaborado e muito útil para o acompanhamento da economia brasileira, re
velando o seu autor excelentes conhecimentos de teoria economica e
econome-tria. Assim, corno integrante da banca-examinadora designada pela EPGE, sou
de parecer que a referida dissertação deve ser aprovad~e outorgado o títu
10 pretendido pelo candidato e autor deste trabalho.
A-4 Formato Internacional
210X297mm
Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1984.
LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Como integrante da Banca Examinadora,designado pela EPGE
para julgar a dissertação de Mestrado, intitulada "OFERTA DE
DE-MANDA POR EXPORTAÇÕES: UMA ANÂLISE SETORIAL", do candidato ao
ti-tulo, Sr. PAULO CEZAR DE FREITAS SAMICO, a~resento as seguintes
ponderações que justificam meu voto e grau:
1) O autor analisou um tópico importante,da economia brasileira,
às exportações de produtos siderúrgicos e materiais de
trans-porte, combinando teoria econômica e o instrumental
economé-trico,com elevado nível de proficiência;
2) O autor contribuiu para um melhor conhecimento do setor com
uma análise desagregada, primeira neste tipo de estudo no
Bra-sil.
Assim e nessas condições, sou de parecer que a referida
Dissertação seja aprovada e outorgado o titulo pretendido pelo
candidato e autor deste trabalho.
Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1984.
A-4 Formato Internacional 210x297mm
à minh'Q. e.6pO.6a Vafj.6e,
ao meu 6ilho Felipe
e
•
•
Iniciabmente, gostaria de agradecer
ã
Escola dePós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas, a
opor-tunidade que me concedeu de poder conviver,durante dois anos,
com pessoas extremamente interessadas em repassar os
ensina-mentos teóricos da Ciência e práticos relativos
ã
experiênciade vida cotidiana. Ao Professor Ney Coe de Oliveira -
Subdi-retor-Administrativo da EPGE - o meu mais profundo respeito e
admiração pela forma com que sempre incentivou a consecuçao
desta Dissertação de Mestrado.
Ao Professor Fernando de Holanda Barbosa -
orien-tador e presidente da Comissão de Tese - meus sinceros
agra-de cimentos pela tol~rância com os problemas apresentados,
pe-10 constante incentivo ao desenvolvimento deste trabalho e pe
la assistência que sempre dispensou ao autor.
Ao colega de turma, Ricardo Adenes, sou grato
pe-las
crític~s
apresentadas e pelo espírito de colaboração com• Reconheço, também, que as sugestões apresentadas
•
pelos demais membros da Comissão de Tese - Professores
Anto-nio Carlos Braga Lemgruber, AntoAnto-nio Salazar P. Brandão e
Clo-vis de Faro - contribuiram, sem dúvida, para consolidar a for
ma da presente Dissertação.
Agradeço o apoio dispensado pela Sociedade
Cultu-ral e Beneficiente Guilherme Guinle e pela Associação
Nacio
-nal de Centros de Pós-Graduação em Economia, em convênio com
o Instituto de Planejamento Econômico e Social.
Desejo consignar ainda meus agradecimentos a
R. Georgina Ribeiro de Mattos pela presteza e eficiência nos
trabalhos de datilografia.
Finalmente, gostaria de externar minha gratidão
à
minha esposa Dayse e ao meu filho Felipe, pela compreensao e
paciência que tiveram ao dispensar horas de laze.r em família
em função da continuidade de meus estudos além do incentiNo
inconteste, e a Deus, por ter me concedido saúde e perseveran
ça para terminar mais uma etapa de minha vida .
Introdução
I - A Evolução da Produção/Comercialização de
Produtos Siderúrgicos e Materiais de
Trans-porte: 1968/1982
I . l - O Mercado de Produtos Siderúrgicos
I.? - O Mercado de Materiais de Transporte
II - A Promoção das Exportações: os Mecanismos
. Fiscais e Financeiros a partir de 1968
III - A Oferta e a Demanda por Exportações de Pro
dutos Siderúrgicos e Materiais de
Transpor-te: o Modelo de Equações Simultâneas
III.l - Especificação do Modelo
III.2 - Definição das Variáveis
IV - A Estimação do Modelo: A Evidência Empírica
para o período 1968/82
Página
01
04
21
37
64
80
IV.l - O Caso dos Produtos Siderúrgicos 102
IV.2 - O Caso dos Materiais de Transporte 151
V - Conclusões 185
Bibliografia 193
Apêndice 198
Produção de Laminados (1968-82)
Consumo Efetivo de Produtos Siderúrgicos por
Setor (1980)
Exportação de Produtos Siderúrgicos (1968-82)
Exportação de Siderúrgicos por Produtos (1968-82)
Produção de Veículos no Brasil (1968-82)
Evolução das Vendas de Veículos (1968-82)
Exportação de Veículos por Modalidade (1968-82)
Exportações de Materiais de Transporte (1968-82)
Exportação de Materiais de Transporte por Tipo
(1968-82)
.IV.
página
08
10
13
17
23
29
31
33
Tabela 1 - Estimativa das Equações_Estruturais:
. Modelo em Equilíbrio para Produtos Si
Página
derúrgicos lOS"
Tabela 2 - Outras Estimativas das Elasticidades
Preço e Renda da Demanda
Tabela 3 - Outras Estimativas dos Coeficientes
das Variáveis Independentes de Oferta
Tabela 4 - Estimativa das Equações Estruturais :
Modelo em Desequilíbrio para Produtos
Siderúrgicos
Tabela 5 - Outras Estimativas dos Coeficientes
das Variáveis Independentes de
Deman-da do Modelo em Desequilíbrio.
Tabela 6 - Outras Estimativas dos Coeficientes
das Variáveis Independentes da
Equa-çao de Oferta do Modelo em
Desequilí-brio
Tabela 7 - Estimativa das Equações Reduzidas: Mo
delo em Equilíbrio para Produtos Side
rúrgicos
Tabela 8 - Estimativas das Equações Reduzidas:Mo
delo em Desequilíbrio para
Siderúrgicos
• V.
Produtos
109
121
129
133
142
145
Tabela 9 - Estimativas das Equações"Estruturais:
Modelo em Equilíbrio para
de Transporte
Materiais
Tabela 10 - Estimativas das Equações Estruturais:
Modelo em Desequilíbrio para
Mate-riais de Transporte
Tabela 11 - Estimativas das Equações Reduzidas:Mo
delo em Equilíbrio para Materiais de
Transporte
Tabela 12 - Estimativas das Equações Reduzidas:Mo
delo em Desequilíbrio para Materiais
página
152
166
179
de Transporte 182
O crescimento das exportações brasileiras nos
úl-mos anos, sobretudo se considerarúl-mos os produtos
manufatura-dos, tem incentivado a realização de pesquisas na área, em
que se procura quantificar a importância de varlavelS
.
..
.
quecon-:'ribul.ram para o crescimento das vendas externas.
Para se ter uma idéia., as exportações no período
1968-82 evoluiram de cerca de US$ 2 bilhões para US$ 20
bi-lhões, o que corresponde a aproximadamente 18% ao ano. O
re-sultado mostra-se mais acentuado se observarmos o
comporta-mento das vendas externas de produtos manufaturados, que pa~
saram de US$ 300 milhões em 1968 para algo em torno de US$
11,7 bilhões em 1982, significando aumento anual de 30%.
No caso brasileiro, os trabalhos desenvolvidos
preocupam-se, 1e forma geral, com a especificação da oferta
de exportação de produtos dndustrializados, sendo comum a
quantificação dos incentivos fiscais e creditícios para fins
de composição de índice representativo da remuneração das ex
portações. Além disso, o grau de utili z.ação da capacidade e
a taxa de câmbio real sao também utilizadas como varl.avel.S
.
..
.
exógenas ao modelo.
Conquanto os diversos estudos tenham se baseado
na oferta de exportações a nível agregado, o desenvolvimento
das vendas externas de produtos siderúrgicos e de materiais
de transporte nos últimos 15 anos motivou a análise seto~
rial, a partir da observação empírica a respeito dos fatores
que induziram o incremento das exportações desses segmentos
do mercado.
A esse respeito, os números das exportações de
veículos automotivos, mostram crescimento de 53% ao ano no
períOdo 68-82, passando de US$ 3,9 milhões· para US$ 1.717 roi
lhõesi por outro lado, os produtos siderúrgicos indicam
au-mento anual das vendas externas de aproximadamente 28% ao
ano, evoluindo de US$ 32 mithões em 1968 para US$ 1.106
Relativamente
à
estimação, a especificação tambémde uma equação de demanda SUDoe que a elasticidade da curva
não seja infinita, permitindo a utilização de um modelo de
equaçoes simultâneas em que a oferta e a procura se inter
a-gem para determinar, com base nas variáveis independentes, o
volume de exportações. A propósito, a abordagem simultânea
será feita a partir de um modelo em equilíbrio e outro em de
sequilíbrio, onde o eventual excesso de oferta de demanda exi
ge algum tempo de ajustamento em função de variações no pr~
ço e quantidade, respectivamente.
Assim sendo, a finalidade do presente trabalho
constitui-se na análise do comportamento dos setores siderúr
gicos e transportes no período 1968-82, e quantificação das
variáveis que afetam a oferta e a demanda por exportações a
partir de um modelo de equaçoes simultâneas, com o intuito
de avaliar as dimensões desses mercados e determinar os pri~
cipais fatores que venharo. a induzir e consolidar a particip'~
clX.PITULO I
A EVOLUCÃO DA PRODUCÃO/COMERCIALIZACÃO DE PRODUTOS ", ,? .,
SIDEF.ORGICOS E MJl.TERIAIS DE TRANSPORTE: 1968/1982
I . l ~. O ~~RCADO DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS
A atividade siderúrgica no Brasil iniciou
desenvol-vimento mais significativo a partir da segunda década do
sé-culo
xx.
Assim, é que em 1929 a produção interna correspogdia a 5% do consumo aparente, passando a 35% em 1946, imedia
tamente após a 2a. Grande Guerra.
A partir da implantação da Companhia Siderúrgica
Na-cional, a produção atingiu aproximadamente a 90% do consumo
interno de produtos de aço em 1962, iniciando, desde então,
o movimento em direção aos mercados externos.
Paralelamente, a escassez de mão-de-obra nos países
mais desenvolvidos, associada
ã
elevação âos custos depro-dução em função das leis anti-poluição (responsáveis por 10%
dos investimentos em novas plantas), têm atuado no sentido
de restringir as inversões de capital em projetos de tecnolo
Nesse sentido, o desenvolvimento da indústria
side-rúrgica brasileira foi favorecido na medida em que a
mao--de-obra era abundante e barata, e os incentivos
governamen-tais eram destinados as implementações das indústrias de
ba-se. Ainda, o crescimento econômico observado na década de
60 incentivou a viabilização de novos projetos e pesquisas
de novas fontes produtivas.
Muito embora o setor conte com facilidade de crédito
externo, potencial energético capaz de contrabalançar a
ele-vação do preço do petróleo, e técnicas avançadas de
produ-çao, a quantidade de recursos necessários ao desenvolvimento
do setor conduziu
ã
estatização os aços planos,originalmen-te destinado a iniciativa privada. Dessa forma, foi criado
o grupo SIDEPBRÃS, que administra as empresas governamentais
do setor (CSN, COSIPA, USIMINAS, COFAVI, .ACESITA).
Relativamente
ã
estrutura político-empresarial dosetor, cabe mencionar as participações do CONSIDER -
aspec-tos relacionados
ã
comercialização interna, da CACE X -Carteira de Comércio Exterior, que orienta quanto aos mercados
externos e do IBS - Instituto Brasileiro de Siderúrgia, que
atua como órgão mediador entre os empresários e o governo.
Dentre os principais segmentos de produção
encon-tram-se o ferro gusa, os aços nao planos e os aços planos,
sendo que os dois primeiros estão a cargo das empresas priv~
das.
A produção de aços nao planos encontra-se dispersa
entre 27 usinas (8 integradas com alto forno a ca.rvao
vege-tal, 18 semi-integra.das com aciaria elétrica e 1 integrada
com redução direta), algumas inclusive de pequeno porte, com
escala reduzida de produção, o que provoca grande
disparida-de em relação aos níveis disparida-de produção das empresas
laminado-ras de aços planos. A capacidade de laminação atual de
5,3 milhões de toneladas, sendo o setor privado responsável
por 87%.
planos cresceu de 1,7 para 3,7 milhões de toneladas, o que
corresponde a 16% ao ano; contudo, os nao planos evoluiram
no mesmo período cerca de 11% ao ano, passando de 1,8 para
3,1 milhões de toneladas. O aumento 'continuou até 1980, ano
em que o consumo foi de 4,5 milhões de toneladas, para então
decair progressivamente até 1983, situando-se em 2,5 milhões
de toneladas.
Apresentamos, a seguir, quadro demonstrativo a
res-peito da produção de laminados, ferro gusa e aço bruto no
Ano 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982
PRODUCÃO DE LAMINADOS
..
(1968/1982)
Laminados
Ferro Gusa planos
1.815 3.589
1.897 3.717
1. 949 4.205
1.302 4.686
2.612 5.300
2.826 5.532
2.637 5.846
3.144 7.053
3.368 8.170
4.474 9.380
5.116 10.043
6.001 11.593
6.910 12.685
5.684 10.791
6.342 11. 017
1.000 toneladas
Laminados nao planos 2.114 2.174 2.201 2.422 2.690 3.149
3. 135
3.578 3.650 3.938 4.383 4.774 5.383 4.822 5.127
Aço Bruto
4.467 4 ___ 924
5.390 6.011 6.518 7.149 7.507 8.308 9.169 11.164 12.107 13.891 15.337 13.226 14.825
FONTE: Anuârio Estatístico da Indústria Siderúrgica Brasileira do Ins-tituto Brasileiro de Siderurgia.
Como podemos observar, a produção de laminados
pla-nos aumentou 249% pla-nos quinze apla-nos considerados, haja vista, so
bretudo, a implantação de projetos governamentais e o
cresci-mento da demanda por chapas pelas montadoras de veículos; por
-outro lado, o segmento de laminados nao planos teve sua produ
çao aumentada em 142% no mesmo período, em função do
cresci-mento da capacidade produtiva das empresas a partir da quanti
dade de recursos investidos e a criação de novas usinas.
Quanto ao ferro gusa, tanto de usinas integradas
quanto independentes, a contínua elevação do preço da sucata,
seu substituto imediato e a adaptabilidade do produto aos
al-tos fornos, provocaram o crescimento de 207% nos níveis de
produção entre 1968 e 1982.
A produção de aço bruto, utilizada para efeito de
composição do índice de produto observado do setor
siderúrgi-co, representa, de modo geral, o desenvolvimento da
siderur-gia brasileira no período considerado, passando de 4,4
mi-lhões de toneladas em 1968 para 14,8 mimi-lhões de toneladas em
No que diz respeito
ã
participação dos setores daeconomia no consumo efetivo de produtos siderúrgicos, cabe
mostrar:
CONSUMO EFETIVO DE PRODUTOS SIDERURGICOS POR SETOR
(1980 )
SETORES
Automobilístico
Tubos com costura
Construção
Auto-Peças
Indústrias de base
Eletrodomésticos
Embalagens
Tubos de grande diâmetro
Naval
Ferroviário
Outros
Total
FONTE: SIDERBRÃS; Balanço do Mercado 1979/1980
% TOTAL 15,3 13,2 11,1 10,5 9,9 8,3 6,2 5,8 5,6 1,2 12,9 100
O setor automobilístico que representou a maior
responsável pelo crescimento da produção de laminados planos
pelas usinas do grupo SIDERBRÁ.S, como já mencionamos anterior
mente.
A partir do segundo choque dos preços do petróleo em
1979, fez-se necessária a adoção de políticas governamentais,
particularmente no que diz respeito aos setores econômicos,
que visavam a contenção dos gastos públicos e adequação da Ba
lança Comercial ao nível de endividamento externo.
Com isto, agravaram-se os principais problemas encon
trados no cmnpo da produção siderúrgica, quais sej&~: foram
reduzidos os planos de expansao das usinas do governo (o
ní-vel de investimento requirido para o setor e bastante
eleva-do) e dificultou-se a importaçao do carvao mineral
siderúrgi-co, utilizado como combustível no processo de redução nos
al-tos-fornos.
Nesse sentido, observamos redução em 1981 dos níveis
de produção interna de aço. bruto, nao chegando a atingir em
Sob o ponto de vista da comercialização externa, as
vendas que alcançaram US$ 32 milhões em 1968, cresce
ram aproximadamente 30% ao ano até 1982, quando atingiram US$
1.107 milhões.
Enquanto o volume de exportações cresceu cerca de
800% no período analisado, o preço médio das vendas externas
de produtos siderúrgicos evoluiu apenas 283%. O fato de que o
aumento do valor das exportações tenha sido determinado muito
mais pelo incremento da quantidade exportada, justifica-se em
função do crescimento da produção interna a partir da
implan-tação do projeto SIDERBRÁS e da criação de pequenas unidades
industriais privadas.
Quanto aos níveis dos preços de exportação, o
redu-zido valor agregado dos produtos siderúrgicos, aliado aos bai
xos custos de produção devido
à
tecnologia avançada dasusi-nas nacionais em relação
ã
americana e européia, explicam asua evolução menos do que proporcional ao valor das vendas
ex-ternas.
zaçao externa de produtos siderúrgicos no período 1968-82:
EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS SIDERúRGICOS
(1968-1982)
Anos Quantidade Preço Médio Valor
(l.OOOt) (US$/ton) (US$ 1.000)
1968 376 85 32. 082
1969 384 119 45.917
1970 769 126 97.780
1971 411 130 53.587
1972 730 120 87.895
1973 923 128 118.238
1974 558 295 165.151
1975 740 255 189.177
1976 1.153 215 248.135
1977 1. 361 210 286.370
1978 2.130 232 495.889
1979 2.702 304 823.566
1980 2.630 373 982.622
1981 2.927 390 1.141.761
1982 3.389 326 1.106.894
FONTE: CACEX
As exportações brasileiras de produtos siderúrgicos
têm sido alvo de acusações de prática de "dumping" pelos
paí-ses integrantes da Comunidade Econômica Européia, e pelos
Es-tados Unidos a partir de 1980.
Em vista da quantidade excedente para exportação no
ano de 1970 (duas vezes mais do que em 1969), seguiu-se o con
tingenciamento das exportações pela CEE no ano de 1971,
quan-do foi assinaquan-do o plano D'Avignon, estipulanquan-do cota anual
pa-ra as exportações bpa-rasileipa-ras de ferro gusa. O volume de ven
das externas voltou aos níveis observados em 1969.
Da mesma forma, em 1974 as exportações caíram em cer
ca de 40% em relação ao ano anterior, em razao dos novos
con-troles quantitativos impostos por aquela Associação.
Vale dizer, que as restrições externas foram
deter-minadas em função da preferência do mercado por produtos de
baixo preço. O reduzido custo da mão-de-obra brasi1eira,alia
do ao melhor aparelhamento de nossas usinas comparativamente
e5--se diferencial.
Mais recentemente, e pelos mesmos motivos acima, os
Estados Unidos impuseram restrições às vendas de produtos
si-derúrgicos brasileiros ao estipular alíquota de importação de
27,1%, o que causou a adoção imediata de mecanismo compensat~
rio através da cobrança de imposto de exportação
proporcio-nal sobre as vendas externas para aquele mercado.
o
contingenciamento das exportações de não planos durante todo o decorrer de 1980, e ainda até junho de 1981, afe
tou o processo de continuidade das vendas externas de
produ-tos siderúrgicos.
Ao tempo em que se verificava a liberação das
expor-tações, os preços no mercado internacional já se encontravam
substancialmente reduzidos, ao passo que as indústrias
nacio-nais apresentavam excedente exportável de cerca de 600 mil to
neladas, em função, também, do fraco desempenho da demanda in
terna.
tir de medidas adicionais de apoio financeiro
ã
produção paraexportação (Resolução 882, do BACEN) viabi1izou rapidamente
as vendas externas em 1981 e 1982.
Com respeito aos principais itens de exportação de
siderúrgicos, apresentamos abaixo quadro indicativo para o pe
ríodo 1968-82.
•
r
I',
L
,
J
i
,
.(
;
I
1
A NOS
1968
1969
1970
1971
..
1972. 1973
1974
1975
1976
1977
1978
.
1979
1980
1981
1982
FONTE: CACEX
Quant. lOOOt
FERRO GUSA FERRO LIGA NÃO PLANOS PLANOS
. Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor I
66 2,2 2 3,4 63 17,2 65 5,9
49 2,0 5 6,8 69 19,4 92 11 ,3
165 9,2 17 14,6 109 42,6 79 11,6
112 5,9 21 9,4 67 18,7 67 9,7
255 11,7 43 16,5 65 17,5 171 23,7
428 23,5 44 23,6 74 25,9 103 18,0
252 30,9 52 49,0 118 42,9 33 10,2
51U 65,7 61 48,7 72 25,1 37 14,7
774 79,3 86 78,4 109 27,5 36 11,0
850 88,8 113 80,0 217 48,2 15 4,6
1.026 111,5 147 124,9 418 107,7 148 42,1
989 131,7 167 168,2 457 183,8 425 131,2
841 119,4 169 180,9 289 159,9 730 233,4
714 87,2 ~60 225,1 761 303,1 753 248,8
692 81,8 232 178,5 725 250,5 1313 367,7
VALOR: US$ milhões
AÇOS TUBOS
ESPECIAIS
Quant. Valor Quant. Valor
18 2,4 16 1,5
25 3,6
-
-72 12,3
-
-15 3,5
-
-36 5,4
-
-22 5,3 10 3,3
11 7,2 7 4,7
9 5,9 ~ 6,2
15 6,0 24 12,8
17 8,4 20 10,6
20 13,9 44 18,9
.)0 40,4 130 72 ,1
46 50,1 204 109,7
51 39,4 264 178,4
59 42,6 149 106,4
f-'
Sem dúvida, os aços nao planos sao responsáveis
pe-la maior parcepe-la, em termos de valor, das vendas externas de
produtos siderúrgicos, correspondendo a 43,6% em 1970 e
26,5% do total em 1981. Vale dizer, ·que as exportações
des-se sub-des-setor absorvem atualmente 40% da produção, quando no
início da década de 70 preVia-se cerca de 10%.
Os aços planos experimentaram crescimento mais
acentuado a partir de 1979, quando passaram a representar
16% das exportações do setor, até atingir aproximadamente
33% em 1982, superando até mesmo os aços nao planos.
As exportações de ferro-ligas, muito embora tenham
apresentado evolução no período 1978-81, nao encontram compe
titividade em seus preços face aos altos custos de energia
elétrica e matérias-primas importadas.
O ferro-gusa, comercializado através de canais de
exportação cuja capacidade total de produção das usinas inte
grantes deve situar-se entre 50.000 a 70.000 toneladas
quantidade, o que justifica as oscilaçoes ocorridas nas
ex-portações do produto, principalmente a partir de lY80.
Por outro lado, enquanto os aços especiais, pelo aI
to valor agregado, são de pouca importância para as vendas
externas de produtos siderúrgicos, os tubos com e sem
costu-ra nao mantêm tcostu-radição de exportação nos mercados externos.
Quanto ao destino das exportações de produtos
side-rúrgicos, mostramos abaixo a relação dos principais ~
pa~ses
consumidores:
PRINCIPAIS IMPORTADORES DE PRODUTOS SIDERORGICOS %em relação ao total
Países 1968 1970 1975 1980 i982
Argentina 43 34 22 10 8
EUA 45 12 15 24 21
Japão 5 16 5 5 9
FONTE: CACEX
o
quadro evidencia o declínio das exportações paraa Argentina, em função principalmente do aumento e diversifi
caça0 da produção naqule País, que já consta como
exporta-.
.Por outro lado, os Estados Unidos aumentaram consi
deravelrnente as compras de produtos siderúrgicos
brasilei-ros, haja vista os altos custos de produção e a tecnologia
defasada das usinas americanas.
Enquanto o Japão mantém a participação nas vendas
.
externas brasileiras, os países da Comunidade Econômica Euro
péia incrementaram suas compras no período considerado,
de-·terminando,inclusive, medidas protecionistas.
Acreditamos que as mudanças ocorridas no fluxo de
comércio mundial de produtos siderúrgicos possa ser
explica-da por alterações estruturais (longo prazo) e cíclicas
(cur-to prazo). As mudanças estruturais incluiram modificações
no consumo, tecnologia e competitividade, enquanto as
cícli-cas afetaram o ritmo das vendas externas de produtos siderúr
gicos.
Assim sendo, o desaquecimento momentâneo por que
atravessa a siderurgia mundial tem prejudicado o nível de
a despeito dos significativos volumes de exportação, o desen
volvimento contínuo das vendas externas de produtos
siderúr-gicos brasileiros, gerado pelas disponibilidades exportáveis
decorrente do menor consumo interno."
1.2 - O MERCADO DE MATERIAIS DE TRANSPORTE
O processo de substituição de importações na década
de 50 exigiu da indústria de transportes índice de
naciona-lização da ordem de 95% ao nível do Grupo Executivo da Indús
tria Automobilística - GElA, garantindo, além disso, a
cap-tação de investimentos externos e "know-how" especializado.
Em contrapartida, foi assegurada a reserva de mercado,
faci-lidades cambiais ,liberalização das importações e financiamento
a médio e longo prazos de acordo com a parcela de capital na
cional investido.
A partir do final da década de 60, justamente com
a introduçao dos mecanismos fiscais, creditícios e cambiais
criados pelo governo com o objetivo de incrementar as
expor--
,
.do setor de materiais de transporte, mais especificamente os
automóveis, ônibus e caminhões, apresentaram crescimento das
vendas externas, em termos quantitativos, de aproximadamente
38% ao ano, até 1982.
Os níveis de investimento e reinvestimentos
exter-nos, estes últimos sob a forma de aplicação dos lucros
aufe-ridos no período, permitiram, sobretudo a partir da
implan-tação do projeto BEFIEX em 1972, a consolidação do setor na
economia nacional através do autofinanciamento dos projetos
de expansao industrial.
Com relação
ã
produção de veículos no período1968-82, a elevaçãó dos preços do petróleo em 1974 e 1979 parece
ter determinado o refreamento da respectiva taxa de
cresci-mento. Assim'lao passo em que a produção evoluiu cerca de
157% entre 1968 e 1973, nos 5 anos seguintes, isto é, entre
1974 e 1979, cresceu apenas 47%.
As medidas restritivas adotadas internamente em fun
determinaram a redução do ritmo da atividade industrial, sen
do que a produção de veículos caiu aproximadamente 17% até
1982.
Apresentamos abaixo o quadro demonstrativo da
evolu-çao da produção de veículos no Brasil, no período 68-82:
. PRODUÇÃO DE VEicULOS NO BRASIL
(1968-1982)
em unidades
Automóveis Caminhonetes
ANO para e Caminhões ônibus Tratores Total
.~as.sageiros Utilitários
1968 195.454 50.127 31.745 13.617 8.122 299.065
1965 227.733 69.719 40.569 15.679 11. 919 365.619
1970 249.857 127.681 38.388 4.058 14.014 429.998
-1971 342.219 131.036 38.774 4.391 22.160 538.580
1972 408.683 148.091 50.126 5.230 34.549 646.679
1973 456.049 202.100 64.397 6.114 44.211 772.871
1974 515.311 254.760 75.257 8.216 52.931 906.475
1975 521.251 315.131 78.412 9.970 65.667 990.431
1976 522.843 359.307 83.818 '12.531 71.245 1.049.744
1977 461. 842 340.152 101.254 13.853 57.862 974.965
1978 535.188 427.154 84.999 14.929 54.929 1.116.564
1979 547.830 419.445 93.051 12.832 64.511 1.137.669
1980 600.706 447.986 102.017 14.465 69.993 1. 235 .167
1981 406.016 285.049 76.350 13.393 47.022 827.830
1982 475.112 327.665 46.698 9.820 37.610 8%.905
Como podemos observar, a menos dos anos de 1981 e
1982, quando a retração econômica impôs a diminuição dos
ní-veis produtivos, os segmentos que mais evoluiram dizem
res-peito à produção de camionetas/utilitários e tratores,em vis
ta, principalmente, do crescimento agrícola verificado no pe
riodo.
Por outro lado, enquanto a produção de ônibus
atin-gia, em 1982, os mesmos níveis observados em 1975, os
cami-nhões obtinham números de produção próximos àqueles de 1972.
A quantidade produzida de automóveis para
passagei-ros evoluiu cerca de 10% ao ano entre 1968 e 1980, represe~
tando, em média, aproximadamente 55% da produção total de
veículos. Os anos de 1981 e 1982 significaram decréscimo de
21% na produção desse sub-setoriporém o comportamento foi su
perior aos demais em função dO'início da produção
de carros movidos a álcool em 1980.
Quanto às empresas produtoras, atualmente
MERCEDES BENZ, SCF~IA, TOYOTA, VOLKSWAGEN eFIAT DIESEL) ,
equipadas com linhas de montagem, motores, componentes"power
train", fundição, estamparia, ferramentaria, galvanização e
tapeçaria.
o
segmento independente de autopecas complementa~
-ria a fase produtiva de veículos automotores.
A propósito, a instalação de empresas produtoras de
autopeças deu-se a partir de 1950, com o objetivo de
substi-tuição do material utilizado em veículos importados. O desen
volvimento dessas empresas veio de encontro aos planos de im
plantação da indústria automobilística no Brasil.
Uma vez que esse segmento de mercado depende em lar
ga escala do comportamento do setor de transportes -- em 1981
as montadoras eram responsáveis por cerca de 65% do
fatura-mento das empresas de autopeças --, as oscilações da come
r-cialização de veículos afetou, da mesma forma, a produção de
peças, seja para montagem ou reposição.
Ademais, com o lançamento pelas indústrias
automo-bilísticas do carro mundial, a tendência será a
do setor de autopeças.
Muito embora essas empresas sejam, em grande parte,
dependentes do desenvolvimento da produção de
veículos, as vendas externas apresentaram substancial cresci
mento nesses últimos anos, atingindo US$750 milhões em 1980.
A·partir daí, a recessao externa fez com que as exportações
diminuissem em torno de 5% ao ano até 1982.
Ainda com relação aos bens de produção, como vimos
anteriormente, os produtos siderúrgicos, que representaram
15,3% do fornecimento interno para a indústria automobilísti
ca em 1980, não vêm impondo restrições ao aumento da
produ-ção das montadoras, a menos dos níveis de preços que
atual-mente encontram-se tabelados pelo Conselho Interministerial
de Preços, dificultando as negociações entre os dois
segmen-tos do mercado.
No que diz respeito a oferta internacional de
ma-teriais de transporte o Japão destaca-se em termos de
produ-çao e vendas externas de veículos, ocupando 20% do mercado
deci-sivamente para o aumento da participação japonesa no
forne-cimento mundial, já que os automóveis apresentavam a mesma
linha do carro europeu, com as vantagens do reduzido custo e
pequeno consumo de combustível.
Na medida em que a indústria norte-americana
encon-trava-se defasada em relação às novas exigências do mercado,
o Japão passou a ser o maior produtor mundial de veículos em
1980, com 11 milhões de unidades contra 8 milhões dos
Esta-dos UniEsta-dos. Vale lembrar que em 1968, a produção japonesa
representava 10% da norte-americana.
A partir de então, seguiram-se medidas
protecionis-tas adotadas nao só pelos Estados Unidos como por alguns paí
ses europeus, que conduziram à verticalização das linhas de
montagem e a centralização das empresas produtoras.
Quanto ao comércio mundial de veículos, enquanto a
produção concentra-se nos Estados Unidos, Japão, Alemanha
Ocidental e França, com 60% do total, os mesmos países
res-pondem por aproximadamente 70% do valor das exportações
Alemanha Ocidental e os Estados Unidos sao responsáveis por
cerca de 50% do valor da demanda externa por veículos automo
tores.
'"
Ainda, a comercialização externa de veículos pesa-
r
dos (ônibus e caminhões) apresentou redução de aproximadameg
te 12% ao ano a partir de 1979, haja vista, principalmente,
a utilização do transporte ferroviário em maior escala
devi-do aos altos preços devi-dos combustíveis.
No que diz respeito às exportações brasileiras de
materiais de transporte, particularmente de veículos
automo-tores e peças, a retração das vendas ao mercado doméstico
tem provocado o crescimento contínuo das vendas externas,ch~
gando a gerar receita de pouco menos de US$ 2 bilhões em
1981. A propósito, a parcela das exportações no total das
vendas passou de 13% em 1980 para 26% em 1981.
o
quadro abaixo mostra o destino das vendas deAnos 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82
. EVOLUÇÃO
Mercado Interno 278.335 349.475 416.657 509.033 602.682 734.815 834.193 858.036 895.104 851. 080 970.797 1.014.928 980.261 580.650 691.294
FONTE: ANF A VEA
DAS VENDAS DE VEIcULOS
(1968-1982 )
Em un~dades
Exportações Total
9 278.344
25 349.500
409 417.066
1.652 510.685
13.528 616.210
24.506 759.321
64.678 898.871
72.935 930.971
80.407 975.511
70.026 921.106
96.172 1.066.969
105.648 1.120.576
157.085 1.137.346
212.686 793.336
173.351 864.645
No entanto, devemos esperar que o grau de concorre~
cia externa, sobretudo se considerarmos os veículos
japone-ses, venha a se intensificar nos próximos-anos, impondo a ne
cessidade de maior dinamismo às empresas nacionais. A esse
respei to, o fato de que as exportações brasi leiras
Latina, enquanto as vendas externas do Japão concentram-se
nos Estados Unidos e Europa, e também, em função da
possibi-lidade de exportação de veículos nacionais desmontados
(CKD-Completely Knocked Down) - a automação das montadoras
japo-nesas torna economicamente inviável este tipo de projeto
,
tem
nos permitido, até o momento, atuar de forma isolada nomercado exterior. Contudo, o protecionismo adotado pelos pai
ses industrializados faz com que o Japão passe a
diversifi-car suas vendas externas em direção a países do Terceiro Mun
do.
A estratégia brasileira de exportação de veículos
CKD leva em conta a necessidade de os ~
pa1ses importadores
atingirem índice de nacionalização mínimo para a indústria
automobilística e, ainda, a oportunidade de gerar maior nÚIDe
ro de empregos naqueles países, o que significa fator de
di-ferenciação entre os demais fornecedores.
A seguir, apresentamos a evolução das exportações
de veículos completos e CKD, no período 68-82 .
- EXPORTACÃO DE VE!CULOS POR MODALIDADE
.
(1968-1982 )Em unidades
Anos Completos CKD Total
68 9 9
69 25 25
70 409 409
71 776 876 1.652
72 968 12.560 13.528
73 4.860 19.646 24.506
74 19.344 45.324 64.678
75 25.699 47.236 72.935
76 20.932 59.475 80.407
77 26.586 43.440 70.026
78 45.685 50.487 96.172
79 51.249 54.399 105.648
80 79.833 77.252 157. 085
81 128.770 83.916 212.686
82 109.064 64.287 173.351
Como podemos observar, as vendas CKD
apresentaram-.se si'lperiores aos veículos montados até o ano de 1979,
quan-do a conjuntura recessiva reprimiu a demanda interna,geranquan-do
excedente de produção que viria a ser exportado
Por outro lado, para efeito
deronsecução dos
indica-dores estatísticos utilizados ao longo do presente trabalho,
o quadro abaixo mostra os volumes e valores
comercializados
externamente entre 1968 e 1982, com os respectivos preços mé
Anos 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 FONTE:
EXPORTACÕES DE
.
~~TERIAIS DE T~~SPORTEQuantidade (1.000 t)
3,2 6,5 7,4 12,8 36,5 50,1 85,4 113,7 110,2 145,0 217,1 221,4 342,8 433,4 274,5 CACEX (1968-1982)
•
Preço Médio (U3$/ton) 1.093 938 1.891 1. 859 1.676 1. 385 1.975 2.705 2.990 3.062 3.140 3.939 3.646 4.039 4.504 Valor
(U8$ milhões)
3,5 6,1 14,0 23,8 61,2 69,4 168,7 307,6 329,6 444,1 681,8 872,1 1.250,0 1.750,7
1. 236,3
,
Como se pode observar, o incremento médio da
recei-ta de exporrecei-tações de bens de transporte de
aproximadamente
52% ao ano no período 68-82 deveu-se, muito mais a
evolução
do volume de vendas externas, da ordem de 38% ao ano, do que
propriamente ao crescimento do preço médio de exportação, de
cerca de 12% ao ano.
Apresentamos, a seguir, a evolução das vendas exter
nas de bens de transporte, por tipo de linha,
no
período
68-82:
,
I
i
II
i
I
I
I
I
i
f
I
! '
. EXPORT JI.CÃO DE MATERIAIS DE TRANSPORTE POR TIPO
(1968-1982)
US$ milhões
Autaróveis, caminhões, Peças e
ANOS Tratores
ônibus
e Veículos es- Acessóriospeciais, inclusive CKD
1968 0,4 0,8 1,6
1969 0,7 1,2 2,1
1970 1,6 4,4 3,7
1971 2,8 14,1 5,5
1972 7,3 37,1 11,8
1973 7,9 40,3 12,8
1974 19,9 101,3 32,2
1975 35,6 180,6 57,5
1976 39,0 197,9 63,0
1977 53,1 261,7 74,4
1978 80,0 407,6 127,7
1979 119,2 490,7 1~6, 5
1980 189,4 743,9 211,1
1981 214,4 1.163,3 271,2
1982 156,4 850,2 206,0
FONTE: CACEX I,
Finalmente, em função do baixo custo das matérias
primas, sobretudo o aço e aparelhamento industrial adequado,
,
de expandir, a curto e médio prazos, as vendas externas de ma
teriais de transporte. Vale dizer que o custo dos insumos na
formação do preço final dos veículos brasileiros é de
aproxi-madamente 50%.
Dessa forma, mesmo com a extinção do crédito-prêmio
de exportação a partir de 1985, o setor tem condições de
man-ter o crescimento das vendas exman-ternas, haja visto o grau
de
maturação das empresas, a escala atingida e a competitividade
desses produtos no mercado exterior.
Além disso, as exportações da indústria automobilís
tica ao atingir US$ 1,2 bilhões em 1982, o que representa 6%
da pauta de exportações brasileiras e apenas 1%
da
demanda
-global de materiais de transporte, mostra que o setor tem
ca-pacidade de incrementar suas vendas externas, ocupando maior
parcela da oferta mundial desses produtos.
•
I
I .
~ i
~j
li
. CAP!TULO II
. A PROMOÇÃO DAS EXPORTAÇÕES: OS MECANISMOS FISCAIS
. E FINANCEIROS A PARTIR DE 1968
Até 1963, a política de substituição das
impor-tações determinava a efetiva proteção
ã
indústria nascentebrasileira. Entretanto, tornava-se impossível comprimir ain
da mais o volume de importações devido ao crescimento
subs-tancial da demanda por bens de capital, matérias primas e
outros insumos necessários
ã
sustentação do desenvolvimentoda indústria, ainda incipiente.
Tornava-se indispensável a adoção de medida
sis-temática de promoção de intercâmbio comercial, substituindo
a ênfase dada tão somente ao esquema restritivo de
importa-ções, por uma açao no sentido de fomentar a exportação, a
fim de:
a) obter divisas necessárias
ã
aquisição de equipamegtos e matérias-primas essenciais ao processo de in
•
dustrializaçãoi
li
:!
,
"
; . {
l
;
r
I
r
b} ampliar mercado para a produção nacional, permitin
do a eliminação da ociosidade de fatores de
produ
-çao e a melhoria da produtividade.
Para conseguir estes objetivos, o governo
utili-zou, em conjunto, diversos instrumentos indutores, tais
co-mo: política cambial, benefício de natureza fiscal,financei
ra e outros. A idéia fundamental era dar
à
produçãobrasi-leira reais condições de competição no mercado
internacio-nal.
Por outro lado, buscava-se, também, através
des-ses incentivos, diversificar a pauta de exportação, com
ên-fase aos produtos manufaturados, com vistas a diminuir a
vulnerabilidade decorrente da preponderância de poucos
pro-dutos primarios na formação da receita.
Abordamos, a seguir, os mecanismos indutores
das exportações brasileiras:
I} - POLíTICA CAMBIAL
Pode-se considerar, sem dúvida, que o sistema de
,
minidesvalorizações cambiais, introduzido a partir de 1968,
~
;:
~,
I'
"
y
foi o principal instrumento para a evolução das exportações
brasileiras, já que procurava manter a receita do setor imu
ne à elevação dos preços ~acionais.
No sistema de taxas fix'as qe cãmbio, a inflação
e.levava continuamente os custos dos produtos exportados, re
duzindo a rentabilidade do setor. A desvalorização, em
pe-ríodos curtos de tempo, da taxa de cãmbio procurava
acompa-nhar a diferença entre a inflação interna e externa.
Por outro lado, a frequência impontual e a peque
na magnitude das correçoes têm, ainda, a vantagem de minimi
zar a especulação com moedas estrangeiras, que sempre
ante-cedia às desvalorizações maciças do sistema de taxa fixa.
2) - INCENTIVOS FISCAIS
a) Isenção do pagamento de IPI nas vendas externas:
Através da Lei n9 4502, de 3/1/64, as empresas
fi-caram isentas do pagamento de IPI que seriam devidos nas
operaçoes internas, em toda e qualquer venda ao exterior de
produtos manufaturados. As vendas de produtos industrializa
dos às "trading Companies" roram consideradas como se expor
j '
i, l
!
I
l:
!
r
tações fossem, gozando o exportador de todos os incentivos
concedidos às vendas diretas.
o
incentivo fiscal veio beneficiar o exportadorprincipalmente no sentido de conceder maior dinamismo
à
prod~ção através da diminuição dos custos industriais.
b) Isenção do pagamento do ICM nas vendas externas:
Da mesma forma, as exportações de produtos
indus-trializados foram isentos do ICM devido nas operaçoes no
mercado interno, garantido através da Constituição de 1967.
Vale lembrar que apenas a firma exportadora goza de tal
be-nefício, sendo que a alíquota média verificada para a
re-gião Sul situa-se em torno de 17%.
Ainda, até 1970, o incentivo aplicava-se tão
so-mente ao valor adicionado da mercadoria, quando então
pas-sou a beneficiar também os demais segmentos de produção.
cl
Crédito-prêmio de IPI e IQ1O Decreto-Lei n9 491, de 5/3/69 instituiu o
crédi-to de exportação que tinha por finalidade básica ressarcir
os produtores/exportadores dos diversos impostos pagos
in-,
para o cálculo do crédito seriam, normalmente,
equivalen-tes às dos impostos (IeM E IPI) devidos nas vendas ao
mer-cado interno, observados os limites de 15% para o IPI e
13% para o ICM.
A alíquota do ICM acompanha a do IPI, sendo vá
lido registrar-se que seu percentual para cálculo
é
sempreinferior ao do IPI. Para o IPI, calcula-se a incidência
sobre o preço FOB da mercadoria acrescido de frete e comis
sao de agente, enquanto para o ICM a base de cálculo
apli-ca-se apenas ao preço FOB.
Posteriormente, o crédito do IeM foi extinto,
restando apenas, a partir de 1979, o subsídio do IPI.
- A partir de exigências do GATT ,o governo
deci-diu (Portaria N9 78 do Ministério da Fazenda, de 1/4/81)
reduzir paulatinamente o crédito prêmio de IPI até sua to
tal extinção em 1983, No entanto, em vista das
reclama-coes dos setores exportadores a •. Portaria N9 252 de
extin-gUindo-se após esta data.
d. Impos to de Renda
A Lei n9 4663, de junho de 1965, regulamentada pelo
Decreto n9 56.967, do mesmo ano, permftiu, para determinados
produtos manufaturados, que as empresas produtoras deduzissem
do lucro tributável pelo Imposto de Renda percentual
correspon-dente ao obtido pela relação:
receita de exportação receita total da empresa
Além disso, despesas consideradas promocionais no ex
terior sao também isentas dos pagamentos do imposto de renda.
Por outro lado, o Decreto-Lei n9 1158, de 16/3/71,
alterado posteriormente pelo de n9 1423, de 23/10/75, revalidou
os termos da Lei n9 4663, publicou uma nova lista de'
mercadori-as pmercadori-assíveis de benefício e fixou o exercício financeiro de
1980 como limite para concessão desse incentivo, sendo
prorro-gado mais tarde para o ano de 1985.
e. Drawback
o
Decreto-Lei n9 37, de 18/11/66, previuinicialmen-te a utilização do drawback corno um incentivo concedido às
em-presas fabricantes-exportadoras, que permite importar, livre do
pagamento de tributos e taxas, itens destinados a integrar um
I
produto final, por transformação, beneficiamento, ou
composi-ção, com a condição básica deste ser exportado.
Seu objetivo consiste em proporcionar urna redução
nos cutos dos produtos vendidos ao exterior, para que possam
competir, em igualdade de condições, com seus similares de
ou-tros países.
A importação de matérias-primas para composição do
produto acabado foi beneficiada com a despensa do Imposto de
Importação, isenção do.reco1himento do IPI e IeM e atualmente
isenção do imposto sobre operaçoes financeiras, além de outros
de reduzida importância.
o
Decreto 68.904, de 12/10/71, relacionou osarti-gos que poderiam pleitear este estímulo
ã
exportação.As modalidades de drawback admitidas sao a
suspen-sao (importação para posterior exportação), isenção
(importa-çao para reposição de mercadorias já exportadas), e
restitui-çao (a empresa solicita recuperarestitui-çao dos impostos pagos por roer
cadorias importadas, componentes de bens já exportados) •
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Ainda, é de se destacar a introdução a partir do
Decreto-Lei n9 1335, de 8/7/74, do drawback solidário, que
es-tende os benefícios acima mencionados ao importador da matéria
prima que será transformada e exportada por outra empresa.
f. BEFIEX/CIEX
o
Programa BEFIEX foi criado pelo Decreto-Lei 1219,de 15/5/72, e previa importação de máquinas, matérias-primas e
produtos intermediários utilizados no processo produtivo, com
redução de até 90% do imposto de importação, IPI e lCM.
Desti-nado a programas de exportação no mínimo de 10 anos, aplica-se
o compromisso de exportar
7
dólares para cada1
dólarimporta-do.
Por sua vez, o programa CIEX, criado pelo
Decreto-Lei 1428, de 2/12/75, previa somente a importação de bens de
capital para empresas de pequeno e médio portes. Os benefícios
atingemô. redução de até 90% no imposto de importação e IPI e o
programa de exportação, com prazo mínimo de 1 ano, prevê
com-promisso de exportar 3 dólares' para cada 1 dólar importado.
,. ,
g. Incremento das Exportações
o
Decreto-Lei 1189, de 24/9/71, concede àsempre-sas produtoras o direito de importarem, isentas 'do pagamento
do Imposto de Importação, IPI, ICM, Depósito Compulsório, além
da dispensa do exame de similar nacional, mercadorias a serem
utilizados no processo produtivo para fins de exportação, limi
tado a 10% do incremento das vendas externas de um ano
relati-vamente ao mesmo período do ano anterior.
h. Operação com "Trading Companies"
O Decreto 71.866, de 26/02/73, e a Portaria MP 130,
de 14/06/73 criou e regulamentou respectivamente, os
incenti-vos fiscais e procedimentos comerciais nas vendas externas rea
lizadas por empresas comerciais exportadoras.
As empresas gozam dos incentivos permitidos pela
.
legislação quando exportam através de "trading companiesll
, da
mesma forma como um produto diretamente vendido ao exterior.
i
,
3 - INCENTIVOS FINANCEIROS
Os incentívos creditícios constituem-se em
supor-tes financeiros concedidos pelo Governo aos exportadores, a
fim de auxiliá-los nas várias etapas de produção e
comerciali-zaçao de suas mercadorias.
a. Financiamento
à
produção destinadaà
exportaçãoCriado pela Resolução n9 71 do BACEN ,de. 1/11/6"7 ,'e~
te incentivo além de financiar a produção de mercadorias desti
nadas à exportação, tem por objetivo premiar aquelas empresas
que apresentem incrementos reais nas vendas externas desses
produtos.
Inicialmente a taxa de juros era de 8% ao ano, com
prazo de financiamento de 1 ano, sendo que somente o
fabrican-te-exportador tem acesso ao crédito.
Os produtos manufaturados, alguns produtos
semima-nufaturados, e outros que apesar do reduzido valor agregado de
pendem de mecanismo indutor que viabilize suas vendas
o
valor do financiamento (dependendo do produto) seráequiva-lente a 20, 30 ou 40% das exportações realizadas pela empre
sa no ano anterior, com o compromisso de exportar, no prazo
máximo de 360 dias, valor pelo menos igual àquele firmado no
Termo de Responsabilidade.
Posteriormente, as Resoluções 398, 515, 674 e 882
do Banco Central alteraram a relação de produtos beneficiados
e suas respectivas alíquotas, sendo que atualmente o crédito
está disponível na rede bancária comercial que cobra juros
mais realistas: correçao monetária mais o que ultrapassar 10%,
percentual este subsidiado pelo Governo.
b. FINEX - Fundo de Financiamento
à
Exportaçãoo
grau de concorrência externa, sobretudo seconsi-derarmos os bens de capital e consumo durável, faz com que ha
ja necessidade de que os exportadores esteJam aptos a
ofere-cer vantagens aos compradores externos de modo a viabilizar
1
suas exportações pelo diferencial financeiro.
Ainda, em vista de que as exportações de produtos
mento superior a 180 dias, a aplicação de instrumento
credití-cio adequado pode 'significar a concretização de uma operaçao
externa.
Nesse sentido, o governo implementou a linha de
cré-,
dito do FINEX - Fundo de Financiamento
à
Exportação , com oobjetivo de amparar financeiramente as vendas externas de bens
de capital e consumo durável que exigissem limite mínimo para
pagamento em 180 dias do embarque da mercadoria.
As modalidades de utilização dos recursos do FINEX
sao:
b.l Financiamento direto
à
exportação (medianterefinancia-mento dos títulos representativos das vendas realizadas
no exterior a prazo superior a 180 diasl
Limite - Até o valor do patrimôniD líquido da
empre-sa, podendo, para reforço do endosso das exportadoras
através de aval de terceiras firmas cadastradas no
Banco, a incidência do compromisso ser aferida em
I
t .1
1função da sorna do patrimônio líquido do endossante e
do seu avalista.
Incidência - ~ representada por percentual, em
fun-çao da garantia, conforme abaixo, recaindo sobre o
valor de cada operaçao efetivada ou autorizada:
- com seguro de crédito
à
exportação 15%- com garantia bancária •••••••••••••••.•• 0%
Condições admitidas nos refinanciamentos deste
títu-lo.
- Bens de capital em geral
Valor faturado ao importador
mínimo de US$ 2.000 ate US$ 3.000
acima de US$ 3.000 ate US$ 25.000
aC1ma de US$ 25.000 ate US$ 150.000
aCl.ma de US$ 150.000 ate US$ 250.000
acima de US$ 250.000 ate US$ 500.000
acima de US$ 500.000 at~ US$ 1.000.000
acima de US$ 1.000.000
Prazo máximo do
credito ao exportador
ate 1 ano
ate 2 anos
ate 3 anos
ate 4 anos
ate 5 anos
ate 6 anos
até 8 anos
; .
- Veículos pesados e utilitarios (caminhões, ônibus, reboques,
am-bulâncias, taxis, etc.)
ate US$ 25.000 ate 2 anos
acima de US$ 25.000 ate US$ 150.000· ate 3 anos
acima de US$ 150.000 ate US$ 250.000 ate 4 anos
acima de US$ 250.000 ate 5 anos
Os prazos devem ser contados a partir da data do
em-barque da mercadoria e o financiamento poderá ser de até
90%
do valor faturado ao importador, cabendo-lhe, pois, o
pagamen-to de pelo menos 10%
à
vista. Nos casos em que o prazo nao
ul-trapasse os dois anos, o financiamento poderá alcançar 100%.
Regime de amortização - Dar-se-á preferência ao
regi-me de liquidação seregi-mestral, admitidas, porém,
para
os negócios de menor valor, amortizações trimestrais,
se mais convenientes ao exportador. Deve-se evitar es
quema de resgate mensal.
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