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Hiperparatireoidismo secundário: fatores prognósticos de recidiva atribuída ao implante...

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(1)

SÉRGIO SAMIR ARAP

Hiperparatireoidismo secundário: fatores

prognósticos de recidiva atribuída ao implante

após paratireoidectomia total e auto-implante

Tese apresentada ao Departamento de Cirurgia da

Faculdade de Medicina da Universidade de São

Paulo para obtenção do título de Doutor em

Ciências

Área de concentração: Clínica Cirúrgica

Orientador: Prof. Dr. Anói de Castro Cordeiro

São Paulo

(2)

A ARTE DE CURAR

“O uvir... de verdade, ouvir... a melodia do ser...

Perceber o tema, a essência do humano viver...

D iscernir a dissonância do doentio padecer...

S intonizar o poder do seu sadio querer...

Entender, compreender, bem querer,

Empatizar, identificar, bem afinar,

Para então... e só então...

F alar, dialogar, diagnosticar,

S ugerir, intervir, agir,

T ratar, medicar, operar,

Com clara firmeza e... suave delicadeza;

Com profunda certeza e... harmônica beleza;

Reavivando a verdade : científica, fria, dura,

Com estética, artística... com bondade, com ternura”

Wilhelm Kenzler

Professor Titular da Disciplina de

Psicologia Médica e Psiquiatria da

Faculdade de Medicina da Universidade de

Santo Amaro

(3)

DEDICATÓRIA

À minha esposa Roberta e querido filho Guilherme,

Que sempre trazem à minha memória a necessidade de viver intensamente todos os dias da minha vida.

À minha mãe, Emili,

Exemplo de dedicação aos filhos durante toda a nossa formação, até hoje. Mulher de fibra, conseguiu criar os filhos, apesar de todas adversidades e obstáculos de sua vida.

Aos meus irmãos, Luciane e Ricardo

(4)

Ao meu sempre presente Pai,

Pessoa íntegra, querida por todos, cuja inspiração me fez seguir sua profissão. Muita falta me faz.

O amor paterno produz muitos frutos imperecíveis que os filhos colhem no jardim da existência, dos quais o mais saboroso é o da

(5)

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Alberto R. Ferraz, que me acolheu em seu grupo durante a residência. Pelos exemplos como líder da Especialidade, sempre defendendo as diretrizes da nossa Sociedade. Pela confiança de poder continuar na clínica durante a preceptoria e, desde então, como médico colaborador.

Ao Prof. Dr. Anói C. Cordeiro, pelo exemplo durante a formação como especialista, desde o segundo ano da residência de Cirurgia Geral, pela orientação durante esta Tese e por suas cirurgias, sempre demonstrações de técnica.

Ao Dr. Fábio L. M. Montenegro, co-responsável por este trabalho e por minha formação de especialista, que tive a grande felicidade de acompanhar durante os três anos de preceptoria; pela introdução ao estudo das paratireóides. Pela oportunidade de convívio profissional e de amizade durante essa última década.

À Profa. Dra. Consuelo Junqueira Rodrigues, que inicialmente me abriu as portas para a Pós-Graduação.

Ao Prof. Dr. Marcos R. Tavares, exemplo de humanismo e ética médica, pelo convívio e pelas oportunidades após o término da formação da residência. Pelas

opiniões, conselhos e comentários.

Ao Dr. Paulo Kassab, exemplo de ética médica, conhecimento cultural e de educação, exemplo desde o 2o ano da faculdade, onde iniciamos amizade e convívio familiar, durante várias noites regadas a refrigerantes, no preparo de trabalhos, textos e na revisão da Revista Iatros, que era dedicado editor.

À, Profa. Dra. Vanda Jorgetti exemplo de dedicação no cuidar dos fragilizados doentes portadores de insuficiência renal crônica que sofrem semanalmente para manterem-se vivos, com expectativa de um possível transplante renal. Pelas orientações e convívio durante este trabalho.

Ao Prof. Dr. Venâncio F. Avancini Alves, responsável por boa parte deste trabalho, por ter me acolhido no seu Departamento, assim como no Instituto Adolfo Lutz.

(6)

Ao Amigo Dr. Pedro Michaluart Jr., pelas oportunidades cedidas durante todos esses anos, desde o início de minha formação.

À Dra. Carolina Neves, amiga responsável por cuidar dos doentes antes e após o tratamento cirúrgico por nós realizado.

Ao Dr. René Gerhard e Dr. Cristovam Scapulatempo Neto, pela real ajuda na revisão dos casos, conjuntamente a todas as numerosas tarefas cotidianas, mas sempre dispostos a colaborar, ensinar e discutir.

À bióloga Luciene Machado dos Reis, que realiza a criopreservação e o preparo das paratireóides para implante dos pacientes estudados.

À Srta. Cristina Takami Kanamura, técnica responsável por todas as reações imunohistoquímicas do trabalho que, sem elas, este texto se tornaria vazio.

À Srta. Mariana Curi, pela importante análise estatística.

Aos Colegas, Prof. Dr. Gilberto de Brito e Silva Filho, Prof. Dr. Lenine G. Brandão, Prof. Dr. Cláudio R. Cernea, Prof. Dr. Vergilius José F. Araújo Filho, Prof. Dr. Luiz R. Medina dos Santos, Dr. Roberto P. de Magalhães, Dr. Marcelo D. Durazzo e Dr. Erivelto M. Volpi pela minha formação na especialidade. À Colega Dra. Sunao Nishio pelo apoio e incansável paciência durante várias tardes, noites e madrugadas das longas cirurgias e sempre disponível quando necessário.

Aos Colegas Dr. Marco Aurélio V. Kulcsar e Dr. Celso U. M. Friguglietti, Pelas oportunidades que contribuíram para a minha formação e pelo auxílio na lapidação do projeto deste presente estudo. Ao Marco, pela amizade dispendida desde o meu primeiro contato, durante o 4º ano da graduação.

Aos Colegas, Dra. Maria Teresa Machado Sodré, Dr. Rodney B. Smith e Dr. Régis Turcano, ex-preceptores da Disciplina, pelo convívio durante estes anos.

Aos Colegas, Dr. Aurílio L. Silva, Dr. José Geraldo Barbosa Jr., Dr. Luiz C. B. Massarollo, Dr. Dorival de Carlucci Jr., Dr. Gallo Mauricio, Dra.Beatriz Cavalheiro, Dra. Adriana Sondermann, Dr. Fábio R. Pinto, Dr. Renato Gotoda, Dra. Isabel Almeida e Dr. Yussef J. I. Araujo, pelo agradável convívio durante a residência de Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

Aos Colegas, Dr. Fábio T. Panza, Dra. Priscila T. Arruda, Dr. João Galantier, Dr. Fábio Pardal e Dr. Paulo Zanvetor, residentes de Cirurgia Geral que fizeram as eternas horas durante os plantões e os afazeres da Residência Médica passassem muito mais rápido.

(7)

a graduação da Faculdade de Medicina de Santo Amaro e o preparo para a prova de Residência Médica.

Ao Dr. Bruce W. Pearson, que acolheu não só a mim, mas a vários residentes da especialidade durante o estágio na Mayo Clinic de Jacksonville, Florida.

Ao Prof. Dr. Daher E. Cutait, pelas oportunidades oferecidas durante minha atuação no Hospital Sírio-Libanês, que engrandeceram minha formação profissional e me

possibilitaram dedicar parte de meu tempo para a vida acadêmica. Pelas honrosas funções que me confiou.

Ao Prof. Dr. Anuar I. Mitre, pelos convites e oportunidades para auxiliá-lo e pelo exemplo.

Aos colegas Dr. Elias Chedid, Dr. Ricardo J. Duarte, Dr. Ricardo Z. Abdalla, pelo estímulo para seguir a profissão de cirurgião, pelas oportunidades para aprender com vocês a minha atual vocação.

Aos Médicos Residentes da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e da Nefrologia, à Fonoaudióloga Lica A. Sugueno e à Psicóloga Kariane F. Peixoto pelo agradável trabalho em equipe e pela ajuda, sempre que necessária.

À Sra. Natalina Noriko Nagado, pelo convívio na secretaria da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço; pelos auxílios e ajuda durante a residência e preceptoria, e pela

preocupação, mesmo que agora distante, com todos os “filhos”e “filhos dos filhos” da Disciplina. Às Srtas. Paula e Mariza, pelos incontáveis favores durante a pós-graduação e também nesses anos de trabalho conjunto na Disciplina. À Sra. Fátima, pelo auxílio frente à Secretaria de Pós-Graduação do Departamento de Cirurgia.

À Bibliotecária Rita Ortega, do IEP HSL pelo apoio e ajuda no levantamento e revisão das referências bibliográficas.

Aos Funcionários do Centro Cirúrgico e de Enfermarias do Hospital das Clínicas, do Ambulatório de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e do Setor de Arquivo Médico, pela

inestimável ajuda.

À Voluntária Vera, pelo carinho, lanches e bolos que adoçaram os mais pesados dias de atendimento ambulatorial.

A todos que contribuíram para este trabalho, que, por falha

exclusivamente minha, não estiveram aqui relacionados, os meus

agradecimentos e desculpas.

(8)

NORMATIZAÇÃO ADOTADA

Esta tese está de acordo com:

Referências: adaptado de International Committee of Medical Journals Editors (Vancouver)

Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Serviço de Biblioteca e Documentação. Guia de apresentação de dissertações, teses e monografias da FMUSP. Elaborado por Anneliese Carneiro da Cunha, Maria Júlia A.L. Freddi, Maria F. Crestana, Marinalva de S. Aragão, Suely C. Cardoso, Valéria Vilhena. São Paulo: Serviço de Biblioteca e Documentação; 2004.

(9)

SUMÁRIO

Lista de figuras

Lista de Tabelas e Quadros

Lista de abreviaturas

Lista de símbolos

Lista de siglas

Resumo

Summary

1 INTRODUÇÃO ... 01

2 REVISÃO DA LITERATURA ... 05

2.1 Fisiopatologia e mecanismos moleculares ... 06

do hiperparatireoidismo secundário 2.2 Tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo ... 22

secundário 2.3 Recidiva do HPT atribuída ao implante ... 26

2.4 Estudos fisiopatológicos das paratireóides... 34

ressecadas durante a paratireoidectomia 3 OBJETIVOS ... 37

4 CASUÍSTICA E MÉTODOS ... 39

4.1 Casuística ... 40

4.2 Métodos ... 44

(10)

5 ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 58

6 RESULTADOS ... 60

6.1 Dados do grupo RECIDIVADO, CONTROLE ... 61

e NORMAL 6.2 Estudo da expressão do CaSr, VDR e do ... 71

anti-PTH nas PT dos grupos RECIDIVADO, CONTROLE e NORMAL 6.3 Aspectos cirúrgicos ... 83

6.4 Seguimento pós PTX+IMPLANTE ... 85

6.5 Descrição do grupo RETIRADA ... 86

7 DISCUSSÃO ... 98

8 CONCLUSÔES ... 139

9 ANEXOS ... 141

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 148

(11)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 fatores envolvidos na fisiopatologia do HPT2 08

Figura 2 correlação entre cálcio, fósforo, PTH e calcitriol, 09 no metabolismo da paratireóide

Figura 3 receptor de membrana sensível ao cálcio 11

Figura 4 curva sigmóide do “set-point” 13

Figura 5 progressão da hiperplasia difusa para nodular no HPT2 21

Figura 6 macroscopia de paratireóides com hiperplasia nodular 21

Figura 7 fragmentos de paratireóide preparados para implante 24

Figura 8 marcação com pontos inabsorvíveis das lojas dos 41

implantes de paratireóide em membro superior, para possível RETIRADA

Figura 9 posição do doente para proceder RETIRADA 46

Figura 10 anestesia local antes da incisão de RETIRADA 47

Figura 11 incisão sobre cicatriz prévia do implante, na RETIRADA 47

Figura 12 ressecção em monobloco de parte do músculo braquio-radial 48 na RETIRADA

Figura 13 número e tipo de paratireoidectomias realizadas pela SCCP 62 HCFMUSP, de julho 1987 a maio 2002

Figura 14 número de RETIRADAS realizadas até dezembro de 2003, 63 de doentes submetidos a PTX+IMPLANTE pela SCCP

HCFMUSP, de julho 1987 a maio 2002,

Figura 15 distribuição de peso glandular de cada glândula ressecada 67

durante PTX+IMPLANTE, com comparação entre os grupos RECIDIVADO e CONTROLE

(12)

LISTA DE FIGURAS (continuação)

Figura 17 célula positiva para anticorpo anti-PTH, aumento 400X 71

Figura 18 exemplo de expressão 1+ de anti-PTH, aumento de 100X 72

Figura 19 exemplo de expressão 2+ de anti-PTH, aumento de 40X 72

Figura 20 exemplo de expressão 2+ de anti-PTH, aumento de 400X 73

Figura 21 exemplo de expressão 2+ de anti-PTH, aumento de 400X 73

Figura 22 exemplo de expressão 3+ de anti-PTH, aumento de 4X 74

Figura 23 exemplo de expressão 3+ de anti-PTH, aumento de 400X 74

Figura 24 exemplo de expressão 4+ de anti-PTH, aumento de 10X 75

Figura 25 exemplo de paratireóide normal com expressão 1+ 75

de anti-PTH, aumento de 100X

Figura 26 exemplo de paratireóide normal com expressão 4+ 76

de anti-PTH, aumento de 100X

Figura 27 célula positiva para VDR, aumento de 400X 78

Figura 28 exemplo de expressão 1+ de VDR, aumento de 40X 79

Figura 29 exemplo de expressão 2+ de VDR, aumento de 40X 79

Figura 30 exemplo de expressão 2+ de VDR, aumento de 100X 80

Figura 31 exemplo de expressão 3+ de VDR, aumento de 2X 80

Figura 32 exemplo de expressão 3+ de VDR, aumento de 40X 81

Figura 33 tumor na área do implante, caso 2 88

Figura 34 evolução do caso 6 89

(13)

LISTA DE FIGURAS (continuação)

Figura 36 evolução do caso 8 92

Figura 37 MIBI cervical após 1a RETIRADA, sem alterações, 92

antes de indicar o 2o procedimento, caso 7

Figura 38 MIBI de membros superiores após 1a RETIRADA, 93

sem alterações, antes de indicar o 2o procedimento, caso 7

Figura 39 tumor na área do implante, caso 8 93

Figura 40 macroscopia da peça cirúrgica após 2a RETIRADA, caso 8 94

Figura 41 evolução do caso 9 95

Figura 42 MIBI cervical após 1a RETIRADA, sem alterações, 96

antes de indicar o 2o procedimento, caso 9

Figura 43 MIBI de membros superiores após 1a RETIRADA, 96

sem alterações, antes de indicar o 2o procedimento, caso 9

Figura 44 MIBI cervical após 2a RETIRADA, sem alterações, 97 antes de indicar o 3o procedimento, caso 9

Figura 45 MIBI de membros superiores após 2a RETIRADA, 97

sem alterações, antes de indicar o 3o procedimento, caso 9

Figura 46 Aumento da produção de PTH pelo implante durante 137

(14)

LISTA DE TABELAS E QUADROS

Quadro 1 Metanálise das recidivas de hiperparatireoidismo 27

atribuídas exclusivamente ao implante, de 1975 a 2002

Tabela 1 característica do 57 casos passíveis de análise da 43 população estudada

Quadro 2 causas da IRC entre os 57 doentes passíveis de análise 43

Quadro 3 graduação utilizada para quantificar a expressão 57

dos métodos imunohistoquímicos empregados

Tabela 2 dados comparativos da população dos grupos 64

RECIDIVADO, CONTROLE e NORMAL

Tabela 3 peso total, peso médio e da maior glândula ressecada 66 durante PTX+IMPLANTE, dos grupos RECIDIVADO e CONTROLE, em

gramas

Tabela 4 média do peso das paratireóides selecionadas para 66

implante, em gramas

Quadro 4 estudo anatomo-patológico das paratireóides ressecadas 69 durante PTX+IMPLANTE

Tabela 5 comparativo entre expressão do anticorpo anti-PTH 77 nos grupos RECIDIVADO, CONTROLE e NORMAL

Tabela 6 comparativo entre expressão do VDR nos grupos 82

RECIDIVADO, CONTROLE e NORMAL

Quadro 5 seguimento de PTHs e PTHi de cinco doentes que 87

necessitaram somente uma cirurgia de RETIRADA

Quadro 6 indicações de PTX+IMPLANTE conforme 108

(15)

LISTA DE ABREVIATURAS

1,25(OH)2D3 forma ativa da vitamina D, ou 1,25 dihidroxicolecalciferol ou

calcitriol

Ca X P Produto de nos absolutos: cálcio multiplicado por fósforo

CaSr receptor de membrana sensível ao íon cálcio

CONTROLE Grupo de pacientes sem recidiva atribuída ao implante, selecionados para controle, pareados por sexo e idade

DNA ácido desoxiribonucleico

DP desvio padrão

et al. e outros

fase G1 fase de intervalo 1, que antecede a fase de síntese

fase S fase de síntese do ciclo celular

HPT hiperparatireoidismo

HPT1 hiperparatireoidismo primário

HPT2 hiperparatireoidismo secundário à insuficiência renal crônica

IRC insuficiência renal crônica

Med mediana

MIBI estudo cintilográfico com sestamibi

NORMAL Grupo de paratireóides normais

(16)

LISTA DE ABREVIATURAS (continuação)

p nível descritivo do teste t de Student para amostras

independentes

pϕ nível descritivo da análise de variância

pγ nível descritivo do teste de Mann-Whitney

pδ nível descritivo do teste de Kruskal-Wallis

PTH paratormônio

PTHi nível de paratormônio do membro com implante

PTHr receptor de paratormônio

PTH RNAm ácido ribonucléico mensageiro de paratormônio

PTHrp peptídeo relacionado ao PTH

PTHs nível de paratormônio sistêmico, ou do membro sem implante

PTST paratireoidectomia subtotal

PTX+IMPLANTE paratireoidectomia total com autoimplante heterotópico imediato

RECIDIVADO grupo com pacientes portadores de recidiva do HPT atribuída ao implante

RETIRADA Ressecção parcial e/ou total de implante em casos de recidiva do HPT atribuída ao implante

RNAm ácido ribonucléico mensageiro

“set-point” valor da calcemia que reduz em 50% a secreção do paratormônio

US Ultra-som / ultra-sonografia

VDR receptor de vitamina D

(17)

LISTA DE SÍMBOLOS

ºC Grau Célsius

Ca cálcio

dL decilitro

fmol femto-mol, equivale a 10-15 mol

g grama

L litro

mcmol micromol

mg miligrama

min. minutos

mL mililitro

mm milímetro

ng nanograma

P fósforo

pg picograma

> maior que

< menor que

= igual a

LISTA DE SIGLAS

DCCP Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

HCFMUSP Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

SCCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

(18)

RESUMO

Arap SS. Hiperparatireoidismo secundário: fatores prognósticos de recidiva atribuída ao implante após paratireoidectomia total e auto-implante. Tese (Doutorado). São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2005. 184p.

Nos casos de hiperparatireoidismo secundário onde não é possível o

tratamento clínico, é indicada a paratireoidectomia. No Serviço de Cirurgia

de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo, o tipo de cirurgia utilizada é a

paratireoidectomia total com auto-implante de paratireóide em membro

superior. Nesses casos, ao contrário da paratireoidectomia total, pode haver

recidiva do hiperparatireoidismo no sítio do implante, com sintomas

sistêmicos e com necessidade de intervenção para retirada do tecido

hiperplásico. Já na paratireoidectomia total, há hipoparatireoidismo

definitivo e risco de doença óssea adinâmica. O estudo tem como escopo

avaliar os pacientes submetidos a paratireoidectomia com implante e

esclarecer se há fatores clínicos e de imunohistoquímica que possam indicar

antes da cirurgia algum risco de recidiva no implante. Dos 135 doentes

tratados no serviço, de julho de 1987 a maio de 2002, identificaram-se 111

submetidos a paratireoidectomia total com implante imediato. Destes, 57

foram passíveis para análise, onde identificaram-se nove recidivas e

necessidade de 14 retiradas de implantes. Foram escolhidos para controle

nove doentes, pareados por idade e sexo, sem sinais clínicos ou laboratoriais

de recidiva de hiperparatireoidismo, seguidos por pelo menos dois anos

após a primeira cirurgia, além de um outro grupo controle, de nove

paratireóides normais ressecadas acidentalmente durante cirurgias de

tireóide para doenças benignas, que não apresentaram evolução com

hiperparatireoidismo após cinco anos de seguimento. Foram avaliados

dados clínicos e laboratoriais do pré-operatório, como tempo de diálise,

tempo de hiperparatireoidismo, paratormônio, cálcio, fósforo e produto

cálcio X fósforo. Foram também avaliados peso das glândulas ressecadas e

tipo histológico na primeira cirurgia e comparados entre os dois grupos.

Nos métodos imunohistoquímicos empregados, utilizou-se anticorpos

anti-receptores de vitamina D e cálcio e anticorpo anti-PTH, e foram

comparados entre os dois grupos. Houve diferença estatisticamente

significante para o grupo recidivado no que se refere à maior dosagem de

PTH no pré-operatório (p=0,0091), ao peso total maior de glândula

(19)

Em um dos nove doentes com recidiva no membro superior não foi possível

controle dos níveis hormonais, mesmo após três ressecções locais. Todos os

fatores de risco de recidiva identificados foram pré ou intra-operatórios e

podem auxiliar na decisão de quanto tecido deve ser implantado. Baseado

neste estudo, sugerimos que a quantidade de implantes de paratireóide deve

variar conforme os níveis de PTH pré-operatório, tamanho das glândulas e

a presença de hiperplasia nodular. As glândulas grandes e/ou nodulares

devem ser evitadas na escolha do tecido a ser implantado.

Descritores: 1. Hiperparatireoidismo secundário/ cirurgia 2.

Paratireoidectomia/ efeitos adversos 3. Glândulas paratireóides/

transplante 4. Glândulas paratireóides/ fisiopatologia 5. Recidiva/

(20)

SUMMARY

Arap SS. Secondary hyperparathyroidism: prognostic factors of graft-dependent recurrence after total parathyroidectomy and parathyroid autotransplantation. Tese (Doutorado). São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2005. 184p.

When clinical treatment of secondary hyperparathyroidism fails,

parathyroidectomy is mandatory. Total parathyroidectomy and immediate

parathyroid autotransplantation in the forearm is the standart treatment at

the Head and Neck Service of Hospital das Clínicas of University of São

Paulo Medical School. In these cases, if hyperparathyroidism reccurs, it

may be caused by hyperplastic graft tissue, with systemic symptoms and,

sometimes, reintervention is need to resect hyperplasic implants. Without

autotransplantation, adinamic bone disease and hypoparathyroidism may

occur. The present study seeks to evaluate patients submitted to total

parathyroidectomy and autotransplantation and try to clarify clinical or

immunohistochemical factors that could predict hyperparathyroidism

recurrence due to graft hyperplasia. Of 135 surgeries of the parathyroid

glands performed at this Hospital, from July 1987 to May 2002; 111 were

parathyroidectomy with autotransplantation. We could retrospectively

analyse data from 57 of them, and identify nine recurrences of

hyperparathyroidism caused by graft hyperplasia, submitted to 14 implant

resections. Two groups were chosen for control: autotransplantation

without clinical or laboratorial recurrence for at least two years (matched

by age and sex) and normal parathyroid incidentally resected during

thyroid operations for benign diseases, without signs of concurrent

hyperparathyroidism for at least five years. We analyzed pre-operative

clinical and laboratorial data, such as dialysis duration,

hyperparathyroidism duration, serum PTH, serum calcium, serum

phosphate and product calcium X phosphate. We also analyzed parathyroid

weight and histological patterns. We studied immunoreactivity to vitamin D

receptor, calcium sensing receptor and anti-parathormone antibody. There

were statistically significant differences among preoperative serum PTH

(p=0,0091), parathyroid gland size resected during first surgery (p=0,0052)

and nodular pattern at parathyroid chosen for transplantation (p=0,0152).

There were no statistically significant differences in all

immunohistochemical applied tests. In all patients, but one, the disease is

controlled. One patient was submitted to three surgeries for resection of the

forearm graft, without disease control. All statistically significant identified

risk factors were pre or perioperative and may help intra operative

(21)

Based on this study, we sugest tha the amount of graft tissue may be

influenced by pre-op PTH levels, size of glands and presence of nodular

hyperplasia. A big and/or nodular glands should be avoided for implants.

Keywords: 1. Secondary hyperparathyroidism/ surgery 2.

Parathyroidectomy/ adverse effects 3. Parathyroid glands/ transplantation

4. Parathyroid glands/ physiopathology

Referências

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